Cuidado com o seu voto (vídeo)

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Como você decidiu em quem irá votar nessas eleições? E o que você acha que leva as pessoas a votarem em um candidato ao invés de votar em outro? Exploraremos no vídeo de hoje o que às vezes está por detrás das nossas escolhas políticas. Uma dica: nem sempre, essas escolhas são feitas apenas pelos motivos racionais que imaginamos. Veja o vídeo logo abaixo (ou aqui).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/gIe4dbl0OcQ”]

Referências recomendadas

Nosek, B. A., Graham, J., & Hawkins, C. B. (2010). Implicit political cognition. In B. Gawronski & B. K. Payne (Eds.), Handbook of implicit social cognition (pp 548-564). New York: Guilford.

Muito do que falamos sobre atitudes implícitas no vídeo é resumido nesse capítulo de livro que revisa as pesquisas sobre vieses automáticos envolvidos na cognição política, explorando muitos outros aspectos além do que exploramos no vídeo.

Todorov, A., Mandisodza, A. N., Goren, A., & Hall, C. C. (2005). Inferences of competence from faces predict election outcomes. Science, 308, 1623-1626.

Esse é principal trabalho científico sobre percepção de competência pela face descrito no vídeo. Os estudos subsequentes reafirmaram e estenderam ainda mais a generalidade desse efeito em outros países.

Sussman, A. B., Petkova, K., & Todorov, A. (2013). Competence ratings in US predict presidential election outcomes in Bulgaria. Journal of Experimental Social Psychology, 49, 771-775.

Esse é um dos último estudos publicados por pesquisadores dessa linha de pesquisa. Esse é o estudo citado no vídeo no qual os resultados das eleições para presidente na Bulgária foram preditos com alto nível pela aparência dos candidatos.

É nóis! (vídeo)

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De quantos grupos você faz parte? Já parou pra pensar nisso? Provavelmente você faz parte de vários grupos, e o que não notamos é que o simples fato de achar que alguém faz parte de algum grupo seu molda muito de como você percebe e se comporta com aquela pessoa. É sobre isso que o vídeo de hoje do Minutos Psíquicos tratará, veja o vídeo abaixo (ou aqui).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/fewuAz-ckuA”]

Referências recomendadas

Brewer, M. B. and Silver, M. (1978), Ingroup bias as a function of task characteristics. European Journal of Social Psychology, 8: 393–400. doi: 10.1002/ejsp.2420080312

Essa é a referência da pesquisa sobre a preferência por pinturas do Klee ou Kandinsky.

Aronson, E.; Wilson, T. D. & Akert, R. M. (2002) Psicologia social. São Paulo: LTC.

Esse é um livro importante de psicologia social em Português, e todos os temas e pesquisas citados no vídeo são mais detalhadamente explorados nesse livro.

FIlme: A onda

O filme “A onda” ilustra o processo de formação de grupos muito bem, além de ser um filme muito bom, recomenda-se!

Filme: O senhor das moscas

Esse também é um filme que ilustra a formação de grupos de um jeito até parecido com o estudo do acampamento que falamos no vídeo. Um grupo de crianças sobrevive a um acidente, mas ficam isolados em uma ilha… o que será que acontece?

 

 

O que são emoções? (vídeo)

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O que são emoções? Para que servem as emoções? Veja hoje no Minutos Psíquicos um pouco sobre a psicologia das emoções! Veja o vídeo abaixo, (ou aqui).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/GyFQj64amhY”]

Agradeço especialmente o Hugo Rodrigues, um aluno de doutorado especialista em emoções que escreveu comigo o roteiro do vídeo! Ainda falaremos mais sobre esse assunto, aguardem!

Referências recomendadas

Ekman, P. (2007). Emotions revealed: Recognizing faces and feelings to improve communication and emotional life. Nova York: Holt.

Esse é um livro de divulgação científica escrito por aquele que pode ser considerado um dos maiores, se não o maior, pesquisadores sobre o assunto. O psicólogo Paul Ekman foi pioneiro no estudo da expressão das emoções e hoje é uma referência mundial no assunto.

Lewis, M., Haviland-Jones, J. M., & Barrett, L. F. (2008). Handbook Of emotions. Nova York: Guilford Press.

Esse é um dos trabalhos acadêmicos mais completos sobre emoções. Trata-se de um handbook sobre emoções. Esse é um tipo de publicação no qual alguns dos principais pesquisadores de uma área (normalmente de um a quatro pesquisadores) se juntam para organizar uma compilação densa e volumosa das pesquisas mais relevantes na área, convidando os pesquisadores mais ativos e importantes de cada linha de pesquisa sobre o tema para escrever um capítulo do handbook. É uma obra, portanto, que sintetiza o conhecimento produzido sobre um assunto até aquele momento.

Schachter, S., & Singer, J. E. (1962). Cognitive, social and physiological determinantes of emotional states. Psychological Review, 69, 379-399.

Esse é o trabalho que descrevemos no vídeo sobre como as pessoas percebiam a emoção que estavam sentindo depois de tomar uma dose de adrenalina na presença de outra pessoa.

Preconceito e estereótipo

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Você sabe qual é a diferença entre preconceito, estereótipo e discriminação? E você sabia que é possível possuir preconceito contra um grupo sem ter consciência desse preconceito? Essas são algumas das questões que exploraremos no vídeo hoje. Veja o vídeo abaixo (ou aqui, caso o player não funcione).

[youtube_sc url=”http://youtu.be/7m-yuzFljpc”]

Gostaríamos de fazer um agradecimento especial ao João Gabriel Modesto por ajudar na elaboração do roteiro!

Referências recomendadas

O blog do professor Marcos Emanuel é uma fonte de material sobre o assunto abordado no vídeo.

McConnell, A. R.,& Leibold, J. M. (2001). Relations among the Implicit Association Test, discriminatory behavior, and explicit measures of racial attitudes. Journal of Experimental Social Psychology, 37, 435–442.

Esse é o artigo que nós descrevemos no vídeo que mostra a relação entre maior preconceito implícito e maior discriminação.

Payne, B. K. (2006). Weapon bias: Split second decisions and unintended stereotyping. Current Directions in Psychological Science, 15, 287-291.

A tarefa mostrada no início do vídeo foi uma ilustração da weapon-bias task. Sua natureza e implicações são discutidas nesse artigo (que pode ser acessado aqui).

Você vai decidir ver esse video? (vídeo)

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Será que você veio parar nesse vídeo por causa do título dele? Ou por que você estava de bom humor hoje e saiu clicando em todos os links que viu? Ou por causa da imagem que você viu do vídeo? O tema do vídeo de hoje é como processamos informações de maneira automática ou controlada e como isso impacta as nossas ações, desde a nossa simples percepção de linhas até como dirigimos de volta para casa.

[youtube_sc url=”http://youtu.be/sFJPEjAN2pk”]

A sua própria decisão de ver esse vídeo pode ter sido influenciada pelo processamento automático da imagem do vídeo, já que ela é considerada um tipo de imagem que chama mais a atenção das pessoas. Embora isso talvez não seja surpreendente para você, normalmente não estamos totalmente conscientes desses fatos nos influenciando antes de tomarmos uma decisão – nós simplesmente realizamos as ações e temos quase sempre a impressão de que nossas decisões são tomadas de maneira racional, embora muitas vezes isso não seja verdade.

Referências recomendadas

Mlodinow, L. (2012). Subliminar: Como o inconsciente influencia nossas vidas. Rio de Janeiro: Zahar.

Nesse livro, o autor descreve como o processamento automático influencia muitos outros aspectos de nossas vidas. Além de descrever os estudos sobre provadores de vinho, ele também fala sobre a automaticidade envolvida na percepção visual (algo que ilustramos no início do vídeo). Eu publiquei aqui no blog uma resenha que fiz desse livro.

Kahneman, D. (2012). Rápido e devagar: Duas formas de pensar. São Paulo: Objetiva.

Quando o assunto é processamento automático e controlado, esse deve ser o livro mais recente e importante sobre o assunto. Um dos maiores nomes da psicologia que se debruçou por anos sobre essa questão descreve a sua trajetória profissional e as descobertas científicas sobre como a nossa mente funciona.

Ver para crer ou crer para ver? (vídeo)

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Você vê para crer ou crê para ver? A segunda opção, embora não seja tão popular quanto a primeira, descreve algo que ocorre conosco todos os dias, das ações mais cotidianas às mais complexas. Nossas crenças moldam aquilo que vemos, prestamos atenção, damos importância e nos lembramos. O vídeo de hoje do Minutos Psíquicos trata sobre algo conhecido na psicologia como viés de confirmação. Veja o vídeo abaixo (se o player estiver com problema, veja aqui o vídeo).

 [youtube_sc url=”http://youtu.be/LJ9L7aVTmmE”]

Referências recomendadas

Nesse texto do site Why We Reason, é feita uma ótima descrição do que é o viés de confirmação.

Nickerson, R. S. (1998). Confirmation bias: A ubiquitous phenomenon in many guises. Review of General Psychology, 2(2), 175–220. doi:10.1037//1089-2680.2.2.175

Nesse trabalho acadêmico de revisão, os autores discutem o conceito de viés de confirmação e descrevem as pesquisas até aquela época que identificaram essa propensão humana (clicando aqui, você tem acesso ao pdf do artigo).

Por que tarefas demoram mais tempo do que esperamos? (video)

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Quantas vezes você já se atrasou para terminar um trabalho? E quantas vezes você já não gastou mais dinheiro do que esperava durante uma viagem? É muito comum que as pessoas vivam esses problemas. Você se lembra da última vez em que se planejou para terminar uma tarefa? Consegue se lembrar exatamente o que você fez para se planejar?

Normalmente, as pessoas reúnem as diversas informações que possuem sobre a tarefa, como o assunto, o prazo e o tamanho do tarefa para estimar o tempo que precisarão. No caso de tarefas mais complexas, não demora muito até ficar claro que a sua estimativa de tempo foi otimista demais. Isso tem a ver com algo conhecido na psicologia como falácia do planejamento e esse é o tema do vídeo de hoje no Minutos Psíquicos! A imagem acima é a nova logo do canal, feita pelo talentosíssimo Pedro Tavares.

[youtube_sc url=”http://youtu.be/rwGtb_8634A”]

Se o player acima não funcionar, clique aqui para ver o vídeo.

Referências recomendadas

Buehler, R., Griffin, D., & Peetz, J. (2010). The planning fallacy: Cognitive, motivational, and social origins. Advances in Experimental Social Psychology, 43(10), 1–62. doi:10.1016/S0065-2601(10)43001-4

Esse é o trabalho de revisão da literatura mais recente sobre a falácia do planejamento, discutindo outras formas de evitar a falácia do planejamento e extensões do modelo interno-externo descrito no vídeo. Clicando aqui, você terá acesso ao artigo completo.

Por que o juiz sempre rouba mais pro time adversário? (vídeo)

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Você já achou que o juiz estava roubando pro time adversário? Ou quando alguém discordou de você sobre um assunto do qual você entende, já teve a impressão de que essa pessoa estava teimosamente discordando de você sem razão, já que obviamente você estava certo sobre aquele partido político, time de futebol ou artista? O vídeo de hoje do Minutos Psíquicos discute algo que Continue lendo…

Por que as pessoas fazem coisas ruins – 2 (video)

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O que leva torcedores de um jogo de futebol a espancar, matar e esquartejar um árbitro de uma partida de futebol? Ou o que leva soldados a cometerem torturas cruéis, como as que ocorreram em Abu Ghraib? Várias causas estão envolvidas na violência, mas uma delas é pouco conhecida e muito subestimada – a influência social.

A conformidade e a obediência a autoridades, duas formas de influência social estudadas na psicologia, estão envolvidas em muitos dos episódios de violência mais cruéis de que temos conhecimento. No vídeo abaixo

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Por que as pessoas fazem coisas ruins – 1 (video)

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 A violência possui diversas causas – econômicas, culturais, históricas e psiquiátricas, por exemplo. Dentre elas, uma das explicações causais mais intuitivas para as pessoas é a de que atos violentos são realizados por pessoas violentas – pessoas com um tipo de essência “má” que as diferem do resto da população. Mas uma das causas da violência, a influência social, provavelmente está por detrás de muitos episódios de violência. Nesse vídeo, veremos que, nem sempre… Continue lendo…