Reflexões Psíquicas #6 Casa

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O planeta Terra é a nossa casa. Sabemos muitas coisas atualmente sobre ela e sobre o seu lugar no universo. Esse conhecimento foi fruto do esforço de pessoas que acharam que as suas próprias intuições e o senso comum não eram o suficiente. Pessoas com uma inquietação na cabeça e uma grande vontade de entender como as coisas realmente funcionam.

“Reflexões Psíquicas” é uma série de vídeos que visa instigar a reflexão sobre assuntos que abordamos no canal e também explorar a sabedoria que podemos extrair da ciência para nossas vidas. A ideia dessa série foi inspirada no formato também usado na série Sagan (que nós já até divulgamos na nossa página do Facebook). Gostaram do sexto episódio? Dê a sua opinião nos comentários pra gente saber 😉

Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/ZdaJCNIdFiA”]

Referências recomendadas

Você vai poder acessar muitas das informações que citamos no vídeo e várias outras por meio dos links a seguir, que incluem informações acerca do comportamento e da história da Terra (entre os links está o de um ótimo documentário do Neil Degrasse Tyson, recomendo fortemente!): link, link, link, link, link, link, link.

Reflexões Psíquicas #5 Vida (vídeo)

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Será que existe vida fora da Terra? Será que algum dia saberemos o quão realmente abundante ou rara é a vida no universo? “Reflexões Psíquicas” é uma série de vídeos que visa instigar a reflexão sobre assuntos que abordamos no canal e também explorar a sabedoria que podemos extrair da ciência para nossas vidas.

A ideia dessa série foi inspirada no formato também usado na série Sagan (que nós já até divulgamos na nossa página do Facebook). Gostaram do quinto episódio? Dê a sua opinião nos comentários pra gente saber! Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/WFWDYoBMaEQ”]

Recomendações indicadas

Primeiramente, aqui vão alguns links sobre as galáxias existentes no universo (link, link, link). Sobre a possibilidade de vida fora da Terra, eis aqui alguns links relevantes (link, link, link). Veja também esses links descrevendo melhor a expansão do universo e como essa descoberta foi feita, além de também descrever como descobrimos que o universo está se expandindo em uma aceleração mais rápida do que imaginávamos até pouco tempo (link, link, link, link). Esse aqui é um gráfico mostrando visualmente o poder das bombas atômicas. Sobre a vida no planeta Terra, veja esses links (link, link). Tem muita coisa na internet sobre todos esses assuntos que abordamos, os links que colocamos aqui são só algumas indicações iniciais e resumidas, mas te incentivamos fortemente a sair por ai fuçando que vocês vão encontrar coisas muito legais sobre cada um dos temas!

A ciência requer frustrações

Uma comparação entre o planeta Terra (Earth) e o Sol


A ciência sempre foi um empreendimento audacioso. Ao olhar para as estrelas que costumam ser visíveis em uma noite escura, não sentimos que estamos rodopiando ao redor de uma enorme “bola” de plasma quente (o sol) a aproximadamente 150 milhões de quilômetros de distância de nós, orbitando esta bola de plasma a uma velocidade de aproximadamente 107.000 quilômetros por hora e também não parece que as outras estrelas que observamos no céu são maiores do que o nosso planeta. Da perspectiva terráquea, estas estrelas parecem apenas pequenos pontinhos brilhantes no céu – não há porque pensar que alguns destes pontinhos são estrelas monumentais. Simplesmente não parece.

Descobrir que elas poderiam ser tão grandes quanto de fato são foi um feito audacioso de astrônomos e físicos que, ao longo de muitos anos, reuniram conhecimentos que nos permitiram entender melhor o universo no qual vivemos. Entretanto, quase nenhuma das grandes conquistas científicas, como as alcançadas pelos astrônomos no último século, foram obtidas de maneira trivial. Muito deste conhecimento custou caro.

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Ninguém Vai Mudar de Signo?!

Uma reportagem entrevistando um astrólogo saiu recentemente no portal “Extra Online” da Globo, discutindo sobre a possibilidade de existir um outro signo além dos 12 já usados pela astrologia e da mudança das datas correspondentes a eles, proposta por um grupo de astrônomos que restauraram o zodíaco babilônico e o atualizaram com as mudanças ocorridas desde então.

Para quem considera exagero criticar a astrologia por essa não ter la grandes pretensões além das financeiras, vejam que na reportagem é comentado sobre um “Sindicado de Astrólogos do Estado do Rio de Janeiro”, além do astrólogo entrevistado dizer que a astrologia “é uma  ciência com mais de oito mil anos”. Continue lendo…

Astrologia

A astrologia tem grande aceitação do público em geral, oferecendo formas de auto-conhecimento, possibilidades de prever acontecimentos e de ganhar importância no universo. Pode-se dizer que é comum hoje em dia acreditar em algo assim, mesmo que seus pressupostos mais básicos sejam desprovidas de qualquer evidência e não sejam coerentes com o conhecimento produzido até hoje na física e na astronomia em particular.

Uma possível explicação para o sucesso da astrologia é que ela oferece uma forma de preencher certas dificuldades inerentes à condição humana como a insegurança diante da instabilidade do mundo, assim como o medo e a necessidade de controle das situações cotidianas. Mas os mais prováveis motivos pelos quais a astrologia tem tanta aceitação pública é porque ela faz alegações genéricas o suficiente para que nunca pareçam estar erradas; suas alegações não costumam ter implicações muito negativas para a vida das pessoas; e seu acesso é fácil e barato.

Além disso, como Carl Sagan descreve em seu livro O Mundo Assombrado pelos Demônios, “as divulgações escassas e malfeitas da ciência abandonam nichos ecológicos que a pseudociência preenche com rapidez”. Alcançando mais rapidamente o público em geral e fazendo alegações que naturalmente despertam sentimentos profundos de admiração, as pseudociências tem seu sucesso garantido na população. Se a ciência investisse tanto em divulgação quanto a pseudociência, talvez a astronomia hoje fosse mais popular que a astrologia.

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