Lives Psíquicas #4 Mitos do cérebro (feat. Larissa e Roberta) (vídeo)

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Sejam bem-vindos ao 4o episódio das Lives Psíquicas, uma série do Minutos Psíquicos onde faremos transmissões ao vivo de discussões csobre vários assuntos. No episódio de hoje falaremos sobre mitos do cérebro. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/fpx9iIAOVNE”]

Referências recomendadas

A principal referência da live foi o livro “Caçadores de neuromitos” 2o volume (é mostrado na live).

“Mas a ciência não explica tudo!” (vídeo)

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Diante da análise científica de uma ideia, muita gente se sente desconfortável e argumenta que a ciência não explica tudo para justificar sua crença. Analisaremos hoje se esse é um bom argumento e quais os perigos de se apegar à ideias desconsiderando críticas dos outros. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/qAQaDNwPl3Y”]

Referências recomendadas

Aqui vão alguns materiais para quem quiser saber mais sobre os assuntos mencionados no vídeo: link, link, link, linklink, link, link, link, link, link, link, linklink, link.

Notícias falsas (vídeo)

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As notícias falsas estão fazendo belos estragos ao redor do mundo nos últimos anos e hoje queremos dar algumas dicas de como você pode se proteger para não ser enganado pela próxima notícia falsa que cruzar o seu caminho. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/bf0NdDyx8J0″]

Referências recomendadas

Aqui vão alguns links explorando algumas das coisas que descrevemos e com mais informações a respeito de notícias falsas: link, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link.

Leitura fria: Como parecer paranormal (vídeo)

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A leitura fria pode fazer alguém parecer que tem poderes paranormais mesmo que não tenha. Vamos explicar aqui o que é essa leitura fria e como você pode usar ela para impressionar as pessoas (e depois explicar que você só estava usando a leitura fria, beleza? Enganar os outros é feio). Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/jD85PMUxNLc”]

Referências recomendadas

O livro Paranormalidade de Richard Wiseman foi a nossa principal inspiração para o vídeo de hoje. Caso você tenha interesse pelo assunto de hoje, vale a pena consultar os seguintes materiais também: link, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link.

Aquele 1% (vídeo)

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Aquele 1% é vagabundo, safadão e talvez irrelevante quando o assunto é entender o mundo à nossa volta. Embora seja a base para muitas das nossas decisões no cotidiano, os casos isolados ou evidências anedóticas são pouco confiáveis e podem nos levar à conclusões equivocadas. Veja o vídeo abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/1hTC3xILTHE”]

Para quem incrivelmente não entendeu de onde veio o título do vídeo e quem é o cara com o microfone na mão, aqui vai um nome importante: Wesley Safadão! E aqui é ele cantando a tal da música.

Referências recomendadas

Como o assunto de hoje foi bem mais direto e simples, não tem lá muita coisa pra recomendar. Buscando por evidência anedótica ou anecdotal evidence você vai encontrar várias fontes explicando do que se trata. Eu recomendo essas aqui por exemplo (aqui e aqui).

Tentando entender onde estamos (vídeo)

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Desde há muito tempo, nossa espécie tentou entender onde estamos e como as coisas funcionam à nossa volta. Para isso, diferentes sistemas de compartilhamento de sentido foram desenvolvidos ao longo de séculos e atualmente alguns desses sistemas mais estabelecidos são a arte, a filosofia e a ciência. Hoje falaremos um pouco sobre o que essas diferentes tentativas de entender o mundo têm em comum e o que elas têm de diferente. Veja o vídeo abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/L36LQBJeMP8″]

Referências recomendadas

Jaccard, J., & Jacoby, J. (2010). Theory construction and model building skills: A practical guide for social scientists. New York: Guilford.

Nesse livro, o psicólogo James Jaccard discute como cientistas sociais podem criar teorias para explicar os seus fenômenos de interesse. Em um dos capítulos do livro, Jaccard explora a diferenciação entre os sistemas de compartilhamento de sentido, e foi na maneira como ele abordou essa questão que nós nos baseamos no vídeo.

Sagan, C. (2006). O mundo assombrado pelos demônios: A ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo: Companhia das Letras.

O astrônomo citado no início do vídeo é o já falecido Carl Sagan. Ele pode ser considerado um dos maiores, se não o maior, divulgadores da ciência. No livro citado acima, um dos mais famosos dele, Sagan fez uma das suas mais apaixonadas defesas da ciência e da necessidade de conscientização científica da população. E foi lendo livros como esse que eu acabei vindo parar aqui, em um blog e em um canal de divulgação científica =)

Pseudo-profundidade: Receitas para simular profundidade – aspirantes a gurus, tomem nota

Fonte: Psychology Today

Autor: Stephen Law

Tradução: André Rabelo

Deepak Chopra: mestre da pseudo-profundidade e da pseudociência

Ao redor do mundo, audiências se sentam aos pés de experts do marketing, consultores de estilo de vida, místicos, líderes de culto e outros “gurus” à espera do próximo insight oculto e profundo. As pessoas frequentemente pagam uma boa quantia de dinheiro para ouvir estas palavras de sabedoria. Como então estes indivíduos elevados chegam aos seus insights penetrantes? Qual é o segredo da profundidade deles? Infelizmente, em alguns casos, a audiência é enganada pelas artes das trevas da pseudo-profundidade.

A arte de soar profundo é muito facilmente dominada. Você também pode fazer pronunciamentos que soem profundos – e significativos – se você estiver preparado para seguir algumas regras simples.

Primeiro, tente afirmar o incrivelmente óbvio. Só faça isto m-u-i-t-o-l-e-n-t-a-m-e-n-t-e, com uma espécie de aceno de quem sabe. Isto funciona particularmente bem se sua afirmação tiver algo a ver com algum dos grandes temas da vida, do amor, da morte e do dinheiro. Aqui estão alguns exemplos:

A morte chega para todos nós

Todos nós queremos ser amados

O dinheiro é usado para comprar coisas

Tente você mesmo. Se você pronunciar o óbvio com suficiente seriedade, seguido de uma pausa longa, você logo poderá encontrar outros começando a acenar em concordância, talvez murmurando “Isso é verdade”.

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Homeopatia e Plausibilidade

Fonte: Science-Based Medicine

Autor: Steven Novella

Tradução: Rodrigo Véras e André Rabelo

O conceito fundamental da medicina baseada em ciência (MBC) é que a prática médica deve ser baseada na melhor evidência disponível. Isso pode parecer óbvio, mas existem muitos detalhes importantes para sua aplicação, como a relação entre evidência clínica e da ciência básica. Alegações clínicas requerem evidência clínica, mas evidência clínica pode ser capciosa e em geral é preliminar.

Uma análise minuciosa da ciência básica e clínica por trás de uma alegação médica pode ser resumida pelo termo “plausibilidade”, ou “probabilidade prévia” caso você queira colocá-lo em termos estatísticos. Quando dizemos que uma determinada crença é plausível queremos dizer que é consistente com o que sabemos do resto da ciência. Em outras palavras, por causa das muitas fraquezas das evidências clínicas, para que uma terapia seja geralmente aceita como parte da MBC, esta deveria ter um mínimo de evidências clínicas apoiando-a e plausibilidade científica geral.

Isso pode ocorrer em diferentes proporções – por exemplo, uma terapia pode ser altamente plausível (seria chocante caso ela não fosse verdadeira) e ter modesto suporte de evidências clínicas, enquanto outra poderia ter plausibilidade desconhecida, mas sólidas evidências clínicas de sua eficácia. Mas nenhuma terapia deveria ter evidências clínicas que sugerem falta de eficácia, nem extrema implausibilidade (não simplesmente desconhecimento do mecanismo, mas nenhum mecanismo possível).

O garoto propaganda da extrema implausibilidade científica dentro da medicina é, discutivelmente, a homeopatia. Sua “lei dos similares” é pouco mais do que magia simpática, e a “lei de infinitesimais” leva a misturas diluídas a tal ponto que elas têm de “zero” ingrediente ativo e apenas a memória mágica deixada para trás. É esta realidade que inspirou um recente artigo de revisão a caracterizar a homeopatia como “bruxaria”.

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Programa do CQC sobre Vidência

O programa CQC exibiu recentemente uma reportagem sobre vidência onde eles entram em contato com videntes adeptos de diferentes abordagens (borra de café, bola mágica, cebola). Apesar do tom satírico característico do programa, essa reportagem levanta a questão da pseudociência e demonstra um aspecto que sempre foi muito positivo do programa: seu senso crítico afiado. Segue o vídeo do programa abaixo.

 

Acupuntura: Eficácia e Riscos

A acupuntura é provavelmente uma das “terapias alternativas” que gozam de maior popularidade no mundo. Seus clientes são persuadidos a pensar que a técnica possui sua eficácia comprovada, e as explicações para isso costumam envolver a estimulação da produção de neurotransmissores como a serotonina, a ação de opióides endógenos no cérebro e no corno dorsal da medula dorsal e o equilíbrio corporal.

É até provável que uma sessão de acupuntura estimule sensações de prazer, mas será que uma sessão de massagem ou até mesmo um bom descanso na cama acompanhado de uma boa música não resulte também na maior liberação de serotonina e nos efeitos supostamente atribuidos às agulhadas?

Seus proponentes definem detalhadamente uma série de pontos no corpo humano que se forem estimulados (não exclusivamente através de agulhas) podem beneficiar um paciente em tratamento de úlceras, gastrites e dores agudas. A Associação Médica Brasileira de Acupuntura chega a afirmar em seu site que UM único estudo foi capaz de provar que a acupuntura funciona. Entretanto, o panorama hoje é que a eficácia da acupuntura ainda carece muito de evidências e os testes empíricos realizados até agora não encontraram efeitos consistentes. Continue lendo…