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Não pise na grama! O mato da praia está em extinção

jundu.jpgDias desses, estava caminhando pela praia de Maresias, litoral de São Paulo, quando vi uma placa. A curiosa foi checar o que estava escrito. Ela alertava que o Jundu, aquele “mato” rasteiro das praias, estava em extinção. Desse modo: 1) descobri o nome do matinho; 2) caiu a ficha.
junduflor.jpg Veio na minha cabeça, como um relâmpago, as praias do litoral sul da Bahia. Elas eram forradas por esse mato. Eram quilômetros de Jundu acompanhando-as. Nele, lá naquela delícia de estado, vi lagartos e caranguejos se esconderem. Em seguida, meu cérebro me levou para as dunas de Florianópolis (SC). Em uma das mais altas, uma florzinha roxa ornamentava o Jundu – foto ao lado.
Alguém, recentemente, viu Jundu em Ipanema, em Copacabana, na Pitangueiras (Guarujá) ou na Praia Grande (cidade do estado de São Paulo)? Eu que não. O Jundu cedeu lugar aos calçadões, shoppings, barracas de praia ou seja lá o que for. Pô, praia que é praia limpa tem que ter Jundu. As usadas como exemplo não seriam mais bonitas com a mata rasteira?
Pesquisando mais sobre o assunto, verifiquei que o Jundu não é uma espécie. Trata-se de uma mata formada por gramínias e arbustos que “seguram” os grãos de areia na beira da praia. Assim, o Jundu faz parte da biodiversidade da Zona Costeira e, ainda, a protege. Além de dar, para qualquer praia, um ar mais selvagem. Adoro.
Obs.: Não tirei foto da placa porque estava sem máquina e celular.

Os velhos costumes permanecem…

praia.jpgEstava eu, esta semana na praia – uma das vantagens de ser frila -, tomando sol e lendo revistas. O dia estava perfeito. Céu quase sem nuvens. Pouca maresia. Calor na medida certa. Pouco vento. Água morninha. O mar uma piscina. Cinco pessoas na praia – contando comigo. Marias-farinha, siris pintados, cardumes coloridos, moluscos, bolachas-do-mar, andorinhas, quero-queros e uns passarinhos que não sei o nome dividiam a restinga e o mar comigo. Tudo na santa paz e harmonia. Até que… o bicho homem resolveu mostrar ao mundo suas garras.
Enquanto eu pasmava naquele ecossistema, duas pessoas caminhavam na beira da água. Uma estava com a mão cheia. Fiquei observando. O cara catava as conchinhas, restos de corais e sei lá mais o que da beira da água! Todo-mundo-sabe que não se deve tirar nada da praia, apenas observar sua beleza. No máximo, tirar uma foto.
concha.jpgTive que contar até cem para não ser desagradável e ir falar com ele. Ao mesmo tempo, não me conformava! Como pode? Você via que não era uma pessoa sem estudo que estava caminhando na beira da água. Mas nem por isso deixava de ser ignorante, no sentido literal da palavra. Sugiro que as prefeituras coloquem placas na praia dizendo o que não é permitido – em Fernando de Noronha é assim. Ou alertando sobre os riscos dessas ações. Seria mais uma educação ambiental.
Ainda bem que o molusco, dono dessa concha da foto, era esperto, pois estava no mar. Caso contrário, tenho certeza que o rapaz pegaria para levar para a casa. Mesmo habitada! Deixei o bichinho na beira da água para tirar essa foto – teria que dividir essa beleza aqui no blog. Depois, devolvi no lugarzinho que encontrei. Aliás, me arrependo de não ter colocado lá no fundão do mar. Assim, a chance de alguém levar a concha para casa seria menor.
É, minha gente. É preciso saber admirar.

Sortudos ganharam a série completa do documentário “Planeta Terra”!

planetaterra.jpgTchan, tchan, tchan, tchan… Semana passada, anunciei que sortearia três caixas da megaprodução “Planeta Terra” – gentilmente, cedidas pelo pessoal do Discovery Channel. Saíram os ganhadores!
Antes de dizer os nomes, explico como foi realizado o sorteio. Entrei neste site. Em seguida, escolhi para sortear uma pessoa por vez que seguisse o Twitter http://twitter.com/isisrnd. O intuito era presentear os seguidores que “retuitaram” a mensagem: “Quer ganhar a série “Planeta Terra”? O Xis-Xis está sorteando 3 caixas! Dê RT neste tweet p/ concorrer! http://migre.me/nakc“.
E… os vencedores são:
1. @mabegalli
2. @marinhobrandao
3. @carlasoffi
Parabéns! Para os que não foram sorteados, aguardem mais novidades. Quem sabe descolo outros presentes tão bacanas quanto este para dar aos leitores do blog e do Twitter? Lembrando que, nesta quinta-feira, estréia a nova série “Vida” no Discovey Channel – dos mesmos produtores do “Planeta Terra”. Boa sessão pipoca.

Conheça o Canyon Guartelá. Mas o que é um cânion?

Um cânion é um vale profundo com encostas quase verticais. Muitas pessoas acreditam que eles foram formados por terremotos que abriram a terra. Nada! A maioria deles foram “criados” devido a ação de rios. No caso do Canyon Guartelá, por exemplo, o rio Iapó possivelmente escavou aos poucos o terreno. O que causou a erosão vertical. Claro que o deslocamento de placas tectônicas, ao elevar parte de montanhas, pode ajudar no processo. Veja que belezinha:

O Canyon Guartelá possui, aproximadamente, 32 km de extensão. Ele está localizado entre os municípios de Tibagi e Castro, na região de Campos Gerais do Paraná. O rio Iapó, que citei, nasce no planalto e deságua no famoso rio Tibagi – que dá nome à cidade.
Pesquisei sobre a altura dos despenhadeiros, mas as informações são imprecisas. Alguns pesquisadores dizem ter cerca de 450 metros. Outros, entre 700 e 1.200 metros (?). Olhe, não tenho muita noção de altura. Mas, pelo que vi pessoalmente, 500 metros é completamente viável.
Não caberiam neste post, todas as fotos que tirei do local. Mas digo que a paisagem é bem diversificada. Pesquisadores encontraram espécies da Mata Atlântica, da Caatinga, do Cerrado, da vegetação de banhados. Talvez, por isso, o lugar parece mágico. Como se fosse uma fenda no tempo.
guartela.jpg
Origem do nome
Existem várias “estórias” sobre o nome “Guartelá” – divirta-se aqui. Eu prefiro a história de amor entre índios de tribos inimigas. Era uma vez… Há muitos anos, duas tribos rivais que habitavam a região. O cacique Iapó prometeu sua linda filha Potiraré ao Deus Tupã em troca de caça e de pesca.
despenhadeiro.jpgUm dia, ao banhar-se nas águas de uma fonte, Potiraré foi surpreendida pelo jovem guerreiro Itamuru – da tribo rival. Ele, que primeiro tentou assassiná-la, se apaixonou pela moça. Quando o pai dela descobrir o amor, trancou-a em uma gruta e disse: “Guarda-te-lá, que lá ele bem fica”. O jovem Itamuru, inconformado, lutou para ter sua amada.
Para impedir o avanço dos guerreiros, o Deus Tupã lançou um forte raio abrindo a terra ao meio e fazendo com que violentas águas não permitissem a passagem dos índios. Somente o guerreiro Itamuru conseguiu vencer os abismos e as corredeiras, fugindo com sua amada.
A revolta do Deus Tupã foi tão grande que ele lançou outro raio, petrificando Itamuru. Potiraré, ao ver seu amado estendido, chorou por muitas luas. Até que suas lágrimas formaram uma enorme cachoeira que atravessou o corpo petrificado do seu amado. Com remorso por ter impedido esse amor, o cacique Iapó, então, atirou-se às corredeiras do rio que lá passava, desaparecendo para sempre.
Obs.: Olha a doida aí, eu, na pontinha do precipício tomando a maior chuva até ser retirada do cânion pelos guias, junto com os outros andarilhos. Estava começando o maior temporal. Confesso que, depois disso, voltei morrendo de medo dos inúmeros raios. Eu, hein.

Participe: Xis-Xis sorteia a série completa do documentário “Planeta Terra”!

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Extra! Extra! O Xis-Xis vai sortear três caixas da megaprodução “Planeta Terra – O Mundo como Você Nunca Viu”. Cada caixa possui quatro DVDs com imagens incríveis da natureza – incluindo o making of para a gente matar a curiosidade de como são produzidos esses documentários. As caixas são cortesias do pessoal do Discovery Channel! Eles deram os DVDs durante a pré-estréia da nova série “Vida” – dos mesmos produtores do “Planeta Terra”, em questão.
Como participar?
Pela primeira vez, o Xis-Xis sorteará pelo Twitter! Para participar, siga o meu Twitter: http://twitter.com/isisrnd. Em seguida, dê retweet (RT) nessa mensagem que eu postei lá: “Quer ganhar a série “Planeta Terra”? O Xis-Xis está sorteando 3 caixas! Dê RT neste tweet p/ concorrer! http://migre.me/nakc”.
Prontinho! Atenção: os RTs deverão ser feitos até segunda-feira (dia 15) à meia noite. Só serão sorteados aqueles que seguirem o perfil @isisrnd. O sorteio será divulgado na terça-feira no blog Xis-Xis e via Twitter! Boa sorte!
Sobre a série
A série épica “Planeta Terra – O Mundo como Você Nunca Viu” foi gravada em alta definição. Depois da nova série “Vida”, ela é a mais grandiosa produção já feita sobre a natureza e a vida selvagem do planeta. Seu orçamento era de 25 milhões de dólares. Foram cinco anos de produção usando quarenta câmeras em 200 localidades. As tomadas são de tirar o fôlego.
A ideia era explorar todas as magníficas gigantes paisagens da Terra: fundo dos oceanos, planícies do Saara, verde da Amazônia, montanhas do Nepal, brilhantes calotas polares, vulcão em erupção. Uma manada de búfalos foi filmada usando uma tecnologia que permite manter a câmera estável mesmo quando fixada em um helicóptero.
Como eu disse, os documentários estão usando a tecnologia para captar a as belezas naturais da Terra. Maravilha! Saiba mais sobre o documentário aqui e ali.

Documentários usam tecnologia para divulgar a natureza

vidamacaco cópia.jpgFui à pré-estréia, ontem, da série “Vida” que será transmitida a partir do dia 18 de março no canal Discovery Channel. Na sessão, conferi o primeiro dos dez capítulos que fazem parte do programa. Os capítulos serão transmitidos às 22 horas, todas as quintas.
Os documentários tratam da… natureza! Bingo. Eles focam várias estratégias impressionantes – muitas que exigem a inteligência dos animais – e os comportamentos extremos que os seres desenvolveram para garantir sua sobrevivência. Muitas histórias contadas na série não são novidades – como o macaco-prego ao lado que usa ferramenta para obter seu alimento preferido. Mas algumas eu não conhecia ou não com tantos detalhes. E não vou contar, para não perder a graça.
Na realidade, acho que o diferencial da “Vida” está na tecnologia utilizada. O que resultou em imagens de tirar o fôlego. Os insetos foram focados tão de perto que dá para ver os órgãos internos deles. As câmeras lentas, só que mais definidas do que estamos acostumados, mostram a ponta da língua do camaleão “abraçando” sua vítima. Debaixo da água a mesma definição.
Como isso tudo foi possível? Perguntamos. De acordo com o pessoal da Discovery, eles usaram em todas as gravações equipamentos de alta definição que dão um zoom absurdo. De forma que o comportamento íntimo dos animais foram captados muito de perto. Parece que o câmera ficou, literalmente, colado nos animais.
A equipe, a mesma que desenvolveu a série de documentários “Planeta Terra”, demorou mais de quatro anos para produzir a “Vida” com mais de 3.000 dias de filmagem. Segundo o release, o sistema de captação “yogi cam” – que acompanha com suavidade os movimentos de veados e elefantes – foi desenvolvido para a série. Os morcegos bulldog foram filmados a dois mil frames por segundo – a vida em tempo real, como vemos normalmente na TV, usa cerca 30 frames por segundo. É a tecnologia usada a favor da divulgação científica. Lindo. Saiba mais aqui.

Fotografia: Micro x Macro

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Nunca mais esqueci uma série imagens – seria uma exposição? – da nossa natureza microscópica comparadas com o universo macroscópico lá do céu. As formas se repetiam. Como é possível? Não dava para distinguir o que era micro do que era macro.
Pena que não lembro onde vi essas fotos. Mas tenho lindíssimas sugestões para comparar os “dois mundos”. Tem um tempinho para viajar nas psicodélicas fotos microscópicas e macroscópicas que não são captadas a olho nu?
Neste link da Universidade do Estado da Flórida, Estados Unidos, podemos ver – de pertinho – fotos do DNA, de moléculas, de materiais. É genial. Veja aqui, por exemplo, imagens em zoom de cervejas! Neste outro link, você pode até comprar um calendário de 2010 da empresa Nikon que celebra os 35 anos de excelência na fotografia feita pelo microscópio.
E fotos do macro? O telescópio Hubble vai se aposentar – está velhinho para a tecnologia -, mas guarda esta galeria fantástica. Devo a ele horas pasmando em torno das estrelas. A Nasa também possui inúmeras galerias. Há uma que é atualizada a todo momento com as imagens mais interessantes do universo no dia. Clique aqui, para conferir.
Suspiro. Como diz o ditado, é verdade. Muitas vezes, uma imagem vale mais que mil palavras.
Pegadinha da Isis: O que é micro e o que é macro nas fotos do post? Confira, aqui e ali, as respostas.

Por que a Lagoa Dourada é dessa cor?

lagoadourada.jpgPrincipalmente ao entardecer, a Lagoa Dourada – que faz parte do Parque Estadual de Vila Velha (PR) – parece ser… dourada. Isso porque o fundo da lagoa está forrado de pequeninos pedaços do grupo mineral chamado mica. Alguns desses minerais são dourados. Essa é a explicação científica.
lagoadouradaalagada.jpgDesde criança queria conhecer – também – essa famosa paisagem do Paraná. Pena que, quando consegui este ano, ela estava um pouco marrom! Choveu tanto, mas tanto lá por aquelas bandas, que as águas barrentas dos rios da região correram para a lagoa. Além disso, as duas trilhas que dão acesso à ela estavam interditadas pela água! Claro que a xereta colocou o dedo no alagamento. Afinal, querendo ou não, ali tem água do lençol freático.
Sério. A Lagoa Dourada, com 320 metros de diâmetro, é uma furna em processo de extinção. Ela foi assoreada por inúmeros motivos – naturais e de intervenção humana. Sua profundidade geral é de, aproximadamente, 3 metros. Mas há uma parte que, se não me engano, chega até 18 metros.
Ela está ligada às outras furnas por meio do lençol freático. De acordo com o monitor do parque, não é como um rio debaixo da terra. Entre as furnas, metros abaixo do nível do solo, há rocha porosa. A água “corre” entre os poros de um lado para o outro. Lindo, não?
Para saber mais indico o site da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), aqui.

Quer ver o lençol freático?

Desde criança queria conhecer as furnas do Parque Estadual de Vila Velha (PR). Meus primos contavam de um elevador. Ele descia no meio do buraco até alcançar a água. Achava tudo aquilo fantástico. Até que, neste carnaval, realizei o sonho. Mas, hoje, percebendo que o elevador era uma ideia de jerico.
Bom, que raios de buraco é esse? Essa formação geológica se chama Arenito Furnas. A terra das furnas foi “feita” da mesma maneira que os arenitos do post anterior. A diferença é que lá em baixo do “buraco” está a água do lençol freático. Incrível, não? Veja:

furna2.jpgExistem 14 furnas na região dos Campos Gerais do Paraná – onde está localizado o município de Ponta Grossa e minha terrinha, Telêmaco Borba. Seis dessas furnas estão dentro do parque. Para a visitação, três estão abertas – a Furna 1, do vídeo, a Furna 2 (da foto) e a Lagoa Dourada. Essa do vídeo possui mais de 100 metros de profundidade – se minha memória não falha, são 58 metros visíveis e 53 metros abaixo da água.
As furnas possuem diâmetro médio de 80 metros. Suas paredes são verticais. A Furna 3, que não está aberta ao público, é a única que ainda não alcançou o lençol freático. Seria um buraco gigante no meio do campo. A furna chamada Lagoa Dourada – sim, ela é uma furna – foi, naturalmente, aterrada. Em outro post contarei mais sobre a Lagoa e a origem do seu nome.
Como essas crateras foram formadas? Segundo pesquisadores, processos erosivos da ação de águas acidificadas – pela presença de matéria orgânica – foram cavando, naturalmente, os buracos em meio aos arenitos.
furnaselevador.jpgQue elevador é esse? Na década de 1980, foi colocado o elevador para explorar o turismo na região. No entanto, ele trepidava conforme era movimentado. Essa trepidação estava danificando a borda da furna – que é derivada da areia. Com o tempo, o elevador poderia destruir esse monumento natural e até cair com pessoas dentro. Agora, ele está desativado. Mas podemos caminhar por sua plataforma sem problemas e admirar a paisagem.

Primeiro vídeo post do Xis-Xis: Arenitos de Vila Velha

A partir de djá, gravarei vídeos para o blog resumindo histórias bacanas, explicações sobre fenômenos, entrevistas com pessoas interessantes para a ciência e ao meio ambiente! Tudo será feito de maneira bem espontânea. Sem decoreba de texto ou edição – espero não ser fuminada – como, por exemplo, o vídeo deste post! Veja, resumidamente, a formação dos arenitos do Parque Estadual de Vila Velha:

Há milhões de anos atrás, quando eu era adolescente, visitei os arenitos com meus pais. O que foi uma aula – já que meu pai é geólogo e irmão da minha tia que fez uma tese sobre os arenitos furnas que você verá no post a seguir. Na época, a gente estacionava o carro num terreno de terra ao lado do arenito. Havia lanchonetes. Os quatis sabiam disso e viviam atrás dos turistas. Os mamíferos roubavam comida e eram alimentados pelos turistas e pelos funcionários das lanchonetes. Alguns quatis comiam até nas mãos das pessoas – de tão domesticados que estavam. Quanto aos arenitos, quem quisesse poderia até pisar na base deles e se encostar para tirar fotos.
cascavel.jpgNo carnaval, quando visitei o parque, tive uma bela surpresa. A realidade do local mudou. Entre 2000 e 2004, o lugar passou por uma reforma. Agora, todos que querem visitar o parque devem ver um vídeo sobre ele no local. Há monitores por toda a trilha. Há limites de visitantes por dia. O carro fica estacionado – longe dos arenitos – ao lado de uma construção de apoio com monitores, banheiro e lanchonete. Os quatis? Se espalharam pela reserva em busca do seu próprio alimento. Mas a vida selvagem continua no parque. No final da trilha, encontramos uma cascavel em busca de sombra!
Como foram formados os arenitos?
arenitosdetalhe.jpgArenito é o nome de uma rocha “feita” de areia aglutinada naturalmente durante o que é chamado de Período Carbonífero – há, aproximadamente, 340 milhões de anos. Na época, o local estava coberto por gelo e os arenitos ficavam “enterrados”. Houve movimentos do solo, como terremotos, que acabaram os elevando. Hoje, o topo dos arenitos – com cerca de 30 metros de altura – é nivelado devido à presença de minerais que barram a erosão. Aliás, as formas dessas lindas esculturas naturais é culpa, principalmente, da água da chuva. Ela corrói a rocha mudando pouco a pouco a paisagem.
Interessou?
O acesso se dá pela Rodovia BR-376, que liga Curitiba à Ponta Grossa, no km 515. Para saber mais sobre a visitação, clique aqui. Saiba mais sobre o parque, ali.