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Tenha a casa florida por mais tempo

Lembra do post sobre como reaproveitar as garrafas e os potes de vidro para decorar o ambiente? Eu comprava, com frequência, flores para colocá-las dentro desses recipientes. Apesar de elas durarem cerca de 20 dias na água, nem sempre tinha tempo para passar nas lojas e escolher os buquês. Uma das soluções encontradas foi cultivar plantas que florescem com frequência como violeta (na sala) e maria-sem-vergonha (na varanda). Mesmo assim, queria mais flores para deixar meus lindos reutilizados potinhos de vidro sempre coloridos. A-há, aí veio a iluminação: sempre-vivas secas! Veja nas fotos.

 

As sempre-vivas secas – saiba mais sobre a espécie aqui – podem durar com aspecto bonito até mais de três anos. Para isso, é aconselhável deixá-las longe da gordura e do vapor que pairam no ar quando fritamos ou cozinhamos algo. Também, importante retirar com delicadeza o pó acumulado em suas flores. Recentemente, li em algum lugar – procurei a referência, mais não achei – que as sempre-vivas realmente têm atividades vitais mesmo depois de cortadas. Não lembro os detalhes da pesquisa. Se alguém encontrar esse trabalho, por favor, deixe o link nos comentários. Tenha um lindo dia florido!

Dica estrelar rápida nada a ver com o texto acima: o Instituto de Astronomia, Geofísica e Meteorologia da Universidade de São Paulo (IAG/USP) está com vagas abertas para dois cursos de férias realizados em julho. Um mais voltado para curiosos e outro indicado para professores.

Como reutilizar garrafas e potes de vidro

Eu adoro receber amigos e familiares no meu apartamento. Sou de uma família grande, nasci acostumada com os locais cheios de pessoas, animais e plantas onde todos se sentiam… em casa! Poucas foram as vezes que me vi sozinha em um cômodo por muito tempo. Afinal, haja pessoas. E eu gosto disso. Se foi convidado para ir ao meu apartamento, pode entrar sem bater e abrir a porta da geladeira sem pedir licença. Já é de casa! Para dar as boas-vindas, procuro sempre deixar a casa florida. Pessoas mais flores, uma combinação colorida.

Além das plantinhas da varanda – já falei sobre elas aqui -, eventualmente, compro outras flores como as do campo, gérberas ou rosas. Coloco elas em qualquer utensílio doméstico com espaço para água, como jarras e copos grandes, e em garrafas de vidro reutilizando-as. Algumas dessas garrafas, como a que hoje exibe o trigo da foto, guardo desde antes de ter a minha casa. Essa, em específico, era a embalagem de um licor do Nordeste. A menor da das fotos foi um frasco de perfume antigo e a outra, a embalagem de uma bebida feita com vodca. Procuro sempre guardar garrafas diferentes para usá-las como vasos. Uma combinação delicada, não? Veja as fotos – só não repare porque escolhi as que já tinha no computador, não costumo tirar fotos dos arranjos.
E para acabar este post com gosto de Páscoa, a última foto é de uma compota de vidro reutilizada pela minha professora de canto e fono. Ela fez os chocolates que estão dentro, embalou-os e colocou o doce no pote enfeitado com esse tecido estampadinho. Toda atenciosa, deu o docinho na ecoembalagem. Linda surpresa! Boa Páscoa!

Presente de um beija-flor

Óunnn! Contei por aqui que coloquei a flor brinco-de-princesa na varanda da minha casa para alimentar os beija-flores da cidade, lembra-se – clique aqui? Deu certo! Ah, que gracinha! Eu vi beija-flores por aqui umas quatro vezes – inclusive enfrentando as chuvonas de agora! Porém, eles são muito rápidos. Ainda não consegui tirar uma foto para postar aqui no blog.


Segundo o marido, eles veem na varanda pela manhã, cerca de 9h, e na hora do almoço, 13h. Ele já viu várias vezes. Quando os observei, foi lá pelas 17h. Estou encantada. Depois de visitar minha varanda, que fica no oitavo andar, ele vai até o 15º – fôlego – do prédio da frente! O vizinho colocou aqueles bebedouros de beija-flor. Depois, o bichinho segue seu rumo descendo rápido.

 

Eles são ariscos. Já vieram no brinco-de-princesa com gente na varanda. Mas, geralmente, apenas quando estamos de costas para a flor. Caso contrário, se estou de frente para a planta – como ontem – ele descansa no parapeito da varanda do prédio vizinho, dá uma piada – o canto deles é bem diferente de outros passarinhos como o sabiá – e voa para outro lugar.

 

Já as maritacas ainda não vieram… Ouço todo dia elas gritando do outro lado da rua e, até agora, nada. Vou colocar mamão para ver se dá certo e mudar o comedouro de lugar. Disseram que beija-flores são bravos, talvez estejam espantando as maritacas. Sei não, vamos ver.

 

A única coisa triste desta história toda são as pragas de plantas: os pulgões contra-atacaram. Maledetos. Novamente, eles estão sugando a roseira. E uma espécie de mosquinha branca encheu a brinco-de-princesa de berebinhas. Mesmo assim, ambas estão florindo. A brinco-de-princesa segue com flores, enquanto a roseira abriu dois dos botões – rosas estampadas neste post.

 

Mesmo com medo de, por tabela, fazer mal aos beija-flores e insetos gracinhas como borboletas, pulverizei inseticida na varanda toda – o óleo de Neem, inseticida natural, não deu conta. Tomara que salve minhas filhinhas. Enquanto isso, boa semana primaveril!

 

Por que os flamingos são da cor rosa?

Participação especial no Xis-xis de Weruska Goeking, sobre San Pedro do Atacama (Chile):

No Atacama, uma das vistas mais bonitas – senão A mais – é a das lagunas altiplánicas, formada pelas lagoas Miscanti e Miniques com as águas vindas das montanhas. Essas lagoas ficam a mais de 4.000 metros de altura do mar.

A região fica a 110 km ao sul de San Pedro de Atacama e tem ao redor os vulcões que dão nome às lagoas, além das montanhas de Puntas Negras, Chaique e Chuculaqui, que dão forma às lagoas.

Depois uma visita à  lagoa Chaxa, que faz parte da Reserva Nacional dos Flamingos e é  formada pelas águas vindas da Cordilheira dos Andes por vias subterrâneas. Em alguns pontos a água é malcheirosa devido à grande concentração de enxofre.

Na lagoa vivem muitos flamingos de cor rosada. Lindos! Mas eles nascem bem branquinhos. A tonalidade rósea é conseguida apenas na idade adulta, depois de eles terem se alimentado com muitos camarões minúsculos e bem vermelhos. Em um ponto de descanso e alimentação para os turistas que fica bem ao lado da Chaxa havia um aquário com vários deles, mas eram tão pequenos que não consegui uma foto boa deles – menos de 1 cm!

Bem próximo da Lagoa Chaxa o terceiro maior “salar” do mundo. Um verdadeiro oásis de sal no meio do deserto, onde se costumava explorar diversas reservas de sal. Atualmente a exploração nessa área é expressamente proibida pelo governo chileno. Pequenas pedras delimitam até onde as pessoas podem pisar.

Observação eco: calor e frio na medida

Por determinação municipal, todas as construções devem usar tijolo de adobe, uma espécie de barro cru que mantém a temperatura amena no interior das casas, tanto no calor quanto no frio, como pode ser visto no pequeno povoado de San Pedro de Atacama.

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