Como vencer um debate (vídeo)

Como Vencer um Debate

Depois de falar semana passada sobre como NÃO vencer um debate, agora vamos falar sobre como você pode seguir por outro caminho e desenvolver debates mais construtivos! Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

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Referências recomendadas

Os links a seguir vão incluir matérias de sites especializados, posts de blogs e artigos científicos que discutem diferentes aspectos a respeito de como funcionam os debates e de como os aspectos que citamos no vídeo podem contribuir para que o debate seja mais construtivo: link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link.

Cuidado com os seus conselhos! (vídeo)

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Quem nunca deu conselhos pra um amigo, parente ou parceiro romântico passando por uma dificuldade? Geralmente tentamos dar suporte e motivar a pessoa da melhor maneira que conseguimos. Mas por uma série de razões, os conselhos que as pessoas costumam dar umas para as outras podem não ajudar tanto assim quanto parece ou, na pior das hipóteses, podem até mesmo atrapalhar. No vídeo de hoje, vamos falar sobre o que é a comunicação empática e como você pode exercitá-la! Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/IWUek8tFBxc”]

Referências recomendadas

Murta, S. G. (2005). Aplicações do treinamento em habilidades sociais: Análise da produção nacional. Psicologia: Reflexão e Crítica, 2005, 18 (2), 283-291.

Esse é um artigo de revisão de literatura de uma importante pesquisadora sobre o assunto no Brasil.

Conte, F. C. & Brandão, M. Z. S. (2003). Falo? Ou não falo? Expressando sentimento e comunicando ideias. Arapongas: Mecenas.

Del Prette, A. & Del Prette, Z. A. P. (2001). Psicologia das relações interpessoais: Vivências para o trabalho em grupo. Rio de Janeiro: Vozes.

Del Prette, A. & Del Prette, Z. A. P. (2008). Habilidades sociais, desenvolvimento e aprendizagem: Questões conceituais, avaliação e intervenção. São Paulo: Alínea.

Caballo, V. E. (2003). Manual de avaliação e treinamento das habilidades sociais. São Paulo: Santos.

Esses são livros importantes no âmbito nacional para quem se interessar em um maior aprofundamento no assunto.

Se colocando no lugar do outro (vídeo)

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A empatia é uma capacidade que nos permite se colocar no lugar do outro e compartilhar a dor ou alegria que alguém está sentindo. No vídeo de hoje, falaremos sobre o que é empatia, como ela se diferencia de algo conhecido na psicologia como teoria da mente e como essas duas capacidades fazem toda a diferença no caso de pessoas com psicopatia e autismo. Veja o vídeo abaixo (ou veja aqui).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/aPs6q5vqnFs”]

 Referências recomendadas

Singer, T., & Tusche, A. (2013). Understanding others: Brain mechanisms of theory of mind and empathy. In P. W. Glimcher, & E. Fehr (Eds.), Neuroeconomics: Decision making and the brain (2nd ed., pp. 513-532). London: Academic Press.

O capítulo de livro acima faz uma descrição e diferenciação entre empatia e teoria da mente, enfatizando os aspectos neurais subjacentes à essas capacidades. Muito do que citamos no vídeo é explorado nesse trabalho.

De Waal, F. B. M. (2008). Putting the altruism back into altruism: The evolution of empathy. Annual Review of Psychology, 59, 279–300. doi:10.1146/annurev.psych.59.103006.093625

Já esse artigo, embora também focado na empatia, explora mais as questões biológicas e evolutivas da empatia. Muitos trabalhos comparativos com outros animais são descritos no trabalho, bem como algumas das mais influentes teorias da evolução da empatia.

Baron-Cohen, S. et al. (2001). The “reading the mind in the eyes” test revised version: A study with normal adults, and adults with Asperger Syndrome or high functioning Autismm. Journal of Child. Journal of Child Psychology and Psychiatry, 42(2), 241-251.

Simon Baron-Cohen, um dos maiores pesquisadores sobre o assunto, desenvolveu uma medida de teoria da mente utilizada vastamente na psicologia, as imagens que exibimos no início do vídeo são também usadas nessa medida.

Decety, J. & Ickes, W. (2009). The social neuroscience of empathy.  Cambridge: MIT Press.

Por fim, esse livro é uma compilação da pesquisa em neurociência social da empatia nos últimos 20 anos. O simples fato de existir um livro tão específico sobre esse tema demonstra a importância que a empatia têm recebido nessa área.

Também vale citar o livro da Tania Singer sobre compaixão e meditação disponibilizado de maneira gratuita na internet já divulgado aqui no blog, no qual treinamentos de empatia são descritos além de muitos outros temas.

Altruísmo ou egoísmo: Qual é a motivação para a generosidade?

Qual é a nossa motivação quando ajudamos alguém?

Imagine que você acaba de ajudar uma senhora simpática, mas com dificuldade de andar, a atravessar uma rua. Ao terminar a travessia, ela lhe agradece com um grande sorriso no rosto e você se sente muito bem por ter ajudado ela. Nessa situação, qual teria sido a sua motivação para ajudar esta senhora?

Uma possível resposta a isso é que a sua capacidade de experienciar estados afetivos correspondentes aos estados afetivos de outra pessoa que você está observando (ou imaginando) e à qual você consegue reconhecer que é a fonte do seu estado afetivo atual – a famosa empatia [1]* – te induziu a uma motivação altruísta, ou seja, a um estado motivacional com o objetivo final de aumentar o bem-estar daquela senhora [2].

Outra possibilidade é que o seu ato solidário foi influenciado por uma motivação egoísta, ou seja, um estado motivacional visando aumentar o seu próprio bem-estar. Muitos acreditam que todas as nossas ações bondosas são movidas por motivações egoístas, já que, quase sempre, podemos nos beneficiar – mesmo que indiretamente – quando ajudamos outra pessoa (no exemplo anterior, o benefício poderia ser o sentimento positivo resultante da ajuda, por exemplo). Mas será que esta hipótese, a do egoísmo universal, está sempre por detrás da prosocialidade humana? Uma rica linha de pesquisa indica que não. Continue lendo…