Fim dos likes no Instagram: Qual será o impacto psicológico? (vídeo)

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O Instagram ocultou a quantidade de likes que aparece publicamente. Que consequências psicológicas podem ser esperadas a partir de agora dentro dessa rede social? Duas teorias psicológicas podem ajudar a entender isso: a teoria do sociometro e da comparação social. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/5AIvqK19pJA”]

Aqui vai um pouco do começo do vídeo: Likes nas redes sociais são interpretados por muita gente como feedbacks sobre a própria reputação. Mas por que será que esses feedbacks podem fazer você se sentir bem ou mal? A teoria do sociometro ajuda a entender isso. Ela propõe que a autoestima é um tipo de termômetro social que reflete o quanto você percebe que é bem visto e querido por outras pessoas. Se você se sente apreciado pelos outros, sua autoestima tenderá a ser maior. Uma das principais funções da autoestima então seria a de sinalizar o quão bem você está indo nas suas relações sociais. Esse seria um dos motivos pelos quais as pessoas costumam se sentir mal quando são criticadas, rejeitadas ou ignoradas por outros. Antes das redes sociais, as pessoas recebiam esses feedbacks durante suas interações presenciais com outros e de maneira mais privada. O advento das redes sociais levou isso para um novo patamar muito mais regular e público.

Referências recomendadas

Você vai poder encontrar várias referências sobre Instagram, Facebook, a psicologia por detrás das redes sociais e algumas outras coisas nos links a seguir: link, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link.

Facebook (vídeo)

32_teaser_facebookQuem são as pessoas que mais usam o Facebook? Quais são os efeitos (se é que existe algum) do Facebook na mente e no comportamento das pessoas? Será que o Facebook está nos aproximando ou afastando das outras pessoas? Veja algumas respostas para essas perguntas no vídeo de hoje (veja abaixo ou clicando aqui)!

[youtube_sc url=”http://youtu.be/GWY0VrUXhlE”]

Referências recomendadas

Usamos como base para escrever o roteiro várias referências de pesquisas citadas nesse texto aqui em um post do recomendadíssimo blog Research Digest. Lá são descritas muitas outras pesquisas sobre o Facebook.

Obs 1 (24/02/2015): Complementando os estudos citados no vídeo, outra pesquisa sobre o Facebook foi publicada ontem! Os pesquisadores encontraram que não apenas o uso, mas especificamente o “uso passivo” do Facebook pode reduzir o bem-estar afetivo das pessoas e que a inveja tem um papel importante nesse efeito. Vejam abaixo o título, o resumo e o link da pesquisa:

Passive Facebook Usage Undermines Affective Well-Being: Experimental and Longitudinal Evidence.

Prior research indicates that Facebook usage predicts declines in subjective well-being over time. How does this come about? We examined this issue in 2 studies using experimental and field methods. In Study 1, cueing people in the laboratory to use Facebook passively (rather than actively) led to declines in affective well-being over time. Study 2 replicated these findings in the field using experience-sampling techniques. It also demonstrated how passive Facebook usage leads to declines in affective well-being: by increasing envy. Critically, the relationship between passive Facebook usage and changes in affective well-being remained significant when controlling for active Facebook use, non-Facebook online social network usage, and direct social interactions, highlighting the specificity of this result. These findings demonstrate that passive Facebook usage undermines affective well-being.

http://psycnet.apa.org/psycinfo/2015-08049-001/