O que é linguagem e como a adquirimos? (vídeo)
Hoje vamos falar sobre o que é linguagem, como ocorre a aquisição da linguagem no começo da vida e como algumas áreas do cérebro são essenciais para conseguirmos entender e usar a linguagem no dia a dia. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.
[youtube_sc url=”https://youtu.be/VdCDWX82bM8″]
Aqui vai um trecho do começo do vídeo: Linguagem é uma forma de comunicação que usa sons e símbolos a partir de regras gramaticais. Você usa a linguagem para produzir orações, frases, palavras, morfemas e fonemas, sendo que fonemas são os sons básicos que costituem a fala. O inglês é composto por uns 40 fonemas; já o Rotokias de Papua Nova Guiné faz uso de 11 fonemas enquanto o !Xóõ usado em Botswana e na Namíbia é composto por mais de 110 fonemas. O curioso é que somos capazes de produzir muito mais fonemas do que os são usados por qualquer um dos cerca de 7 mil idiomas existentes no mundo. As pessoas costumam falar cerca de 15 fonemas por segundo e umas 180 palavras por minuto. Embora exista alguma variação, as pessoas tendem a apresentar um desenvolvimento da linguagem muito parecido e isso não é por acaso. Seres humanos são biologicamente predispostos a desenvolver linguagem. Crianças são capazes de aprender um idioma de forma rápida mesmo quando não conseguem ver ou ouvir, já que crianças surdas e cegas também são capazes de desenvolver linguagem.
Referências recomendadas
Nossa principal referência para o vídeo de hoje foi um capítulo do livro Ciência Psicológica escrito por Michael Gazzaniga e colaboradores que trata exatamente sobre linguagem e outros tópicos. Vale muito a pena conferir esse livro na íntegra inclusive, é um ótimo livro introdutório!
Vou inserir aqui também uma série de materiais relevantes sobre linguagem, cérebro e idiomas que vai interessar você que assistiu o vídeo de hoje e curtiu o assunto: link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link.
Educação sem maus-tratos infantis (vídeo)
Hoje vamos sobre algumas alternativas aos maus-tratos infantis que podem ser usadas na educação de crianças preservando a autoestima, o autovalor e a saúde mental delas e dos cuidadores. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.
[youtube_sc url=”https://youtu.be/T_xyXSUaeMg”]
Referências recomendadas
Os links a seguir te levarão a artigos científicos, posts de blogs e materiais de sites especializados discutindo os maus-tratos infantis e também como a educação infantil pode passar longe deles e ser muito mais eficiente e saudável: link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link.
Mães lésbicas
Fonte: Psychology Today
Autor: Nathan Heflick
Tradutor: André Rabelo
Muitas pessoas que se opõem ao casamento gay argumentam que crianças criadas por pais gays são na maioria das vezes incapazes de criar crianças normais. Bem, talvez estas pessoas estejam certas. Baseado no vídeo linkado aqui, estas crianças seriam mais como crianças extraordinárias.
Parece horrível que crianças se tornem adultos como ele, não é mesmo?
Evidências anedóticas a parte, pesquisas corroboram a afirmação de que crianças criadas por lésbicas são, em média, mais felizes e menos violentas do que crianças criadas por casais de sexo misto. Também existem evidências de que o abuso físico contra crianças é menor (praticamente inexistente) em relacionamentos lésbicos.
Parece, portanto, que pelo menos em termos de pais lésbicas, as pesquisas sugerem que crianças criadas por pais homossexuais passam bem.
Mais pesquisas são necessárias para testar o porque estas crianças são, em muitos casos, mais pacíficas e felizes.
Annie Paul: O que aprendemos antes de nascermos
Nesta provocante palestra do TED, Annie Murphy Paul apresenta uma área de pesquisa chamada de fetal origins (origem fetal), interessada em estudar as capacidades de aprendizagem humana durante o período de gestação no útero. Já não bastasse a extrema complexidade que caracteriza a relação entre cultura e herança genética no desenvolvimento dos seres humanos a partir do nascimento, esta área de pesquisa ainda vem nos mostrar evidências de processos de aprendizagem muito básicos que, aparentemente, ocorrem enquanto estamos no útero de nossas mamães, preparando-nos para o ambiente que iremos enfrentar! A área tem reunido evidências nas últimas duas décadas de que os 9 meses de gestação são cruciais para a saúde posterior das pessoas e é um período de férteis experiências sensoriais uterinas que influenciam várias características posteriores, como a preferência alimentar, a saúde, a inteligência e a aprendizagem da língua de sua cultura. Annie Paul lançou em 2010 o livro Origins, onde apresenta um panorama dos principais achados desta interessante linha de pesquisa. Para quem quiser legendas em inglês, espanhol ou português de portugal para o vídeo, recomendo que vejam o vídeo no próprio TED.
Como a Ciência Mudou o Nosso Mundo
Robert Winston apresenta 10 desenvolvimentos na ciência que mudaram radicalmente a vida das pessoas e ampliaram o nosso conhecimento sobre o universo no documentário “Como a Ciência Mudou o Nosso Mundo” (How Science Changed Our World).
Os anticoncepcionais, a resssonância magnética, os lasers, a robótica, a internet e a teoria do big bang são alguns desses desenvolvimentos que Winston ilustra entrevistando pesquisadores assim como pessoas comuns que tiveram suas vidas mudadas pela ciência. Esse ótimo documentário pode ser encontrado integralmente no youtube, no vídeo abaixo: