Evento verde tem de ser sustentável?
Há alguns meses fui convidada para uma exposição de lançamento do que seria o tão esperado evento SWU. Não fui. Problemas pessoais e a expectativa de um trânsito infernal na hora do rush me impediram.
Daí, há uns 15 dias, fui convidada por duas pessoas diferentes para ir ao evento – uma delas, eu nem tive a oportunidade de responder ainda… – e por uma terceira pessoa para escrever sobre o tal e propor alguma tarefa aqui no blog. Por motivos de forças menores de um ano eu não poderia ir ao evento, então tive que recusar o convite. E como dificilmente escrevo sobre eventos que não fui, ou não vou, também resolvi desencanar de responder o email sobre fazer a propaganda do evento – na real, depois que eu fiquei sabendo que o evento ia ser patrocinado pela Rede Globo, eu meio que perdi o tesão… – não porque eu não gosto da Rede Globo, mas porque em dois segundos, a coisa pareceu muito muito muito comercial – TODOS os telejornais da Globo falaram sobre alguma coisa do evento e isso cheirou meio mal.
OK. Eu tinha desencanado do evento, não ia escrever sobre ele. E não vou. Muitas pessoas escreveram e os textos que eu recomendo uma espiada estão:
+ No Isabellices, que inclusive está linkando muitos textos sobre o evento;
E para nós, público, é essencial saber nos organizar para não mais aceitarmos algo assim, não comprarmos ingressos, rejeitarmos o modelo premium, desconfiarmos de um “movimento social” proposto por uma holding de publicidade, deixarmos falir um festival mal organizado antes que ele capture 50 mil pessoas que vão seguir suas ordens, aceitar suas condições, repetir um discurso raso do que é sustentabilidade, pagar 100 reais no estacionamento e depois sofrer, acordar e reclamar para ninguém ouvir.
+ No uôleo
“[…] como eu já insinuei, o local estava repleto de lixo empilhado em formas de “obras de arte” e cheio de ideias inovadoras como transformar papel de confeito em vestidos que nunca serão utilizados, apenas aumentando o desperdício da energia usada na fabricação da vestimenta. Isso tudo passa por “sustentável”, não é?
Ah, mas tinha uma roda-gigante que claramente não estava sendo movida pelos ciclistas ao lado. Sustentabilidade no ápice de seu significado!”
+ No blog do Denis Russo – Sustentável é pouco
“[…] Milhões de pessoas estão ascendendo socialmente, o que vai lentamente superlotando as áreas vips. Talvez esteja chegando a hora de elas serem abolidas de uma vez. A hora de tratar bem o público inteiro e de permitir que quem chegar antes ao show possa escolher o melhor lugar. A hora de respeitar a audiência pela sua humanidade, e não pela cor do seu crachá. Isso sim seria um festival “sustentável”.”
+ No elucidativo texto do Rainha Vermelha
“O evento do SWU deste ano mal acabou e já começa um #mimimi geral, com
reclamações de que foi ruim, mal organizado e afins. Essa é a maior das
provas de que as pessoas — principalmente os chamados formadores de
opinião — não estão preparadas para tomar uma atitude sustentável de
verdade. Tais queixas são claramente de quem não entendeu o espírito do
evento, e provavelmente possuem uma mente pequena demais para acomodar o
conceito de uma atitude verde.”
Eu ainda não tive a oportunidade de encontrar os textos das duas pessoas que me convidaram para o evento, mas espero que elas também possam dar suas opiniões.
Mas, Rastro de Carbono, se você não vai escrever sobre o evento, vai escrever sobre o quê?!?!?!
Simples: minha reflexão depois de tantas leituras foi a seguinte:
Um evento que se propõem a discutir sustentabilidade PRECISA SER sustentável?
Eu acho que não. Acho, por exemplo, se uma universidade resolve dar um curso sobre sustentabilidade ela não precisa investir uma grana pra mudar a estrutura que já tem, só pra fazer daquele cursos sobre sustentabilidade um evento sustentável. Se eu resolvo, na minha casa, montar um grupo de discussão para conversar sobre sustentabilidade, não preciso reformar minha casa para torná-la 100% sustentável para receber as pessoas. E, um evento gigante, com milhares de pessoas, NÃO precisa ser sustentável para fazer um fórum sobre sustentabilidade. O tchans disso é: já que não vai ser sustentável, ASSUMA de uma vez por todas e PARE de se chamar de sustentável SÓ porque pretende fazer um fórum e botar umas escultura de lixo no meio do caminho – aliás, acho isso ABSOLUTAMENTE INSUSTENTÁVEL. Saca aquelas árvores de Natal de garrafas PET HORRENDAS que aparecem Natal ou outro na cidade? Feias e desnecessárias, fala aí? Afinal, se as garrafas não foram pro lixo antes do Natal, certamente irão depois que o Natal passar e o problema continuou ali. Foi postergado, mas continuou ali, em forma de árvore de Natal.
Voltando… mais do que o monte de lixo produzido, a quantidade de energia gasta pra transportar a galera, as bandas, as tralhas das bandas, a quantidade de energia gasta pra ligar o som, as luzes, os telões, é necessário que se foque numa coisa mais essencial: a grana que alguém tá botando no bolso chamando uma coisa INSUSTENTÁVEL de ecológico, verde, sustentável… E sem precisar! Porque eu APOSTO que, se as X mil pessoas que foram porque o evento era “verde” deixassem de ir porque o evento NÃO ERA VERDE, outras X mil pessoas iriam para ver o show de suas bandas favoritas e fim de conversa.
O que você pensa? Falaí!
Alexandre Garcia, não me faça te pegar nojo!
TODOS os seres humanos da Terra são passíveis de erro. T-O-D-O-S. Isso faz parte da nossa humanidade. E eu acho essa uma das características mais lindas que podemos ter. A capacidade de errar e, de repente, reconhecer o erro, se desculpar, mudar de ideia, começar de novo.
Tem uma profissão que eu não gostaria de ter. Jornalista. Eu não ia me dar bem com a coisa. Não é do meu perfil. Jornalismo é uma profissão, pra mim, que exige uma dedicação maior do que 24 horas por dia, 7 dias da semana. O cara tem que estar absolutamente antenado com TUDO o que acontece no universo em volta dele. Quanto mais ele souber do que acontece, mais capacidade ele terá de conduzir bem uma entrevista, de expressar uma opinião, de moderar uma discussão, de escrever bem e claramente sobre um determinado assunto. E mais ele terá capacidade de formar opiniões nos ouvintes/leitores, mais ele terá capacidade de dar o tom certo a uma discussão, mais ele terá capacidade de fazer-nos mudar de ideia e, de repente, de nos direcionar para um ou outro lado – e essa última capacidade é, para mim, a mais poderosa do jornalista: poder ser tão coerente, tão coeso, tão bom argumentador de uma causa, que seja capaz de enrolar/ludibriar/convencer qualquer cidadão do mundo sobre praticamente qualquer coisa.
Pois bem. Jornalista é ser humano – até que se prove o contrário. E, como ser humano, jornalista é passível de erro.
Hoje ouvi a opinião de um jornalista daqueles das antigas, que tem voz, respeitados em seu meio e fora dele, sobre saúde. Sinceramente… Alexandre Garcia pôs-se a falar de um assunto que, claramente, não é a praia dele. Ouçam e tirem suas conclusões:
E, não deixe de observar as notas do Ministério da Saúde sobre o caso.
Alexandre Garcia… não sou índia, mas melhor que fosse. E, respeito à diferença e ao livre arbítrio são valores que nós, brasileiros, não gostaríamos de perder. O direito que nós mulheres conquistamos de ter filhos e nossa pátria Brasil respeita tanto passa muito além dos argumentos contra a prática ou a escolha do parto que você mencionou. E, sinto muito que para você, um HIV positivo tenha menos direito do que HIVs negativos. E sinto muito também que saiba tão pouco sobre parto humanizado.
Achei que uma gafe tipo Boris Casoy fosse demorar mais pra acontecer…
Garis! Se vocês, do alto de suas vassouras e dificuldades tem tanta pureza em desejar felicidades para o mundo, quem não terá?
Mas… Boris Casoy e Alexandre Garcia são seres humanos. E como seres humano são passíveis de erro. E também são capazes de mudar de ideia, pedir desculpas e começar de novo.
Um planeta sustentável começa com práticas pessoais sustentáveis. E sustentabilidade significa respeito ao meio ambiente, respeito as possibilidades econômicas e respeito às pessoas.
Podar é preciso. Esconder não é preciso.
Hoje, dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2010, descobri que um comentário meu foi apagado do blog A Vida como a vida quer, no post #oquevcfaria se pudesse reclamar da falta de verde na sua região?. Deixei um comentário contrário, hoje voltei lá pra saber se tinha provocado alguma reação, e tinha! Meu comentário foi deletado.
Me surpreende um blog de uma mulher, jornalista, mãe, bastante conhecido e bem frequentado, esconder um comentário contrariando sua opinião. Afinal, na minha cabeça de blogueira, bióloga e mulher, blogs são locais de interação, não só quando essa interação concorda com o autor, mas também quando discorda – Claro!!!!! Há limites. Sem argumentos ou com xingamentos a qualquer pessoa – a mim ou a qualquer um dos meus comentaristas ou criticados – também não entra… mas argumentado? Fiquei pasma. Será que é porque tratava-se de um publieditorial?
Não tem problema. A internet é um local livre. Então, vou reformular e reescrever meu comentário aqui!
Meu comentário todo baseou-se nesse ponto do post:
“Lembrei desta história ontem porque o edifício que fica do outro lado da rua chamou a prefeitura para podar as árvores. Ao ver o caminhão, já me alertei. E exatamente neste momento, vejam que feliz coincidência, recebi um release contando da ação da
XYZpara reflorestar milhares de árvores.”
O que incomodou foi que podar árvores parece ser igual a desmatar. E não, jovem padawan, não é. No post original também há um vídeo com a autora inconformadíssima que a prefeitura estava podando uma árvore e cortando uma árvore pequena.
Podar árvores é fundamental. Tão fundamental quanto à arborização das cidades. O verde em grandes cidades como São Paulo, diminuem a poluição sonora e atmosférica, controlam a temperatura, atraem aves, insetos polinizadores, e trazem harmonia e qualidade de vida.
Entretanto, dependendo das espécies de árvores escolhidas e onde elas são plantadas, árvores podem trazem problemas.
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Atenção: Fiscalizar como as prefeituras regularizam e fornecem licença para empresas especializadas fazerem as podas é questão de cidadania. O que é feito do lixo orgânico e se as técnicas utilizadas estão corretas deve ser conhecido. Fiscalize sua prefeitura e as empresas que prestam serviço. Acha que a poda é ilegal? Pergunte para o prestador de serviço e confirme na prefeitura. Para se fazer podas é necessário ter licença e ser especializado. Se seu vizinho está podando, ou se você está assistindo uma poda ilegal, denuncie.
O que o Diogo Mainardi sabe sobre o clima?
E hoje, o Diogo Mainardi descobriu que ser cético do clima dá IBOPE. E publicou um texto ruim. R-U-I-M. Fato: prestou um deserviço à divulgação de ciências de qualidade, usou entrelinhas para desrespeitar cientistas, principalmente meteorologistas, e, de quebra assumiu que não sabe nada sobre um assunto – o que é uma novidade pra mim pois não é todo dia que se vê um jornalista renomado admitir ignoráncia sobre um tema.
Reflexões sobre o dia mundial sem carro
Hoje é dia 22 de setembro. Desde a década de 1990, comemora-se nesse dia o Dia Mundial sem Carro.
Vamos aos fatos… eu não tenho números, mas posso apostar um braço que a quantidade de carros nas ruas da década de 1990 pra cá, só aumentou. O que penso sobre isso? Mais do que “as pessoas não estão refletindo o suficiente e estão comprando carros extras para fugir do rodízio” penso que de lá pra cá poucas políticas públicas que buscam melhorar a mobilidade em grandes centros urbanos foram postas em prática. Penso que deixar única e exclusivamente a responsabilidade sobre cada um, pessos físicas, funciona no começo, mas não vai funcionar para sempre.
É hora de investimentos em transporte público, ciclovia, carros eficazes para uso de energia renovável. É hora de sobretaxarmos carros velhos e poluentes e não fazer o que fazemos, deixando o IPVA deles grátis. É hora de investimentos em segurança para ciclistas, pedestres e outros meios de transporte alternativos.
Mas… O que vi por aí ontem e hoje foi isso: (aí vai uma amostra)
MSN Verde e mitos verdes
Pois… eu não conhecia. Quem me indicou foi a @Oliveiral, lá pelo twitter. Ela também me pediu pra comentar, se eu pudesse, a matéria “5 mitos verdes“, e, como em 140 caracteres isso é impraticável, resolvi fazer um postzinho.
Mito número 1: Alimentos orgânicos são sempre a melhor opção.
Não, não são. E a matéria diz isso muito bem. Os alimentos orgânicos só valem a pena se forem comparados com alimentos convencionais (não-orgânicos) que foram produzidos à mesma distância da sua casa. Se você está em São Paulo e quer escolher entre um suco de uva orgânico produzido no Rio Grande do Sul e um suco de uva convencional produzido em Jundiaí, prefira o suco convencional, que emitiu menos gases do efeito estufa para serem transportados do local da produção até a sua casa.
A matéria só dá uma dica estranha, sobre ser tudo bem se você consumir frutas com cascas grossas que eles não deixam passar pesticidas. Lembre-se se você está optando por um produto orgânico não está optando porque ele não está contaminado com pesticida, mas também porque a produção dele respeita o meio ambiente – ter casca grossa ou casca fina, nesse caso, não ajuda em nada o meio ambiente e lavar bem frutas, legumes e verduras é fundamental independentemente da casca – aliás, se não for lavar pelos pesticidas, lave bem porque os alimentos orgânicos tendem a ter mais microrganismos nas cascas, folhas, raízes etc do que os convencionais.
Mito número 2: Carros híbridos são mais ecológicos.
Então… também não são mais ecológicos necessariamente. Até porque tudo vai depender de que tipo de energia o carro é capaz de hibridizar. Se ele for um híbrido de gasolina com querosene não vai ser ecológico nunca (óbvio que os carros híbridos disponíveis no mercado não hibridizam isso – é só um exemplo).
O híbrido para ser ecológico deve usar pelo menos um combustível renovável ou biocombustível. Nem um carro movido à gasolina e a eletricidade (a maioria dos carros híbridos é assim) vai necessariamente ser ecológico se a matriz energética do país onde ele vai rodar for em sua maioria proveniente de combustível fóssil – e, portanto, a eletricidade que abastece o carro for produto da queima de um combustível fóssil (como carvão, por exemplo). Leia mais sobre carros elétricos aqui e sobre carros híbridos aqui.
Óbvio que sempre melhor é ter um carro que use energia renovável ou bioenergia para funcionar mas fique atento aos carros que se dizem super cleans, movidos à hidrogênio, por exemplo. Já falamos dele aqui.
A matéria se limita a falar que é melhor pensar duas vezes antes de comprar um carro novo, seja ele qual for – o que eu concordo plenamente – mas falha em explicar o que são carros híbridos.
Mito número 3: Desligar o ar-condicionado do carro ao dirigir economiza combustível.
Desligar qualquer coisa ao fazer qualquer coisa geralmente economiza energia. No caso do ar-condicionado do carro, em algumas situações, ele gasta mesmo menos energia do que se você deixasse os vidros abertos – mas isso só se você estiver a uma velocidade tal que a resistência oferecida pelo vento é tão grande que seu gasto de combustível para manter a velocidade do carro é muito maior do que de deixar as janelas fechadas e ligar o ar-condicionado.
A situação é tão particular que o melhor mesmo é deixar o ar-condicionado desligado – mas não precisa morrer de calor por causa disso, fato.
Mito número 4: Se todos plantarem muitas árvores, o aquecimento global será revertido.
Eu espero que ninguém saiba que “ao ‘respirar’, as florestas ajudam a diminuir a temperatura e a quantidade de poluentes do ar e que suas folhas absorvem a luz do Sol, ajudando a resfriar o planeta” porque é uma groselha enorme. Ao ´respirar´as plantas emitem CO2 assim como nós. O que as plantas fazem de sensacional é FOTOSSÍNTESE e esse processo sim, tira CO2 da atmosfera e transforma em glicose, que no final das contas pode servir como energia para a planta realizar os mais diversos processos – como produzir flores, por exemplo, ou para crescer e acumular carbono na madeira – e então servir como um sumidouro de carbono.
E tudo também depende de onde a árvore será plantada – porque dependendo do lugar, ela vai causar mais transtornos do que trazer benefícios – por exemplo, se você resolver plantar uma árvore na sua calçada que amanhã vai derrubar os fios de eletricidade ou quebrar o asfalto da rua.
A matéria acerta ao dizer que geralmente as plantas ajudam a diminuir a temperatura do local onde estão, mas esquece de dizer que de nada adianta plantar árvores se as fontes de emissão de gases do efeito estufa não estiverem controlados.
Se você preferir apoiar algum programa ambiental, fiscalize se o trabalho está sendo bem feito e não lave suas mãos só porque deu dinheiro. Fora isso, pare com essa ideia de fazer neutralização de carbono quando você mesmo sabe que diminuir os gases estufas do planeta é um problema de AGORA, não de daqui a 20 anos quando a sua árvore estiver crescida.
Mito número 5: Viver uma vida verde é muito caro.
O que é caro, meu chapa, são os “produtos ecologicamente corretos” que andam empurrando para você. Viver uma vida verde é um estilo de vida que passa longe de “comprar”. E, se comprar, passa mais perto do “comprar com consciência” do que “comprar o que chamam de eco-qualquer-coisa”. A matéria acerta em focar esse ponto.
O não-consumo é irmão gêmeo da vida verde então é muito barato. Invés de comprar produtos, compre cultura, lazer. Isso sim vai te apresentar como viver verde é prazeroso.
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Escreveu também sobre isso: Blog Vivo Verde
Deu merda!
Piada por piada – lavar salada, tirar fantasia do blue man group, fazer xixi na chuva – uma outra piada mostra que, fazer piada (piada, piada, piada) para falar de assunto sério não necessariamente funciona. É, SOS Mata Atlântica… deu merda. (e nem vem falar que essa é de mau cheiro gosto e a primeira não, que não vai colar comigo!)
Blog Faça cocô no banho – Agache-se e abrace essa causa.
Me lembrou muito a chacota feita à neutralização de carbono pelo site “neutralização de traições“. Vale a pena ver.
Pena, que nenhum dos dois fui eu quem fiz… (não! não o xixi ou o coco, nenhum dos dois sites/blogs)
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Vi no G1
Pegada 24 – Eu tenho uma dúvida!
Então… complementando o post abaixo, me ocorreu mais uma coisa!
Se 75% das pessoas já desbebem no banho, que raios de economia vai ser essa?