Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. E, este ano, a ONU, Organização das Nações Unidas, escolheu o tema “poluição do ar” para alertar as pessoas sobre o problema praticamente invisível aos olhos, mas que o coração sente. Segundo a ONU, 92% por cento das pessoas em todo o mundo respiram um ar sujo. Apesar do Brasil ser um país bonito por natureza, também temos pouco a comemorar. Teoricamente, o ar que respiramos deveria ser monitorado para sabermos o que respiramos. Principalmente, em áreas urbanas onde mora muita gente e onde os problemas de qualidade do ar estão associados às emissões de poluentes de veículos como carros, motos e ônibus. No Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a concentração de ozônio chegou a atingir mais que o dobro do que o nível recomendado pela Organização Mundial da Saúde entre os anos de 2013 e 2016. De acordo com o novo levantamento do IEMA, Instituto de Energia e Meio Ambiente, apenas onze estados mais o Distrito Federal monitoram a qualidade do ar. Além disso, entre os poluentes medidos no Brasil, os únicos que não apresentam uma tendência clara de queda são o material particulado fino, um dos maiores responsáveis por doenças respiratórias e cardiovasculares, e o ozônio, que é fator de risco para o desenvolvimento de asma.
*Este texto foi falado por esta palpiteira oficial no programa Desperta, da Rádio Transamérica, apresentando pelos queridos Carlos Garcia e Irineu Toledo. Uma vez por semana, minha coluna vai ao ar por volta das 6h15 da manhã! Geralmente, às quintas-feiras. Beijo!
Foto: Isis Nóbile Diniz