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Divulgação científica: concorra a três bolsas de curso!

bannercurso copyBem amigos do Scienceblogs, vou dar um curso sobre como escrever sobre ciência e meio ambiente focando diversas mídias! Já palestrei algumas vezes, mas essa será a minha primeira vez oficial como “professora”. Estou preparando o conteúdo com muito carinho e vou buscar passar o meu conhecimento nesses 15 anos de jornalismo (sim, escrevo para jornais desde adolescente!), entre eles, cinco anos cobrindo o tema. Espero que gostem!

O curso será ministrado no dia 8 de junho, sabadão inteiro. Ele custa R$ 120. Quem quiser, pode participar do sorteio de três bolsas integrais que está rolando AGORA! Cadastre-se aqui e boa sorte! Mais informações sobre o curso estão disponíveis na página do Aprenda.bio. Olhe o programa:

– O que é divulgação científica;
– História da divulgação da ciência no Brasil;
– Qual a percepção pública da ciência;
– Quais linguagens empregar para divulgar a ciência;
– Como usar técnicas de redação do jornalismo para divulgar a ciência;
– Qual linguagem empregar para cada veículo de comunicação;
– Como divulgar a ciência utilizando as redes sociais;
– Exercício em aula para colocar em prática as técnicas aprendidas.

Beijão e vejo vocês na aula! Quem não puder vir, pode contar comigo para palestras presenciais ou on-line (não é uma ideia?)!

Qual a origem da expressão “sem eira, nem beira”?

Este não é um post sobre ciência como a maioria das pessoas imaginam, mas enquadro na categoria humanidades. Bom, descobri o significado da expressão “sem eira, nem beira” passeando pelas ladeiras de Olinda, em Pernambuco.
Durante o Brasil colonial, os ricos construíam suas casas com três acabamentos no telhado. De baixo para cima, as partes eram chamadas de eira, beira e tribeira. As casas dos pobres eram feitas apenas com tribeira. Assim, quando um filho (a) de rico queria se casar com um pobre, os pais não se conformavam: “Ora, pois! Mas a casa dele (a) não tem eira, nem beira!”
Mais duas curiosidades rápidas

Anos após o “descobrimento”, apenas os ricos tinham o direito de ver o rosto de Jesus. Então, na linda Igreja de São Bento, construída em 1599, o Cristo crucificado foi inserido no andar superior. Na parte térrea, os pobres participavam da missa. Os negros – escravos – só tinham permissão para acompanhar as ladainhas dos padres do lado de fora da igreja.

Algumas pedras usadas para construir as ruas de Olinda foram retiradas do mar, daquele magnífico paredão de pedra onde “moram” os corais. Por isso, se você caminhar olhando para baixo, encontrará um monte de conchas encrustadas nas ruas. Como na foto.
Boa semana! Beijinho, beijinho, tchau, tchau.