Você já viu um cérebro de verdade? (vídeo)

158_thumb_cérebro_verdade2

Vamos mostrar hoje pra você um cérebro de verdade e falar algumas coisas legais sobre o papel de algumas partes dele para o funcionamento da mente e do comportamento humano. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/3ARXHJO-cYw”]

Referências recomendadas

Muitas das referências de hoje vocês vão encontrar nos vídeos que a gente citou ao longo do vídeo de hoje. Aqui estão os links para os vídeos que citamos:

Vídeos nossos citados:

Este é o seu cérebro
Setores do cérebro
Neurônios
Memória
Prazer
Álcool

Além disso, também vale a pena conferir mais essas referências aqui: link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link.

Setores do cérebro (vídeo)

31_teaser_áreas

O Minutos Psíquicos voltou de férias! Hoje vamos falar mais um pouco sobre como funciona o cérebro humano e como algumas partes dele possuem funções especiais! Veja o vídeo abaixo (ou clicando aqui).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/bQvYZ0TkHjk”]

Nós já tinhamos começado a explorar a estrutura do cérebro nesse vídeo aqui e nesse também.

Referências recomendadas

Ramachandran, V. S. (2014). O que o cérebro tem para contar: Desvendando os mistérios da natureza humana. Rio de Janeiro: Zahar.

Se você se interessou pelo assunto que abordamos hoje, deveria comprar esse livro do professor Ramachandran! O livro foi escrito para qualquer pessoa, mesmo quem não tenha estudado a fundo biologia ou psicologia. A forma como Ramachandran aborda esse assunto foi uma grande inspiração para desenvolvermos o roteiro desse vídeo.

Ps: Cometemos uma gafe no vídeo apontada por um dos nossos seguidores nas redes sociais, pois erramos a pronúncia da palavra “Lobo”. O correto seria falar “lóbo” e não “lôbo”. Desculpem ai pessoal, na próxima a gente acerta!

Por que o juiz sempre rouba mais pro time adversário? (vídeo)

6_Teaser raciocinio motivado

Você já achou que o juiz estava roubando pro time adversário? Ou quando alguém discordou de você sobre um assunto do qual você entende, já teve a impressão de que essa pessoa estava teimosamente discordando de você sem razão, já que obviamente você estava certo sobre aquele partido político, time de futebol ou artista? O vídeo de hoje do Minutos Psíquicos discute algo que Continue lendo…

O que é a meditação?

jordand_patch-meditation

O que é a meditação?

Há poucos anos atrás, o estudo científico da meditação era praticamente inexistente. Foi isso o que afirmou Philippe Goldin, um pesquisador da Universidade de Stanford, em uma palestra que ele deu sobre esse assunto na universidade. Entretanto, nos últimos anos, esse cenário mudou drasticamente. A meditação se tornou um dos assuntos mais “quentes” (e sexy) na psicologia e na neurociência. Ela é comumente associada ao Budismo, embora diversas culturas tenham desenvolvido e praticado ela ao redor do mundo desde tempos muito remotos (segundo a Wikipédia, desde que a humanidade existe praticamente O.O).

Ao contrário do que muitos pensam, a prática meditativa em si não precisa envolver crenças religiosas ou espirituais – apesar de exótica, ela não é necessariamente mística. Também diferente do que muitos acreditam, ela não é uma única coisa, tal como é simbolizado no esteriótipo de uma pessoa sentada no chão em uma posição de lótus (como na imagem acima) que tenta esvaziar a sua mente de pensamentos ou não pensar em nada. Na verdade, existem diversas “meditações” – tipos e variações de técnicas meditativas.

Diversos estudos têm demonstrado que a prática da meditação pode trazer muitos benefícios, tais como: nível maior de emoções positivas, redução de sintomas relacionados à depressão, raiva, ruminação mental, estresse, ansiedade, alteração do padrão de atividade cerebral, de conexões neurais, aumento da empatia, de bem-estar… essa é só uma pequena lista perto dos outros benefícios que essa avalanche de estudos tem encontrado. A melhor parte de pensar na meditação como uma aplicação prática para promover bem estar e saúde mental é a sua acessibilidade – tudo o que você precisa para começar a praticá-la é de uma mente, de um pouco de informação e de vontade de praticá-la!

Continue lendo…

Pensar no não-pensamento

Fonte: NERDWORKING
Autor: Felipe Novaes

Em resumo fazer zazen é parar de fazer tudo,
ficar de frente para a parede e sentar,
sendo apenas você mesmo que é somente o self, o eu, o si mesmo – Daissen
zazen
zen-budismo não é uma religião, tão pouco uma filosofia – ao menos não no estilo grego que conhecemos. Como li certa vez num post no blog do monge Gensho, trata-se de um pragmatismo dialético psicológico. E como tudo vindo do Oriente, é misterioso à primeira vista. Um de seus pressupostos mais intrigantes é o de que para vermos as coisas como são, devemos abdicar da dualidade constante que caracteriza nossas vidas – bom e ruim, escuro e claro, chato e legal, difícil e fácil – permeadas pela linguagem.

ResearchBlogging.orgO Zen é uma via direta, sem intermediários, por isso ele não se detem muito em argumentações longas como provavelmente um filósofo grego faria com prazer. Entretanto, nossa mente ocidental clama por uma explicação sistemática sobre o que diabos os zen-budistas querem dizer com ausência de linguagem, experiência direta e ausência de dualidade. Quem pratica o zen diz constatar isso pela prática, mas como podemos saber se isso não é uma mera ilusão psicológica? Bom, a ciência é um bom método para isso. Passeando pelas bases de dados de artigos, encontrei um interessante estudo que buscou desvelar exatamente esse mistério.

Continue lendo…

Ser otimista é saudável?

Romance protagonizado por "Pollyanna", uma menina cuja filosofia de vida é sempre encontrar algo para ficar contente

“Pense positivo”, “vai dar tudo certo, você vai ver”, “isso não vai acontecer com a gente, a probablidade é muito pequena”. Estes exemplos são familiares para você? Já ouviu isso de alguém hoje (ou ontem)? É cotidiano observar a capacidade que muitos de nós possuem de ser extremamente otimista, mesmo quando existem evidências claras de que deveriamos estar mais preocupados com o que está por vir.

Seja em relação ao contágio de doenças, ao furto de bens ou à acidentes graves, o ser humano parece tender a ver tais riscos como distantes de si e improváveis. Ser otimista já foi relacionado em alguns estudos com uma série de efeitos psicológicos benéficos, como menor ansiedade e melhor bem-estar. Este excesso de confiança, todavia, pode nos tornar ainda mais vulneráveis do que já somos, exatamente por pensarmos que não corremos certos riscos e não tomarmos ações necessárias de precaução.

O otimismo pode ser entendido tanto como uma superestimação de eventos futuros positivos quanto uma subestimação de eventos negativos futuros [1]. O que alguns estudos recentes tem indicado é que nós somos propensos a apresentar um otimismo exagerado, “irrealista”, em relação à eventos futuros [1,2]. Na psicologia social, uma propensão similar à esta já havia sido identificada nos anos 1970 e batizada de crença em um mundo justo [3]. Obviamente, esta crença (a de que o mundo é inerentmente justo) é bem otimista em relação à realidade cruel que salta aos nossos olhos diariamente, quando lemos ou ouvimos um noticiário. De acordo com esta ideia, as pessoas acreditam que o mundo é fundamentalmente justo e que coisas ruins acontecem com pessoas ruins – todos passam pelo que merecem [4].

Continue lendo…

Psicologia Cognitiva

A psicologia cognitiva surgiu formalmente entre 1950 e 1970, na tentativa de investigar os processos mentais subjacentes ao comportamento humano (Anderson, 2004). A Segunda Guerra Mundial, o computador e a lingüística foram as três principais influências para o desenvolvimento posterior desse campo de pesquisa. A Segunda Guerra Mundial proporcionou financiamento para pesquisas envolvendo desempenho humano e atenção, uma pesquisa de natureza prática que não era atraente para os behavioristas naquele momento.

O desenvolvimento dos computadores e da Inteligência Artificial forneceu um modo de pensar metafórico sobre nossa inteligência, sendo o cérebro um “hardware” e a mente um “software” nessa idéia (Anderson, 2004). As analogias e utilizações de conceitos de computação são facilmente constatáveis na produção de conhecimento que surgiu desse novo campo de estudo. Continue lendo…