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Pescadores alimentam tubarões em Fernando de Noronha

Fernando de Noronha é a ilha da fantasia. Um sonho, mas não perfeita. E a “culpa” é nossa. Recentemente, pescadores estão arriscando a vida dos turistas e da própria população.
Há pouco tempo os pescadores resolveram limpar os peixes no porto – foto – e jogar os restos no mar. A graça é ver os tubarões se alimentando desse resto. A região está repleta deles. De snorkel, eu vi três tubarões, creio que da espécie tubarão-limão.
Em setembro e outubro, as águas da área estão calmas. Por isso é possível com snorkel, a partir da praia mesmo, mergulhar no naufrágio do navio grego “Eleani Stathatos”. Veja o vídeo que gravamos dele:

No verão, as águas do porto ficam repletas de ondas. Quando o mar está muito agitado, o porto “se muda” para a Baía do Sueste – uma praia “no mar de fora”, voltado para o oceano. E os surfistas pegam onda na Praia do Porto.
O fundo do mar da Praia do Porto é de pedras – aliás, de todas as praias, mas a maioria é forrada de areia dourada. Por isso os surfistas correm o risco de bater nas pedras e se machucar. Ou mesmo qualquer pessoa pode tomar um caldo e se ralar.
Como os pescadores alimentam os tubarões, ambientalistas temem que os bichos ataquem quem sangrar. Principalmente, na época em que não forem alimentados.
Assim, segundo agentes de turismo de Fernando de Noronha, os ambientalistas estão estudando uma maneira de acabar com essa prática. Lá na ilha, quase todas as praias possuem placas explicando as proibições ecológicas. Como, por exemplo, que é proibido sair da praia da Baía do Sancho para nadar com os golfinhos. Não respeitou? Toma multa do fiscal do Ibama.
Na palestra que conferi no Projeto Tamar, disseram que em Fernando de Noronha nunca houve um caso registrado de ataque de tubarão em humanos. Tá, apenas um. Um turista puxou o rabo de um tubarão-lixa. O animal arrancou um pedaço da carne do braço do infeliz.
Outras observações para serem consideradas sobre Noronha:
Na maior parte da BR 363, principal via da ilha, não existe calçada. As pessoas caminham na rodovia ao lado de carros e bugues em alta velocidade – muitas vezes conduzidos por pessoas que nunca dirigiram um bugue na vida. Os guias até avisam sobre o perigo, já que o hospital da ilha é um pronto-socorro equipado para acidentes simples. Aliás, nas ruas asfaltadas da Vila dos Remédios – centro – também não existe calçada;
Fernando de Noronha está tomada por ratos e gatos! Tudo bem que os gatos atacam os roedores, mas eles também caçam os pássaros da região que não estão acostumados com felinos;
Há problema com o depósito do lixo. Além disso, a energia da ilha é obtida por termoelétrica – que usa combustível fóssil. Eles estavam testando energia eólica – menos poluente -, mas um raio prejudicou o projeto;
Não vi ciclovias! Como acontece no resto do Brasil, a prioridade é para os carros. Carros e bugues que queimam muito óleo. Poxa, em uma ilha tão pequena, com uma bicicleta qualquer um poderia visitar os principais pontos. Mas andar de magrela na BR 363 é uma ação suicida;
Os turistas, na Praia do Atalaia, não respeitam o meio ambiente. Todos os guias repetem cinquenta mil vezes que é proibido pisar e encostar nos corais. Um fiscal do Ibama também fica de prontidão para retirar os infratores da água. Porém, quem está de snorkel, vê a falta de educação de alguns turistas.

Historinha sobre um péssimo ecoturismo

O ponto mais alto de Fernando de Noronha é chamado de Morro do Pico. Antes, os turistas podiam subir para observar a ilha inteira dele. Até que alguns infelizes tiveram uma ideia de jerico.
No alto do morro existe um farol sob responsabilidade da aeronáutica (?) com lente gigante. Um dia, a aeronáutica reparou que o farol não iluminava o quanto deveria. E mandou uma pessoa checar o que estava acontecendo.
Ao chegar lá, o oficial reparou que a lente estava pichada! Os turistas deixavam recados na lente do farol como: “Estive aqui em (data)”. Ou: “João ama Maria”. Ou: “Mamãe, olha eu aqui”.
Conclusão? Os turistas colocaram a vida de pessoas em embarcações em risco. E… a partir desse dia, a aeronáutica proibiu a subida de pessoas não autorizadas ao Morro do Pico.
Para saber mais sobre Fernando de Noronha, indico o site mantido pelo Governo de Pernambuco e o Ilha de Noronha.

Três tartarugas marinhas nadando em Fernando de Noronha

Tirei muitas fotos, mais de duas mil (!), e gravei tantos vídeos durante a viagem por Alagoas e Pernambuco que resolvi compartilhar mais estórias. Entre eles, o vídeo de três tartarugas marinhas nadando atrás da rebentação na Baía do Sancho:

Em Fernando de Noronha, existe uma base do Projeto Tamar – Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas. Todas as noites, o local oferece palestras sobre tubarões, aves, tartarugas, entre outras. Tive a sorte de ver uma sobre o próprio arquipélago. Bárbaro! E essencial para entender mais sobre o ecossistema da ilha. Saiba mais sobre as palestras e o projeto em Noronha aqui.
Tartarugas em Noronha
Bom, voltado às tartarugas. Durante a palestra e o “Ilhatur”, passeio que dura o dia todo e percorre os principais pontos turísticos de Noronha, conferi que algumas praias são usadas pelas tartarugas marinhas para reprodução. Entre elas, está a famosa Praia do Leão, eleita uma das bonitas do Brasil diversas vezes.
No arquipélago, as tartarugas marinhas botam os ovos durante o verão. Na Praia do Leão, por exemplo, que possui esse nome devido a uma ilha localizada em frente a ela que parece um leão-marinho, se não me engano entre os meses de novembro e janeiro é proibido ir a praia durante a noite. A partir das 18 horas, as mamães tartarugas saem do mar para botar os ovos. Se elas avistarem um humano, permanecerão na água. Porque têm medo.
Um pouco de história
Antigamente, os descobridores faziam atrocidades com as mamães tartarugas. Os marinheiros passavam meses mais meses no mar. Levavam diversas comidas, muitas vezes até animais vivos como cabras, para se alimentar. Porém, depois de meses, só restavam os alimentos que não eram frescos. Então…
Uma tartaruga quando sai para botar ovo é um alvo fácil dos humanos. Ela é devagar na areia. Os marinheiros, sem nenhuma dificuldade, capturavam elas. E a prendiam no navio por meses. Assim, quando o capitão queria comer carne fresca, os marinheiros matavam a coitadinha.
Projeto Tamar
Um belo dia há 28 anos, um pequeno grupo de jovens pesquisadores resolveu catalogar as tartarugas marinhas no Brasil e os locais de desova. Sem lenço, nem documento. Graças a esses guerreiros – no Brasil, nada, mas nada minha gente é fácil -, nove milhões de filhotes foram devolvidos ao mar. Mas estima-se que apenas dois filhotes de mil que nascem sobrevivem até a fase adulta.
Nos maravilhosos dias que passei em Noronha, cheguei a ver uma tartaruga quase do meu tamanho – tenho 1,64m! Eu acho que era da espécie tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), pois parecia pintada. Estava perto do porto. A vi quando fazia o “Planasub” ou, também, “isca de tubarão”. Um passeio em que somos rebocados pelo barco.
No último dia em Noronha e apenas no período da manhã, contei ter avistado 15 tartarugas! Cheguei a mergulhar, no máximo, com três de uma vez… Creio que a maioria da espécie tartaruga-verde (Chelonia mydas). Isso é sinal de que o Projeto Tamar está, mesmo, obtendo resultado.
Isis estrelando: Procurando o Nemo
No segundo dia em Noronha, fui conhecer a magnífica Baía dos Porcos. Mergulhando entre as pedras avistei uma tartaruga se alimentando. Quando a onda vinha fraca, ela continuava comendo. Quando batia nas pedras e quebrava, a tartaruga dava uma pirueta para lá. Logo em seguida, quando a onda puxava, a tartaruga dava cambalhotas virando de ponta cabeça para cá. E voltava, calmamente, a comer. Sem fazer algum esforço contra a correnteza.
Fiquei ali cerca de 15 minutos observando a tranquila da tartaruga. E aquele olhinho “caído”. As cores da água, das pedras, o jeito da tartaruga… Tudo fez com que eu me sentisse dentro do filme “Procurando o Nemo”. O máximo. Saí zen. Voltei zen.

Sabia que os corais fazem barulho?

Escute no vídeo gravado pelo @gustamn:

Primeira manhã em Fernando de Noronha, naveguei para pasmar nas praias voltadas ao continente… e me encantei pela água do mar. Ela parecia gelatina – sabe quando dá para observar o fundo, mas distorcido? Não via a hora de pular naquela água cristalina.
Depois percorrer a ilha de ponta a ponta – do Porto até a Ponta da Sapata – paramos na Baía do Sancho. Naquela famosa praia considerada a mais linda do Brasil. Na minha opinião, é mesmo e minha praia preferida – bobinha. Porque, além de bela por fora, é encantadora por debaixo d’água. No rasinho, vi arraias, tartarugas, peixinhos coloridos a nadar no mar.
Mais que tudo, fantástico foi pular nessa baía pela primeira vez. O barco atracou próximo a um coral que muitos chamam de “laje”. Creio eu por ser uma laje de pedra onde o coral cresceu em cima. Quanto mais próximo se chega ao coral – é proibido tocar – um barulho estranho aumenta. O coral parece que estala!
Saí do mar curiosa. Para variar, perguntei ao barqueiro: “Que barulho é esse?” Ele disse: “É do coral”. Maravilhoso! Pronto, me apaixonei.
Mas por que o coral faz barulho?
Meu colega Igor Santos, do 42, passou um link da BBC News – aqui, em inglês. De acordo com a matéria, invertebrados – como camarões – emitem um som de alta freqüência e os peixes produzem um som mais agudo. Logo… o barulho dos corais é causado pelos sons dos invertebrados e dos peixes se alimentando. Bárbaro?
Sim, se essa dádiva não estivesse em perigo. De acordo com o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC, ou Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), o aumento da temperatura do mar poderá prejudicar os corais. Além disso, a poluição deixou os oceanos mais ácidos – como era há 65 milhões de anos. Nessa época, atividades vulcânicas que liberaram gases do efeito estufa causaram a extinção de espécies que viviam em águas profundas.
Segundo os pesquisadores, se nada for feito, os oceanos poderão se tornar inóspitos ou com pouca biodiversidade. E teremos que dizer adeus ao fantástico barulho dos corais. Também, adeus, Noronha.
Este post faz parte do Blog Action Day. Uma iniciativa internacional em busca da união de todos os blogs por uma causa. Este ano, contra as mudanças climáticas. Veja as fotos do passeio de barco aqui.

Por que os golfinhos acompanham os barcos?

Marque a opção que julgar correta:
a) Porque eles são exibicionistas.
b) Porque eles são curiosos.
c) Porque eles são machos pra cacete.
d) N.D.A.
A resposta certa é… “c”. Porque eles são machos pra cacete. Os golfinhos acompanham os barcos para defender as fêmeas. É o seguinte. A fêmea copula em cerca de dez segundos com vários machos. Eles ficam em fila indiana atrás dela. Como não existe exame de DNA, quando o bebê golfinho nasce, ninguém sabe quem é o pai.
Aí, quando aparece uma embarcação perto de onde eles estão, se os machos golfinhos acham que o barco pode trazer perigo para as fêmeas e seus filhotes, eles seguem em volta do barco. Até achar que as fêmeas e os filhotes estão em uma posição segura. Veja aqui fotos de um bando de golfinhos acompanhando meu passeio de barco em Fernando de Noronha.
Confira o vídeo que o @gustamn gravou no naufrágio do navio grego “Eleani Stathatos” na Praia do Porto, em Fernando de Noronha. É possível ouvir os golfinhos bem baixo, ao fundo:

Os golfinhos mais comuns encontrados na ilha são chamados de Rotador. Isso porque, para se comunicar, eles dão piruetas no ar. Conforme o golfinho cai na água, ele produz um tipo de turbulência que os demais interpretam. É apaixonante. Pena que não consegui bater fotos a tempo.
Os golfinhos-rotadores têm duas cores: cinza na parte superior e branca na inferior. Eles são pequenos com, aproximadamente, 1,50 m. Se alimentam à noite e descansam durante o dia. Antes, os turistas podiam nadar com os golfinhos em Fernando de Noronha. Segundo os guias, como muita gente puxava a cauda e as nadadeiras dos bichos, tornou-se proibido nadar com eles. Inclusive, é proibido passar de barco onde eles estão.
Na Baía do Sancho, por exemplo, existe uma placa avisando sobre a proibição. Em cima da falésia de 50 metros, fica um fiscal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com binóculo. Pronto para multar quem não seguir a lei. Mas… se você estiver nadando ou o barco passando e o golfinho for ao encontro, divirta-se! Para saber mais sobre esse animal, indico o site do Projeto Golfinho-Rotator Fernando de Noronha.

Dicas para um turismo mais sustentável

A expressão “ecoturismo” não me agrada. Primeiro, porque turismo “de natureza” não deixa de ser turismo. Segundo, porque conheço raros casos de turismo que não agridem o meio ambiente. Um exemplo foi a viagem de um amigo. Ele percorreu o interior de São Paulo de bicicleta com uma mochila nas costas. E uma garrafinha para encher de água durante o percurso.
Só o fato de pegar um avião já gera impacto ambiental. O site da Air France possui uma calculadora que mostra quanto um passageiro emite de CO2. Quem viaja de São Paulo (Guarulhos) para Paris (Charles de Gaulle) – 9888 km de distância – emite 826 kg de CO2. Compare essa quantia com meu post sobre o Dia Mundial Sem Carro. Isso prova que turismo feito com avião, carro, ônibus, moto, gera impacto.
Antagonicamente, o turismo bem organizado é uma maneira de preservar o meio ambiente. Fernando de Noronha, como exemplo, é um sonho devido às suas belezas naturais. A ilha é ambientalmente equilibrada. Segundo palestra no Projeto Tamar de Fernando de Noronha, nunca foi registrado um caso de ataque de tubarão no arquipélago. Em seis dias, eu vi três tubarões por lá.
Se não houver preservação da natureza e do ecossistema, Noronha perderá sua graça – podendo se tornar, inclusive, perigosa. A ilha é linda porque a água é transparente, não existe lixo jogado nas trilhas ou nas praias – só vi uma latinha de cerveja em uma estrada de terra -, porque a vida marinha é um desbunde. A cada 100 metros, existe uma lixeira para materiais orgânicos e recicláveis. Tudo isso gera – muito – dinheiro para o Estado de Pernambuco.
Bom, vamos ao que interessa. Esse assunto renderá muitos posts de dicas de conservação, de histórias que quase prejudicaram o meio ambiente, de ações que podem trazer problemas e de críticas – inclusive à administração de Fernando de Noronha. Ao desembarcar em Noronha e ao chegar ao posto de venda do bilhete do passeio de jangada pelas piscinas naturais de Porto de Galinhas (no município de Ipojuca, em Pernambuco), recebi um folheto com dicas de conservação. Adote essas ações para todas e quaisquer viagem que fizer – algumas, cabem no dia-a-dia. Um resumo delas somadas às minhas experiências:
Não alimente os animais;
Não colete animais, plantas, pedras, conchas, artefatos arqueológicos, nada do seu ambiente natural;
Não persiga ou capture os animais;
Caminhe e mergulhe silenciosamente para não amedrontar os bichinhos;
No caso de recifes, evite nadar próximos a eles para não quebrá-los;
Não se apóie, nem encoste nos recifes;
Produza o mínimo de lixo;
Respeite os limites impostos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama);
Respeite os seus limites físicos;
Não desperdice água e energia elétrica;
Caminhe pelas trilhas sem alargá-las;
Coloque o lixo nas lixeiras, se não houver, leve com você;
Não enterre resto de alimentos;
Não encoste ou suba em ruínas históricas;
Não faça fogo em acampamentos sem saber se ambos são permitidos;
Não escreva em árvores, rochas ou placas – essa é básica.
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê lo e preservá lo para as presentes e futuras gerações”, artigo 225 da Constituição da República.
Obs.: A foto tirei no pôr-do-sol na Praia dos Carneiros (Pernambuco) que, provavelmente, ganhará um post sobre a ocupação dela. Em cinco anos, creio que não estará tão calma como é hoje. A outra tiramos de duas tartarugas que se alimentavam calmamente na praia do Porto, em Fernando de Noronha, nesta segunda-feira.

Uma viagem inesquecível

Olá! Fiquei fora por cerca de 20 dias. Por isso… Os últimos comentários entraram no ar apenas hoje. Aos poucos, o Xis-xis voltará completamente ao lugar. E com novidades nordestinas.
Estava de férias – se é que jornalista e blogueiro consegue essa proeza. Viajei pelo litoral de Alagoas e Pernambuco. Passei por praias, cidades, povoados e paisagens como: Maceió, Penedo, Piaçabuçu, foz do Rio São Francisco, São Miguel dos Milagres, Praia do Morro, Praia do Toque, Rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Japaratinga, Maragogi, São Bento, Praia dos Carneiros, Porto de Galinhas, Pontal do Cupe, Praia de Muro Alto, Recife, Olinda e – a cereja do bolo – Fernando de Noronha.
Claro que, em todo o percurso, a curiosa xeretou os modos de viver, as especificidades das marés e dos ventos, os comportamentos e as curiosidades da fauna e da flora dos locais. Aos poucos, colocarei tudo aqui no blog.
É encantador ver tanta riqueza natural de perto. Principalmente, aquela derivada do mar e dos rios. Ao mesmo tempo, é triste perceber que tudo isso pode acabar em poucos anos devido à exploração de terras, de pessoas e do turismo depredatório. Falta muita educação ambiental, inclusive em Fernando de Noronha, geralmente, por parte daqueles que migram para esses lugares.
Bom, mas nesses dias que virão reviverei a viagem neste blog com um olhar ambiental e científico. Por vezes, crítico. O Brasil é muito belo. Convido para participar dessa caminhada.