Tattoos científicas

Meu coleguinha Carl Zimmer atualizou seu blog hoje com mais uma tatuagem inspirada na bela ciência. Aliás, essas tattoos fazem sucesso. Tanto que o divulgador científico criou o link Carl Zimmer’s Science Tattoo Emporium – clique aqui para se inspirar e fazer a sua. Todos os posts possuem uma fotinho de tatuagem. Não é uma graça? E um pouquinho nerd?

Descobriram o que é a intuição

Mulheres, socorro! Eles estão descobrindo os nossos segredos! Um estudo realizado pela Universidade Linköping, da Suécia, mostra que a intuição tem base neurobiológica. O pior é que a explicação é simples e lógica. 
O cérebro humano tem um sistema para receber e analisar as impressões sensoriais conscientes e inconscientes. Nas inconscientes, elas são comparadas com imagens e afins que já temos guardadas. Assim, quando aparece uma situação “nova” nossas impressões sensoriais gravadas no cérebro são associadas e “prevêm” o que vai acontecer.
Obs.: Quanto maior o número de situações diferentes que se vive, mais rico será o conteúdo amontoado na cabeça. E, maior será a chance de saber se colocar diante de uma “nova” situação. Os pesquisadores chamam isso de sabedoria prática. Leia o estudo aqui, em inglês.

Vídeos em câmera lenta


Sen-sa-ci-o-nal! Esse é especial para quem gosta de física. Já imaginou observar suas leis acontecendo em câmera lenta? Os produtores do site Ultra Slo – tradução livre, “completamente devagar” – são especializados nesse tipo de filmagem. Trabalham com documentários, publicidade, entre outros. Eles disponibilizam no endereço inúmeras cenas em  câmera lentíssima. Vale muito a pena conferir.
Sem dúvida, os meus vídeos preferidos são os das bexigas estourando, do fósforo queimando e os objetos caindo nos líquidos – com exceção da dentadura na taça, nojento. Os filmes das balas de revólver e dos socos fazem muito sucesso. Clique aqui para visitar o site.

Álcool – direção = transporte público

Último gole do vício do dia…
Estava ouvindo locutores de rádio indignados. Afinal, como vamos voltar para a casa depois de dois copinhos de cerveja? Carona coletiva? Nem sempre seguem para o mesmo lugar. Ônibus? Hã, que ônibus? Metrô? Fecha antes da madrugada. Táxi? Financeiramente complicado.
O jeito é apelar para o transporte público de madrugada. Ao menos em cidades grandes como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Segundo ouvi falar, a prefeitura de São Paulo está discutindo o assunto. Também, precisa colocar na pauta a segurança. Imagine que luxo andar pela cidade de madrugada? Ai Paris, ai Londres, ai Barcelona… É disso que mais tenho saudades dessas capitais.
Antes que alguém fale… “Barça” – para os íntimos – é a capital da Catalunha.

Legislação sobre propaganda de medicamentos é revisada

Já que começamos o dia falando de drogas… Vai a overdose – piadinha insana!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discutiu, na segunda-feira, a proposta de revisão da legislação sobre propaganda de medicamentos. O assunto foi debatido em audiência pública, em Brasília. O objetivo é combater os riscos para a população originados do uso incorreto de medicamentos adquiridos com base apenas em propaganda. 
A propaganda de medicamentos é regulamentada pela Resolução RDC 102/2000 – veja aqui. A monitoração e a fiscalização realizadas pela Agência mostraram a necessidade de aperfeiçoamento das atuais regras. “A propaganda é uma atividade lícita, mas são necessárias normas para atingir o cidadão de forma adequada”, diz Dirceu Raposo de Mello, diretor-presidente da Anvisa.
“A cada 42 minutos uma pessoa é intoxicada por uso indevido de medicamentos no Brasil”, afirma Maria José Delgado, a gerente de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa (Gprop), referindo-se às estatísticas do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fiocruz.
Principais alterações
Uma das modificações previstas no novo texto é em relação à propaganda de medicamentos isentos de prescrição. A proposta prevê diferentes advertências, específicas para os princípios ativos mais utilizados nesses medicamentos. Um exemplo é a cânfora, cuja proposta de advertência é “não use em crianças menores de dois anos de idade”.
Outra novidade é que nas propagandas veiculadas pela televisão o próprio ator que protagonizar o comercial terá que verbalizar a advertência. No rádio a tarefa caberá ao locutor. Para o caso de propaganda impressa, a frase de advertência não poderá ter tamanho inferior a 20% do maior corpo de letra utilizado no anúncio. Para medicamentos com venda sob prescrição, o fabricante terá que colocar pelo menos uma contra-indicação e uma interação medicamentosa mais freqüentes.
Audiência pública
Cerca de 200 representantes dos setores farmacêutico, publicitário, de órgãos de saúde pública e de defesa do consumidor participaram. Para Ciro Mortella, presidente da Febrafarma, a discussão é rica e necessária: “Já que toda regulamentação precisa acompanhar o dinamismo da realidade”. “O telespectador que está gripado e assiste a uma propaganda de vitamina C deve ser informado de que há um risco, mesmo que seja mínimo, e problemas renais”, exemplifica Emília Vitória da Silva, representante do Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos (Cebrin) do Conselho Federal de Farmácia (CFF).
Também estão em discussão critérios para a propaganda dirigida aos profissionais de saúde, para a propaganda indireta e para a distribuição de amostras grátis. A atualização da regulamentação da propaganda de medicamentos ainda poderá ser tema de outros debates, caso necessário e passará pela avaliação da Diretoria Colegiada da Anvisa. O novo regulamento deve ser publicado ainda este ano.
Fonte: Anvisa

Nova Estação Ciência será inaugurada

O que existe no pequeno estado da Paraíba? João Pessoa, praia, paraibanos e… uma Estação Ciência, Cultura e Artes que será inaugurada quinta, dia 3! Veja que tudo o projeto arquitetônico na foto ao lado. Só poderia ser obra de Niemeyer, tá?
O evento começará por volta das 17 horas. Estarão presentes o prefeito da cidade – Ricardo Coutinho -, a Orquestra de Câmara de João Pessoa, a cantora Eleonora Falcone, Banda 5 de Agosto da Prefeitura Municipal (PMJP), Beto Guedes, folguedos, telões e muito mais. Leia matéria inteira aqui. Ai quanta coisa nova. Que gostoso!

Parece japonês, mas não é

Shoyu, bonsai e hashi. Nenhum foi inventado no Japão. Duvida? A semana paulistana de moda teve como tema o país oriental. Durante o evento, todos os dias o SPFW JOURNAL trazia novidades dos desfiles, comportamento e por aí vai. A publicação estava linda. Modestamente, um arraso.
Todas as edições, praticamente, receberam uma coluninha fixa chamada “Isso não é japonês!”. Ela continha revelações inacreditáveis. O povo da redação não se conformava… Para quem não teve acesso a esse fantástico veículo, segue um gostinho do que foi publicado. Confira o que NÃO é japonês:
Atari
Acredite se puder. O nostálgico videogame, ícone dos anos 80, foi desenvolvido no país que mais concorre tecnologicamente com o Japão: Estados Unidos.
Pastel
Alguns estudiosos afirmam que a origem da iguaria é portuguesa. Outros juram que é chinesa. Os mais exaltados pretendem entregar a autoria aos brasileiros. A única certeza é que japonês não é, né?
Tempura
Dizem as más línguas – de bom paladar – que o famoso “típico prato japonês” na realidade é… português! Ele foi introduzido no Japão durante a expansão marítima. Perceba o parentesco de “tempura” com as palavras: “tempero”, “temperar”, “temporã” e “têmporas”.
Olimpíadas 2008
A China será a sede das próximas Olimpíadas que ocorrem este ano. Em 2002, a Copa do Mundo foi disputada na Coréia e no Japão. Explicada a confusão?
I-Ching
“Ele me ama?”, perguntam os apaixonados. O oráculo, utilizado há mais de 3.000 anos, já conhece a pergunta de trás para frente. Seus criadores chineses juram que ele sempre acerta a resposta.
Yakissoba
Significa “sobá frito” – ou esse tipo de macarrão. Foi incorporado pelos japoneses na sua culinária, mas… É um prato de origem chinesa ideal para ser acompanhado por um típico saquê – este, sim, japonês.
Pucca
Nem todo desenho animado “cute” de olhos puxados é japonês. A menininha, bem-humorada e apaixonada pelo ninja Garu, é cria da empresa sul-coreana Vooz.
Tai Chi Chuan
Trata-se de uma arte marcial e filosofia de vida chinesa! A tradução para o português seria algo como “princípio supremo dos punhos”. Os praticantes de “Tai Chi” mantêm – ou afirmam – a saúde e a cabeça em ordem.
Taekwondo
Por sua vez, esta arte marcial é coreana! Originou-se antes de Cristo. “Tae” significa pé; “Kwon”, mão; e “Do”, caminho ou filosofia da vida. Logo, Taekwondo seria “caminho dos pés e das mãos por meio da mente”. Ufa.
Tangram
Na China, era uma vez um imperador tentando consertar um espelho que ele mesmo quebrou. Ao encaixar os cacos, percebeu que isso poderia virar um jogo. Assim, diz a lenda, nasceu o quebra-cabeças chinês.
Kung fu
Mais uma arte marcial que é… Made in China! O esporte, também chamado de wushu, foi popularizado pelo ator Bruce Lee.
Memórias de uma gueixa
Para americano, oriental é tudo igual! Zhang Ziyi, a atriz que interpreta a personagem principal do filme é, na realidade, chinesa. Ela é natural de Beijing…
Pó facial
As primeiras a colocarem pó branco no rosto para ficar gatinhas foram as gregas, há mais de 4 mil anos! O problema é que a fórmula original do cosmético era uma ameaça para a saúde, pois continha chumbo. Mulher e vaidade devem ser sinônimos e não se está falando grego…
Shoyu
Embora tenha nome japonês, o tempero usado na culinária oriental é chinês de nascimento. Surgiu de uma pasta feita de grãos de soja fermentados entre os anos 1134 e 246 a.C., na dinastia Zhou.
Rain, do Speed Racer
O piloto “japa”, que só revela se é do bem ou do mal no final do filme, chama-se Taejo Togokahn. Ele é… sul-coreano! Aliás, o gato impressionou tanto os diretores que já foi escalado para fazer Ninja Assassin, uma aventura sobre artes marciais.
Bonsai
A arte de cultivar árvores em miniatura surgiu na China. Mas, verdade seja dita, se popularizou no mundo devido aos japoneses por volta do século VIII. “Bon” significa bandeja ou bacia e “sai” cultivo.
Hashi
Os famosos pauzinhos que funcionam como talheres para boa parte dos orientais têm origem chinesa. Apesar disso, no Japão são utilizados em todos os tipos de refeição, mesmo nas formais.
Miojo
Momofuku Ando inventou o bom-bonito-e-barato macarrão instantâneo e fundou a Nissin Food Products, que produz o tal miojo. Ando trabalhou no Japão, mas é… Made in Taiwan! Ele nasceu, em 1910, no país quando este estava sob ocupação japonesa.
Japonizar
Leia com sotaque japonês o trava-língua: arukōru, biidoro, botan, bouro, kappa, karuta, koppu, oranda, pan, shabon, shurasuko e tabako. Agora, respectivamente, a tradução: álcool, vidro, botão, bolo, capa, copo, Holanda, pão, sabão, churrasco e tabaco. A mera semelhança não é coincidência. Elas são portuguesas que foram japonizadas.
Monte Fuji
Pegadinha! O ícone geológico fica mesmo no Japão.
Fonte: SPFW JOURNAL

Mercosul fará acordo científico

“Os países que integram o Mercosul e seus associados assinarão na terça-feira um acordo de princípio no campo da Ciência e Tecnologia visando o desenvolvimento produtivo para agregar valor à produção regional.
O Programa Base de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva do Mercosul é um plano de desenvolvimento para o período 2008-2012 e pretende reorientar a agenda científica e tecnológica da região para superar as assimetrias entre os países sócios, segundo o chanceler argentino Jorge Taiana”.
“Gentem”, será que agora vai? Bom, ao menos alguém lembrou da ciência… Depois da educação e saneamento básico, a ciência é um dos itens mais importantes para o desenvolvimento dos países.
Fonte: AFP

Nova revista brasileira científica

A Universidade do Sul de Santa Catarina lançou esta semana a Revista Plural. Ela é uma publicação  virtual e científica do Curso de Comunicação Social – existe desde 1992 com as habilitações de jornalismo e publicidade e propaganda. Os textos são da área de humanas – até que enfim. A idéia é incentivar e possibilitar o “espírito investigativo” dos professores e alunos, criando também oportunidade para trabalhos provenientes de outras instituições.
O acesso é gratuito. Os temas da primeira edição abordam a pesquisa no campo da comunicação social, análise semiótica – adoro! – do Kitsch, a utilização do marketing nas campanhas eleitorais, o cartaz publicitário na “belle époque”, Machado de Assis e por aí vai. Clique aqui para conhecer.

A ciência e o meio ambiente vistos por um olhar atraente e feminino