Notícias Psíquicas #3 Não priemos cânico! (vídeo)

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Quer saber o que anda rolando no mundo da ciência? Confira nosso novo segmento: Notícias Psíquicas!

Se ainda não viu o primeiro Notícias Psíquicas, veja aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/_TO4UNe9TJk”]

Referências recomendadas

Esse link te levará ao próprio artigo da revista Science.

Aqui no blog, nós já falamos algumas vezes sobre a replicabilidade na psicologia (nesse texto aqui, aqui e aqui).

Um bom resumo e avaliação acerca dos resultados da pesquisa que comentamos no vídeo pode ser lido nessa matéria do New York Times.

Esse texto também traz uma reflexão interessante e com a qual nós concordamos sobre o significado dos resultados do artigo da Science.

“Porque sim” não é resposta (vídeo)

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Se você quisesse saber o quão fundo é um buraco, qual método você acha que seria o mais confiável para obter uma resposta precisa? Adivinhação? Medir com uma trena? Pular dentro do buraco?

As conclusões às quais chegamos sobre como as coisas funcionam no universo dependem das evidências que temos disponíveis para usar como base, e o quão informativas são essas evidências depende muito da qualidade do método que foi usado para produzi-las. Por isso, julgar conclusões desse tipo depende da nossa capacidade de julgar o método subjacente à essas conclusões e é sobre isso que falaremos hoje! Assista o vídeo dessa semana abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”https://youtu.be/uEYsz-wpuqU”]

Referências recomendadas

De Houwer, J., Teige-Mocigemba, S., Spruyt, A., & Moors, A. (2009). Implicit measures: A normative analysis and review. Psychological Bulletin, 135, 347-368.

Esse é um artigo bem específico que discute aspectos conceituais envolvidos no uso de medidas implícitas, mas nele é ilustrada a discussão sobre como os pressupostos teóricos por detrás de um método adotado devem ser verificados para que as conclusões tiradas a partir do seu uso sejam justificáveis, e foi inspirados na maneira como esses autores abordam o assunto que tentamos abordar em parte essa discussão no vídeo.

Sobre a condutância da pele ou atividade eletrodérmica, a internet está cheia de materiais. Alguns links úteis são esses aqui (aqui, aqui, aqui e aqui).

Divertida Mente (vídeo)

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Você já viu o filme Divertida Mente? Atendendo aos seus pedidos, fizemos um vídeo analisando alguns aspectos psicológicos que o filme abordou, tais como emoções, memórias e subconsciente. Veja o vídeo de hoje abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”https://youtu.be/nbnW0vou57M”]

Saiba como nos ajudar a expandir o canal e concorrer a ilustrações dos vídeos no nosso Patreon (clique aqui).

E os(as) sortudos(as) que foram sorteados(as) para ganhar um adesivo exclusivo do Minutos Psíquicos foram as seguintes pessoas:

[1]
“Antonio Marcos Alves de Lima”
[2]
“Isabella Marin”
[3]
“Samira_@sassabueno”
[4]
“Lucas Nascimento”
[5]
“Juniin Aiires”
[6]
“Thaynara Alves”
[7]
“Naiza Bandeira de Sá”
[8]
“Lucas Couto”
[9]
“Larissa Dávalo”
[10]
“Beatriz Lucas Moraes”
[11]
“Dani Faus”
[12]
“Vitor Vitagliano Verdile”
[13]
“Cresivando@cresivando”
[14]
“Raíssa Fachinello”
[15]
“Jaqueline Ito Silveira”
[16]
“Samira Bueno”
[17]
“Lucas Pompeu Neves”
[18]
“Aline Lulho Roncalho”
[19]
“Alisson lago”
[20]
“Rayssa Araújo”

Nós usamos um programa estatístico chamado RStudio para fazer o sorteio e aqui está o link para o código usado para quem tiver curiosidade!

Notícias Psíquicas #2 Sobre as rugas do cérebro (vídeo)

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Quer saber o que anda rolando no mundo da ciência? Confira nosso novo segmento: Notícias Psíquicas! Se ainda não viu o primeiro Notícias Psíquicas, veja aqui. Veja o vídeo de hoje abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”https://youtu.be/ozOFN_6Zgh0″]

Veja também nossos outros vídeos sobre o cérebro nessa playlist.

Referências recomendadas

Mota, B. & Herculano-Houzel, S. (2015). Cortical folding scales universally with surface area and thickness, not number of neurons. Science, 349 (6243), 74-77. DOI:10.1126/science.aaa9101

Esse foi o artigo publicado na Science pelos pesquisadores da UFRJ.

 

Otimismo (vídeo)

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Qual você acha que é a sua chance de ter um ataque cardíaco fatal algum dia em comparação com a maioria das pessoas? Você é mais otimista ou pessimista em relação à essa possibilidade? No vídeo de hoje, falaremos sobre uma tendência humana conhecida como otimismo irrealista ou viés otimista. Veja o vídeo abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”https://youtu.be/ggYhh4fxHW8″]

E aqui vão algumas dicas para quem não entendeu as referências culturais que fizemos ao longo do vídeo. Sabe aquele casal meio estranho com as mãos em uma escultura de barro (ou uma colmeia, a depender do ponto de vista)? Se você não sabe de onde veio isso, esse vídeo aqui pode te ajudar (é muito romance, né? Quase chorei aqui).

E sabe aquele motoqueiro muito louco, de preto e fumando altos cigarros ao mesmo tempo? Dá uma olhadinha nesse vídeo se você não sacou de quem a gente está falando. Por sinal, tem um novo filme dele a caminho, fiquem ligados!

Referências recomendadas

Aqui no blog, já falamos mais de uma vez sobre esse assunto. Vale a pena ler esse post e esse aqui.

Shepperd, J. a., Waters, E. a., Weinstein, N. D., & Klein, W. M. P. (2015). A Primer on unrealistic optimism. Current Directions in Psychological Science, 24(3), 232–237. http://doi.org/10.1177/0963721414568341

Um artigo muito importante para elaborarmos o nosso roteiro foi esse (citado acima) de Shepperd e seus colaboradores, publicado esse ano. O artigo faz uma breve revisão do conhecimento que temos sobre o otimismo irrealista.

Tempestades no cérebro (vídeo)

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Pode ocorrer uma espécie de tempestade elétrica no cérebro de algumas pessoas. Uma corrente elétrica se espalha desordenadamente por diferentes regiões cerebrais e isso pode ter repercussões bem ruins para quem vive isso. Essa é uma condição conhecida como epilepsia, e hoje falaremos um pouco sobre o que é a epilepsia e os avanços conquistados no tratamento dela. Um agradecimento especial ao Pedro Paulo pela ajuda com o roteiro!

[youtube_sc url=”http://youtu.be/3UXvJ7vUGyA”]

Referências recomendadas

No site da Epilepsy Foundation é possível ter acesso a uma grande quantidade de informações e respostas às perguntas mais frequentes sobre epilepsia.

Catterall, W. A. (2014). Sodium channels, inherited epilepsy, and antiepileptic drugs. Annual Review of Pharmacology and Toxicology, 54, 317–38. doi:10.1146/annurev-pharmtox-011112-140232

Russell, J. F., Fu, Y.-H., & Ptáček, L. J. (2013). Episodic neurologic disorders: Syndromes, genes, and mechanisms. Annual Review of Neuroscience, 36, 25–50. doi:10.1146/annurev-neuro-062012-170300

Leeman, B. a, & Cole, a J. (2008). Advancements in the treatment of epilepsy. Annual Review of Medicine, 59, 503–23. doi:10.1146/annurev.med.58.071105.110848

Esses são três trabalhos recentes de revisão sobre diferentes aspectos relacionados com a epilepsia.

Perez-Reyes, M., & Wingfield, M. (1974). Cannabidiol and electroencephalographic epileptic activity. JAMA, 230(12), 1635-1635.

Cunha, J. M., Carlini, E. A., Pereira, A. E., Ramos, O. L., Pimentel, C., Gagliardi, R., … & Mechoulam, R. (1980). Chronic administration of cannabidiol to healthy volunteers and epileptic patients. Pharmacology, 21(3), 175-185.

Miller J. W. (2013). Slim evidence for cannabinoids for epilepsy. Epilepsy Currents, 2, 81–82. doi: 10.5698/1535-7597-13.2.81

Esses são alguns dos trabalhos científicos sobre o efeito da administração de canabidiol a pacientes com epilepsia.

Preconceito e estereótipo

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Você sabe qual é a diferença entre preconceito, estereótipo e discriminação? E você sabia que é possível possuir preconceito contra um grupo sem ter consciência desse preconceito? Essas são algumas das questões que exploraremos no vídeo hoje. Veja o vídeo abaixo (ou aqui, caso o player não funcione).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/7m-yuzFljpc”]

Gostaríamos de fazer um agradecimento especial ao João Gabriel Modesto por ajudar na elaboração do roteiro!

Referências recomendadas

O blog do professor Marcos Emanuel é uma fonte de material sobre o assunto abordado no vídeo.

McConnell, A. R.,& Leibold, J. M. (2001). Relations among the Implicit Association Test, discriminatory behavior, and explicit measures of racial attitudes. Journal of Experimental Social Psychology, 37, 435–442.

Esse é o artigo que nós descrevemos no vídeo que mostra a relação entre maior preconceito implícito e maior discriminação.

Payne, B. K. (2006). Weapon bias: Split second decisions and unintended stereotyping. Current Directions in Psychological Science, 15, 287-291.

A tarefa mostrada no início do vídeo foi uma ilustração da weapon-bias task. Sua natureza e implicações são discutidas nesse artigo (que pode ser acessado aqui).

Você vai decidir ver esse video? (vídeo)

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Será que você veio parar nesse vídeo por causa do título dele? Ou por que você estava de bom humor hoje e saiu clicando em todos os links que viu? Ou por causa da imagem que você viu do vídeo? O tema do vídeo de hoje é como processamos informações de maneira automática ou controlada e como isso impacta as nossas ações, desde a nossa simples percepção de linhas até como dirigimos de volta para casa.

[youtube_sc url=”http://youtu.be/sFJPEjAN2pk”]

A sua própria decisão de ver esse vídeo pode ter sido influenciada pelo processamento automático da imagem do vídeo, já que ela é considerada um tipo de imagem que chama mais a atenção das pessoas. Embora isso talvez não seja surpreendente para você, normalmente não estamos totalmente conscientes desses fatos nos influenciando antes de tomarmos uma decisão – nós simplesmente realizamos as ações e temos quase sempre a impressão de que nossas decisões são tomadas de maneira racional, embora muitas vezes isso não seja verdade.

Referências recomendadas

Mlodinow, L. (2012). Subliminar: Como o inconsciente influencia nossas vidas. Rio de Janeiro: Zahar.

Nesse livro, o autor descreve como o processamento automático influencia muitos outros aspectos de nossas vidas. Além de descrever os estudos sobre provadores de vinho, ele também fala sobre a automaticidade envolvida na percepção visual (algo que ilustramos no início do vídeo). Eu publiquei aqui no blog uma resenha que fiz desse livro.

Kahneman, D. (2012). Rápido e devagar: Duas formas de pensar. São Paulo: Objetiva.

Quando o assunto é processamento automático e controlado, esse deve ser o livro mais recente e importante sobre o assunto. Um dos maiores nomes da psicologia que se debruçou por anos sobre essa questão descreve a sua trajetória profissional e as descobertas científicas sobre como a nossa mente funciona.

Esse é o seu cérebro (vídeo)

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Você já parou pra pensar que o órgão mais complexo que conhecemos está ai, dentro da sua cabeça, indo com você pra onde você for? E que é a partir desse amontoado de células dentro da sua cabeça que surgem nossos pensamentos, emoções e consciência? Hoje falaremos sobre algumas curiosidades do cérebro humano e como ele funciona. Veja o novo vídeo do Minutos Psíquicos abaixo (se o player não funcionar, clique aqui).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/hk37Avkusv0″]

Referências recomendadas

Esse texto faz uma breve descrição da anatomia do sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal).

Essa página da internet traz uma compilação de informações sobre o caso de Phineas Gage.

Damásio, A. R. (1996). O erro de Descartes: Emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras.

Esse é o clássico livro de divulgação científica de Damásio, no qual ele descreve o caso de Phineas Gage, a relação entre emoção e razão e as descobertas mais impactantes na época do livro sobre a relação entre o cérebro e a mente.

Aqui você pode ver uma matéria falando sobre o caso do tumor no cérebro de um professor que nós descrevemos no vídeo.

Ps (31/07/2014): Acabo de ler esse texto dizendo que a lesão neural que Gage sofreu talvez não explique a sua mudança cognitiva e comportamental. O que parece mais plausível ter ocorrido diante de novas análises feitas é que infecções posteriores à lesão tenham ocasionado as mudanças drásticas observadas nele.

Ver para crer ou crer para ver? (vídeo)

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Você vê para crer ou crê para ver? A segunda opção, embora não seja tão popular quanto a primeira, descreve algo que ocorre conosco todos os dias, das ações mais cotidianas às mais complexas. Nossas crenças moldam aquilo que vemos, prestamos atenção, damos importância e nos lembramos. O vídeo de hoje do Minutos Psíquicos trata sobre algo conhecido na psicologia como viés de confirmação. Veja o vídeo abaixo (se o player estiver com problema, veja aqui o vídeo).

 [youtube_sc url=”http://youtu.be/LJ9L7aVTmmE”]

Referências recomendadas

Nesse texto do site Why We Reason, é feita uma ótima descrição do que é o viés de confirmação.

Nickerson, R. S. (1998). Confirmation bias: A ubiquitous phenomenon in many guises. Review of General Psychology, 2(2), 175–220. doi:10.1037//1089-2680.2.2.175

Nesse trabalho acadêmico de revisão, os autores discutem o conceito de viés de confirmação e descrevem as pesquisas até aquela época que identificaram essa propensão humana (clicando aqui, você tem acesso ao pdf do artigo).