Crise existencial (vídeo)

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É comum que as  pessoas vivam crises existencias em algum momento das suas vidas. No vídeo de hoje, vamos falar sobre as principais questões existenciais que assombram a humanidade desde que ela se tornou capaz de ser assombrada por tais questões. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/KLpHNvoTVjI”]

Referências recomendadas

O vídeo de hoje teve como base o capítulo de handbook citado abaixo. Como a ideia do vídeo era trazer uma visão geral das principais questões existencias e trazer algumas reflexões sobre o que fazer a respeito das crises existenciais, esse capítulo foi ótimo e suficiente também, mesmo já sendo uma publicação com 7 aninhos de idade. Ele traz um panorama das principais pesquisas que vinham sendo feitas na área conhecida como “psicologia existencial experimental” e faz uma boa descrição das principais questões existenciais. Esse capítulo é uma ótima fonte de outros trabalhos acadêmicos sobre esse tema na sua sessão de referências pra quem se interessar em se aprofundar! Ainda devemos explorar melhor esse tema em outros vídeos, aguardem 😉

Pyszczynski, T., Greenberg, J., Koole, S. and Solomon, S. 2010. Experimental existential psychology: Coping with the facts of life. In S. T. Fiske and D. T. Gilbert (Eds.), Handbook of Social Psychology. New York: McGraw-Hill.

Suicídio (vídeo)

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O suicídio representa hoje um grave problema de saúde pública no mundo. Esse mês, está ocorrendo no Brasil a campanha do Setembro Amarelo (http://www.setembroamarelo.org.br/) e dia 10 de Setembro é o dia mundial de prevenção ao suicídio. Daremos a nossa contribuição para essa campanha explorando no vídeo de hoje o conhecimento científico sobre o suicídio. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/I2iv6SVZcz8″]

Referências recomendadas

Você poderá acessar nos links a seguir uma série de artigos, matérias jornalísticas, sessões de sites importantes e cartilhas sobre o suicídio (link, link, link, link, linklink, link, link, link, linklink, link, link, link, linklink, link, link, link, linklink, link, link, link, link).

 

Tudo acontece por uma razão?

Fonte: Psychology Today

Autor: Paul Thagard

Tradução: André Rabelo

Quando as pessoas precisam lidar com situações difíceis em suas vidas, às vezes elas se tranquilizam dizendo que tudo acontece por uma razão. Para algumas pessoas, pensar desta forma torna mais fácil lidar com problemas de relacionamento, crises financeiras, doenças, morte e até mesmo desastres naturais como terremotos. Pode ser angustiante pensar que coisas ruins acontecem apenas por acaso ou acidente. Mas elas acontecem.

O provérbio de que tudo acontece por uma razão é a versão moderna, New Age, do antigo provérbio religioso: “É a vontade de Deus.” Os dois provérbios têm o mesmo problema – a  completa ausência de evidência de que são verdadeiros. Não só não há boas evidências de que Deus existe, mas não temos maneira de saber o que é que ele (ou ela) queria que acontecesse, diferente daquilo que de fato aconteceu. Deus realmente quis que centenas de milhares de pessoas morressem em um terremoto em um dos países mais pobres do mundo? Qual poderia ser a razão para este desastre e o sofrimento em curso de milhões de pessoas, privadas de comida, água e abrigo? Porque as pessoas acham tranquilizante que o terremoto do Haiti aconteceu por uma razão como a vontade de Deus, quando eventos terríveis como estes sugerem um alto nível de malevolência no universo ou em seu alegado criador? Felizmente, tais eventos podem ser vistos alternativamente (e com boas evidências) como o resultado de acidentes e possivelmente até mesmo do acaso. Continue lendo…

Como Lidar com a Morte?


Eu tive o infortúnio de perder dois familiares recentemente – uma tia não resistiu a um câncer agressivo e uma prima que teve complicações durante uma cirurgia. Minha falta de proximidade e convivência com as mesmas atenuou a terrível sensação de perda que deve atormentar tantas pessoas que tiveram entes queridos tomados de si repentinamente. Entretanto, estes acontecimentos me relembraram que eu também irei morrer um dia. Muitos de nós normalmente se acostumam com esse conhecimento e vivemos nossas vidas como se sempre pudessemos contar com o amanhã, mas mortes de pessoas próximas podem nos lembrar que um dia, certamente, o amanhã não existira mais para nós. A morte ocupa um espaço particular em nossa compreensão do mundo, já que é um dos poucos eventos que podemos prever desde a infância e com grande nível de certeza que ocorrerá conosco, mesmo que outros eventos no nosso futuro ainda sejam obscuros. A pintura que inicia o texto de Gidoret, pintor francês que viveu entre os séculos XVIII e XIX, representa esta sina humana – a de ser obrigado a abandonar as pessoas que aprendeu a amar durante suas vidas nos braços da morte.

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