Injustiça! Dia desses, uma revista semanal publicou que um determinado parque de São Paulo era a maior reserva de Mata Atlântica dentro da cidade. Na verdade, a MAIOR área verde preservada é o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI). Possui cerca de 550 hectares, o equivalente a 700 campos de futebol. É nele que estão concentradas as nascentes do histórico riacho do Ipiranga. Lembrou? Não? Então vou refrescar sua memória… Veja as instituições que fazem parte dele:
- Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade de São Paulo (USP);
- Fundação Parque Zoológico;
- Zôo Safári;
- Jardim Botânico de São Paulo;
- Instituto de Botânica;
- Centro de Esporte, Cultura e Lazer; Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado de São Paulo;
- Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo;
- Hospital Dr. David Capistrano da Costa Filho (Caism);
- Centro de Logística e Exportação (Celex);
- Centro de Exposição Imigrantes;
- 97º distrito da Polícia Militar e 2ª companhia de Polícia Ambiental do Estado de São Paulo.
Ele consegue reunir história, ciência e cultura. Mesmo assim, todos esquecem desse lugar. Deve ser porque está localizado ao lado da periferia, porque não há muita divulgação sobre ele, porque a população em geral não se interessa pelo meio ambiente – apenas reclama da poluição, porque nunca caminharam pela rua que corta o parque ou viram o pôr-do-sol do alto da Secretaria da Agricultura. O ingresso do Jardim Botânico, por exemplo, custa R$ 3. O estacionamento, R$ 5.
Curiosidades sobre a região. Parece mentira, mas não é:
- É possível ouvir os leões e outras feras rugirem à noite e na hora do almoço;
- À tarde, macacos andavam no muro do parque;
- Bombeiros já foram chamados para recolher os bichos-preguiça que descem à calçada ou ficam pendurados nos postes;
- Tem gente que pára o carro no meio da rua. Tenta fotografar uma ilha repleta de garças, no Botânico.
Para saber mais: Eco-Desenvolvimento do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga.