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Sim, existem “meio” animais como sereias

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Tá bom. Confesso que apelei no título deste post, mas tudo pela ciência. No vídeo do canal Além da Bio, uma parceria do Xis-xis com o Aprenda.bio, explico o porquê de animais frutos do “amor” entre espécies diferentes são inférteis. E, acredite se quiser, conto a história do ovelhode: metade ovelha, metade bode. Veja o vídeo para não ficar de bode – rá!

Ah, e você quer saber se sereias existem? Hummmm. Quem sabe? A verdade pode estar nos olhos de quem vê… Na dúvida, indico a leitura do post do colega Ciência à Bessa.

Chifre de rinoceronte é afrodisíaco?

Não importa. Se quiser ter mais disposição para o sexo consulte um psicólogo, um médico, faça exercícios físicos, se alimente bem… Mas não ingira pó de chifre de rinoceronte. Segundo o site HowStuffWorks, o chifre tem grandes quantidades de cálcio e de fósforo que podem gerar fraqueza e fadiga quando estão em falta em nosso organismo. Se esse é o problema, procure um nutricionista. Sabe por quê?

Enquanto dirigíamos entre as reservas de animais próximas à cidade de Port Elizabeth, na África do Sul, vimos alguns helicópteros sobrevoar a área durante o dia. Perguntei a um funcionário de uma reserva o que eles faziam sobre a região: “São caçadores em busca de rinocerontes”.

O rapaz explicou que traficantes sobrevoam as reservas, principalmente, particulares – porque a polícia tem conseguido combater o crime nos parques governamentais. No helicóptero, os traficantes estão com armas de longo alcance. Lá de cima atiram nos animais. Durante a noite ou fim de tarde, passam pelas cercas elétricas e cortam os chifres dos rinocerontes machucados ou mortos. Sem o chifre, o animal que ainda estava vivo pode morrer de hemorragia ou perde um membro de defesa.

O material retirado é traficado para a China e para outros países asiáticos onde é vendido como afrodisíaco – segundo matéria publicada no site Terra, o quilo custa US$ 66 mil dólares (o que explica o gasto com o helicóptero e com as armas)! Desse modo, o crime passa a ser perigoso até para turistas desavisados tentando ver o animal – vivo – de perto. Afinal, você pode encontrar um traficante tentando arrancar o chifre do bicho.

Conclusão? Três das quatro espécies de rinocerontes correm sério risco de extinção, de acordo com a International Union for Conservation of Nature (IUCN). Claro que o tráfico não é a única causa. O desmatamento do habitat natural também prejudicou as espécies. Atualmente, a maioria dos rinocerontes da África do Sul se encontram em reservas (de acordo com informações de alguns livros que li por lá) e, mesmo assim, têm risco de serem caçados ilegalmente. Triste.

Abaixo, eu feliz perto do bicho vivinho.

 

Mulheres são a maioria entre os novos médicos de Sampa

Glamurosas. O primeiro post do ano dedico a nós, mujeres! Segundo as inscrições de novos médicos no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), entre os 3.029 formandos em Medicina que se inscreveram em 2009, 1.645 (54%) são mulheres e 1.384 (46%) são homens.
“Tendo em vista tratar-se do quarto ano consecutivo com predomínio crescente das mulheres, a série histórica indica a tendência de feminilização da profissão médica no Estado de São Paulo”, diz o presidente do Cremesp, Luiz Alberto Bacheschi – também neurologista e professor da Faculdade de Medicina da USP.
De acordo com a instituição, em 2006 as moças começaram a dominar a Medicina – com 51,75% dos 3.030 novos registros profissionais. Desse dia em diante, o número de mulheres só aumentou: 52,78%, em 2007; e 52,96 %, em 2008. Há 30 anos, os machos representavam 66,43% das novas inscrições. Em 2000, o número já caía para 55,39%.
No entanto, entre os médicos em atividade, a presença dos homens ainda é majoritária. Dos 101.087 trabalhando no estado em janeiro de 2010, aproximadamente, 60% são homens. Segundo a instituição, o equilíbrio deve demorar mais de uma década para acontecer.
Agora, adivinha em quais especialidades há mais mujeres? Em Pediatria e Dermatologia – proporcionalmente, cerca de quatro vezes mais que os homens! Os machos prevalecem em Medicina Legal, Medicina Esportiva, Ortopedia/Traumatologia e Urologia. Hum.
Obs.: Não encontrei uma pesquisa que mostrasse como é a situação no Jornalismo brasileiro. Mas só de levantarmos o pescoço nas redações, intuimos. “É nóis”.

É fácil engravidar?

Conheço muita gente que morre de medo de engravidar porque não acha que é a hora certa. Detalhe: mesmo usando métodos contraceptivos. Ok. Pois olhe que interessante os dados divulgados pelo Instituto Verhum, uma clínica de reprodução humana.
As chances de casais jovens – com menos de 35 anos – engravidar é de 15% a 20% ao mês. Isso se nenhum dos dois apresentarem algum problema de fertilidade. Agora, independente da idade, a chance de gravidez daqueles que querem ter um filho é de 82% ao ano. Quando a mulher tem mais de 40 anos, esse número cai para até 10% menos.
Quem apresenta mais problemas para engravidar: o homem ou a mulher? De acordo com a clínica, 40% das dificuldades de engravidar são de causas femininas, 40% masculinas e 20% correspondem à intersecção dos dois. Mas vale ressaltar que, após os 35 anos, o número de óvulos capazes de serem fertilizados começa a diminuir.
Bom, sei que a clínica faz consulta de graça para casais de baixa renda. Uma vez ao mês os médicos atendem esses casais e realizam espermograma – exame que analisa as condições da produção de esperma – e ultrasom em pacientes indicados. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3365-4545. Agora, sem estresse.
Obs.: Não é um post patrocinado. Muita, mas muita gente, me pergunta qual a chance de engravidar quando não se quer… Compartilho os dados, citando a fonte, claro.
Ah, a Claudia Chow, que escreve o blog Ecodesenvolvimento, fez perguntas pertinentes sobre os dados. O médico Vinicius Medina Lopes, diretor da clínica, respondeu:
As chances de casais jovens – com menos de 35 anos – engravidar é de15% a 20% ao mês. Essas chances são pra quem transa todos os dias do mês? 1 vez por dia? Ou só pra quem transa no período fértil? Ou essa estatística serve para toda e qq transa? Lopes: Para quem tem de 2 a 3 relações por semana próximas ao período fértil. Lembro que relações diárias pioram a qualidade do sêmen e não devem ser encorajadas.
Independente da idade, a chance de gravidez daqueles que querem ter um filho é de 82% ao ano. Pq? Lopes: Para pacientes com menos de 35 anos sim, já para mulheres com idade acima de 40 anos, apenas 30% vão conseguir gestar.
Quem quer ter um filho tem mais chance de engravidar? E quem não quer as chances diminuem? Pq? Lopes: Sim, se observar o período fértil, não utilizar ducha vaginal ou lubrificantes neste período as chances são maiores. E para quem deseja adiar a maternidade é recomendado procurar um especialista para definir o método contraceptivo, para que no momento que se decida pela maternidade não haja surpresas desagradáveis.