Quando o cérebro dá tilt (vídeo)
Nosso cérebro é muito sofisticado e nos permite realizar certas coisas sem qualquer esforço, tais como reconhecer rostos, objetos, falar e entender o que outra pessoa está falando. Mas às vezes o nosso cérebro pode dar um tilt e deixar de funcionar como antes, nos impedindo de fazer coisas que considerávamos banais. É sobre isso que o vídeo de hoje no Minutos Psíquicos tratará! Veja o vídeo abaixo (ou aqui).
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Referências recomendadas
Os livros do Oliver Sacks são ótimos de ler e trazem vários relatos de casos tão peculiares quanto o do homem que confundiu a sua mulher com um chapéu. Por sinal, esse é o nome de um dos livros mais famosos dele.
Sacks, O. (1997). O homem que confundiu a sua mulher com um chapéu. São Paulo: Companhia das Letras.
Ramachandran, V. S. (2014). O que o cérebro tem para contar: Desvendando os mistérios da natureza humana. Rio de Janeiro: Zahar.
Se você achou o assunto do vídeo interessante, deveria tentar comprar esse livro do Ramachandran! Essa tradução para o Português de um dos livros mais famosos dele foi lançada mês passado, vale a pena conferir!
Rostos em montanhas e dragões em nuvens (vídeo)
Quem nunca viu uma nuvem que lembrava uma criatura, silhueta ou símbolo? Essa semana exploraremos porque identificamos padrões e intenções na natureza tão facilmente ao nosso redor e até que consequências essas propensões podem nos levar. Veja o vídeo abaixo (ou aqui).
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Você pode ver abaixo uma das imagens que a NASA divulgou nos anos 1970 e que levou muitas pessoas a identificar um rosto em um local da superfície de Marte. Como Carl Sagan já mencionou uma vez, os seres humanos estão constantemente projetando na natureza a sua própria natureza. Anos depois dessa polêmica, novas tecnologias permitiram desmistificar a situação (ver aqui também).
Esse fenômeno é muito valorizado no meio religioso, e o pessoal do Bule Voador ilustrou de maneira cômica isso nessa página aqui, que mostra as aparições do fervoroso Bule Voador.
Ideias à prova de balas (vídeo)
Algumas ideias são imunes a qualquer coisa – nada poderia contradizê-las. Quando uma afirmação é feita de tal maneira que nenhuma circunstância poderia indicar que a ideia estava errada dizemos que essa é uma ideia não falsificável. Não temos como saber se ela é verdadeira, já que não temos como saber se ela é falsa – ela sempre vai parecer verdadeira, mesmo diante de informações aparentemente contraditórias. Para entender melhor esse assunto, falaremos sobre isso no vídeo de hoje do Minutos Psíquicos (caso o player não esteja funcionando abaixo, clique aqui).
[youtube_sc url=”http://youtu.be/R3usjdBMRI8″]
Aproveitando a deixa, vale a pena conhecer o podcast Dragões de Garagem aqui no ScienceBlogs!
Referências recomendadas:
Popper, K. R. (1992). A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix.
Esse é um dos livros mais importantes sobre o assunto. É nele que o filósofo Karl Popper apresenta e descreve o conceito de falseabilidade e a sua importância para distinguir entre uma teoria científica e uma não científica.
Sagan, C. (2006). O mundo assombrado pelos demônios: A ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo: Companhia das Letras.
O dragão na garagem é descrito em um dos capítulos desse livro, que é um dos livros mais famosos de Carl Sagan.
Agressivo, passivo ou assertivo?
Qual é a diferença entre os estilos de comunicação agressivo, assertivo e passivo? Hoje falaremos um pouco sobre essas diferenças e como podemos responder à diferentes situações usando esses diferentes estilos. Você conhecerá um pouco do que é o treinamento em habilidades sociais, um conjunto de técnicas e procedimentos usado vastamente na psicologia clínica! Veja o vídeo abaixo ou clicando aqui.
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Vale a pena fazer algumas ressalvas sobre o vídeo. Primeiro, ninguém é necessariamente agressivo o tempo todo ou passivo. Quando dizemos que algumas pessoas possuem um estilo de comunicação agressiva, queremos dizer que ela predominantemente responde dessa maneira em situações que envolvem algum conflito com outras pessoas ou que demandam uma resolução de problemas em colaboração com outros.
Estilos de comunicação são aprendidos ao longo de nossas vidas e muitas vezes as pessoas não são ensinadas a, por exemplo, serem assertivas ao invés de agressivas em certas situações (ou sequer qual é a diferença entre essas duas coisas), o que torna a sua resolução de problemas Continue lendo…
Esse é o seu cérebro (vídeo)
Você já parou pra pensar que o órgão mais complexo que conhecemos está ai, dentro da sua cabeça, indo com você pra onde você for? E que é a partir desse amontoado de células dentro da sua cabeça que surgem nossos pensamentos, emoções e consciência? Hoje falaremos sobre algumas curiosidades do cérebro humano e como ele funciona. Veja o novo vídeo do Minutos Psíquicos abaixo (se o player não funcionar, clique aqui).
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Referências recomendadas
Esse texto faz uma breve descrição da anatomia do sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal).
Essa página da internet traz uma compilação de informações sobre o caso de Phineas Gage.
Damásio, A. R. (1996). O erro de Descartes: Emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Companhia das Letras.
Esse é o clássico livro de divulgação científica de Damásio, no qual ele descreve o caso de Phineas Gage, a relação entre emoção e razão e as descobertas mais impactantes na época do livro sobre a relação entre o cérebro e a mente.
Aqui você pode ver uma matéria falando sobre o caso do tumor no cérebro de um professor que nós descrevemos no vídeo.
Ps (31/07/2014): Acabo de ler esse texto dizendo que a lesão neural que Gage sofreu talvez não explique a sua mudança cognitiva e comportamental. O que parece mais plausível ter ocorrido diante de novas análises feitas é que infecções posteriores à lesão tenham ocasionado as mudanças drásticas observadas nele.
O que fumar tem a ver com barba? (vídeo)
Você sabia que existe uma relação entre fumar e ter barba? E que quanto maior é a venda de protetores solares, maior é o número registrado de ataques de tubarão? Mas o que está por detrás dessas relações? Como exatamente essas coisas podem estar relacionadas? É sobre isso e outras coisas que discutiremos hoje no novo vídeo do Minutos Psíquicos. Veja o vídeo abaixo (se tiver problemas para ver ele, clique aqui).
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Apesar de ser um tema muito básico em qualquer curso sobre métodos de pesquisa, é impressionante perceber como o viés da correlação ilusória (aqui) e interpretações indevidas de pesquisas são coisas disseminadas. Nosso propósito com o vídeo era ilustrar como que o fato de duas coisas ocorrerem conjuntamente não indica que elas necessariamente estão relacionadas.
A “co-ocorrência” de dois eventos pode se dever ao mero acaso, a um erro sistemático ou a uma relação genuína que existe entre as duas coisas. Apenas constatar que duas coisas variam conjuntamente não nos permite inferir qualquer relação causal entre ambas, pois nesse caso não temos meios de saber se a variável A causa a variável B, se a variável B causa a variável A ou se uma variável C varia conjuntamente com A e B, dando a ilusão de que A e B estão relacionadas diretamente.
Essa é a grande limitação do método de pesquisa conhecido como correlacional. Para lidar com esse problema, cientistas normalmente se apoiam apenas inicialmente em pesquisas correlacionais a fim de explorar as relações gerais entre variáveis e então o método preferido para clarificar qual é a relação (se é que existe alguma) entre duas ou mais variáveis é o método experimental. Nele, é possível variar sistematicamente aspectos de uma situação para testar se a inserção ou remoção de um aspecto tem um grande impacto individual em uma ou mais variáveis.
Referências recomendadas
Referências
Nesse texto escrito aqui no blog, discuti o que é um experimento e algumas noções mais formais de causalidade que complementam o conteúdo do vídeo.
Pearl, J. (2009). Causality: models, reasoning, and inference (2th ed.). Cambridge: Cambridge University Press.
O livro é uma referência na área sobre causalidade. Ele aprofunda de uma maneira muito mais ampla o conceito de causalidade e suas implicações em diferentes áreas.
Wilson, T. D., Aronson, E., & Carlsmith, K. (2010). The art of laboratory experimentation. Handbook of Social Psychology (Vol. 1, pp. 51-81). New Jersey: John Wiley and Sons.
Essa é uma referência importante para a discussão crítica do método experimental especificamente no contexto da psicologia. Super bem escrito por alguns dos escritores mais famosos em psicologia social, esse capítulo vale a pena de ler do começo ao fim.