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Plantas dão sensação de aconchego ao ambiente

Esses dias, uma estimada vizinha que por pura coincidência tem um apartamento com uma decoração parecida com a do meu, disse após entrar em casa: “Sua sala parece mais aconchegante que a minha, por quê?” Os tons do nosso piso de madeira, das paredes, do sofá, do tapete, do granito que separa a sala da cozinha americana, do piso da cozinha e dos eletrodomésticos são muito parecidos. Em alguns desses casos, usamos os mesmos materiais no revestimento – como o tipo de piso de madeira. Então, qual seria o segredo para essa sensação de conforto? Olhando em volta, dois detalhes chamaram a minha atenção.

 

Colocamos – meu marido e eu – três abajures espalhados pela sala. Todos eles têm lâmpadas fluorescentes compactas, escolhidas por nós por poupar mais o ambiente do que uma incandescente. Elas duram dez vezes mais (10 mil horas) e consomem 20% do que uma incandescente para produzir o mesmo fluxo luminoso – segundo essas informações. Como não gostamos da cor, geralmente, azuladas das fluorescentes, pagamos um pouco a mais para comprá-las na tonalidade amarelada – o que gera maior conforto visual. Além disso, optamos por lotar o ambiente de abajures porque não queríamos um estádio de futebol em casa. Acendo cada abajur de acordo com a necessidade e quase nunca as onze lâmpadas do plafons do teto. Por exemplo, se recebo visitas, ligo os três abajures. Ao ver televisão, um ou dois. Para circular durante a noite, apenas um. Essa luz difusa gera maior sensação de aconchego.

Outra possível resposta para nossa dúvida são as plantas. Tenho oito vasos na sala – sendo um aquela garrafa com trigo seco. Elas colorem o ambiente ao mostrar em suas folhagens e flores em qual estação do ano estamos – outono, inverno, primavera ou verão. Apontam se o clima está seco, quando sugam mais água, ou úmido. Também se está frio, ou seja, época em que podem crescer menos ou necessitam de menos água. Outras vezes, as plantas pedem ajuda para lutarem contra os pulgões – ô praguinhas! Essas protagonistas nos lembram que fazemos parte da natureza e do meio ambiente: dependemos da terra, da água e do ar. Quer sensação mais calmante do que o cheirinho de mato molhado? Ou pasmar observando o vento balançando as folhas? Elas remetem esse passado não tão distante abandonado para vivermos empilhados sobre o cimento e nos achando independentes da Terra em que habitamos. As plantas dão vida ao concreto pintado.

Claro que, como qualquer ser vivo, as plantinhas precisam de atenção. Para quem alega a falta de tempo ou diz que é desligado para regá-las, deixo uma dica simples: adote cactos ou o “bambu-da-sorte”. Respectivamente, regue e troque a água uma vez por semana. Se possível, também apele para as flores e folhas secas na decoração. E receba de volta como agradecimento um abraço verde! Boa semana!

Como foi a sua Hora do Planeta?

horadoplaneta.jpgMuita gente diz que vai aderir ao protesto, mas depois não sabemos o que houve… Pois, então. Este ano, combinei de receber uns amigos antes de irmos para um aniversário de outro. O encontro estava marcado às 20h00. Meia hora antes da Hora do Planeta!
Conforme as pessoas chegavam, eu pensava: “e agora”? Seria muita má educação pedir licença e apagar as luzes do apartamento? Bom, como estávamos entre amigos, estávamos em casa. Não tive dúvidas, perguntei para um que horas eram e… já era a hora de apagar as luzes!
Todos toparam – ao menos, educadamente, não resmungaram. E, eu, assumi minha parte ecochata mesmo. É melhor falar a verdade, né? No começo, foi até engraçado. E estranho. Alguns contaram como foi sua Hora do Planeta no ano passado. Enquanto isso, a gente conversava sem enxergar o rosto um dos outros. Até que nos sentamos mais perto. E os nossos olhos começaram a se acostumar com a escuridão.
Peraí, escuridão em São Paulo? Impossível. Com o tempo, a luz que vinha de fora passou a iluminar a sala inteira. Até comentamos que nosso céu estava verde. Quando não reflete uma luz alaranjada. Só não dava para ver o rosto de quem estava de costas para a janela.
Alguém reclamava que outros apartamentos não aderiram. Paciência. Apagar a luz não nos impediu de conversar, rever os amigos, dar risadas, contar “estórias”, matar a saudade e bebericar algo.
E assim, entre amigos, sem que percebêssemos, passou uma hora. Quando nos demos conta, acabou a Hora do Planeta. Mas já estávamos tão acostumados com a luz indireta, que acendemos apenas luminárias – e a luz da varanda.
Só tenho que agradecer. Foi um sábado maravilhoso como, com eles, sempre é. I love my friends.
E você? Como foi a sua Hora do Planeta?

Está chegando a Hora do Planeta!

Anote na agenda. Dia 27 de março, às 20h30, é a hora de apagar todas as luzes por 60 minutos e se juntar à Hora do Planeta. Trata-se de um protesto mundial contra o aquecimento global, organizado pela ONG WWF.
De acordo com a instituição, em 2009, 113 cidades brasileiras participaram do movimento. Ícones como o Cristo Redentor, a Ponte Estaiada, o Congresso Nacional e o Teatro Amazonas ficaram no escuro. Já coloquei meu nome entre os participantes. Faça o mesmo neste link. E, para saber mais, clique aqui também.