Por que as pessoas se importam com a opinião dos outros? (vídeo)

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Você já se sentiu mal depois de ouvir uma crítica de alguém ou se sentir ignorado nas redes sociais? Hoje vamos falar sobre como o passsado evolutivo da nossa espécie e as circunstâncias atuais em diferentes culturas podem te ajudar a entender porque essas coisas são tão desconfortáveis para tanta gente. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/tp-H1i_nOak”]

A reputação funciona como um sinal que informa as outras pessoas sobre a propensão de alguém agir de uma certa forma. Hoje vamos falar especificamente da reputação enquanto um sinal de que uma pesssoa é cooperativa e tende a retribuir as ajudas que recebe. Nesse sentido, a reputação costuma ser fundamental para a harmonia e a estabilidade de um grupo, já que tende a incentivar a cooperação entre os membros e a reduzir comportamentos egoístas de aproveitadores ou trapaceiros. Ao que tudo indica, essa preocupação com a própria reputação e a dos outros é uma herança que herdamos da vida em grupo que os primeiros humanos caçadores-coletores levavam. Durante cerca de 95% da existência da nossa espécie, nós vivemos como grupos de caçadores-coletores. As pessoas que vivem em grupos assim são altamente dependentes da cooperação entre os membros para conseguir sobreviver e se reproduzir.

Referências recomendadas

Consulte a seguir diferentes materiais discutindo reputação, cooperação, evolução e trapaceiros: link, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link.

 

Fim dos likes no Instagram: Qual será o impacto psicológico? (vídeo)

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O Instagram ocultou a quantidade de likes que aparece publicamente. Que consequências psicológicas podem ser esperadas a partir de agora dentro dessa rede social? Duas teorias psicológicas podem ajudar a entender isso: a teoria do sociometro e da comparação social. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/5AIvqK19pJA”]

Aqui vai um pouco do começo do vídeo: Likes nas redes sociais são interpretados por muita gente como feedbacks sobre a própria reputação. Mas por que será que esses feedbacks podem fazer você se sentir bem ou mal? A teoria do sociometro ajuda a entender isso. Ela propõe que a autoestima é um tipo de termômetro social que reflete o quanto você percebe que é bem visto e querido por outras pessoas. Se você se sente apreciado pelos outros, sua autoestima tenderá a ser maior. Uma das principais funções da autoestima então seria a de sinalizar o quão bem você está indo nas suas relações sociais. Esse seria um dos motivos pelos quais as pessoas costumam se sentir mal quando são criticadas, rejeitadas ou ignoradas por outros. Antes das redes sociais, as pessoas recebiam esses feedbacks durante suas interações presenciais com outros e de maneira mais privada. O advento das redes sociais levou isso para um novo patamar muito mais regular e público.

Referências recomendadas

Você vai poder encontrar várias referências sobre Instagram, Facebook, a psicologia por detrás das redes sociais e algumas outras coisas nos links a seguir: link, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link.

Inveja e redes sociais (vídeo)

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As redes sociais são lugares muito propícios para estimular a inveja e veremos hoje os possíveis impactos disso, além de como as redes sociais te condicionam para permanecer dentro delas. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/qMx9grUxNb4″]

Referências recomendadas

Seguem algumas referências boas sobre o assunto do vídeo de hoje: link, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, link, link, link.

Polarização política, internet e nossa vocação tribal (vídeo)

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Tem muita gente irritada com política e tendo dificuldade de lidar com pensamentos diferentes. Falaremos hoje um pouco sobre polarização política, qual é a influência da internet nisso e o que nossa vocação tribal tem a ver com todas essas brigas. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/nIZpirQki6c”]

Referências recomendadas

Aqui vai uma tonelada de links sobre política, polarização política, ideologia, redes sociais, mídia, grupos e por ai vai (também recomendo muito assistir os vídeos que aparecem nos cartões do vídeo de hoje como sugestões): link, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, link, link, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink.

 

Crenças persistentes e bolhas sociais (vídeo)

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Suas crenças captam o que você entende da realidade, mas esse processo está longe de ser perfeito. Mesmo com imprecisões, crenças tendem a ser resistentes à mudanças e facilmente fortalecidas por informações concordantes. Por conta disso, a internet oferece ameaças às nossas mentes e relações. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/zomu0Spkd0E”]

Referências recomendadas

Mais uma vez citarei como principal referência o manual de psicologia social de Aronson, Wilson e Akert (8a edição). O foco deles é descrever o que são crenças e a perseverança da crença. Em outros trabalhos que linkaremos aqui, várias ponderações são feitas sobre como a internet tem enviesado o processamento de informações sociais por meio de bolhas e potencializado a perseverança de crenças. Vejam os seguintes materiais: link, link, link, link, link, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link, link, linklink, link.

Facebook (vídeo)

32_teaser_facebookQuem são as pessoas que mais usam o Facebook? Quais são os efeitos (se é que existe algum) do Facebook na mente e no comportamento das pessoas? Será que o Facebook está nos aproximando ou afastando das outras pessoas? Veja algumas respostas para essas perguntas no vídeo de hoje (veja abaixo ou clicando aqui)!

[youtube_sc url=”http://youtu.be/GWY0VrUXhlE”]

Referências recomendadas

Usamos como base para escrever o roteiro várias referências de pesquisas citadas nesse texto aqui em um post do recomendadíssimo blog Research Digest. Lá são descritas muitas outras pesquisas sobre o Facebook.

Obs 1 (24/02/2015): Complementando os estudos citados no vídeo, outra pesquisa sobre o Facebook foi publicada ontem! Os pesquisadores encontraram que não apenas o uso, mas especificamente o “uso passivo” do Facebook pode reduzir o bem-estar afetivo das pessoas e que a inveja tem um papel importante nesse efeito. Vejam abaixo o título, o resumo e o link da pesquisa:

Passive Facebook Usage Undermines Affective Well-Being: Experimental and Longitudinal Evidence.

Prior research indicates that Facebook usage predicts declines in subjective well-being over time. How does this come about? We examined this issue in 2 studies using experimental and field methods. In Study 1, cueing people in the laboratory to use Facebook passively (rather than actively) led to declines in affective well-being over time. Study 2 replicated these findings in the field using experience-sampling techniques. It also demonstrated how passive Facebook usage leads to declines in affective well-being: by increasing envy. Critically, the relationship between passive Facebook usage and changes in affective well-being remained significant when controlling for active Facebook use, non-Facebook online social network usage, and direct social interactions, highlighting the specificity of this result. These findings demonstrate that passive Facebook usage undermines affective well-being.

http://psycnet.apa.org/psycinfo/2015-08049-001/