Borderline (vídeo)
As emoções são essenciais para sobrevivermos e tomarmos nossas decisões, mas elas podem nos atrapalhar quando são constantemente excessivas e instáveis, como ocorre no Transtorno de Personalidade Borderline. Assista o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.
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Referências recomendadas
A seguir, você poderá acessar links com informações gerais, estudos científicos, sites especializados e curiosidade sobre o Transtornos de Personalidade Borderline (link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link, link).
Será que você é bipolar? (vídeo)
Hoje você está de bom ou mau humor? O humor pode mudar a partir das nossas experiências e de variações biológicas no nosso corpo, mas às vezes essas mudanças podem ser frequentemente extremas e muito prejudiciais para algumas pessoas. Falaremos hoje sobre o transtorno afetivo bipolar. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.
[youtube_sc url=”https://youtu.be/GJRUMR__5k4″]
Referências recomendadas
Hoje temos uma lista grande de referências para quem quiser se aprofundar no assunto. Entre os links a seguir, você vai poder ler páginas de associações internacionalmente importantes quanto à saúde mental como a Associação Americana de Psicologia, artigos científicos, entrevistas de especialistas e páginas na internet especializadas no transtorno afetivo bipolar: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
O que é a meditação?
Há poucos anos atrás, o estudo científico da meditação era praticamente inexistente. Foi isso o que afirmou Philippe Goldin, um pesquisador da Universidade de Stanford, em uma palestra que ele deu sobre esse assunto na universidade. Entretanto, nos últimos anos, esse cenário mudou drasticamente. A meditação se tornou um dos assuntos mais “quentes” (e sexy) na psicologia e na neurociência. Ela é comumente associada ao Budismo, embora diversas culturas tenham desenvolvido e praticado ela ao redor do mundo desde tempos muito remotos (segundo a Wikipédia, desde que a humanidade existe praticamente O.O).
Ao contrário do que muitos pensam, a prática meditativa em si não precisa envolver crenças religiosas ou espirituais – apesar de exótica, ela não é necessariamente mística. Também diferente do que muitos acreditam, ela não é uma única coisa, tal como é simbolizado no esteriótipo de uma pessoa sentada no chão em uma posição de lótus (como na imagem acima) que tenta esvaziar a sua mente de pensamentos ou não pensar em nada. Na verdade, existem diversas “meditações” – tipos e variações de técnicas meditativas.
Diversos estudos têm demonstrado que a prática da meditação pode trazer muitos benefícios, tais como: nível maior de emoções positivas, redução de sintomas relacionados à depressão, raiva, ruminação mental, estresse, ansiedade, alteração do padrão de atividade cerebral, de conexões neurais, aumento da empatia, de bem-estar… essa é só uma pequena lista perto dos outros benefícios que essa avalanche de estudos tem encontrado. A melhor parte de pensar na meditação como uma aplicação prática para promover bem estar e saúde mental é a sua acessibilidade – tudo o que você precisa para começar a praticá-la é de uma mente, de um pouco de informação e de vontade de praticá-la!
Budismo: O Uso Milenar da Neuroplasticidade
Fonte: NERDWORKING
Autor: Felipe Novaes
Embora ciência e religião pareçam sempre estar vivendo num eterno conflito, existe outro lado dessa história, em que existe o diálogo, a curiosidade e a saudável e frutífera troca de informações. De quebra, esse lado ainda representa um importante diálogo entre Oriente e Ocidente. O Dalai Lama parece ser o catalisador desse tipo de relação, mostrando – juntamente com a ciência ocidental – que a prática budista tem mais a nos ensinar sobre a nossa própria ciência do que nós desconfiaríamos. Mesmo sem saber, o monge budista e líder político e religioso do Tibet colocou o dedo numa questão científica que muito em breve se tornaria uma revolução no nosso conhecimento sobre o cérebro: a relação entre a neuroplasticidade e o suposto poder de a mente influenciar a arquitetura cerebral.
Frequentemente, o Dalai Lama deixa seus aposentos na Índia, em Dharamsala, para ir ao encontro de cientistas políticos ao redor do mundo para conhecê-los melhor, saber mais sobre seus trabalhos. Essa ação tem destaque principalmente em relação ao seu acompanhamento da atividade de cientistas. Porser um monge budista, nós tendemos a imaginar que ele não se interessasse por ciência ou mesmo que fosse em alguma medida contra ela, já que não é raro as descobertas científicas acabarem colocando à prova a fé. Mas ele dialoga prazerosamente com todos os cientistas e tem muita curiosidade.
Inato x Aprendido (Parte 1)
Autores: André Rabelo e Felipe Novaes
Texto também publicado no Blog NERDWORKING
Desde a Grécia antiga até os dias de hoje, uma idéia tem tido grande influência na discussão acerca da natureza humana – a dicotomia entre comportamentos inatos e aprendidos ou explicações biológicas e culturais do comportamento, o que ficou conhecido com o debate nature or nurture, natureza ou criação, inato ou aprendido.
Este debate acalorado teve seu auge na metade do século passado e seu período mais crítico durou cerca de 20 anos, apesar de muitos ambientes acadêmicos ainda enfrentarem este fantasma, fruto de uma antiga disputa que misturou posições ideológicas e políticas com científicas.
De um lado, sociobiólogos e etólogos afirmavam que grande parte dos comportamentos eram inatos; do outro, pesquisadores das ciências sociais e psicólogos behavioristas defendiam que a maior parte dos comportamentos (ou todos) eram aprendidos. Continue lendo…