Extra! Extra! O Xis-Xis vai sortear três caixas da megaprodução “Planeta Terra – O Mundo como Você Nunca Viu”. Cada caixa possui quatro DVDs com imagens incríveis da natureza – incluindo o making of para a gente matar a curiosidade de como são produzidos esses documentários. As caixas são cortesias do pessoal do Discovery Channel! Eles deram os DVDs durante a pré-estréia da nova série “Vida” – dos mesmos produtores do “Planeta Terra”, em questão.
Como participar?
Pela primeira vez, o Xis-Xis sorteará pelo Twitter! Para participar, siga o meu Twitter: http://twitter.com/isisrnd. Em seguida, dê retweet (RT) nessa mensagem que eu postei lá: “Quer ganhar a série “Planeta Terra”? O Xis-Xis está sorteando 3 caixas! Dê RT neste tweet p/ concorrer! http://migre.me/nakc”.
Prontinho! Atenção: os RTs deverão ser feitos até segunda-feira (dia 15) à meia noite. Só serão sorteados aqueles que seguirem o perfil @isisrnd. O sorteio será divulgado na terça-feira no blog Xis-Xis e via Twitter! Boa sorte!
Sobre a série
A série épica “Planeta Terra – O Mundo como Você Nunca Viu” foi gravada em alta definição. Depois da nova série “Vida”, ela é a mais grandiosa produção já feita sobre a natureza e a vida selvagem do planeta. Seu orçamento era de 25 milhões de dólares. Foram cinco anos de produção usando quarenta câmeras em 200 localidades. As tomadas são de tirar o fôlego.
A ideia era explorar todas as magníficas gigantes paisagens da Terra: fundo dos oceanos, planícies do Saara, verde da Amazônia, montanhas do Nepal, brilhantes calotas polares, vulcão em erupção. Uma manada de búfalos foi filmada usando uma tecnologia que permite manter a câmera estável mesmo quando fixada em um helicóptero.
Como eu disse, os documentários estão usando a tecnologia para captar a as belezas naturais da Terra. Maravilha! Saiba mais sobre o documentário aqui e ali.
Documentários usam tecnologia para divulgar a natureza
Fui à pré-estréia, ontem, da série “Vida” que será transmitida a partir do dia 18 de março no canal Discovery Channel. Na sessão, conferi o primeiro dos dez capítulos que fazem parte do programa. Os capítulos serão transmitidos às 22 horas, todas as quintas.
Os documentários tratam da… natureza! Bingo. Eles focam várias estratégias impressionantes – muitas que exigem a inteligência dos animais – e os comportamentos extremos que os seres desenvolveram para garantir sua sobrevivência. Muitas histórias contadas na série não são novidades – como o macaco-prego ao lado que usa ferramenta para obter seu alimento preferido. Mas algumas eu não conhecia ou não com tantos detalhes. E não vou contar, para não perder a graça.
Na realidade, acho que o diferencial da “Vida” está na tecnologia utilizada. O que resultou em imagens de tirar o fôlego. Os insetos foram focados tão de perto que dá para ver os órgãos internos deles. As câmeras lentas, só que mais definidas do que estamos acostumados, mostram a ponta da língua do camaleão “abraçando” sua vítima. Debaixo da água a mesma definição.
Como isso tudo foi possível? Perguntamos. De acordo com o pessoal da Discovery, eles usaram em todas as gravações equipamentos de alta definição que dão um zoom absurdo. De forma que o comportamento íntimo dos animais foram captados muito de perto. Parece que o câmera ficou, literalmente, colado nos animais.
A equipe, a mesma que desenvolveu a série de documentários “Planeta Terra”, demorou mais de quatro anos para produzir a “Vida” com mais de 3.000 dias de filmagem. Segundo o release, o sistema de captação “yogi cam” – que acompanha com suavidade os movimentos de veados e elefantes – foi desenvolvido para a série. Os morcegos bulldog foram filmados a dois mil frames por segundo – a vida em tempo real, como vemos normalmente na TV, usa cerca 30 frames por segundo. É a tecnologia usada a favor da divulgação científica. Lindo. Saiba mais aqui.
Veja o debate sobre blogs de ciência da Campus Party
É o seguinte. Tive uns “pobreminhas” aí – como diz meu pai, quem tem um “pobrema” tem dois “pobremas” – que me afastaram do meu hobby e minha paixão preferidos: escrever no Xis-Xis! Mais forte do que nunca, “vortei” marcando meu território.
Bem, lembra daquele post em que disse que participaria de uma discussão sobre blogs de ciência na Campus Party? Entonces, o debate foi ótimo e bem humorado!
Sinto que demos um passo à frente. Saímos dos debates sobre, por exemplo, a qualidade de blogs de área que ocorreram no I Encontro de Weblogs Científicos em Língua Portuguesa (EWCLiPo, em 2008). Para… Se quiser saber, sugiro que confira o vídeo abaixo! Ele é grande, mas se tiver um tempo para dar uma forcinha, fico agradecida:
Nosso Raio-X, blog que revela os bastidores do ScienceBlogs Brasil, também postou o vídeo. É isso aí minha gente. Vamos em frente.
Plante árvores pelo Twitter
Quer ajudar a reflorestar o Brasil sem sair do computador? Responda, no Twitter, a pergunta “O que você faria com muitos torpedos?” usando a tag #oquevcfaria . A empresa Vivo, em parceria com o Instituto Ipê, para cada resposta vai reflorestar um 1m² de mata nativa. Veja o vídeo da ação:
Importante: as respostas devem ser escritas até o dia 10 de março. Mas não serão contadas mensagens retuitadas. Então, temos pouco tempo! Eu já mandei umas respostas com a tag #oquevcfaria para ver nosso país mais verde. No site da campanha, confira todas as tuitadas e mais informações sobre o projeto.
*Este é um post publieditorial.
Fotografia: Micro x Macro
Nunca mais esqueci uma série imagens – seria uma exposição? – da nossa natureza microscópica comparadas com o universo macroscópico lá do céu. As formas se repetiam. Como é possível? Não dava para distinguir o que era micro do que era macro.
Pena que não lembro onde vi essas fotos. Mas tenho lindíssimas sugestões para comparar os “dois mundos”. Tem um tempinho para viajar nas psicodélicas fotos microscópicas e macroscópicas que não são captadas a olho nu?
Neste link da Universidade do Estado da Flórida, Estados Unidos, podemos ver – de pertinho – fotos do DNA, de moléculas, de materiais. É genial. Veja aqui, por exemplo, imagens em zoom de cervejas! Neste outro link, você pode até comprar um calendário de 2010 da empresa Nikon que celebra os 35 anos de excelência na fotografia feita pelo microscópio.
E fotos do macro? O telescópio Hubble vai se aposentar – está velhinho para a tecnologia -, mas guarda esta galeria fantástica. Devo a ele horas pasmando em torno das estrelas. A Nasa também possui inúmeras galerias. Há uma que é atualizada a todo momento com as imagens mais interessantes do universo no dia. Clique aqui, para conferir.
Suspiro. Como diz o ditado, é verdade. Muitas vezes, uma imagem vale mais que mil palavras.
Pegadinha da Isis: O que é micro e o que é macro nas fotos do post? Confira, aqui e ali, as respostas.
Bola de cristal: veja o futuro da ciência até 2030
O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do Ministério da Ciência e Tecnologia (CGEE/MCT) produziu uma linha do tempo com previsões de avanços na ciência, tecnologia e inovação até 2030. A linha não é das mais atraentes visualmente, mas deveras interessante porque os dados são acompanhados das fontes!
A base de dados prevê, por exemplo, que as baterias de celular durarão dois meses entre uma recarga e outra em 2012. Em 2027, o número de mulheres nas universidades deve superar o dos homens – he he.
Segundo o site, no ano de 2020, o Brasil perderá R$ 7,4 bilhões em safras de grãos por causa do aquecimento global. Ainda assim, em 2030, a demanda por petróleo no mundo continuará alta, em particular no setor de aviação.
O horizonte temporal da sucessão de eventos previstos é de 2009 a 2030. A abrangência espacial é definida pelas dimensões nacionais e internacionais de observação. Xerete aqui.
Por que a Lagoa Dourada é dessa cor?
Principalmente ao entardecer, a Lagoa Dourada – que faz parte do Parque Estadual de Vila Velha (PR) – parece ser… dourada. Isso porque o fundo da lagoa está forrado de pequeninos pedaços do grupo mineral chamado mica. Alguns desses minerais são dourados. Essa é a explicação científica.
Desde criança queria conhecer – também – essa famosa paisagem do Paraná. Pena que, quando consegui este ano, ela estava um pouco marrom! Choveu tanto, mas tanto lá por aquelas bandas, que as águas barrentas dos rios da região correram para a lagoa. Além disso, as duas trilhas que dão acesso à ela estavam interditadas pela água! Claro que a xereta colocou o dedo no alagamento. Afinal, querendo ou não, ali tem água do lençol freático.
Sério. A Lagoa Dourada, com 320 metros de diâmetro, é uma furna em processo de extinção. Ela foi assoreada por inúmeros motivos – naturais e de intervenção humana. Sua profundidade geral é de, aproximadamente, 3 metros. Mas há uma parte que, se não me engano, chega até 18 metros.
Ela está ligada às outras furnas por meio do lençol freático. De acordo com o monitor do parque, não é como um rio debaixo da terra. Entre as furnas, metros abaixo do nível do solo, há rocha porosa. A água “corre” entre os poros de um lado para o outro. Lindo, não?
Para saber mais indico o site da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), aqui.
Quer ver o lençol freático?
Desde criança queria conhecer as furnas do Parque Estadual de Vila Velha (PR). Meus primos contavam de um elevador. Ele descia no meio do buraco até alcançar a água. Achava tudo aquilo fantástico. Até que, neste carnaval, realizei o sonho. Mas, hoje, percebendo que o elevador era uma ideia de jerico.
Bom, que raios de buraco é esse? Essa formação geológica se chama Arenito Furnas. A terra das furnas foi “feita” da mesma maneira que os arenitos do post anterior. A diferença é que lá em baixo do “buraco” está a água do lençol freático. Incrível, não? Veja:
Existem 14 furnas na região dos Campos Gerais do Paraná – onde está localizado o município de Ponta Grossa e minha terrinha, Telêmaco Borba. Seis dessas furnas estão dentro do parque. Para a visitação, três estão abertas – a Furna 1, do vídeo, a Furna 2 (da foto) e a Lagoa Dourada. Essa do vídeo possui mais de 100 metros de profundidade – se minha memória não falha, são 58 metros visíveis e 53 metros abaixo da água.
As furnas possuem diâmetro médio de 80 metros. Suas paredes são verticais. A Furna 3, que não está aberta ao público, é a única que ainda não alcançou o lençol freático. Seria um buraco gigante no meio do campo. A furna chamada Lagoa Dourada – sim, ela é uma furna – foi, naturalmente, aterrada. Em outro post contarei mais sobre a Lagoa e a origem do seu nome.
Como essas crateras foram formadas? Segundo pesquisadores, processos erosivos da ação de águas acidificadas – pela presença de matéria orgânica – foram cavando, naturalmente, os buracos em meio aos arenitos.
Que elevador é esse? Na década de 1980, foi colocado o elevador para explorar o turismo na região. No entanto, ele trepidava conforme era movimentado. Essa trepidação estava danificando a borda da furna – que é derivada da areia. Com o tempo, o elevador poderia destruir esse monumento natural e até cair com pessoas dentro. Agora, ele está desativado. Mas podemos caminhar por sua plataforma sem problemas e admirar a paisagem.
Primeiro vídeo post do Xis-Xis: Arenitos de Vila Velha
A partir de djá, gravarei vídeos para o blog resumindo histórias bacanas, explicações sobre fenômenos, entrevistas com pessoas interessantes para a ciência e ao meio ambiente! Tudo será feito de maneira bem espontânea. Sem decoreba de texto ou edição – espero não ser fuminada – como, por exemplo, o vídeo deste post! Veja, resumidamente, a formação dos arenitos do Parque Estadual de Vila Velha:
Há milhões de anos atrás, quando eu era adolescente, visitei os arenitos com meus pais. O que foi uma aula – já que meu pai é geólogo e irmão da minha tia que fez uma tese sobre os arenitos furnas que você verá no post a seguir. Na época, a gente estacionava o carro num terreno de terra ao lado do arenito. Havia lanchonetes. Os quatis sabiam disso e viviam atrás dos turistas. Os mamíferos roubavam comida e eram alimentados pelos turistas e pelos funcionários das lanchonetes. Alguns quatis comiam até nas mãos das pessoas – de tão domesticados que estavam. Quanto aos arenitos, quem quisesse poderia até pisar na base deles e se encostar para tirar fotos.
No carnaval, quando visitei o parque, tive uma bela surpresa. A realidade do local mudou. Entre 2000 e 2004, o lugar passou por uma reforma. Agora, todos que querem visitar o parque devem ver um vídeo sobre ele no local. Há monitores por toda a trilha. Há limites de visitantes por dia. O carro fica estacionado – longe dos arenitos – ao lado de uma construção de apoio com monitores, banheiro e lanchonete. Os quatis? Se espalharam pela reserva em busca do seu próprio alimento. Mas a vida selvagem continua no parque. No final da trilha, encontramos uma cascavel em busca de sombra!
Como foram formados os arenitos?
Arenito é o nome de uma rocha “feita” de areia aglutinada naturalmente durante o que é chamado de Período Carbonífero – há, aproximadamente, 340 milhões de anos. Na época, o local estava coberto por gelo e os arenitos ficavam “enterrados”. Houve movimentos do solo, como terremotos, que acabaram os elevando. Hoje, o topo dos arenitos – com cerca de 30 metros de altura – é nivelado devido à presença de minerais que barram a erosão. Aliás, as formas dessas lindas esculturas naturais é culpa, principalmente, da água da chuva. Ela corrói a rocha mudando pouco a pouco a paisagem.
Interessou?
O acesso se dá pela Rodovia BR-376, que liga Curitiba à Ponta Grossa, no km 515. Para saber mais sobre a visitação, clique aqui. Saiba mais sobre o parque, ali.
Borboletas do Paraná: risco de extinção
Tenho receio de dizer que o Paraná está repleto de borboletas. Medo de incentivar a caça dessas encantadoras criaturas. Então, evitarei muitos detalhes sobre as infindáveis espécies que vi e não direi os locais mais frequentados por elas.
Como minha máquina digital está chegando ao final da sua intensa vida, foi difícil fotografar as belíssimas borboletas. Mas não poderia deixar de registrar a espécie acima. Que bichinho mais maravilhoso. Ela é pink com rococós pretos e brancos! Quando abre as asas, a cor rosa se revela completamente!
Sabe qual o nome popular desse inseto? 88. Dispensa explicações… Cientificamente, ela é chamada de Diaethria clymena (Cr). Essa espécie é pequena, encontrada no Cerrado e na Mata Atlântica. A envergadura das asas possui, em média, seis centímetros. E ela gosta de locais abertos e iluminados. Se alimenta dos frutos caídos das árvores.
Outra borboleta que não conhecia era a Azulão-branco (Morpho Athena). Ela é grande, a envergadura das asas pode atingir até 14, 5 centímetros. Voando ao longe, aparenta ser branca. Porém, ao chegar perto, percebemos que reflete a cor azul clara. A Azulão-branco vive em regiões com altitudes superiores a 1.500 metros e se alimenta de frutos maduros.
Enquanto fazia trilhas, me deparava com borboletas na cor azul metálica. Não consegui distinguir qual a espécie. Elas eram “gigantes” e mais inquietas. De acordo com Museu Nacional do Rio de Janeiro, as borboletas de coloração azul metálica eram usadas como adorno por muitos povos nativos brasileiros, pois representavam a força da natureza.
Agora, segundo o Museu, a maioria dessas lepidópteras – borboletas adultas com quatro asas, largas ou em forma de lança, comumente recobertas com escamas e brilhantemente coloridas – estão em risco de extinção. A culpa é da destruição de seus habitats e das coletas indiscriminadas.
Obs.: Clique nos links para saber mais sobre essas espécies. E dê um Google Imagens!