Não imaginava que esse número era tão grande! Mas, na realidade, coloco esse post para dizer que entendi o porquê, entre 2001 e 2007, ter caído o número de partos em jovens para 18% no SUS. Ou, a gravidez na adolescência diminui 32% no Estado de são Paulo em dez anos.
Simples. Uma pesquisa realizada com 6.308 alunos entre 13 e 16 anos de escolas particulares conveniadas ao Portal Educacional, revelou que 22% das 1.383 adolescentes que perderam a virgindade usaram a pílula do dia seguinte para evitar a gravidez. E quase 20% dos entrevistados já tiveram relação sexual com pelo menos cinco parceiros.
No mundo, 45% das pessoas infectadas com o HIV, atualmente, são de jovens de 15 a 24 anos. Para saber mais sobre sexo, indico o ótimo blog: Sexpedia.
As etapas da separação
Sabia que toda a separação entre casais, sem exceção, são iguaizinhas? Por mais incrível que possa parecer, todo mundo de todo o mundo passa pelos mesmos passos. A diferença está na intensidade para cada pessoa.
As etapas são muito curiosas, duvido que não se identifique. Só não vale chorar se estiver passando por isso. A idéia é refletir para superar. Conheça as etapas na ordem cronológica – o texto pode ser grande, mas é rapidinho de ler:
1. A decisão
As insatisfações se tornam visíveis. Não existe mais diálogo, companheirismo, prazer de estar junto e as discussões que eram mensais começam a ser quase diárias. Pesa-se novamente os prós e contras e decide-se adiar a ruptura, apostando no resgate da relação. O processo de decisão, por qualquer uma das partes, é lento. É assustadora a idéia de construir uma vida sozinha e triste admitir que o relacionamento acabou. Há muito medo e dúvida envolvidos, seja por questões financeiras ou emocionais. Essa fase pode ser aberta e conhecida pelo casal, se eles optam por discutir os problemas e encontrar soluções, ou silenciosa. Passa o tempo e as coisas pioram novamente, com uma carga cada vez mais insuportável. A relação se transforma numa guerra ou num tédio completo. A tensão é tanta que não há mais saída. O momento de decisão fica mais claro quando ao invés de questionar o tempo todo “como está o meu casamento?”, você começa a perguntar “como eu estou?” É hora de encarar a separação de frente, sem jogar nada sob o tapete.
2. A negação
Há uma fase inicial em que se começa a negar que as coisas estavam tão ruins assim. Você acha que está exagerando, jogando uma relação longa e legal pela janela por besteira, que é só uma crise que passa como as outras. A negação é comum e pode vir tanto de quem decidiu pela separação ou pelo outro. Afinal, separar é doloroso, difícil e tendemos a esquecer as coisas ruins do relacionamento para tentar aplacar a dor da ruptura. O ser humano é ambivalente e os sentimentos também. Portanto, você vai demorar um tempo para ter certeza de que tomou a decisão certa (ou se ele tomou). É possivelmente perfeito querer sair fora da relação e ao mesmo tempo sofrer um medo danado de concretizar a perda.
3. O fracasso
Porque o divórcio representa o fim de um projeto de vida, cujo o investimento emocional foi muito grande. Afinal, ninguém casa pensando em separar. Por mais prática e realista que seja, você sempre acha que vai ser para sempre, que vai sempre ser amada e amar aquele homem. E mais, o outro conhece tudo da sua vida, é seu porto seguro e muitas vezes, seu único amigo. Você fica descrente nos relacionamentos como um todo, acha que nunca mais vai se apaixonar e casar. Acha que todos são descartáveis e nada é duradouro. E que você não é capaz de fazer alguém te amar novamente.
4. A culpa
Aparece em consequência da incapacidade que sentimos por não conseguirmos salvar esse projeto (onde eu errei, por que o outro não gosta mais de mim, o que aconteceu, por que eu?).
5. A rejeição
Se a separação foi pedida pelo outro, é inevitável. Uma das coisas mais difíceis de ouvir é que você não é mais amado. A auto-estima cai, você se sente feio/feia, desinteressante. Cuidado para não se humilhar ou transformar esse sentimento em rancor, principalmente quando o outro começar a namorar de novo.
6. O medo
Em menor ou maior grau, sempre está presente. Medo de não conseguir ser feliz de novo, da solidão, de reconstruir a vida financeiramente e emocionalmente.
7. Os altos e baixos
No meio disso tudo, há dias em que você está se sentindo uma pessoa ótima, livre, poderosa e corajoso e dias em que não consegue dar um sorriso, acha que o mundo vai acabar, que é vítima de todo o sofrimento, a mais feia. Não se desespere. É normal. Vai chegar um momento em que os altos serão cada vez maiores que os baixos.
8. Manter a amizade ou querer vingança
É difícil quebrar o vínculo com quem se foi tão íntimo, amado e que te conhece tão bem. Quase impossível. O tempo cura isso e o distanciamento é inevitável, mesmo que a separação tenha sido amigável. É, acima de tudo, essencial para o recomeço da sua vida. Não fique se sentindo na obrigação de entender tudo, compreender o que o outro sente, o que está acontecendo e não se culpe por ataques de ciúmes e posse. Tente ser amigavel, sim, mas respeite seus limites. Se você sofre ao ouvir que o outro saiu com amigos, não pergunte e não procure saber. Do lado oposto, não nutra ódio ou revanche. No fundo esses sentimentos também são a maneira, negativa, de não cortar o vínculo, um processo lento, doloroso e necessário. Melhor não falar com o “ex” que ficar brigando e tramando vingança. Melhor para você.
9. Começar de novo
É difícil, e no começo muito desanimador. Há a excitação de cair no mundo, solteira(o), fazer o que quiser, decorar a casa como bem entender. Mas há o medo, a solidão, o vazio. A cama que antes tinha dois agora só tem você, coisas que estava acostumado a fazer não tem mais graça sem a companhia do outro. É preciso ter coragem e estrutura emocional nessa hora. Reúna os amigos, a família, tenha sempre gente por perto para os momentos de solidão. Mas não fique empurrando os sentimentos para debaixo do tapete. Devagar, vá se acostumando com o tempo que tem para você. Ele também é precioso.
10. A perda definitiva
Acontece quando o outro começa um novo relacionamento. Tristeza, acessos de ciúme e posse são inevitáveis. Afinal, ele era exclusivo seu e vê-lo com outra pessoa dói porque você inevitavelmente se compara à nova parceira e porque é um sinal definitivo – ou quase – de que você perdeu, que a relação acabou mesmo e, principalmente, que você foi substituída.
Ontem à noite, conversei com a psicóloga Jacy Torres Lima – autora do texto acima que publico na íntegra. Ela é especialista em separação de casais – não, não me separei ou estava em consulta. Apenas conversamos. Durante o bate-papo, ela passou o material acima que achei bem curioso. Duvido que, quem já passou por uma situação dessas, não tenha se reconhecido no texto… Ah, e ele é científico.
Há mais de 20 anos a psicóloga montou um Grupo de Orientação para Descasados (Godes). Segundo a Jacy, foi uma atitude pioneira – na época o povo não se separava como hoje. Ela forma grupos de pessoas separadas para aprenderem a lidar melhor com a situação, como uma espécie de Alcoólatras Anônimos (AA). Aliás, Jacy procura parceiros para montar grupos em outras cidades, que não seja São Paulo. Os psicólgos que tiverem interesse entrem em contato com ela pelo telefone (11) 5575-0815. Veja o site aqui. E deixo a dica.
Obs.: No blog Roda de Ciência, destinado à discutir o assunto, todo mês fazemos votação para escolher qual tema será debatido. Clique aqui para ecolher o do próximo.
Aumenta o desmatamento da Amazônia
O desmatamento da floresta Amazônica voltou a subir em agosto, afirma o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo dados do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), 756,7 quilômetros quadrados de floresta foram destruídos no período – índice três vezes maior do que o registrado em agosto de 2007.
O Pará voltou a ser o estado que mais destrói a Amazônia, com 435 quilômetros quadrados de florestas derrubados, seguido por Mato Grosso, com 229 quilômetros quadrados desmatados. Ele foi alavancado pelos municípios com os maiores rebanhos de gado. Para o Greenpeace, está ligado à diminuição da presença da fiscalização nos últimos meses na região.
Para provar, o Greenpeace transmitiu, ao vivo, imagens de destruição da floresta. Veja aqui. Ontem, dia 29, Carlos MInc, ministro do Meio Ambiente, divulgou uma lista dos 100 maiores desmatadores. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) – pô, um órgão do governo! – lidera como o campeão da destruição da floresta. Aqui está a lista completa que “dá nomes aos bois”.
A terra é um ser vivo
Também ontem, conversei com o pesquisador oceanógrafo Ronald Buss de Souza, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ele estuda as correntes marítimas. Durante o bate-papo, caí na Teoria de Gaia. Segundo ela, a Terra é um ser vivo. Toda a natureza interage e reage organicamente aos atos nela sentido – leia, resumidamente, aqui. Na hora lembrei da Amazônia e desse dado que já havia checado no blog Agônia ou Êxtase.
Explico. O desmatamento da Amazônia diminui o regime de chuvas da região Sudeste do Brasil. Isso significa que, quando a corrente marítima que vêm densa do Equador – cheia de sal porque a água evapora mais lá – chegar na latitude de São Paulo, vai continuar assim. Isso só contribui para o desbalanceamento do que conhecemos.
Foto: Greenpeace.
Direto de Marte
Ai, ai, o crepúsculo me inspira… Esse aí ao lado, então, és fascinação, amor. Apesar de não ser muito bonito. O céu está marrom, as montanhas parecem sujas e o sol levemente azulado. Mas sabe onde foi tirada essa foto? Sabe? Em MARTE! Esse é o pôr-do-sol dos marcianos! Alô, alô. Que sensacional!
Eu creio que a foto ficou nesses tons por dois motivos. Primeiro, porque a câmera do robozinho não é das melhores. Depois, Marte não tem a nossa atmosfera – responsável por conservar o céu lindo azulado que estamos detonando.
Essa imagem encontrei numa busca inusitada. Vocês viram que um dos grandes portais da internet brasileira divulgou hoje uma foto de possíveis fossas de lavas de vulcão marciano – leia aqui texto completo, em inglês? Pois é. Fiquei encasquetada. Pô, onde esse povo consegue essas fotos, deve ter mais, certo? Corretíssimo.
Quem procura, acha. Prepare-se para se deliciar. Veja o que achei na internet:
- Webcam apontada para Marte! Ela filma, sem parar, o planeta vermelho. Confira as melhores que os cientistas escolheram;
- Lembra-se daquela foto da pisada do homem na lua? Essa e outras melhores e históricas imagens da NASA estão aqui. Amei;
- Quer acompanhar o robô Phoenix em Marte? Veja aqui as fotos que ele tira!
Mande seu nome para o espaço
A NASA vai mandar o nome de todos os interessados para o espaço. Claro que ele não será escrito em papeizinhos… Funciona assim. Você entra neste link. Cadastra o nome – leva cinco segundos, já coloquei o meu – e pronto! Está feito. Só não use acentos, caso contrário sairá com erro.
Os nomes cadastrados serão gravados em um microprocessador que fará parte do satélite Glory. Ele deverá estudar os efeitos das partículas espaciais chamadas aerossóis – similares às que se encontram na atmosfera como de pó e poluição – e a influência do sol no clima terrestre.
O satélite partirá rumo o espaço em junho de 2009. Fará parte de um projeto formado por satélites de observação que completam cada órbita terrestre a cada 100 minutos – uau. O prazo para enviar os nomes termina no dia 1° de novembro deste ano. A inscrição é gratuita. Leia mais sobre o satélite Glory aqui. Nome luxo!
O lixo nosso de cada dia
Estou fazendo uma pesquisa sobre lixo e meio ambiente para uma matéria – aguarde. Ver as fotos que, com certeza, ajudaram a estimular a pauta me deram ânsia. O que eu já vi de fotos e vídeos de cirurgias não está escrito. Mas é repugnante observar o que o nosso lixo causa para os outros animais. Mortos ou mutilados por comerem papel, vidro, alumínio, plástico, sujeira. Só de pensar tenho arrepios.
Essa breve pesquisa retomou, imediatamente, uma experiência inesquecível. Lembra-se do desfile da marca Cavalera na margem do rio Tietê – leia aqui? Eu fui. Estava trabalhando no SPFW Journal. Quando soube do desfile, falei para uma das mais admiráveis editoras – não vou colocar a mais porque outras também dividem um pedaço do meu coração, rs! – que eu queria cobrir. Surgiu uma idéia genial na redação, pelo que me lembre, dela. “Pergunte para os convidados que perfume eles usaram no desfile”.
Além de fazer uma matéria sobre a ONG Navega São Paulo – veja aqui – e a Cavalera, me diverti com o sério assunto. Alivia rir da desgraça.
O desfile aconteceu numa manhã de domingo abafado de verão, chuvoso e bege. Fui de carro por motivos pessoais – eles disponibilizavam ônibus do SPFW. Douglas Siqueira, diretor da ONG, afirmou que guardaria uma vaga para mim. E explicou o caminho para chegar direitinho. Afirmou diversas vezes. “A entrada é feita pela marginal, você tem que fazer o retorno, cuidado para não se perder”. Modéstia a parte, tenho a maior noção de direção. Cheguei sem um metro errado.
A entrada era bizarra mesmo. Tive que reduzir na pista da esquerda, debaixo de um pé d’água, para virar à margem do rio! Não existe asfalto, o lugar é forrado com uma espécie de cascalho. Ao passar entre os muros de concreto, embaixo de uma ponte, já damos de cara com um barco – acho que… – de pescador. Encalhado ao lado de outro, mais robusto. Se acelerar, o destino é a água marrom.
Procurei pelo Douglas. Simpáticos da ONG, caminharam comigo até o barco – a arquibancada para o desfile que aconteceu na inclinada margem. Reclamei da chuva, ou melhor, da garoa. “Agradeça! Você não imagina o fedô que é isso daqui ao sol”, me
disseram. Já trabalhei em uma editora ao lado do rio Pinheiros. É verdade. No verão, eu e meus amigos ficávamos enjoados. Era um cheiro doce, viscoso, fedido e amarrado tudo ao mesmo tempo agora. Eca.
Entrei no barco. Trabalhei com meus colegas. A marca distribuía água com símbolo radioativo, capa de chuva amarela e havia uma “mocinha” dando sorvete de gelo – feito de água, com “gosto” de água – chamado “Elemento
Desaparecendo, Elemento Desaparecido”. Uma instalação interativa do artista plástico carioca Cildo Meirelles.
Enquanto me maravilhava com o lugar, em ver a cidade do rio, pisar na sua margem, pasmar nos prédios refletidos na água, observar o movimento dos carros por outro ângulo e com a sensacional possibilidade de navegar pelo Tietê – o passeio foi cancelado devido à probabilidade de encalhar – muitas pessoas estavam de saco cheio. No esquema: “Vamos logo ao desfile porque esse lugar é uó”. E era, claro. Mas preferi observar tudo o que meus olhos podiam captar.
Para gravar esse momento. Deu certo. Poderia descrever com detalhes toda a paisagem. Quão pequenos somos – viadutos, carros, prédios, pessoas -, literalmente, ao lado do rio e de sua força – precisa ver a correnteza!
Mesmo assim, é impossível afirmar que somos nada. Graças a nós, o rio – possui vida sim, imponente – é silencioso. Aliás, tenho certeza que se fosse possível canalizá-lo, já teriam feito isso. Sumir com ele do mapa. Como outros viraram grandes avenidas. Quem acelera no carro não faz idéia da beleza
daquele momento. O lugar é indescritível.
Ver o desfile na parte fechada do barco, impossível. Já não havia espaço. Ficamos em cima, na chuva. Que medo de derrubar máquina, anotações, celular, bolsa, tudo no rio. O desfile começou com uma sirene, não teve música durante ele – estranho, mas ficamos com a sinfonia da cidade – e acabou com outra. Pronto. Os espectadores foram embora, enquanto eu acabava de conversar com as pessoas da ONG, de dentro do barco.
A chuva? Continuou na forma de garoa. Continuou, escorreu, chorou… Até que, em minutos, todas as saídas do barco estavam alagadas. A água marrom e fedida invadiu todas as deixas. Como faço agora? Cair naquele rio me daria urticárias. Doenças. Repugnância. Mico. Sem contar que, como era verão, não quis colocar bota. Um arrependimento. As pessoas de galocha estavam com a roupa adequada. Eu é que fui caipira. Calçava uma Melissa de boneca. Plástico é impermeável. Mas insuficiente. A gota cai e… respinga! Eu toda cuidadosa para não ser em mim! De saia…
Pedi para sair. Afinal, eu precisava voltar para a redação. Os caras – da ONG, prefeitura, obras – jogaram uma pontezinha de madeira furreca. No estilo a ponte do rio que cai. Era um passo na frente do outro. Ela estava equilibrada em cima de bóias cilíndricas. Era o único jeito. No fundo, eu sabia que não iria escorregar. Me deram a mão e passei rapidinho. Ufa! Em terra firme!
Contaram que 35% da poluição do rio Tietê é proveniente das… ruas! Do que é jogado no chão. Como? Ué, simples, chove, igual aquele dia. O aguaceiro desemboca no rio, parte mais baixa da cidade. Um potinho de iorgute boiava. Encalhado com outros mil potinhos. Ele alimentou uma criança ou um adulto. Tanto faz. Que se satisfez. E, desinteressado, jogou a embalagem na rua. Mais uma na multidão. Será que aquele potinho esteve na minha geladeira semana antes? Era bem da marca e do sabor que eu gostava… “Improvável”, tentei diminuir a culpa. Afinal, tudo que pode ser reciclado eu separo para a coleta seletiva.
Fotos: Tirei durante a história. Na época, não tinha este blog para colocar o que considero atualíssimo. A condição do rio mudou? Leia o post sobre o artista que está pintando aqui.
Ciúme em excesso pode ser TOC
Essa eu não sabia… Dedico às namoradas e aos namorados ciumentinhos. Ele é um sentimento comum a todos nós. Pode estar presente em qualquer tipo de relacionamento, nos amorosos, nas amizades, das relações entre pais, filhos, irmãos. Porém algumas pessoas se queixam de controlar esse sentimento, mas ficam frustadas por não conseguirem.
O ciúme pode ser entendido como sendo um conjunto de pensamentos, emoções e ações que são desencadeados por algum tipo de ameaça ao relacionamento. As definições de ciúmes, geralmente, têm em comum três elementos: uma reação frente à ameaça do relacionamento, a existência de um rival real ou imaginário e visa eliminar os riscos de perda do amor.
Segundo Karen Camargo, psicóloga, o ciúme “normal” é transitório, específico e baseado em fatos reais. O excessivo possui uma preocupação infundada, irracional e descontextualizada. E aí que mora o perigo de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
Muitos ciumentos podem apresentar comportamentos de verificação – ligar constantemente, verificar se o parceiro estava falando a verdade, checar e-mails ou as chamadas no celular, entre outros. Sintomas próximos aos presentes no TOC. Mas as pessoas fazem isso porque são loucas ou querem o mal do outro? Não! Essas ações servem para diminuir a ansiedade presente no episódio ciumento.
“Os ciumentos muitas vezes se sentem arrependidos diante das atitudes excessivamente controladoras. E é nesse momento que muitos deles recorrem à terapia, principalmente, quando a relação já chegou ao limite. O medo da perda é o tema central do tratamento do ciúme excessivo, além da reavaliação do comportamento controlador”, diz.
Assim, muitos ciumentos sofrem em silêncio. Poucos sabem que pode fazer parte de um quadro de “excesso comportamental” que, geralmente, precisam de tratamento. “Neste sentido, o (a) parceiro (a) ou mesmo as pessoas envolvidas podem ser indicadores importantes para a busca de tratamento”, afirma a psicóloga.
Informações: Karen Camargo, psicóloga clínica.
Teste! Veja como é seu ciúmes aqui no Web Point Club – o meu deu que é “positivo”, “do bem” -, aqui no Interney ou aqui no CAT. Um é levemente diferente do outro. Sorte, ciumentinho.
Tecnologia + ecologia = contador de árvores
O governo do estado do Rio de Janeiro lançou uma ferramenta – desenvolvida pelo Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj) – que possibilitará à Secretaria do Ambiente quantificar o número de árvores plantadas em cada município, saber quais são as entidades e cidadãos preocupados com a preservação ambiental, o tamanho da área reflorestada, o total investido, estabelecer um ranking com imagens das dez principais espécies plantadas e o cadastramento de duas fotos do local.
No site da Secretaria do Ambiente é possível acessar esse “contador de árvores da Mata Atlântica”, clique aqui. A busca é feita por cidade. Procurei por Búzios – ai que encantadora com ar francês e brasiliense… -, mas não achei. Então, optei por Angra dos Reis – outro lugar fantástico. Veja como aparece tosco, mas interessante:
Consulta por Município | ||||||||||||
Patrocinador : | Prefeitura de Angra dos Reis CNPJ : ../- | |||||||||||
Executor : | Prefeitura de Angra dos Reis CNPJ : ../- | |||||||||||
Município : | Angra dos Reis | |||||||||||
Região Hidrográfica : | RH-I Baía da Iha Grande | |||||||||||
Localidade: | Faixa Marginal | |||||||||||
Endereço : | APP Lindeira ao Rio Jucuecanga | |||||||||||
CEP : | .- | |||||||||||
Total de Mudas : | 300 | |||||||||||
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Total investido : | 0,00 | |||||||||||
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A Secretaria do Ambiente ficará responsável por catalogar as informações sobre os plantios e disponibilizá-las. Em comemoração ao Dia da Árvore, dia 21 de setembro, foi instalado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro um relógio digital que mostrará a cada 15 dias quantas árvores e de quais espécies serão plantadas. A meta da Secretaria é atingir, até 2010, a marca de 20 milhões de árvores plantadas em todo o estado.
Obs. 1: É um absurdo não existir uma ferramenta dessa antes. Como o governo ou prefeituras saem plantando árvores por aí sem ter o menor controle interno?
Obs. 2: Certa vez entrevistei a urbanista responsável pela capital fluminense. Ela mostrou que lá é uma das cidades brasileiras onde mais se plantam árvores. Por ser muito quente, essa é uma maneira de diminuir a sensação térmica de forno. Também disse que, dependendo do tamanho do prédio ou casa que agora são construídos, o proprietário é obrigado a plantar árvores no terreno ou nas vias públicas. Não lembro a proporção metro x planta. Ah, e todas as árvores que morrem ou são retiradas das calçadas e praças devem ser substituídas por outras.
Jogos científicos no dia do estresse
Essa é para aprender inglês e ciência ao mesmo tempo. O Windows to the Universe é completamente divertido! Não conheço nada parecido em português. O site possui uma página com mais de dez jogos que tem como tema a ciência. Os gráficos podem até ser meio toscos, mal trabalhados, mas eu gastei um tempinho no jogo da memória, quebra-cabeças e em capturar o lixo espacial. Clique aqui para jogar também – as crianças irão adorar.
Aliás, o site inteiro merece uma visita. Ele possui versão em espanhol, veja aqui. Pelo que entendi, a idéia dele é explicar e divulgar a ciência. A maioria das “atrações” possuem nível básico, intermediário e pró. Possui árvore genealógica de algumas famílias de deuses, um calendário de datas científicas de todos os dias do ano e um “pergunte para o cientista”. Mobral.
Obs. 1: O LHC está bichado, hein? Com vazamento do gás hélio e, por isso, ficará fechado até o ano que vem. Haja olho gordo no experimento! Vamos mandar umas fitinhas do Senhor do Bonfim, figas e ferraduras para dar sorte? Afinal, Deus é brasileiro.
Obs. 2: Em São Paulo, hoje é o Dia Municipal de Combate ao Estresse. Conveniente, 24 horas depois do Dia Sem Carro… Sabia que, no Brasil, 70% da população economicamente ativa sofre do mal? Os principais sintomas são cansaço, dor na coluna, sentimento de medo e agressividade constantes, diminuição da produtividade e eficiência, perda de memória, aceleração do batimento cardíaco, irritação, entre outros – droga! A Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) criou dez mandamentos ligados ao estresse para combater. Segui-vos atentamente:
1. Meça a pressão pelo menos uma vez por ano.
2. Pratique atividades físicas todos os dias.
3. Mantenha o peso ideal, evite a obesidade.
4. Adote alimentação saudável. Pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.
5. Reduza o consumo de álcool. Se possível, não beba.
6. Abandone o cigarro.
7. Nunca pare o tratamento, é para a vida toda.
8. Siga as orientações do seu médico ou profissional da saúde.
9. Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer.
10. Ame e seja amado.
Amém.
Você é um Autoholics Anonymous?
Em plena segundona, ainda com a preguiça do final de semana, vamos deixar o possante em casa. Afinal, hoje é o Dia Mundial Sem Carro – me lembrou o Dia da Carona Solidária, veja aqui. Eu deixei o meu. Juntei o útil ao agradável, afinal, segundas-feiras são os dias do rodízio. Na Terra da Garoa, pela manhã, havia um trânsito insuportável. Uma rota de 20 minutos, levaria 45. Mais que o dobro. Agora, o período da tarde achei mais sossegado…
Aproveitando o ensejo, nesta data querida, quero lançar uma campanha: exija uma ciclovia e viva mais sadia. Concordo, a rima ficou péssima. Mas o motivo é nobre. Andar de bicicleta pela cidade. Mas sem emoção, correr o risco de ser atropelada ou assaltada. Vamos fazer da magrela nosso meio de transporte.
Eu também quero andar pela cidade como os transeuntes fazem em Londres ou Paris. As calçadas são largas, limpas, planas. Os motoristas e pedestres respeitam o trânsito. O metrô está para essas cidades como os buracos para São Paulo. Tropeçou? Caiu em um. Fiquei pouco tempo em ambas – somando dá menos que duas semanas. Foi o suficiente. Sabe do que mais sinto falta? Caminhar, à noite e durante o dia, sem preocupações.
O site World Carfree Network fala bastante do assunto e ainda dá dicas para profissionais e engajados – leia aqui. A maioria da página está em inglês, mas existem textos em português. Foi lá que achei outro site curioso, o Autoholics Anonymous (AA) – clique aqui. No estilo do Alcoólatras Anônimos (AA), ele afirma que é sério. Quer oferecer saúde, alegria e diminuir a dependência dos viciados em automóveis. Veja aqui se você se enquadra no perfil da doença – em inglês. Na parte de games, tem aquele clássico jogo da galinha – neste caso um sapinho – que atravessa a rua.