Hoje é o Dia Nacional da Ciência

Parabéns! Hoje, dia 8 de julho, foi estabelecido o Dia Nacional da Ciência pelo Congresso Nacional, em 2001. O intuito é incentivar a atividade científica no país.
“O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação, Jorge Guimarães, dá entrevista hoje – Dia Nacional da Ciência e Tecnologia – sobre a posição do Brasil no ranking mundial da produção científica. Será às 10h, na sala de reuniões da Capes, em Brasília.
Atualmente, a coordenação financia 60% das bolsas de pós-graduação oferecidas pelo governo, representando 40 mil  concessões no Brasil e 4 mil no exterior, avalia  3.600 cursos de pós-graduação em diferentes áreas e fornece acesso a mais de 12 mil títulos e 126 bases referenciais por meio do Portal Periódicos.” Fonte: Agência Brasil.
Quero colocar o resultado aqui. Mas, pelo visto o dia não “pegou”. Tem muita notícia nos meios de comunicação da sua cidade? Aqui… Deixa para lá.

NASA falsificou dados sobre mudança climática

A National Aeronautics and Space Administration (NASA) distorceu e encobriu dados sobre a mudança climática por questões políticas. Essa é a conclusão de uma “busca” realizada pela própria agência. De acordo com a investigação, que começou a pedido de 16 senadores, as distorções se limitavam à assessoria de imprensa. Elas minimizavam o impacto climático entre os anos de 2004 e 2006.
O escritório de controle e ética da NASA reconheceu que sua assessoria de imprensa manipulou vários estudos científicos sobre o aquecimento global. Fue James Hansen, diretor do Instituto Godard de Estudos Espaciais de New York, falou sobre essa cultura de “mudismo” que existe na NASA. “Nunca, nas três décadas de trabalho para o Governo, vi tantas restrições à capacidade dos pesquisadores se comunicarem com os cidadãos”, disse para a rede de televisão americana CBS.
Que o senhor Greorge W. Bush não cruze o nosso caminho! Que a ciência seja para todos!
Leia matéria, em inglês, no New York Times e, em espanhol, no El País.

Brasil envia sementes ao gelo


Sabia que no arquipélago norueguês de Svalbard, perto do Pólo Norte, a Noruega e a instituição Global Crop Diversity Trust – da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) – criaram o “cofre do fim do mundo”?
Ele não guarda dinheiro, mas sim sementes de plantinhas. Afinal, o que será delas quando a Terra esquentar para valer? As gerações futuras, os Ovnis, os Osnis, os novos seres “racionais” que serão desenvolvidos no planeta, enfim, todos terão mostras do que um dia existiu no planeta. Inclusive, poderão provar da nossa iguaria: o arroz com feijão.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Real – país rico é outra história – Ministério de Agricultura e Alimentação da Noruega assinaram no dia primeiro de julho o acordo de cooperação. Ele garante o depósito de sementes da Embrapa no Banco Global de Sementes de Svalbard, situado na cidade de Longyearbyen. Serão enviadas primeiramente de arroz, feijão e milho.
A escolha atende a uma das recomendações do Banco quanto à relevância para a segurança alimentar e agricultura sustentável. José Manuel Cabral, chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, disse que a primeira remessa será enviada à Noruega até o final deste ano.
“As sementes estão sendo selecionadas nas três Unidades da Embrapa para atender às exigências do acordo, segundo o qual não pode haver amostras repetidas no banco norueguês. Depois, passarão por testes de sanidade para garantir que estão livres de doenças e insetos e de viabilidade, pois têm que manter a capacidade de germinação por, pelo menos, dez anos. Finalmente, serão replicadas, embaladas e encaminhadas a Svalbard”, explica Cabral.
O envio de amostras é mais uma garantia de segurança, já que o banco nórdico é o mais seguro do mundo em termos físicos e ambientais. Situado dentro de uma montanha, foi construído com segurança para resistir a catástrofes climáticas (enchentes terremotos, aquecimento gradual, etc.) e até mesmo a uma explosão nuclear.
O acordo prevê cooperação contínua entre as duas instituições. Por isso, “futuramente, sementes de outras espécies serão enviadas ao Banco Global”, como explica Cabral, lembrando que a prioridade será a mesma, ou seja, sementes de importância para a alimentação da população brasileira.
VEJA AQUI E ALI VÍDEOS BACANAS SOBRE O BANCO DE SEMENTES, em inglês.
“O objetivo (do banco do fim do mundo) é conservar até 4,5 milhões de amostras de sementes e 2 bilhões de sementes de todas as espécies cultivadas pelo ser humano.” Diz matéria da Folha, leia aqui. Acho que esse povo se inspirou nos mamutes congelados encontrados nos desertos de gelo…
Fotos: Svalbard Pictures

Transtorno obsessivo-compulsivo é genético

Eu já imaginava… Estudos realizados por pesquisadores de diferentes países mostram que mutações genéticas desempenham um papel importante no desenvolvimento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). “Não temos dúvidas de que a doença tenha origem genética. Inicialmente os especialistas acreditavam que o distúrbio possuía origem psicológica. Mas, atualmente, cresceu bastante o número de evidências que mostram uma pré-disposição genética para o TOC. Isso nos ajuda a compreender melhor a doença, e, consequentemente, tratá-la do modo adequado”, analisa Humberto Correa, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Estima-se que o distúrbio afeta cerca de 2,5% da população mundial. “Suspeitamos, ainda, de que existam vários genes associados ao TOC”, completa o professor. Ele enfatiza que o transtorno é relativamente um “novato” em estudos genéticos, sendo extremamente importante compreender bem as informações por meio da análise das famílias e da genética para avaliar o papel de interações entre a genética e o ambiente no TOC.
Palestra sobre a doença em MG
Pesquisadores da UFMG estudam há quatro anos a relação existente entre o desenvolvimento do TOC e fatores genéticos. Um grupo de 60 pacientes participa de uma série de exames, entrevistas e questionários sobre histórico familiar no Ambulatório de TOC do Serviço de Psiquiatria da Universidade. Humberto Correa, professor responsável pelo projeto, irá detalhar os avanços obtidos até o momento na palestra sobre “Genética e TOC”, durante a Jornada de Atualização sobre TOC – da infância ao idoso, na próxima terça-feira, dia 8 de julho, na Associação Médica de Minas Gerais. Pô, queria ir para passar para você esses avanços!
O que é TOC?
O TOC é caracterizado pela presença de pensamentos, idéias ou medos – definidos na psiquiatria como obsessões – e por comportamentos ou atos mentais repetitivos ou realizados de forma ritualizada – compulsões. Lavar as mãos compulsivamente, contar ou ordenar coisas de modo obsessivo ou temer, de modo inexplicável, um acidente ou a contaminação por algum produto são alguns sintomas de TOC.

Piercings para grávidas

Se você engravidou e está desesperada porque não quer perder o piercinzinho sexy ou metal do umbigo, relaxe. O site Pregnancy Piercings – clique aqui para conhecer – comercializa essas jóias fabricadas especialmente para grávidas.
As principais diferenças dos demais modelos são o tamanho e o material usado. Como é feito de plástico, pode ser cortado de acordo com cada umbigo. As duas esferas das pontas – feitas e plástico, níquel ou aço inoxidável – são removíveis. Por tudo isso, segundo o fabricante, ele pode ser usado mesmo durante o parto. Cada um com seu nicho de mercado…
Obs.: Esse post é especial porque vou ser titia! Minha amigona está grávida! Parabéns, amore!

Tattoos científicas

Meu coleguinha Carl Zimmer atualizou seu blog hoje com mais uma tatuagem inspirada na bela ciência. Aliás, essas tattoos fazem sucesso. Tanto que o divulgador científico criou o link Carl Zimmer’s Science Tattoo Emporium – clique aqui para se inspirar e fazer a sua. Todos os posts possuem uma fotinho de tatuagem. Não é uma graça? E um pouquinho nerd?

Descobriram o que é a intuição

Mulheres, socorro! Eles estão descobrindo os nossos segredos! Um estudo realizado pela Universidade Linköping, da Suécia, mostra que a intuição tem base neurobiológica. O pior é que a explicação é simples e lógica. 
O cérebro humano tem um sistema para receber e analisar as impressões sensoriais conscientes e inconscientes. Nas inconscientes, elas são comparadas com imagens e afins que já temos guardadas. Assim, quando aparece uma situação “nova” nossas impressões sensoriais gravadas no cérebro são associadas e “prevêm” o que vai acontecer.
Obs.: Quanto maior o número de situações diferentes que se vive, mais rico será o conteúdo amontoado na cabeça. E, maior será a chance de saber se colocar diante de uma “nova” situação. Os pesquisadores chamam isso de sabedoria prática. Leia o estudo aqui, em inglês.

Vídeos em câmera lenta


Sen-sa-ci-o-nal! Esse é especial para quem gosta de física. Já imaginou observar suas leis acontecendo em câmera lenta? Os produtores do site Ultra Slo – tradução livre, “completamente devagar” – são especializados nesse tipo de filmagem. Trabalham com documentários, publicidade, entre outros. Eles disponibilizam no endereço inúmeras cenas em  câmera lentíssima. Vale muito a pena conferir.
Sem dúvida, os meus vídeos preferidos são os das bexigas estourando, do fósforo queimando e os objetos caindo nos líquidos – com exceção da dentadura na taça, nojento. Os filmes das balas de revólver e dos socos fazem muito sucesso. Clique aqui para visitar o site.

Álcool – direção = transporte público

Último gole do vício do dia…
Estava ouvindo locutores de rádio indignados. Afinal, como vamos voltar para a casa depois de dois copinhos de cerveja? Carona coletiva? Nem sempre seguem para o mesmo lugar. Ônibus? Hã, que ônibus? Metrô? Fecha antes da madrugada. Táxi? Financeiramente complicado.
O jeito é apelar para o transporte público de madrugada. Ao menos em cidades grandes como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Segundo ouvi falar, a prefeitura de São Paulo está discutindo o assunto. Também, precisa colocar na pauta a segurança. Imagine que luxo andar pela cidade de madrugada? Ai Paris, ai Londres, ai Barcelona… É disso que mais tenho saudades dessas capitais.
Antes que alguém fale… “Barça” – para os íntimos – é a capital da Catalunha.

Legislação sobre propaganda de medicamentos é revisada

Já que começamos o dia falando de drogas… Vai a overdose – piadinha insana!
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discutiu, na segunda-feira, a proposta de revisão da legislação sobre propaganda de medicamentos. O assunto foi debatido em audiência pública, em Brasília. O objetivo é combater os riscos para a população originados do uso incorreto de medicamentos adquiridos com base apenas em propaganda. 
A propaganda de medicamentos é regulamentada pela Resolução RDC 102/2000 – veja aqui. A monitoração e a fiscalização realizadas pela Agência mostraram a necessidade de aperfeiçoamento das atuais regras. “A propaganda é uma atividade lícita, mas são necessárias normas para atingir o cidadão de forma adequada”, diz Dirceu Raposo de Mello, diretor-presidente da Anvisa.
“A cada 42 minutos uma pessoa é intoxicada por uso indevido de medicamentos no Brasil”, afirma Maria José Delgado, a gerente de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa (Gprop), referindo-se às estatísticas do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fiocruz.
Principais alterações
Uma das modificações previstas no novo texto é em relação à propaganda de medicamentos isentos de prescrição. A proposta prevê diferentes advertências, específicas para os princípios ativos mais utilizados nesses medicamentos. Um exemplo é a cânfora, cuja proposta de advertência é “não use em crianças menores de dois anos de idade”.
Outra novidade é que nas propagandas veiculadas pela televisão o próprio ator que protagonizar o comercial terá que verbalizar a advertência. No rádio a tarefa caberá ao locutor. Para o caso de propaganda impressa, a frase de advertência não poderá ter tamanho inferior a 20% do maior corpo de letra utilizado no anúncio. Para medicamentos com venda sob prescrição, o fabricante terá que colocar pelo menos uma contra-indicação e uma interação medicamentosa mais freqüentes.
Audiência pública
Cerca de 200 representantes dos setores farmacêutico, publicitário, de órgãos de saúde pública e de defesa do consumidor participaram. Para Ciro Mortella, presidente da Febrafarma, a discussão é rica e necessária: “Já que toda regulamentação precisa acompanhar o dinamismo da realidade”. “O telespectador que está gripado e assiste a uma propaganda de vitamina C deve ser informado de que há um risco, mesmo que seja mínimo, e problemas renais”, exemplifica Emília Vitória da Silva, representante do Centro Brasileiro de Informações sobre Medicamentos (Cebrin) do Conselho Federal de Farmácia (CFF).
Também estão em discussão critérios para a propaganda dirigida aos profissionais de saúde, para a propaganda indireta e para a distribuição de amostras grátis. A atualização da regulamentação da propaganda de medicamentos ainda poderá ser tema de outros debates, caso necessário e passará pela avaliação da Diretoria Colegiada da Anvisa. O novo regulamento deve ser publicado ainda este ano.
Fonte: Anvisa