Publicado
9 de fev de 2018
Muitas pessoas acreditam que o pensamento positivo pode atrair coisas boas para as suas vidas e o pensamento negativo, coisas ruins. Isso tem a ver com o que alguns chamam de lei da atração. Queremos falar hoje sobre o quanto você deve confiar nessas ideias considerando o que sabemos atualmente. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.
[youtube_sc url=”https://youtu.be/dTVTbFC6LuE”]
Referências recomendadas
Você vai poder encontrar uma série de artigos científicos, matérias jornalísticas e páginas de sites discutindo os diferentes aspectos que foram explorados no vídeo a seguir: link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link.
Publicado
26 de jun de 2015
Qual você acha que é a sua chance de ter um ataque cardíaco fatal algum dia em comparação com a maioria das pessoas? Você é mais otimista ou pessimista em relação à essa possibilidade? No vídeo de hoje, falaremos sobre uma tendência humana conhecida como otimismo irrealista ou viés otimista. Veja o vídeo abaixo (ou clicando aqui).
[youtube_sc url=”https://youtu.be/ggYhh4fxHW8″]
E aqui vão algumas dicas para quem não entendeu as referências culturais que fizemos ao longo do vídeo. Sabe aquele casal meio estranho com as mãos em uma escultura de barro (ou uma colmeia, a depender do ponto de vista)? Se você não sabe de onde veio isso, esse vídeo aqui pode te ajudar (é muito romance, né? Quase chorei aqui).
E sabe aquele motoqueiro muito louco, de preto e fumando altos cigarros ao mesmo tempo? Dá uma olhadinha nesse vídeo se você não sacou de quem a gente está falando. Por sinal, tem um novo filme dele a caminho, fiquem ligados!
Referências recomendadas
Aqui no blog, já falamos mais de uma vez sobre esse assunto. Vale a pena ler esse post e esse aqui.
Shepperd, J. a., Waters, E. a., Weinstein, N. D., & Klein, W. M. P. (2015). A Primer on unrealistic optimism. Current Directions in Psychological Science, 24(3), 232–237. http://doi.org/10.1177/0963721414568341
Um artigo muito importante para elaborarmos o nosso roteiro foi esse (citado acima) de Shepperd e seus colaboradores, publicado esse ano. O artigo faz uma breve revisão do conhecimento que temos sobre o otimismo irrealista.
Publicado
15 de maio de 2012
[youtube_sc url=”http://www.youtube.com/watch?v=B8rmi95pYL0″]
Existem hoje estudos curiosos mostrando que temos uma forte tendência a nos acharmos mais inteligentes, bons de volante e honestos do que a maioria das pessoas. Além disso, estudos como estes indicam que julgamos ter menos probabilidade de sofrer acidentes ou contrair doenças graves do que a maioria das pessoas. Eu já tive a oportunidade de comentar aqui no blog acerca de um estudo publicado ano passado na revista Nature sobre o viés de otimismo irrealista e sobre como ele é capaz de se manter a despeito de informações que o contradigam. A professora na University College London, Tali Sharot, liderou a equipe que conduziu e publicou esta pesquisa. Ela é a palestrante do vídeo acima, publicado ontem no TED.
Porque será que somos tão otimistas assim? O que a neurociência cognitiva tem a nos dizer sobre o otimismo? E se somos otimistas, será que isso é bom para nós? Será que o segredo para a felicidade é ser otimista, ou será que é ter baixas expectativas em relação ao futuro (ou nenhum dos dois)? Estas são algumas das questões abordadas na palestra acima, e as respostas de Tali Sharot à elas poderão te surpreender.
No vídeo, Sharot comenta a linha de pesquisa que ela tem conduzido sobre otimismo nos últimos anos. Em um dos seus estudos mais interessantes, ela estimulou com pequenos pulsos magnéticos regiões específicas do cérebro dos participantes e conseguiu alterar da maneira esperada o otimismo que os participantes expressavam. Ela lançou no ano passado o livro The Optimism Bias: A Tour of the Irrationally Positive Brain (O Viés Otimista: Um Tour pelo Cérebro Irracionalmente Positivo), revisando e apresentando o conhecimento que temos hoje sobre o otimismo. Infelizmente, ainda não contamos com uma tradução do livro e nem com uma legenda do vídeo, torço para que vocês estejam com o inglês afiado (ou esperem algumas semanas até saírem as legendas).
Publicado
18 de out de 2011
Romance protagonizado por "Pollyanna", uma menina cuja filosofia de vida é sempre encontrar algo para ficar contente
“Pense positivo”, “vai dar tudo certo, você vai ver”, “isso não vai acontecer com a gente, a probablidade é muito pequena”. Estes exemplos são familiares para você? Já ouviu isso de alguém hoje (ou ontem)? É cotidiano observar a capacidade que muitos de nós possuem de ser extremamente otimista, mesmo quando existem evidências claras de que deveriamos estar mais preocupados com o que está por vir.
Seja em relação ao contágio de doenças, ao furto de bens ou à acidentes graves, o ser humano parece tender a ver tais riscos como distantes de si e improváveis. Ser otimista já foi relacionado em alguns estudos com uma série de efeitos psicológicos benéficos, como menor ansiedade e melhor bem-estar. Este excesso de confiança, todavia, pode nos tornar ainda mais vulneráveis do que já somos, exatamente por pensarmos que não corremos certos riscos e não tomarmos ações necessárias de precaução.
O otimismo pode ser entendido tanto como uma superestimação de eventos futuros positivos quanto uma subestimação de eventos negativos futuros [1]. O que alguns estudos recentes tem indicado é que nós somos propensos a apresentar um otimismo exagerado, “irrealista”, em relação à eventos futuros [1,2]. Na psicologia social, uma propensão similar à esta já havia sido identificada nos anos 1970 e batizada de crença em um mundo justo [3]. Obviamente, esta crença (a de que o mundo é inerentmente justo) é bem otimista em relação à realidade cruel que salta aos nossos olhos diariamente, quando lemos ou ouvimos um noticiário. De acordo com esta ideia, as pessoas acreditam que o mundo é fundamentalmente justo e que coisas ruins acontecem com pessoas ruins – todos passam pelo que merecem [4].
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