Um mergulhador que mora em Los Roques, parque nacional localizado no Caribe venezuelano, disse que o arquipélago é o “resto” de um antiquíssimo vulcão extinto. Pela formação circular do arquipélago, bem que parecia. Porém, o que me intrigava, é que todas as ilhas têm o relevo baixo. São quase planas. Apenas Gran Roque possui morrinhos que chamam a atenção. A desconfiada aqui perguntou para o pai geólogo.
Ele – Hélio Nóbile Diniz – confirmou: lá havia um vulcão há muitos milhares de anos (observe as rochas escuras na foto). A maioria das ilhas está dentro do que seria a boca dele – onde hoje a profundidade da água não passa dos 20 metros. É tão raso que, do barco, enquanto nos deslocamos de uma ilha para outra, vemos arraias e estrelas do mar no fundo do oceano.
Amanhã, leia mais cenas do próximo capítulo explicando porque a areia é tão clara em Los Roques.
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Los Roques, que que é isso?
A resposta correta para “Que praia é essa?” é… Gran Roque! Um lugar paradisíaco no Caribe em que estive na minha “luna de miel” – sim, casei. Nunca ouviu falar sobre?
Bom, Gran Roque é o nome da maior ilha – onde estão a maioria das pousadas e a “infraestrutura” – do arquipélago Los Roques. Por sua vez, Los Roques está no mar do Caribe, há cerca de uma hora de teco-teco da cidade de Maiquetía, ao lado de Caracas (Venezuela).
O lugar é ma-ra-vi-lho-so. Do avião, antes de aterrissar, é possível ter uma ideia do arquipélago – já que Gran Roque é a maior ilha voando ao norte. Do alto, é possível observar diversas ilhinhas e bancos de areia com e sem vegetação. Também, acredite, dá para ver a sombra do coral no fundo do mar.
Coral, vida marinha, mar azul-piscina transparente, ilhas de areias cremezinhas e uma vegetação baixa. Pronto. Isso é Los Roques.
Holandeses x espanhóis
Os moradores disseram que os primeiros europeus a chegarem em Los Roques foram os holandeses. Tanto que construíram um farol em Gran Roque, lá por 1700 e bolinhas. Dá para subir o morro e admirar a paisagem e a construção. O fato também explica os nomes impronunciáveis – acentuados pelo sotaque dos venezuelanos – de algumas ilhas: Franciskí, Madrisquí, Crasquí e por aí vai.
Em 1792, Los Roques foi intitulado Parque Nacional. Hoje, é a maior área – 2.251 km2 – de proteção natural da Venezuela. Para entrar, você paga uma taxa – como ocorre em Fernando de Noronha. Mas a ilha principal, Gran Roque, é completamente menor que Noronha. É uma vila, sem ruas asfaltadas, onde os ermitões corajosos – aqueles bichos em conchas – passeiam em frente às casas.
Em outro post contarei sobre a infraestrutura – ou não – do local como o que fazem com o lixo, como captam água doce, etc. Afinal, é uma área de preservação ambiental.
Que praia é essa?
Resultado: A foto foi tirada em qual país?
Acertou quem votou na… b) Venezuela. A imagem captei da janela do hotel em que estive na cidade de Maiquetía, na Venezuela. Ela fica próxima à Caracas, como se fosse Guarulhos – São Paulo. Em Maiquetía, está o aeroporto internacional “de Caracas”.
Quando cheguei de avião à Venezuela, já no processo de pouso, bem que achei algo estranho. Entre as luzes das cidades, havia um breu – era noite. Pensei: será que são montanhas? Montanhas, claro – sempre antes de viajar, dou uma estudada no local destino. Durante o dia, me espantei com o tamanho delas.
Antes de desembarcar, estranhava porque Caracas está a uma altitude de aproximadamente 900 metros acima do nível do mar. E, há poucos quilômetros dessa capital, há mar! Quando observei o tamanho das montanhas, que lembravam a Serra do Mar, entendi.
Fiquei encantada com aquela paisagem de tirar o fôlego. Comentei meu deslumbramento com um morador local que disse ser possível ver picos de mais de 2 mil metros de altura na região. Uau.
Pelo pouco que li, lá eles também sofrem com deslizamentos de terra causados por chuvas. A pensar sobre o hermano.
A foto foi tirada em qual país?
A verdade sobre a ararinha-azul do “Rio”
Depois de mais de um ano de espera após saber da produção da animação “Rio”, de Carlos Saldanha, finalmente, vi o filme. Confesso que o enredo ficou abaixo da minha expectativa, mesmo assim, a película é imperdível para quem gosta do gênero – atenção aos detalhes – e para quem quer mostrar ao filho o problema de se ter um animal de estimação silvestre. “Rio” conta as aventuras de Blu, uma ararinha-azul domesticada, que é levada à cidade para garantir a continuação da espécie. Leia minha resenha sobre o filme que publiquei no Yahoo!. Porém, essa é aquela arara-azul que tanto divulga-se estar em risco de extinção – e que, por sorte, vi voar em bando durante o Rally dos Sertões (!)? Não.
De acordo com a Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil), “Rio” foi inspirado na história real da ararinha-azul – é com diminutivo, mesmo, que se escreve o nome popular. A espécie (Cyanopsitta spixii) foi extinta da natureza devido ao tráfico de animais. Hoje, restam apenas exemplares em cativeiro. Porém, diferente do que mostra o filme – a aventura se passa na cidade do Rio de Janeiro -, pesquisadores afirmaram que a espécie é proveniente do bioma Cerrado. O diretor rebate alegando licença poética. Ok, vai. Mesmo porque ele é fiel ao aspecto físico do bichinho.
A SAVE Brasil aproveitou a deixa do filme para divulgar uma série de tristes números relacionados ao tema. Segundo a instituição, o tráfico de animais já causou a extinção de 400 espécies de aves do mundo inteiro. O Brasil, exaltado no cinema, está entre os três – Colômbia e Peru também – países do mundo que mais possuem pássaros, são 1834 espécies catalogadas. E, o primeiro em número de aves ameaçadas de extinção: 124 espécies.
O problema é grave. Para evitar, o melhor a fazer é nunca comprar ou manter em cativeiro um pássaro silvestre. Mesmo que o vendedor apresente licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No ano passado, no Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), publiquei uma matéria no Yahoo! sobre o tráfico de animais. Veja:
Tráfico de animais: uma das principais ameaças à biodiversidade
Na feira livre, em São Paulo, rapaz anuncia: “Papagaio, só 50 reais”. Entre as barracas de verduras e frutas, consegue chamar a atenção de uma senhora. Ela se encanta pelo animalzinho, pequeno, ainda sem coloração nas penas. O pássaro era preto e branco. Ela não resiste à ternura e leva o animal para casa. Essa ação, que parece de amor à natureza, na realidade destrói a biodiversidade. Hoje (22), no Dia Internacional da Biodiversidade, o alerta. O tráfico de animais é uma das principais causas da perda de biodiversidade no Brasil. Apenas perde para a destruição dos habitats naturais e para a caça ilegal.
“O Brasil é o primeiro país em biodiversidade do mundo devido à diversidade de biomas”, afirma Mariana Napolitano e Ferreira, analista do Programa de Áreas Protegidas e Apoio ao Arpa da ONG WWF-Brasil. “Possuímos florestas tropicais, savanas, áreas montanhosas como a Serra do Mar, áreas secas como a caatinga. Toda essa variedade colabora para ocupar a posição mundial”, completa. No entanto, a bióloga alerta que o tráfico está completamente ligado à crise de biodiversidade mundial. “E nossa vida depende disso. Por exemplo, o antídoto contra o veneno da cobra precisa de cada espécie viva”, explica Mariana.
De acordo com Raquel Sabaini, chefe da divisão de fiscalização de fauna do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), em 2009, foram aprendidos 30 mil animais. No entanto, o instituto estima que 500 mil animais são retirados por ano dos ecossistemas brasileiros. “A polícia militar e federal também faz apreensão, mas não conseguimos consolidar todos os dados”, afirma Raquel. Em 2008, foram recuperados cerca de 55 mil animais devido a um contrato do Ibama com a polícia ambiental de Minas Gerais. Dependendo da condição dos bichos e do local que foram recuperados, eles voltam para a natureza ou são enviados para zoológicos e criadoros oficiais. “Mas não são comercializados os filhotes deles”, diz Raquel.
Quem compra tantos animais? Mariana e Raquel afirmam que existem dois perfis de compradores. As pessoas que querem ter um bicho silvestre como animal de estimação e colecionadores. O primeiro comprador, que é o caso da senhora da feira, se interessa mais por aves. “A maioria, 80% deles, adquirem aves canoras – que cantam – como o canário”, diz a estudiosa. “No entanto, os traficantes pegam esses bichos dos ninhos, de forma cruel”, completa Raquel.
Possivelmente, a senhora que adquiriu o pássaro na feira não sabia que, segundo a Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Rencta), para cada 10 papagaios capturados, nove morrem. Além disso, a Raquel fez uma estimativa de conclusão impactante. Cada papagaio capturado deixa reproduzir cerca de 20 mil filhotes em 30 anos livre no habitat natural.
Jpa o tráfico mais elitizado é estimulado por colecionadores. “Eles procuram répteis e espécies ameaçadas de extinção. Quanto mais ameaçada, mais cara é a espécie no mercado negro”, conta Raquel. Ela diz que, geralmente, eles encomendam os animais. Afinal, o preço dos animais legalizados é alto. Um arara pode custar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. “O custo de produção é caro, eles se reproduzem pouco em cativeiro”, explica Raquel. Um papagaio sai entre R$ 500 ou R$ 1 mil. De modo geral, os animais são retirados da natureza no Nordeste e no Norte do país para abastecer o mercado interno do Sudeste. Alguns animais, os mais raros, são exportados.
Para evitar o problema, quem tem interesse em adquirir um animal silvestre deve procurar criadouros registrados no Ibama. E, sempre, comprar com nota fiscal. De preferência, para evitar adquirir um animal que foi retirado da natureza, mas legalizado como se tivesse nascido em cativeiro, Raquel indica para a pessoa visitar o criadoro. Inclusive, pedir um teste de paternidade. “Um teste de DNA custa em torno de R$ 30”, diz Raquel.
“Quem compra um animal na feira, ou de qualquer maneira ilegal, está financiando o tráfico”, afirma a chefe do Ibama. O tráfico de animais, no Brasil, perde apenas para o de drogas e o de armas. Sem contar que, uma pessoa pega com um animal silvestre, pode pagar multa de até R$ 5 mil e ser preso. Porém, quem tiver um animal desses como de estimação e voluntariamente entregar ao Ibama, não será punido. “De qualquer maneira, quem ver um comércio desses, deve denunciar para o Ibama ou para a Polícia Ambiental”, alerta Raquel no Ano Internacional da Biodiversidade. As Nações Unidas declararam 2010 como o ano dessa riqueza natural insubstituível para alertar sobre a perda da biodiversidade.
Conheça os biomas – conjunto de vida (animal e vegetal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças – brasileiros e suas principais ameaças segundo dados do IBGE e da Mariana Napolitano e Ferreira, analista do Programa de Áreas Protegidas e Apoio ao Arpa da ONG WWF-Brasil:
Amazônia: ocupa 49,29% do território nacional. As principais ameaças são o desmatamento para a agricultura, pecuária e infraestrutura como aberturas de estrada, hidrelétricas e centros urbanos.
Cerrado: 23,92% do território brasileiro. A agricultura, principalmente monocultura, como plantio de soja e algodão ameaçam a região. A construção de infraestrutura, o crescimento populacional e a produção de carvão também.
Mata Atlântica: 13,04% do Brasil. Ela já foi desmatada e algumas áreas estão sendo recuperadas. No entanto, o crescimento urbano, a poluição, as indústrias e as pequenas agriculturas ameaçam o local.
Caatinga: 9,92% do território brasileiro. O desmatamento, principalmente associado à pecuária, é o maior risco para a região.
Pampa: 2,07% do Brasil. A agricultura, como de soja, deixa a região em estado de alerta. Foi o primeira bioma explorado pela monocultura.
Qual a iluminação mais econômica?
Para falar a verdade, nem curto muitas luzes – deve ser porque minha luz interior já é suficiente, brincadeirinha! Tem gente que mal acorda de manhã e já vai acendendo as lâmpadas da casa. Detesto. Primeiro, porque já há luz natural mais que suficiente. Segundo, porque meus olhos ainda estão se acostumando com o novo dia.
À noite, também não gosto de muitas lâmpadas acesas – estou me referindo às internas da casa. Lá vai a chata de novo: primeiro, porque não creio necessário viver em um estádio. Segundo, porque morar em um dia de jogo é ecologicamente incorreto. Além disso, tenho uma teoria com alguma base científica.
Ao menos no meu caso, muita iluminação artificial, principalmente à noite, atrapalha o sono. Sério, quanto mais claro, mais demoro mais para dormir. Para falar a verdade, são famosas as pesquisas que apontam os problemas de saúde que podem surgir em quem dorme com muitas luzes acesas no local do soninho. Certeza que você já leu ou ouviu falar em alguma.
Fim das incandescentes
Tudo isso para quê? Quero contar que estou na fase iluminação do novo apê. Apesar que, pela falta de tempo, só compramos três luminárias, o resto está com uma incandescente pendurada nos fios à mostra ou sem nada mesmo. Ótimo, com o suficiente para morar.
Na hora de escolher as luminárias, além da belezura delas e da sensação de que é de melhor qualidade, pensamos na economia. Poucas luzes, apenas onde é necessário. Vou colocar abajures e luminárias de chão com lâmpadas que utilizam menos energia, para proporcionar um ambiente mais breu/ aconchegante – do jeito que gostamos – e mais eco.
Além disso, um fator fundamental na hora da escolha das luminárias: as lâmpadas incandescentes pararão de serem comercializadas até 2016. Uma conhecida protestou: “Vou fazer um estoque delas, ninguém pode me impedir de usar as lâmpadas que mais gosto.” A portaria foi publicada no Diário Oficial da União, este ano.
De acordo com a portaria, fazem parte da regulamentação as incandescentes de uso geral, exceto: com potência igual ou inferior a 40 Watts; aquelas específicas para estufas – de secagem e de pintura; para equipamentos hospitalares; incandescentes refletoras/defletoras ou espelhadas.
Deixo a dica: antes de adquirir aquela liiinda luminária nova, veja que tipo de lâmpada utiliza.
Segundo o governo, a medida trará economia – escalonada – de aproximadamente 10 terawatts-hora/ano. O que equivale a mais que o dobro alcançado com o Selo Procel. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, no Brasil existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes que respondem por 80% da iluminação residencial. Uau.
Quais as alternativas
Práticas? Três: Led, incandescente e vela. Adorei a ideia da lâmpada Led. Acompanhei a evolução da tecnologia – quando foi lançado no exterior o primeiro Led que poderia ser utilizado no lugar da incandescente – desde 2004, quando trabalhei em publicações da área de arquitetura e de iluminação.
Poxa, vi pela primeira vez ao vivo, com soquete igual ao de incandescente, quando um americano diretor dessas grandes empresas da área trouxe exemplares ao Brasil. Naquela época, lá por 2005, nem existiam ainda para uso doméstico. Rapidinho desenvolveram.
Esses dias, vi no mercado para vender por R$70 prometendo uma vida útil – sem queda na luminosidade – de 30 anos. É o que as pesquisas indicavam. Acredito que com a proibição das incandescentes, o preço dessas lâmpadas Leds tende a cair, mas não muito. Olhe, pretendo comprar uminha para testar. Veremos.
Esquecendo a vela – perigoso – e sem entrar na questão das halógenas – que consomem muita energia e emitem calor, apesar da maravilhosa reprodução de cor -, existem as fluorescentes. Algumas são mais amareladas – e carinhas – se aproximando mais da cor das incandescentes – vou colocar desse tipo na cozinha, nos banheiros e em alguns outros pontos. Porém…
As lâmpadas fluorescentes possuem mercúrio em seu interior. Um metal perigoso para a saúde – muito cuidado para nenhuma quebrar na sua mão – e que pode contaminar o solo, a água… É, o tiro pode sair pela culatra. A economia pode gerar a poluição séria do meio ambiente.
Alguns municípios possuem lei sobre o fim para esse tipo de lâmpada. Por exemplo, no estado do Rio de Janeiro, os fabricantes, distribuidores, importadores, revendedores e comerciantes são obrigados a disponibilizar recipientes adequados para o produto e providenciar o descarte em local apropriado ou enviá-los para reciclagem. Sabia? Algo parecido consta na Lei dos Resíduos Sólidos, aprovada no ano passado. Leia inteira aqui – bonita de ser ver.
Porém, para mim, o descarte é ainda nebuloso. Eu não vi muita campanha de conscientização. Então, se você optou ou optará pela lâmpada fluorescente, dê um destino para ela respeitando a saúde de todos. Entre nesse site – oficial da presidência – e veja lá no final da página uma lista de locais para deixar sua fluorescente.
Bom, o que era para ser um post virou um tratado. O último a sair, por favor, apague a luz. Noite!
Já viu batente de ferro?
Sem querer, batemos no batente – ãh – de uma porta do apê novo e uma lasca da tinta saiu. Eis a surpresa: o batente é de ferro. Ferro?!? Que estranho. Desde que me lembro no mundo, nunca vi batente de ferro – sempre de madeira.
Meu respectivo, que trabalha na área de construção, arriscou uma explicação. Em São Paulo, como já publiquei por aqui, é mais difícil adquirir madeira ilegal – procedente de desmatamento – para a construção devido a algumas imposições do governo. É o chamado Programa Madeira Legal – saiba mais aqui.
Então, seguindo essa “teoria”, optar por batente de ferro se tornou mais “simples” e barato. Será?
Eu tenho mais perguntas do que respostas – deve ser um dos motivos para gostar tanto de ciência. Se alguém tiver uma resposta sobre esse assunto, por favor, deixe no comentário.
De modo geral, o batente de ferro não me agradou. Prefiro um de madeira certificada, mesmo.
Obs.: Não vou para o céu por ser completamente ecológica. Não, também caio em tentações – tenho que assumir antes de ser apedrejada. Acho lindo cadeiras de acrílico e sou apaixonada – há muitos anos – pela cadeira Panton, um clássico do designer criada pelo dinamarquês Verner Panton, em 1967. Objeto que, aliás, tem tudo a ver com a história do uso dos derivados do petróleo – e o encantamento dos criadores pelo volúvel plástico. Um marco orgânico.
Apague a luuuuuuz!
É hoje! É hoje! É hoje a Hora do Planeta! Às 20h30, apague todas as luzes e desligue os aparelhos eletrônicos, de preferência, tire da tomada. Infelizmente, este ano não poderei participar porque, no exato momento, estarei no casamento de uma das minhas melhores amigas – ai que emoção!
Está se perguntando que raios é a Hora do Planeta? Trata-se de um ato simbólico, promovido no mundo todo pela ONG WWF, em que governos, empresas e a população demonstram a preocupação com o aquecimento global apagando as suas luzes durante uma hora.
É uma ação que pegou, viu? Ela existe desde 2007. Segundo a instituição, no ano passado mais de um bilhão de pessoas em 4.616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes.
Eu fui uma delas! Estava num “esquenta” na casa do meu respectivo. Antes de ir para a balada comemorar o aniversário de um amigo, a mala “obrigou” todo mundo que estava no apê comigo a ficar no escuro. Eles até que se divertiram. Leia mais aqui.
Gostou da ideia? Quer participar? Cadastre-se aqui, no site oficial. Onde, também, encontrará mais informações.
E olhe que bacana. Uma amiga astrônoma, que trabalha no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), uma instituição super importante para nossos pesquisadores, está aproveitando a “deixa” para falar sobre o problema da poluição luminosa (clique na imagem do post) – para os animais, para a gente que gosta de ver as estrelas no céu e para os cientistas. Acompanhe as discussões no Twitter oficial do órgão. E bom escuro para você!
Site possui banco de dados sobre reciclagem
O Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre – uma associação sem fins lucrativos, voltada ao meio ambiente, mantida por empresas como AmBev, Coca-Cola, Klabin, Nestlé, Pão de Açúcar, Philips, Unilever… ) reformulou seu site, autointitulado o “mais completo banco de informações sobre a reciclagem no país e sua indústria”. Uma das coisas bacanas no endereço é a lista com locais no Brasil inteiro que recebem lâmpadas, produtos eletroeletônicos, pilhas e baterias para destinar à reciclagem.
Também são interessantes os inúmeros dados fornecidos. Exemplo: “46% do papel que circulou no país, em 2009, retornou à produção por meio da reciclagem. Esse índice corresponde à, aproximadamente, 642.300 mil toneladas de papel de escritório.” Além disso, o site disponibiliza valores de materiais recicláveis no mercado, informações sobre coleta seletiva e o cadastramento de cooperativas de catadores de lixo, entre outros. Ah, há, até, venda de manuais abordando como ganhar dinheiro com a reciclagem.
Bom, o site é parada obrigatória para aqueles que pretendem se aprofundar nas questões ambientais. Pense nisso clicando aqui.