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Como seria o litoral sem as construções?

IMG_0365.jpgGosto de fazer um exercício, principalmente, quando desço para o litoral sul de São Paulo pela rodovia Anchieta ou viajo para o Rio de Janeiro, capital. Observar o litoral do alto da Serra do Mar – ou a cidade de um morro do Rio – é deslumbrante. Sempre, não enjoo. Agora, imagine como era a paisagem antes das modernas construções!
IMG_0367.JPGRios, mangues, córregos, cachoeiras, morros livres do concreto ou de grandes desvios artificiais. Panorâmicas das praias sem uma pedra de concreto no caminho. De tirar o fôlego – apesar que os prédios brancos do Rio as casinhas das favelas têm sua poesia; os pescadores em seus barquinhos e os portos que parecem fantasmas também.
Sei lá de onde surgiu essa ideia. Deve ser culpa das aquarelas, gravuras, pinturas a óleo que observei desde criança nos museus cariocas. Não lembro os autores, com exceção do Debret que adoro, quando não eram anônimos. Se você quer estimular sua imaginação com uma visão da Cidade Maravilhosa mais pelada – ou vestida, dependendo do ponto de vista – indico um charmoso lugar em especial, o Museu Chácara do Céu, na Santa Teresa (Rio).
Se não me engano – isso porque acho que já xeretei todos os museus da capital fluminense – lá é o local que reúne um grande número de quadros panorâmicos. Sem contar que a chácara é uma graça. Faz jus ao nome: “A construção atual, projetada em 1954 pelo arquiteto Wladimir Alves de Souza, destaca-se pela modernidade das soluções arquitetônicas e por sua localização, que integra os jardins e permite magnífica vista de 360 graus sobre a cidade e a baía da Guanabara”. Preciso dizer mais?
Ano passado, em São Paulo, fui visitar uma exposição e aproveitei para ver a “Coleção Brasiliana Itaú” – ela estava “no caminho”. Assim, sem compromisso, fui dar uma olhadela. Qual foi a minha surpresa em encontrar essas panorâmicas – inclusive algumas que nunca tinha visto da capital paulista? Ah, fiquei extasiada. Se tiver a oportunidade, não perca.
E boas férias! Xis-xis também é cultura!
Obs.: Tirei as fotos quando seguia semana passada para o litoral sul de São Paulo.

Rally dos Sertões: aí vou eu!

rallyroteiro.jpgA partir de amanhã, domingão, vou respirar muita poeira na estrada. Embarco num avião rumo à segunda maior competição de rally do mundo. Avião? Sim. A disputa já começou, vou cobrir o trecho desde Palmas (TO) até… Fortaleza (CE). Maravilha, não?
Para muitos, seria um “programa de índio” – que expressão preconceituosa. Para mim, é algo que desde a primeira prova queria acompanhar de perto – este ano a competição atingiu a maioridade, completou 18 anos. Vou cobrir o evento – surpresa sobre os detalhes – para o portal do Yahoo! Leia as matérias aqui!
Passarei pelo Cerrado, Jalapão (!), Caatinga, verei o capim dourado em seu estado natural, costumes diferentes, culturas ricas e muita pressa. Aliás, deixo a deixa para pesquisar um pouco mais sobre Parque Estadual do Jalapão. Um lugar que reúne dunas, rios de água cristalina, cachoeiras, ainda preservado. Fui! Na volta, trago novidades! Afinal, o esporte é uma maneira de chamar a atenção para a natureza do interior brasileiro.

As três mil tumbas fenicio-púnicas de Ibiza

Ibiza – palavra mágica. Desde minha adolescência, minha amigona de infância e eu falámos que um dia aportaríamos na tal ilha catalã. A ilha da fantasia. Da balada. Dos hippies. Dos sonhos. Do impossível que… se tornou realidade. Quando chegamos lá, naquela euforia de sonho/ desejo concretizado, fomos do aeroporto deixar as malas no hotel para, já montadas desde Barcelona, seguirmos à tão famosa balada!
Deixando as – maravilhosas – festas para lá, antes de viajar eu pesquiso. Mesmo. Primeiro, quero tentar entender o que irei ver e viver. A cultura daquelas pessoas. O passado delas. A história. Contextualizar, diria como jornalista. Depois, porque não pretendo perder nada que julgar importante daqui do meu computador. Por fim, eu gosto de ver fotos dos locais que irei visitar para saber o que posso esperar. Aonde estão as belíssimas paisagens de karaokê.
Assim sendo, lá fui eu buscar na internet muito mais sobre Ibiza além das já famosas baladas. Pense comigo. Uma ilha no Mediterrâneo deve ter muita estória para contar. Da praia, eu via castelos e construções medievais. E aquela areia branquinha. E o mar-transparente-azul-piscina. E veleiros, muitos iates. E gente com seios e partes íntimas de fora – outra cultura.
Sítios arqueológicos
Qual não foi a minha felicidade quando descobri que uma praia paradisíaca da ilha possuía um sítio arqueológico fenício? Imagine você. Cerca de 1.400 a.C., os fenícios dominavam o comércio do Mediterrâneo. Naqueles barquinhos de madeira, deixaram onde hoje está o Líbano destino conquistar o mundo. E se estabeleceram em Ibiza.
Na praia chamada Sa Caleta, há um exemplo único de urbanismo fenício no Mediterrâneo. Considerado Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o sítio arqueológico a céu aberto foi fundado no século VII a.C. por fenícios, provavelmente, em busca de metais. Os pesquisadores conseguiram identificar ruas e moradias entre aqueles muros baixos de pedras. Fantástico.
A ilha também abriga a maior e mais conservada necrópole da cultura fenicio-púnica (relativo a Catargo). Chamada Puig des Molins – a língua catalã é gracinha e familiar, uma mistura de espanhol, francês e português -, possui mais de três mil tumbas! A maior coleção de restos púnicos do mundo!
Pergunte se eu visitei esses lugares? Não – ai que dor no coração. Cheguei em Ibiza e queria abraçar o mundo. Visitar esses sítios, ver as belíssimas praias – com pinheiros (!) – e, ainda, me acabar na balada. Em pouquíssimos dias, se não horas. Perguntava para minha amiga e meus, então, novos amigos: “Vamos caminhar até aquelas ruínas? Vamos conhecer a fortificação de Felipe II – vulgo castelo?” Convencer os três, não foi fácil.
Ainda mais eles que moravam no frio de Londres, queriam é se esbaldar naquele verão calor litorâneo como as lagartixas – símbolo da ilha – estirados ao sol! Sozinha, muito caro e triste visitar os sítios. Sem contar que ficar com os amigos também é cultura. Dá vontade é de matar saudade. E rir junto. E brindar o ocaso com um bom – e barato lá – vinho espanhol.
Estava tão esgotada de tanto mochilar pela Europa, que durante os dias pasmei – e dormi para me recompor das baladas – em frente ao mar bem frequentado da praia de Ses Salines dividindo inesquecíveis momentos. E, claro, observava sem ter coragem de andar até a torre de defesa de Ses Portes, construída no século XVI em um dos extremos da praia.
Interessou pelo tema? Arrisque seu espanhol nesses dois sites oficiais: aqui e ali (do qual emprestei a foto do post).
Observação ecochata: dá para perceber que a ilha foi completamente apavorada. Muito desmatada. Essa ocupação de séculos do homem explica tudo. Além de sítios, os antigos plantavam e retiravam sal da ilha. Mas essa é outra história da ocupação humana. Arqueologia também pode ser relacionada à ecologia. Os maias diriam…

Quais seriam as dez maiores descobertas da arqueologia?

Estava no trabalho, quando meu editor sugeriu uma matéria para responder essa questão. Nem preciso dizer que amei a missão, certo? Meu cérebro ferveu. Quanto mais pesquisava, mais entrava em dúvida e várias ideias nasciam. Até postei no Twitter que entrevistara um pesquisador super prestativo.
Tratava-se do Pedro Paulo Abreu Funari, “atual professor do Departamento de História da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e membro de instituições internacionais do mundo inteiro”. Já havia conversado o professor para uma matéria sobre Atlântida, mas essa teve um “quê” de relembrar o passado – pegou? Renomado mundialmente, o pesquisador foi fundamental para elaborar a lista. Afinal, ele é quem sabe a importância científica de cada detalhezinho escavado/ encontrado. Eu, apenas, admiro o tema.
E as descobertas eleitas foram: Busto de Nefertiti, Jericó, Lucy, Luzia, Palenque, Parque Nacional Serra da Capivara, Pedra Roseta, Pompeia, Roma e Tumba de Tutankamon. Leia aqui a matéria completa. É claro que, como qualquer lista, esta pode ser criticada por muitos. Natural.
Imagine o quanto já foi encontrado e fundamental à ciência… Foi cruel escolher apenas dez. Deixamos de fora outras cidades da mesopotâmia e bíblicas – contam mais sobre o início da nossa história -, Machu Picchu – encontrada praticamente intacta -, os vasos gregos como o famoso François – registros da civilização antiga -, Petra – achavam que não passava de uma lenda -, objetos e vestuários romanos, inúmeras descobertas egípcias e muito mais.
Aliás, o professor contou que escavaram, se não me engano na Inglaterra, várias tabuinhas de madeira com escritos romanos – relativo ao Império Romano. Imagine, detalhes da vida cotidiana que alguém escreveu há mais de 1500 anos! É raro registros feitos nesse material, como vestimentas, durarem até hoje. Ele próprio traduziu o que continha em das tabuinhas. O que foi gravado? Uma senhora convidando outra para ir à festa de aniversário dela. Não é emocionante?
Fiquei contente em saber que conferi, pessoalmente, dois itens da lista: Roma e Pedra Roseta – veja como foi, aqui. Agora, só faltam as outras oito… Bom, e você? Conte quais descobertas fariam parte da sua lista.

Conheça o Canyon Guartelá. Mas o que é um cânion?

Um cânion é um vale profundo com encostas quase verticais. Muitas pessoas acreditam que eles foram formados por terremotos que abriram a terra. Nada! A maioria deles foram “criados” devido a ação de rios. No caso do Canyon Guartelá, por exemplo, o rio Iapó possivelmente escavou aos poucos o terreno. O que causou a erosão vertical. Claro que o deslocamento de placas tectônicas, ao elevar parte de montanhas, pode ajudar no processo. Veja que belezinha:

O Canyon Guartelá possui, aproximadamente, 32 km de extensão. Ele está localizado entre os municípios de Tibagi e Castro, na região de Campos Gerais do Paraná. O rio Iapó, que citei, nasce no planalto e deságua no famoso rio Tibagi – que dá nome à cidade.
Pesquisei sobre a altura dos despenhadeiros, mas as informações são imprecisas. Alguns pesquisadores dizem ter cerca de 450 metros. Outros, entre 700 e 1.200 metros (?). Olhe, não tenho muita noção de altura. Mas, pelo que vi pessoalmente, 500 metros é completamente viável.
Não caberiam neste post, todas as fotos que tirei do local. Mas digo que a paisagem é bem diversificada. Pesquisadores encontraram espécies da Mata Atlântica, da Caatinga, do Cerrado, da vegetação de banhados. Talvez, por isso, o lugar parece mágico. Como se fosse uma fenda no tempo.
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Origem do nome
Existem várias “estórias” sobre o nome “Guartelá” – divirta-se aqui. Eu prefiro a história de amor entre índios de tribos inimigas. Era uma vez… Há muitos anos, duas tribos rivais que habitavam a região. O cacique Iapó prometeu sua linda filha Potiraré ao Deus Tupã em troca de caça e de pesca.
despenhadeiro.jpgUm dia, ao banhar-se nas águas de uma fonte, Potiraré foi surpreendida pelo jovem guerreiro Itamuru – da tribo rival. Ele, que primeiro tentou assassiná-la, se apaixonou pela moça. Quando o pai dela descobrir o amor, trancou-a em uma gruta e disse: “Guarda-te-lá, que lá ele bem fica”. O jovem Itamuru, inconformado, lutou para ter sua amada.
Para impedir o avanço dos guerreiros, o Deus Tupã lançou um forte raio abrindo a terra ao meio e fazendo com que violentas águas não permitissem a passagem dos índios. Somente o guerreiro Itamuru conseguiu vencer os abismos e as corredeiras, fugindo com sua amada.
A revolta do Deus Tupã foi tão grande que ele lançou outro raio, petrificando Itamuru. Potiraré, ao ver seu amado estendido, chorou por muitas luas. Até que suas lágrimas formaram uma enorme cachoeira que atravessou o corpo petrificado do seu amado. Com remorso por ter impedido esse amor, o cacique Iapó, então, atirou-se às corredeiras do rio que lá passava, desaparecendo para sempre.
Obs.: Olha a doida aí, eu, na pontinha do precipício tomando a maior chuva até ser retirada do cânion pelos guias, junto com os outros andarilhos. Estava começando o maior temporal. Confesso que, depois disso, voltei morrendo de medo dos inúmeros raios. Eu, hein.

São Paulo tem, agora, o Dia do Design Sustentável

camada de ozonio.jpgA designer Patrícia Penna organiza o evento Design na Brasa para discutir o design sustentável. Desde 2009, ela tenta incluir no calendário da cidade de São Paulo o… Dia do Design Sustentável. Este ano, conseguiu! Será todo 16 de setembro – mesma data destinada ao Dia Mundial da Proteção à Camada de Ozônio. Afe, quanto dia! O projeto de lei é do vereador Penna (PV). “O dia 16 de setembro foi escolhido, exatamente, para estimular a reflexão sobre a influência da forma de produção do modelo capitalista no meio ambiente”, disse ele.
Mas o que é design sustentável?
De acordo com a Patrícia, são produtos economicamente viáveis, socialmente justos e ambientalmente corretos. Pode se enquadrar no quesito, por exemplo, produtos que utilizam menos matéria-prima e energia na sua fabricação. “É da responsabilidade de quem projeta e de quem produz fabricar bens de consumo e incentivar práticas que levem em conta a proteção ao meio ambiente, a preservação dos recursos renováveis, alternativas sustentáveis aos recursos não-renováveis e a preocupação com as gerações futuras”, está escrito na justificativa da respectiva Lei 494/2009.
Por que dia 16 de setembro é o da Camada de Ozônio?
Nesse dia e mês de 1987, foi ratificado o Protocolo de Montreal. Ele reduziu a produção e o uso de gases clorofluorcarbonetos (CFCs) que destroem a camada de ozônio. Quando esses gases foram descobertos antes da Segunda Guerra Mundial, fizeram sucesso. Os cientistas achavam que eles refrigeravam sem interagir com nada. Até que, passadas décadas, descobriu-se que os CFCs interagiam com moléculas de ozônio da alta atmosfera. Assim, destruindo a camada que protege a Terra dos raios solares nocivos.
Obs.: A imagem acima mostra o tamanho do buraco na camada de ozônio, em 2007. A Nasa publica imagens do buraco, dia a dia, desde 1979. Veja aqui.

A ciência por trás da TV

3219352526_5f2fc6073a.jpgAtualmente, estou trabalhando no fantástico mundo da televisão. É incrível a força e o alcance que a TV tem. Basta lembrar da pesquisa do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Ela constatou que cerca de 98% dos lares brasileiros contam com ao menos uma televisão. Desses, 2% não possuem geladeira.
E “fazer televisão” é indescritível. As imagens completadas pelos textos apenas, às vezes, pedem uma música. A imagem em movimento é forte. Tente lembrar de algo que viu na TV quando era pequeno… Inesquecível, a televisão.
Mas quem fez, literalmente, televisão foram os cientistas. Um inventou um treco, outro um barato e, ao final, nasceu o iconoscópio! Não sabe o que é isso? O fazer televisão resume como funciona a ciência. Uma peça que se encaixa na outra até podemos ver seu brilho. Acompanhe a história – científica – da TV comigo:

  • 1817 – O químico sueco Jakob Berzelius descobre que uma corrente elétrica modifica o elemento químico selênio;
  • 1838 – O pintor, editor e inventor americano Samuel Morse – hã, hã – pesquisava o eletromagneto – a “coisa” se magnetiza por meio da passagem de uma corrente elétrica. Um belo dia, com isso, ele inventou o telégrafo;
  • 1873 – O telegrafista irlandês Joseph May resolve melhorar as transmissões telegráficas prejudicadas pelo enfraquecimento dos sinais. Viu que o selênio transmitia os impulsos elétricos com maior intensidade dependendo da sua exposição à luz. Era o princípio da célula fotoelétrica – conversão de luz em corrente elétrica;
  • 1879 – O americano Thomas Edison lidera um grupo de pesquisadores que testa um filamento de papel carbonizado que brilhava por dias. Daí… inventou a lâmpada! Que mais tarde evoluiu para válvulas de televisão;
  • 1880 – O inventor francês Maurice Leblanc criou um sistema que projetava uma imagem atrás da outra. Assim… elas pareciam se movimentar;
  • 1884 – O estudante alemão Paul Nipkow criou um transmissor mecânico. Tratava-se de um disco de ferro com furos eqüidistantes dispostos em espiral. Ao girar o disco, a imagem de um objeto era quebrada em pequenos pontos. Mas, se a velocidade do giro fosse alta o suficiente, a imagem exposta atrás dos buracos voltaria outra vez à forma original;
  • 1884 – No mesmo ano, o físico alemão Heinrich Hertz – hã – prova a existência de ondas eletromagnéticas. E, ainda, que elas podem ser medidas;
  • 1901 – O italiano Guglielmo Marconi constrói um aparelho que codifica as ondas eletromagnéticas em sinais elétricos. O princípio do rádio. Mas há quem conteste. O gaúcho Padre Roberto Landell de Moura teria, três anos antes, inventado o rádio. Acontece que sofreu muito preconceito – saiba mais aqui;
  • 1901 – O russo Boris Rosing pesquisa tubos de imagem;
  • 1920 – O americano Charles Jenkins cria um disco perfurado que captava e transmitia imagens. Enquanto isso, o inglês John Lodgie Baird conseguiu o mesmo feito;
  • 1923 – O russo naturalizado americano, Vladimir Zworykin, inventa o iconoscópio – um tubo a vácuo com uma tela de células fotoelétricas. Quatro anos depois, transmite imagens a uma distância de 45 quilômetros trabalhando para a Radio Corporation of America (RCA). Na mesma época, John Baird faz uma demonstração de transmissão de imagem na Inglaterra. A British Broadcasting Corporation (BBC) o contrata;
  • 1931 – A RCA tem sua antena e os estúdios da National Broadcasting Corporation (NBC), no ultimo andar do Empire State, em Nova York;
  • 1935 – a França constrói sua antena no alto da Torre Eiffel;
  • 1936 – A BBC transmite a coroação do rei Jorge VI.

A partir de 1940, a TV se firma com sistema totalmente eletrônico. Em 1953, a imagem é enviada “a cores”. Em 1962, o satélite Telstar I permitiu a primeira transmissão, experimental, entre os Estados Unidos e a Europa – “ao vivo”. Para o Brasil, a primeira transmissão ao vivo se deu em 20 de julho de 1969. O que aconteceu nesse dia? O homem pisou na Lua. Quem viu, não esquece.
Obs.: Quer ver uma transmissão com minha matéria? Clique aqui. Lembrando que, sábado às 10: 30 h da manhã, participarei de um painel sobre blogs de ciência na Campus Party. Transmissão ao vivo e a cores, aqui. O texto escrevi com base no livro “O Texto na TV”, da jornalista Vera Íris Paternostro, Editora Campus.