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É possível abastecer todos os brasileiros com agricultura livre de veneno

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O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo! Desde o início do ano, o Governo Federal liberou 290 substâncias, segundo levantamento do Greenpeace. Se para aplicar o veneno os agricultores devem usar máscara e material para se proteger, imagine o que acontece com a nossa saúde ao ingerirmos frutas, verduras e legumes com agrotóxicos! Uma opção seria consumir alimentos orgânicos, mas em supermercados eles costumam custar mais e fora nem sempre são fáceis de encontrar. Assim, pesquisadores nos Estados Unidos testaram uma solução para tentar tirar o veneno da maçã. Eles deixaram a fruta em uma solução de bicarbonato de sódio diluído em água e conseguiram remover quase todo o resíduo da superfície. Acontece que o experimento foi realizado apenas com duas substâncias e parte do agrotóxico absorvido no interior da fruta permanece lá. Carin Primavesi (vídeo), filha da Ana Maria Primavesi, agrônoma renomada mundialmente, foi clara durante uma entrevista para o CNPq que fiz com ela o ano passado: é possível abastecer todos os brasileiros com agricultura livre de veneno. Carin ainda ressaltou que o agrotóxico mata microrganismos importantes ao solo, deixando-o mais pobre e desprotegido da desertificação. Será que vale aceitar essa maçã?

*Este texto foi ao ar no programa Desperta, da Rádio Transamérica, apresentando pelos queridos Carlos Garcia e Irineu Toledo. Uma vez por semana, minha coluna sobre sustentabilidade vai ao ar.

Cabeleira bem nutrida: milho, arroz e cana

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Qual é a sua, meu rei
Eu só quero passar
Bota a mão na cabeça e deixe o corpo rodar
Eu quero ouvir o índio, cantando
Fumando o cachimbo da paz
E a sua cabeleira, que beleza
É chique, chique, chique demais

Em ritmo de axé, te pergunto: o que o milho, o arroz e a cana têm em comum? Hein, hein? Além de serem alimentos… Bom, veja eu pagar mico no vídeo acima feito por mim e pelo Aprenda.bio e descubra. Dica: se joga na cabeleira! O vídeo está disponível no nosso canal Além da Bio, no Youtube.

Alimentar corretamente o bebê pode evitar doenças

Hoje é o Dia das Crianças! Parabéns para todas as crianças!
Seguindo o tema… De acordo com Raquel Rego, pediatra com especialização em nutrologia – obesidade infantil – da clínica Asinelli, os primeiros anos de vida do bebê são decisivos sobre a saúde que ele terá quando se tornar adulto. Doenças como a hipertensão arterial e a obesidade podem ter raízes na alimentação inadequada no início da vida.
O sal é um elemento central na questão. O primeiro ano de vida é o mais sensível à ação do sódio, parte principal na composição do sal. Antes de fazer seu primeiro aniversário, a criança ainda não está em plena condição de metabolizar essa substância, nem seu paladar está amadurecido o suficiente para sentir o sabor. “Invariavelmente, os pais que procedem assim fazem seus filhos ingerir muito mais sódio do que o recomendado. Esse é o primeiro passo para desenvolver problemas de pressão arterial no futuro”, explica a médica.
Estudos demonstraram que lactentes – bebês de zero a um ano de idade – que recebem o leite de vaca também podem apresentar hipernatremia – aumento de sódio no sangue. Isso ocorre devido ao aumento da carga metabólica imposta pela elevada concentração de solutos – sódio, potássio, cloro e proteína – sobre a função renal ainda imatura.
A especialista, parceira do nutrólogo Maximo Asinelli no tratamento da obesidade infanto-juvenil, diz que o leite de vaca ainda pode gerar sobrepeso devido a grande quantidade de gorduras, ainda mais quando misturado ao açúcar. O quadro pode piorar quando os bebês nascem prematuros ou com peso muito baixo do ideal, acarretando distúrbios metabólicos e crescimento desproporcional.
“A alimentação correta é imprescindível no início da vida. Nos seis primeiros meses, seu único alimento é o leite materno, nada mais. O problema é que muitos pais ignoram isso, acham que não é suficiente”, afirma a pediatra. A natureza é sábia, meus caros.