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Conheça as flores dos Andes

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Quando decidimos – meu companheiro de aventuras (pegou?) e eu – passarmos alguns dias em Cajón del Maipo, uma região localizada no coração da Cordilheira dos Andes chilena, já esperava me encantar com as altas e íngremes montanhas. Claro que, pessoalmente, o impacto é maior. Caminhar 18 quilômetros – subindo até cerca de 2.800 metros de altura – entre aqueles picos com até 5 mil metros foi comovente. Era tão alto que mal dava para encontrar cinco cavalos pastando no centro de uma montanha com cerca de 4 mil metros. Uma paisagem incrível ansiosamente aguardada por nós dois.

O que eu não esperava era me encantar com um detalhe pertencente a uma escala minúscula: as flores. Eram muitas e com muitos formatos. A maioria delas tinha, no máximo, o tamanho de uma cereja. Prevaleciam as cores rosa, amarela, branca e lilás. Conforme subíamos a altitude, o número de espécies de flores aumentava. E o jeitinho delas se diferenciava! Algumas acho que eram orquídeas. Uma em específico tinha um degradê do rosa claro ao pink. Eu pirei. Não sabia se observava os picos ou o se olhava por onde pisava. Afinal, era dificílimo desviar daquele chão em alguns momentos forrado por minúsculas flores.

 

Minha surpresa virou inúmeras fotos dessas flores. Veja no vídeo acima e tenha uma florida semana!

Um vulcão para acalentar o dia

Quem acompanha meu perfil no Twitter (@isisrnd) deve ter lido minha emoção ao ver um vulcão pela primeira vez! Estávamos seguindo para o Parque El Morado, no Chile, em dezembro. No caminho, 10 minutos do destino, aparece ao fundo, entre as Cordilheiras, o vulcão San José com seus maravilhosos 5.856 metros acima do mar. Pedi para o guia: “Pare o carro”! Eu precisava descer para apreciar o momento – e tirar foto com meu respectivo e com o frondoso vulcão ao fundo. O que eu não sabia é que nos aproximaríamos mais dele e, aí, sim, veria a boca do vulcão.

Aquela que me encantou primeiro era a falsa cratera. A verdadeira estava mais ao lado esquerdo (clique nas fotos para ampliar). Não é incrível? Depois, relaxei nas termas de águas quentes – de repleta de gesso (!) – graças ao vulcão e com ele ao fundo! Pena que não tive tempo de escalá-lo. E o grandão nem soltou uma fumacinha. “Está ótimo assim”, brincou nosso simpático guia chileno.