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Dicas para evitar acidentes nas férias com crianças

Esse tipo de post não faz muito meu estilo, mas de tanto ouvir médicos falarem sobre a quantidade de crianças que chegam ao pronto socorro – sem hífen mesmo? ainda não absorvi todo o Acordo Ortográfico inteiro – é gigante. Com as férias, os acidentes domésticos aumentam. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo formulou dicas para evitar acidentes graves como queimaduras, envenenamento e choque elétrico. Compartilho aqui.
A cozinha merece alerta especial. As principais vítimas de queimadura, na maioria das vezes provocada por líquidos quentes, têm até 15 anos de idade. “Atitudes simples, como direcionar o cabo da panela para dentro do fogão, evitam os esbarrões e acidentes”, diz Sergio Sarrubo, diretor do Hospital Infantil Darcy Vargas.
As crianças também estão mais expostas ao envenenamento.“Os casos de intoxicação são mais frequentes em crianças. O principal motivo é o contato com medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas e raticidas. A dica é manter estes produtos em locais fora do alcance e de preferência em armários trancados.
Outra orientação é evitar dizer aos filhos que o remédio é doce ou gostoso. Segundo especialistas, isso pode estimulá-los a consumir os medicamentos sem supervisão dos adultos.
Para impedir os choques elétricos, colocar dispositivos que fechem as tomadas e orientar sobre os riscos de brincar perto dos fios da rede elétrica bastam. Por fim, vale ressaltar que em caso de contaminação ou queimadura é importante nunca realizar a chamada automedicação. Na ocorrência de envenenamento, é recomendável levar o produto para análise da equipe médica.
Mais dicas gerais:
guarde produtos de limpeza e medicamentos nas embalagens originais;
nunca use medicamentos sem orientação médica;
nunca faça remédios ou chás caseiros com plantas. elas podem ser tóxicas;
oriente as crianças a não aceitar presentes de “estranhos”.
Quedas:
recolher brinquedos e outros objetos do piso;
os tapetes devem ser fixados com fita adesiva dupla-face ou forro de borracha antiderrapante;
se qualquer substância líquida for derramada no chão, deve-se secá-la imediatamente;
não deixar objetos na escada;
colocar portão de segurança no topo e em baixo da escada se houver criança pequena;
crianças menores de seis anos não devem dormir na parte de cima do beliche;
colocar dispositivos de segurança nas janelas – como grades e telas;
próximo à janela, não se deve colocar berço ou outro móvel;
brincadeiras de criança em escadas salva-vidas, telhados varandas não devem ser permitidas.
Queimaduras:
as crianças não devem ter acesso a eletrodomésticos, fósforos e isqueiros;
as crianças pequenas não devem entrar na cozinha;
mantenha as crianças longe da cozinha se o forno ou fogão estiverem sendo utilizados.
Espero ter ajudado! Boa sexta!

As pessoas não sabem usar filtro solar, diz pesquisa

paraty_-072 Amigas, eu tinha outros planos de post. Mas essa notícia que acabei de ler é tão super hiper importante para nossa pelinha nos trópicos que terei que compartilhá-la. Ainda mais porque ando vendo muito filme sobre sol, praias, areia, mar, piratas, piratas e que piratas… Ai, deixa para lá. Estamos no verão.
Segundo “minha” dermatologista, a melhor maneira de evitar o envelhecimento é usando protetor solar todos os dias! Além de ajudar a proteger de problemas como o câncer de pele. Segundo artigos publicados no Indian Journal of Dermatology, a porção ideal de protetor solar deve ser de acordo com a área da pele que ficará exposta ao sol – claro.
A pesquisa aponta que, no rosto dos homens, o correto é aplicar 1,5 ml/cm² – quantidade de protetor  para cada centímetro quadrado – e 1 ml/cm² nas mulheres – nós temos área facial menor. Esses números equivalem a uma colher de chá rasa que deve ser aplicada a cada duas horas. De preferência no horário entre as 10 e 16 horas do dia, isso se você não ficar como uma lagartixa no sol nos outros horários.
O problema é que as pessoas usam, em média, de 0,5 a 1,5 ml/cm² de protetor a cada aplicação. Maurício Pupo, professor de Cosmetologia e diretor da Consulfarma, afirma que muitas pessoas passam 30% da quantidade ideal. “Se o volume utilizado for abaixo do aconselhado, a proteção será muito menor e vulnerável. Os cálculos de Fator de Proteção Solar (FPS) são logarítmicos, isto é, ao ser aplicado, por exemplo, um produto de FPS 60 em menor quantidade, o consumidor não terá nem o equivalente a FPS 30, ocasionando queimadura na pele”, explica o professor.
Obs. 1: A foto eu tirei em Parati. Saudade.
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Você conhece os símbolos da reciclagem?

reciclagem Isis DinizDia desses, um amigo e eu abrimos um doce embalado com plástico transparente e uma espécie de isopor. “Ué, isopor não era contra o meio ambiente?”, pensamos na mesma coisa. Por instinto, virei a embalagem. Apareceu aquele símbolo da reciclagem, mas com um “6” no meio e embaixo as letras “free CFC”. Um ponto de interrogação surgiu em cima das nossas cabeças. Que raios seria aquele 6?
Na hora, colocamos a embalagem no lixo reciclável e mandamos ver na comidinha. Mas claro que, não contente, fui atrás de uma resposta. E é com muita satisfação que a compartilho aqui com você. Observe as figuras ao lado – encontrei no site Recicla Morumbi. Cada número corresponde a um material do qual a embalagem foi feita:
1 – Politereftalato de etila (PET);
2 – Polietileno de alta densidade (HDPE* ou PEAD);
3 – Policloreto de vinila (PVC* ou V);
4 – Polietileno de baixa densidade (LDPE* ou PEBD);
5 – Polipropileno (PP);
6 – Poliestireno (PS);
7 – Outros.
*Siglas em inglês.
Logo, a embalagem que eu segurava era feita de poliestireno – uma resina sintética usada para fabricar… isopor! Apesar de ninguém explicar nada, o número serve para as indústrias de reciclagem e as cooperativas separar o material corretamente. Para gente o que vale é, se tiver o símbolo da reciclagem, colocar na coleta seletiva.
ponto-verdeAliás, se ver essa bolinha ao lado saiba que se trata do “Ponto Verde”. Em alguns países da Europa ocidental, as empresas pagam a reciclagem do produto antes dele ser colocado à venda. É lei. Quando o consumidor encontra esse símbolo na embalagem, sabe que deve colocá-la na coleta seletiva. Fiz uma matéria sobre isso para a revista Época. Leia aqui.
Segundo o site Ambientebrasil, o isopor nada mais é que uma espuma formada a partir de derivados de petróleo, também científicamente conhecido por “poliestireno expandido”. Na sua antiga fabricação usava o gás CFC – isso já sabíamos, lembra-se que o McDonald’s parou de usar caixinha de isopor no lanche de tanto que encheram o saco dele? Afinal, o CFC aumenta O BURACO na camada de ozônio. Atualmente, as empresas expandem essa resina de outra maneira. Conheça as etapas aqui. É por isso que o isopor de hoje em dia não é mais como o de antigamente. Repare na textura.
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Vote no Xis-xis para melhor blog de ciências!

Em uma data de tanto amor nos coraçõezinhos – para mim hoje é mais Natal do que dia 25 -, tive uma surpresa digna do saco do Papai Noel. Sem querer, mas querendo, descobri que o Xis-xis está concorrendo ao Best Blogs Brazil 2008! Algum santo inventou uma categoria intitulada “Ciências” – inacreditável – e eis que listo ao lado de blogs queridos. Mas, como diz o ditado, “amigos, amigos, negócios à parte”. Clique aqui e vote no Xis-xis! É rapidinho, juro.
De acordo com o próprio site: “O Best Blogs Brazil é uma forma de reconhecer o trabalho de quem bloga no Brasil, selecionando os melhores em cada área que contribuíram para o crescimento da blogosfera como um todo e que no ano de 2008 forneceu conteúdo de boa qualidade, convidou à reflexão, emitiu opiniões, trouxe novidades, inovou, enfim, fez um bom trabalho neste ano”. Essa é a segunda edição. A votação encerra dia 14 de janeiro e o resultado será divulgado no Campus Party Brasil, evento de inovação e entretenimento tecnológicos que acontecerá dias 19 a 25 em São Paulo.
Será que agora sairemos do Cinturão de Kuiper – um amontoado de objetos escondidos lá trás de Netuno – blogosférico rumo ao centro do Sistema Solar? Ho ho ho! Quero aproveitar o ensejo para desejar um Mais que Feliz Natal para você e todas as pessoas que ama!

Resoluções ambientais e científicas de Ano Novo

Telemaco Borba Isis DinizNão curto muito fazer listas, mas gosto de ter objetivos. E tentar alcançá-los, claro. Não que seja ambiciosa, a idéia é dar um rumo para a vida. Tentar fazer algo, deixar uma marca boa ou útil ao mundo.
Certa vez, minha madrinha – sábia, vivida e engenheira naval – proferiu para mim: “Apenas faça planos para daqui, no máximo, cinco anos”. O ideal, ela disse, seria até dois anos. A (fada) madrinha contou que seus planos que fez para mais tempo não foram concretizados, mudaram de direção ou qualquer coisa do gênero. Deu errado.
Então, ano que vem é um bom começo. Aliás, uma ótima para quem costuma fazer planos simples de serem realizáveis – como eu.  Prefiro assim do que me frustrar se não alcançá-los. Deixando essa lenga lenga de lado…
Abaixo, seguem três listas de Ano Novo para 2009. Quem sabe, mergulhada no espírito também natalino, não convenço mais pessoas a adotar as mesmas ecológicas e cultas resoluções?
Em 2009 eu prometo…
– Meio ambiente –
Deixar mais o carro em casa;
Sair catando mais lixos recicláveis que os meus parentes insistem em jogar no orgânico;
Participar da vida política do meu bairro – exigindo ciclovia, sinalização adequada, etc;
Trocar ainda mais produtos industrializados por frutas na hora do lanchinho no trabalho;
Tomar banhos mais rápidos e mais frios – puts, esses serão difíceis;
Todo dia que entrar na internet plantar uma árvore pelo site Clickarvore;
Apagar a luz do cômodo onde vejo TV;
Exigir que plantem mais árvores nas áreas “verdes” do meu prédio;
Convencer amigos a apagarem as luzes e eletroeletrônicos de onde não estão;
Convencer meu irmão a diminuir a luz da tela do laptop enquanto faz download;
– Ciência –
Conseguir tempo para ler todas as revistas sobre ciência que chegam em casa;
Ler um livro por mês – intercalando sobre ciência;
Tirar mais fotos das belezas do caminho – como a que ilustra este post – e publicar aqui;
Me envolver mais com os institutos de pesquisa brasileiros – sei lá como;
Conhecer mais museus e parques da cidade de São Paulo;
– Mente sã, corpo são –
Correr ou caminhar uma vez por semana;
Andar de patins com minha amiga Carla – eba – ao menos duas vezes por semana;
Ser mais generosa ao dirigir – principalmente com outros motoristas, pois já respeito os pedestres;
Dormir mais cedo e mais tempo – ao menos sete horas por dia;
Ter mais paciência no trânsito da capital paulista;
Dedicar mais tempo para meus amigos e família.
O blog Faça a sua parte  está com nova ação. Estimula os blogueiros a escrever sobre como realizar um Natal que aproxime da natureza e valorize a confraternização. Minha dica é se inspirar nas crianças.
Geralmente, uma criança não tem dinheiro. Quando vai dar um presente de Natal, improvisa. Algumas fazem desenhos, cartões ou escrevem frases felicitando.
O consumismo – já foi comprovado, clique no link CO2 para ver – é anti-ecológico. Milhares de toneladas de carbono – e outros gases, desmatamento, etc – são emanadas ao confeccionar qualquer produto.
Assim, faça seu caseiro cartão e, na entrega, complemente o presente com um forte e verdadeiro abraço. A forma mais calorosa de dizer: eu realmente desejo um Feliz Natal!

Mapa interativo sobre ciência

A revista americana Seed criou o mapa interativo “A place for science” – “Um lugar para a ciência”, em portuga. A idéia é poética. Jornalistas perguntaram para os pesquisadores algo como “Onde você quer chegar?”. Colocaram as respostas no mapa, no lugar onde estão localizados ou realizam pesquisas. O site também mostra onde ficam laboratórios, conta breves histórias relevantes para a ciência e – o melhor – possui fotos maravilhosas de institutos e pesquisas. Crítica: o mapa é incompletíssimo. Não possui nada do Brasil e super fatura os laboratórios dos Estados Unidos. O que vale é a brincadeira. Clique aqui para “viajar”. Aliás, se tiver um tempinho de sobra, veja o portifólio de fotos da revista aqui – são bacanas.
Obs.: O leilão do chiclete Trident chegou ao fim. O meu ficou em segundo lugar, atrás do gatinho “Halley”. Obrigada a todos que colaboraram – amigos, colegas e futuros conhecidos. Os macaquinhos também agradecem. Avisarei quando souber onde será a cerimônia de entrega.

Vídeos de ciência em um minuto

Esse projeto é supimpa. Trata-se de um site – parece um blog – que publica vídeos com duração de um minuto sobre temas científicos. Agora, está no ar um curta-metragem explicando como se adquire energia proveniente das ondas do mar. O Cienciaenunminuto.com é em espanhol, mas fácil de entender. Outra dica. A empresa que desenvolve os vídeos possui um blog sensacional chamado Sopa de Ciências. Também na “lengua latina”, vale muito a leitura – veja aqui.

USP libera revistas científicas inteiras na internet

Este mês, a Universidade de São Paulo (USP) criou um portal que dá acesso ao texto completo das revistas produzidas pela universidade e credenciadas pelo Programa de Apoio às Publicações Científicas Periódicas da instituição. O objetivo é o de sempre: ampliar a facilidade de acesso ao texto completo das publicações, possibilitar a obtenção de indicadores da produção científica – como relatórios de índices de citação e de co-autoria – e ampliar a visibilidade dos periódicos em âmbito nacional e internacional.
O site é básico demais – no modelo Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (SciELO) -, mas de certa forma isso facilita a busca. Tem versões em inglês e espanhol, coisa que para nós é desnecessário. Por enquanto, estão disponíveis 30 títulos. A assessoria de imprensa afirma que outros serão incluídos à medida que atenderem aos critérios de credenciamento do programa. Veja o site desse Portal de Revistas da USP aqui. Dica: achei mais fácil navegar por “lista por assunto”.

Mau humor pode ser doença

Essa eu deixo para os rabugentos de plantão. “O mau humor pode ser uma doença”, diz Karen Camargo, psicóloga clínica. Sabe aquela pessoa que nunca está contente com nada? Que só reclama? Apenas vê o lado o negativo de tudo? Então, pare de brigar. Ela pode estar doente. Sofrer da chamada distimia.
Essa incógnita é um transtorno que pode ser entendido como uma forma crônica de depressão, podendo muitas vezes apresentar sintomas como alterações no apetite, na qualidade e quantidade de sono, baixa energia ou fadiga, isolamento social, sentimentos de desesperança e insegurança. Muitas vezes o distímico – paciente que sofre com a doença – atribui a culpa a outras pessoas, as “responsáveis” pela sua desfavorável situação.
A distimia é um dos transtornos do humor mais comuns. Estima-se que esse distúrbio acometa entre 3% a 5% da população geral, afetando igualmente homens e mulheres. Porém, como disse, muitas pessoas portadoras da doença não sabem que têm tal problema. Eles acreditam que os sintomas de pessimismo, negativismo, tristeza e baixo nível de energia são normais.
A doença não deve ser subestimada, pois Karen afirma que o doente corre um risco 30% maior de desenvolver quadros depressivos graves. Qual o tratamento? De acordo com a psicóloga, sessões de psicoterapia e o uso medicamentos – antidepressivos. Se acabou a leitura resmungando – ou lembrou de alguém rabugento – procure um médico. Tristeza não tem fim, mas pode ter cura.

Como prevenir cupim e outras pragas

Sei não, desconfio que uma madeira em casa esteja infestada por cupim. Só pode. Esses dias reparei que surgiu um buraquinho com serragem em volta… Passado uma semana, notei mais dois novos buraquinhos. Que bicho iria fazer isso? Desculpem-me biólogos, mas ô inseto nojento.
Morar num país tropical é assim. Uma prima que vive no Mato Grosso do Sul disse que na casa dela é comum entrar aranha e escorpião. Sorte que a cachorrinha de estimação sempre avisa latindo desesperadamente. Do outro lado do mundo, na Austrália, uma amiga contou que por lá também é normal as aranhas infestarem os lares. Mais comum ainda é a pessoa acordar com passarinho dentro de casa. Nesse caso, até gracioso.
Pensando bem, as pragas urbanas não são exclusividade do hemisfério sul. Quando fui para Londres, me alertaram. Como nem todas as paredes são de concreto, a população divide seus lares com os ratos. Dizem que a população de roedores, por lá, é maior que a nossa de São Paulo – três ratos para cada habitante. Sem contar os insetos europeus que procuram locais úmidos e quentes dentro de casa.
Baratas, formigas e pombas também são visitas constantes – écati! Esquilos na Inglaterra, morcegos e outros animais no Brasil são comuns dentro das casas – apesar de que acho ambos super simpáticos. Claro que boa parte da culpa de tudo isso é nossa. Afinal, destruímos os habitats naturais.
Deixando a consciência pesada de lado, saiba que, no Brasil, as cidades possuem um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Certa vez, entrevistei o diretor da instituição de São Paulo. O trabalho elaborado por eles é bem bacana. E haja trabalho. Afinal, quem consegue acabar com as populações de formigas e ratos que invadiram a metrópole?
Bom, para causar um genocídio contra os cupins tenho dicas. Aliás, terei que colocá-las em prática antes que eles devorem outras madeiras de casa. Saiba algumas informações sobre esse horripilante inseto.
Cupins
A chegada das estações quentes e o início das chuvas é o período em que ocorrem as revoadas de cupins de madeira seca. Nessa época os insetos formam pares e se proliferam em orifícios de madeira, ideais para o desenvolvimento do ninho. Geralmente, o cupim aparece no final da tarde e é atraído pela iluminação para dentro das casas.
O controle doméstico do cupim pode ser feito tanto de forma preventiva quanto na fase pós-infestação do inseto. Para prevenir, pode-se aplicar um produto com a finalidade de acabar com o cupim ou antes mesmo da infestação. Após a ocorrência da praga, o produto deve ser colocado nos orifícios feitos pelos cupins por meio do método de injeção – para alcançar as galerias – e também com o pincelamento da peça atacada.
“O controle doméstico é recomendado apenas em caso de infestações de cupins e brocas de madeira. Se a infestação persistir ou aumentar ou se houver dúvidas quanto ao tipo de cupim, é fundamental que o consumidor solicite a inspeção de uma empresa especializada, devidamente registrada pela Vigilância Sanitária, para avaliar os danos e métodos de controle”, explica Luis Macul, gerente da área de Saúde Ambiental da Bayer CropScience.
Como identificar o tipo
Entre as espécies mais comuns que afetam os lares estão os cupins de madeira seca, que podem ser controlados pelo próprio consumidor, e os cupins de solo, que exigem o controle profissional – estes acabam com concreto! As diferenças entre as espécies podem ser facilmente identificadas.
“No caso de cupins de madeira seca, as pistas deixadas são pequenos orifícios em madeira com pó em formato de bolinhas ou serragem”, afirma Antônio França, diretor da Tecnomad, empresa especializada no controle de cupins – hum, notei aí uma semelhança. Essa espécie demora anos para causar estragos de grandes proporções e geralmente está presente em objetos e mobílias isoladas da casa, como cadeiras, mesas, criados-mudos, entre outros.
Os cupins de solo não deixam apenas alguns caminhos de terra. São ágeis e quase imperceptíveis. “Quando identificados, já causaram estragos irreparáveis nos móveis. Como originam diretamente da terra, sua ocorrência é mais freqüente em armários embutidos ou objetos que apresentam contato direto nas paredes da casa”, completa o especialista.
Um problema dos lares urbanos
Recentemente a PHC FOCO Análise Setorial realizou um estudo com cerca de 1200 moradores de condomínios, residentes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Os resultados alertam para o fato de que, nos últimos 12 meses, 26% dos entrevistados relataram problemas com infestações de cupins.
As madeiras mais danificadas são as mais flexíveis como o pinus. Materiais como plástico, borracha ou metal, não são digeridos pelo cupim, mas também são destruídos porque estes ficam no seu caminho quando busca por celulose – madeiras, compensados, papéis e papelão.
Algumas medidas preventivas:

  • uso de madeiras tratadas nas construções e na montagem de móveis;
  • colocação de telas para prevenir a entrada de insetos nas estruturas internas das casas e construções. Uso de madeiras naturalmente mais resistentes;
  • proteção da superfície exterior das madeiras com tintas e vernizes;
  • tapar frestas e ranhuras onde os cupins possam se alojar.

Como se prevenir ou proteger das outras pragas?
O site do CCZ explica sobre: ratos, baratas, pulgas, carrapatos, moscas, aranhas, mosquitos (pernilongos), escorpiões, formigas, pombos, abelhas, lacraias, morcegos, vespas e taturanas. Clique aqui e informe-se como proceder caso um deles tenha invadido a sua praia.