Publicado
8 de jun de 2017
É tão bom sentir gratidão, né? Mas acredite, sentir gratidão é melhor ainda do que você imagina! Ela pode trazer muitas consequências positivas para sua vida e no vídeo de hoje falaremos um pouco sobre o que é a gratidão e como podemos cultivá-la nas nossas vidas. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.
[youtube_sc url=”https://youtu.be/h2HuMveeXls”]
Referências recomendadas
Os links a seguir trazem menções a artigos, matérias e livros sobre a gratidão. Inclusive, trouxemos aqui alguns dos poucos estudos feitos até o momento sobre as bases neurais da gratidão, tópico que não abordamos no vídeo (exatamente por ser tão incipiente ainda). Também trouxemos materiais discutindo o altruísmo recíproco. Para quem quiser se aprofundar mais na ciência da gratidão, vale a pena dar uma checada nos seguintes links: link, link, link, link, link, link, link, link, link.
Publicado
23 de dez de 2014
Êêêê, o Natal ta chegando!!! Nós ficamos tão animados que fizemos um vídeo sobre isso! Na verdade, o vídeo é sobre o que acontece nas nossas mentes quando damos coisas para outras pessoas, algo que muita gente faz nessa época do ano!
Veja o vídeo abaixo ou clique aqui.
[youtube_sc url=”http://youtu.be/ELUEG5oGZa8″]
Referências recomendadas
Dunn, E. W., Aknin, L. B., & Norton, M. I. (2008). Spending money on others promotes happiness. Science, 319, 1687-1688.
Esse é um dos artigos mais importantes sobre o que tratamos no vídeo. Publicado em uma das revistas científicas mais importantes do mundo, a Science, esse artigo mostrou de maneira sistemática como o gasto com outros visando beneficiá-los pode ter efeitos na felicidade.
Dunn, E. W., Aknin, L. B., & Norton, M. I. (2014). Prosocial spending and happiness: Using money to benefit others pays off. Current Directions in Psychological Science, 13(2), 347-355.
Esse artigo é uma revisão de fácil leitura publicada esse ano por alguns dos principais pesquisadores da área. Ele descreve vários dos mais importantes estudos que encontraram uma relação entre o gasto com outros e felicidade.
Aknin, L. B., Barrington-Leigh, C. P., Dunn, E. W., Helliwell, J. F., Burns, J., Biswas-Diener, R., & … Norton, M. I. (2013). Prosocial spending and well-being: Cross-cultural evidence for a psychological universal. Journal Of Personality And Social Psychology, 104(4), 635-652.
Esse foi o estudo recente que encontrou uma relação considerável entre gasto com outros e felicidade em 120 de 136 países ao redor do mundo.
Publicado
9 de out de 2012
Nosso primeiro impulso é ser gentil ou egoísta?
Responda o mais rápido que você puder à seguinte pergunta: se alguém te desse dez reais para fazer o que quisesse, mas dissesse que você poderia doar uma parte deste dinheiro a uma instituição de caridade, você doaria? Se sim, quanto você doaria? Agora, se possível, chame alguém próximo de você e peça para ele responder à mesma pergunta, mas use uma instrução diferente – peça para que ele pense por pelo menos dez segundos antes de responder à pergunta. Uma série de participantes foram colocados em situações parecidas com estas e os resultados foram relatados em um artigo recente na prestigiada revista Nature. O propósito do artigo era entender se, quando agimos por intuição, nosso primeiro impulso seria agir de maneira gentil ou egoísta. Além disso, também foi investigado qual seria o nosso impulso caso pensássemos mais detidamente sobre a decisão de ser gentil antes, ao invés de agir por mera intuição.
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Publicado
11 de jan de 2012
Obra de Keith Haring, 1987
Nas grandes cidades, vivemos nossas vidas em meio a uma multidão de desconhecidos. Cruzamos todos os dias com estranhos que não conhecíamos e que, provavelmente, não vamos conhecer também. Nessa atmosfera, não é de se surpreender que a apatia pelo sofrimento alheio e a distribuição de grosserias tenham se tornado tão comuns e aceitáveis. Podemos até nos surpreender se um completo estranho emergir a partir da multidão nos oferecendo um ato de gentileza, sem pedir nada em troca.
Você não se surpreenderia se, ao chegar no caixa de um restaurante para pagar a sua conta, fosse informado de que uma pessoa gentilmente pagou a sua conta e não quis se identificar? Uma situação como esta pode parecer muito improvável, mas foi exatamente o que aconteceu em um restaurante na Filadélfia, em 2009, nos Estados Unidos [1]. O ato de gentileza inspirou, nas 5 horas seguintes, várias pessoas naquele restaurante a pagar a conta de outras mesas sem se importar com o valor da conta e de maneira anônima. Os trabalhadores do restaurante ficaram emocionados, pois nunca tinham visto algo tão solidário como aquilo acontecer. Como diz na reportagem da NBC10 Philadelphia: “É uma história de feriado verdadeira que prova como um pequeno gesto de gentileza pode criar um pouco de magia.”
A gentileza é um tipo de ação espontânea e, muitas vezes, sutil, onde uma pessoa beneficia outra, seguindo normas implícitas de conduta. É um tipo de comportamento de baixo custo para quem o realiza, mas que pode beneficiar muito quem recebe. O vídeo abaixo demonstra vários exemplos de como a gentileza pode se manifestar no cotidiano.
[youtube_sc url=”http://www.youtube.com/watch?v=nwAYpLVyeFU” width=”590″]
Este vídeo é uma bela ilustração do que a gentileza é capaz de produzir no cotidiano das pessoas. Ela é contagiante. O vídeo (que encontrei no Treta) é uma produção do projeto Life Vest Inside (“Salva-Vidas Interno”), que busca promover a gentileza como uma maneira simples, mas poderosa e ativa, de melhorar o mundo. Uma parte da descrição do projeto merece ser traduzida aqui:
O trabalho de caridade e o serviço comunitário são ferramentas inestimáveis para melhorar o nosso mundo, mas a gentileza é mais do que boas ações ou voluntariado apenas. Gentileza é empatia, compaixão e conexão humana; é um sorriso, um toque ou uma palavra confortante. Mesmo o menor gesto pode clarear um dia escuro ou aliviar um fardo pesado.
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Publicado
13 de dez de 2011
Fonte: Project Syndicate
Autor: Paul Bloom
Tradução: André Rabelo
Porque somos gentis com estranhos?
Eu admito que esta seja uma maneira incomum de ver o mundo, mas, ao ler o jornal, eu fico constantemente impressionado com a extensão da gentileza humana. A mais nova boa notícia vem do Centro sobre a Riqueza e Filantropia no Boston College, que estima que os americanos vão doar cerca de $250 bilhões em contribuições individuais de caridade em 2010, muitos bilhões a mais do que no ano passado.
Pessoas doam seu sangue a estranhos, viajam em missões humanitárias para lugares como o Haiti e o Sudão e arriscam suas vidas para lutar contra a injustiça em outros lugares. E nova-iorquinos têm crescido acostumados a ler sobre heróis do metrô – bravas almas que saltam em direção aos trilhos para resgatar passageiros e então frequentemente somem, inconfortáveis com a atenção ou o crédito.
Como um psicólogo, eu sou fascinado pela origem e as consequências de tal gentileza. Alguns de nossos sentimentos morais e motivações morais são o produto da evolução biológica. Isso explica porque nós somos frequentemente gentis com a nossa própria carne e sangue – aqueles que compartilham nossos genes. Isto também pode explicar nossas ligações morais com aqueles que vemos como membros da nossa tribo imediata. Continue lendo…
Publicado
16 de mar de 2011
Existe uma profunda ligação entre todas as formas de vida na Terra com o universo. Como foi eternizado por Carl Sagan na série Cosmos (apesar da frase não ser sua), somos todos feitos de poeira estelar. Mais do que isso, estamos conectados a todas as estrelas, planetas, luas, asteróides e pedras por este laço que nos remete à infância do nosso universo.
“Somos todos primos” foi o que Carl Sagan escreveu em seu livro Bilhões e bilhões, ilustrando o fato de que podemos traçar um ancestral comum entre quaisquer duas pessoas que vivam hoje em dia. Mas não somos primos apenas de seres humanos: a teoria da evolução nos permitiu vislumbrar a complexa árvore da vida, na qual o ser humano é um de vários outros ramos. Continue lendo…
Publicado
24 de ago de 2010
Da década de 60 pra cá houve uma retomada crescente da pesquisa sobre o comportamento prosocial, que hoje se estabeleceu como uma linha de pesquisa rica e foco de atenção de profissionais de diferentes áreas como a biologia, antropologia, sociologia, psicologia e neurociências.
O assassinato de Kitty Genovese no início do anos 60 foi um grande destaque na mídia. Voltando para casa após o expediente, no bairro de Queens, em Nova York, ela foi atacada e brutalmente assassinada. O assassinato durou cerca de 45 minutos e ocorreu ao lado de um prédio, onde mais tarde 38 moradores admitiram ter ido à janela por ouvir os gritos de socorro, mas nada fizeram para ajudá-la. Continue lendo…