Duas horas dentro de um supermercado. Infernal.

Sou uma criatura que odeia aglomerações de pessoas como shoppings lotados e etc. Se eu pudesse, compraria até pães pela internet. Mas como isso não é possível, sou obrigada a gastar minha saúde em caldeirões infernais chamados supermercados.

Nesta sexta-feira, saímos de casa mais cedo (Panaggio e eu), para fazer compras no supermercado mais “barato” próximo da nossa casa: o Wal-Mart do Shopping Dom Pedro, aqui em Campinas.

Chegando lá, meu namorado e eu, encontramos vários produtos na promoção e enchemos o carrinho. Entretanto, ao passar pelo caixa, a surpresa: 4 itens com preços errados. Eu achava que o supermecado lotado era o inferno, mas foi aí que o caldeirão ferveu.

É direito do consumidor, caso haja discrepância entre o valor da etiqueta e aquele passado no caixa, o pagamento do menor valor apresentado.

Um gerente do loja disse que teríamos todo o nosso dinheiro gasto com aqueles produtos com preços incorretos devolvido. Mas a moça do atendimento se recusou a devolver na ausência do gerente (que nos deixou ao relento e foi resolver “coisas mais importantes que nós”).

Passamos mais de uma hora para resolver o problema dos preços errados e procurando o gerente dentro do supermercado, até ele ser anunciado e mandar outro gerente no lugar para tentar resolver nosso problema.

Veja bem, quase 90% da minha compra de supermercado são produtos congelados. Eu não tenho tempo para cozinhar, portanto, eu como essas coisas todas que nós colocamos no freezer e depois esquentamos no microondas.

Depois deste tempo todo esperando um outro gerente resolver o nosso problema, adivinha o que aconteceu com a nossa comida? Derreteu, óbvio. Um calor infernal, um shopping lotado feito fila do bandejão, só podia dar nisso.

Eu passei este tempo todo buscando meu direito de consumidora e de brinde perco aquilo que paguei?

Exigimos que todas as nossas compras derretidas fossem trocadas por outras. E foram, finalmente. Junto com elas, recebemos R$16,00 que gastamos comprando coisas com preços diferentes daqueles apresentados nas prateleiras.

Sempre conferimos a nota fiscal antes de seguirmos para casa, e mesmo que a diferença seja de R$0,10, pedimos nosso dinheiro de volta. É um direito nosso.

Para nós que compramos um item apenas, a diferença parece pequena, mas para as pessoas que compram 100 itens com a diferença de R$0,10, são R$10,00 de prejuízo! Logo, me sinto no dever de zelar pela compra de outras pessoas, afinal, gostaria que elas fizessem o mesmo por mim.

Agora, o Mr. Wal-Mart que jura ser uma empresa preocupada com o meio ambiente, além de ensacar minhas compras em outros estabelecimentos com outra sacola plástica para evitar roubos (assunto para outro post) ainda me faz desperdiçar comida e meu precioso tempo? Faça-me um favor…