Mais pessoas = mais ajuda? (vídeo)

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É com grande prazer que divulgo aqui o novo vídeo do canal Minutos Psíquicos! Agradeço por todos os comentários e sugestões feitas! Agora o canal está contando com uma equipe super talentosa de produção e arte que vai mudar bastante a qualidade dos vídeos! Sigam as páginas do canal nas redes sociais (FacebookTwitterGoogle+)

Segue a desrição do vídeo: 

Hoje veremos o que cabos de guerra e emergências tem em comum e como isso pode diminuir a chance de que alguém seja ajudado em uma situação de emergência.

[youtube_sc url=”http://youtu.be/bdecI888YIE”]

Segue aqui também, depois do vídeo, uma lista de trabalhos de referência para quem se interessar pelo assunto abordado no vídeo.

Referências:

Darley, J. M. & Latané, B. (1968). Bystander intervention in emergencies: Diffusion of responsibility. Journal of Personality and Social Psychology, 8, 377-383.

Esses é o artigo clássico no qual dois psicólogos sociais, Darley e Latané, descrevem pela primeira vez o efeito do espectador e ajudaram a praticamente inaugurar o estudo do comportamento prosocial na psicologia.

Fischer, P., Krueger, J. I., Greitemeyer, T., Vogrincic, C., Kastenmüller, A., Frey, D., … Kastenmu, A. (2011). The bystander-effect: A meta-analytic review on bystander intervention in dangerous and non-dangerous emergencies. Psychological Bulletin, 137(4), 517–37. doi:10.1037/a0023304

Essa é uma meta-análise recente que revisa diversos estudos feitos ao longo dos últimos anos sobre o efeito do espectador, as variáveis que influenciam na força do efeito do espectador em diferentes situações e as principais conclusões que esses anos de pesquisa nos permitiram concluir sobre ajuda em situações de emergência.

E nesse link, o efeito do espectador e a difusão de responsabilidade são descritos e ilustrados por meio de vídeos. Você vai poder ouvir um explicação do efeito do espectador dada por um dos maiores psicólogos sociais de todos os tempos: Phillip Zimbardo.

O novo inconsciente na psicologia – Resenha do livro “Subliminar: Como o inconsciente influencia nossas vidas”

2014-03-11 21.12.28Muitas coisas acontecem bem na nossa frente sem que tenhamos consciência. Isso acontece porque existe muito mais informação no nosso ambiente do que nossa mente é capaz de captar e perceber conscientemente. Mas quando se trata das nossas próprias ações, é claro que temos consciência do que estamos fazendo e das razões pelas quais estamos realizando uma ação, certo? Bom… nem sempre, pois também podemos operar “no piloto automático”, mesmo quando realizamos ações complexas, como dirigir de volta para casa, por exemplo.

O livro Subliminar: Como o inconsciente influencia nossas vidas descreve como o inconsciente influencia as nossas ações e pensamentos, para o bem e para o mal. “Uau, alguém falando de psicanálise nesse blog, finalmente hein féra!” CALMA, muita calma! Não é o inconsciente do qual Freud falava. A nova concepção de inconsciente na psicologia e na neurociência, também explorada no livro Rápido e devagar: Duas formas de pensar, de Daniel Kahneman, é que captamos e usamos informações do ambiente basicamente de duas maneiras: de uma maneira mais automática e inconsciente ou de uma maneira mais controlada e consciente. Quando nossa “mente inconsciente” está no comando, ela preenche lacunas no nosso conhecimento e usa alguns truques bacanas para guiar nossas ações sem que a gente perceba, permitindo-nos assim realizar feitos incríveis, considerando a pouquíssima quantidade de esforço exigida (mas, infelizmente, também pode nos levar a erros igualmente “incríveis” e indesejáveis).

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