Sobre fusão dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente

E eis que esta blogueira de araque, em 19 de março, publicou um post sobre o que ocorreria caso o  Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente se tornassem um Superministério (19 de março, não vai dar pra sair por aí dizendo que “não sabia que isso ia acontecer”, hein?).
Hoje, vários comentários apareceram por aqui (por que será?). E eu me senti até meio mal por ter não tratado do assunto de melhor forma. Enfim, fica aqui meu pedido de desculpas e um texto um pouco mais elaborado sobre o assunto.

Pense numa situação: está você trabalhando em uma empresa, pública ou privada, tanto faz, desempenhando seu trabalho, o qual lhe foi atribuído no momento da sua contratação. Algo acontece e diversas pessoas que trabalhavam com você saem da empresa (sei lá, foram demitidas ou ganharam naquele jogo da mega que você não participou). A empresa, pública ou privada, precisa continuar a funcionar e, ela, pública ou privada, vai demorar um tempo para restabelecer o quadro de funcionários. Você, pobre mortal, vai ter que trabalhar por você e por eles. Eles são muitos, Você é só um. Faça as contas e me conte o que iria acontecer com todas as suas demandas (antigas e novas). Abrirei dois parênteses.

(antes, um parênteses extra – há um tempo eu vi uma charge em que uma pessoa fazia um esforço sobrehumano para carregar uma pedra sozinho – e, obviamente, estava a ponto de falhar na tarefa. ao mesmo tempo, um gestor olhava a cena e pensava em como ele estava economizando e como ter demitido algumas pessoas tinha sido uma boa ideia – se você souber do que eu estou falando, me indique onde achar essa dita que quero colocá-la aqui)

(1º parênteses)
O que faz o Ministério da Agricultura?
Talvez o mais óbvio seja pensar que o Ministério da Agricultura trabalhe no sentido de promover a agropecuária de maneira geral. Promover, obviamente, estimulando o crescimento do setor, aumentando a produtividade, enfim. Todas ações relacionadas com o aumento da produção agrícola e pecuária do Brasil e, como consequência, aumento de lucros para o país. O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e é líder na exportação de soja, açúcar, suco de laranja e café. Todos esses produtos são commodities e valem muitas doletas. Commodities são produtos de origem primária, ou seja, são matéria-prima produzida em grande escala. Sua vantagem é poderem ser armazenados por um período sem perda de qualidade. Como uma consequência de oferta e demanda, o preço desses produtos é determinado pelo mercado mundial e, portanto, pode-se “controlar” sua venda para garantir mais lucros. Isso é verdade. Entretanto, cabe a esse ministério muito mais do que isso.
Sabe todo o processo que envolve a saída do produto do campo até chegar a você? É responsabilidade do Ministério da Agricultura. A garantia de que todos os cidadãos estarão abastecidos com produtos de origem agrícola e pecuária e que esses produtos chegarão com qualidade, visto que a vigilância sanitária foi feita de maneira adequada? Também responsabilidade do Ministério da Agricultura.
A distribuição dos produtos do agronegócio, o processamento industrial, armazenagem, promoção de práticas sustentáveis, gerenciamento de agrotóxicos e pesticidas, garantia de qualidade para aumento de competitividade internacional, destinação de excedentes de produção reduzindo perdas, segurança alimentar… ufa. Tudo Ministério da Agricultura. Ah! Já ouviu falar da Embrapa? E dos Ceasas? Casemg? Ceagesp? Tudo vinculado a esse Ministério também. Os caras fazem coisas pra caramba. FIM.

(2º parênteses)
O que faz o Ministério do Meio Ambiente?
Talvez o mais óbvio seja pensar que o Ministério do Meio Ambiente cuida da preservação e da conservação de áreas naturais e dos seres vivos que habitam essas áreas. E também parece óbvio que esse Ministério tenha interesses em promover o aumento do conhecimento sobre seres vivos e ecossistemas, recuperar áreas degradadas, promover o uso sustentável dessas áreas e garantir áreas de proteção ambiental. Entretanto, esse ministério faz bem mais do que isso. Todo o gerenciamento dos recursos hídricos brasileiros é de competência do Ministério do Meio Ambiente. Isso significa, também, que há vários interesses desse ministério que se sobrepõe ao de Minas e Energia (hidrelétricas, né?). A indústria química também é regulada pelo Ministério do Meio Ambiente. Gestão do patrimônio genético? Também. Ah! E os setores relacionados à mineração também, afinal, trata-se da exploração de um recurso natural e tudo o que é recurso natural é de responsabilidade desse Ministério. Ibama? ICMBio? ANA? Combate à desertificação? Trabalham! Mudanças do clima? Também! Licenciamentos ambientais, autorização e fiscalização de transferência de petróleo entre embarcações? Controle e gestão de resíduos (inclusive de pilhas e baterias)? Sim, sim, caro leitor. Tudo relacionado a esse Ministério também. Os caras fazem coisas pra caramba. FIM.

Bom, até aqui acho que já deu pra entender porque contei a história do funcionário que se viu tendo que executar mais do que suas próprias atribuições. E também já dá pra ter uma ideia do porquê esse assunto é bastante polêmico e deixa ruralistas e ambientalistas em alerta. Esses dois ministérios têm, obviamente, interesses em comum que podem ser em alguns momentos conflitantes (pense, por exemplo, na disputa de uma área de preservação ambiental versus a liberação dessa área para exploração e/ou produção agropecuária). Eu ainda bato na tecla de que, nesse caso, o empate técnico é saudável para os dois interesses. A questão é que há muito mais do que interesses em comum. Há muitas funções que podem ficar em segundo plano no caso de uma fusão. Muitas tarefas vão obviamente ficar desatendidas e, nenhuma delas, a meu ver, é menos importante. Se a ideia é reduzir custos, reduzir funcionários, extinguir instituições o trabalho vai, obviamente, sobrecarregar alguém. Não acho, enfim, que é simples, nem que é apenas perder status. Os dois ministérios atuais perderão demais com essa fusão. Perdem eles, perdemos muito mais nós.

Blogtweet de 22 de março

2018 e ainda tem gente que joga lixo pela janela dos automóveis.

O que aconteceria se os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente se fundissem?

Sabe que tem gente que não merece ser mencionada, né? Porque colocar o nome das pessoas/empresas/instituições por aí é, de certa forma, fazer propaganda. E têm pessoas/empresas/instituições que merecem cair no esquecimento. Simples assim.

Mas… a gente não pode fazer de conta que não vê certos impropérios. Enfim.

Quem fez universidade, quem tem uma família, quem tem um relacionamento, quem tem um emprego, quem tem amigos (um, que seja!) sabe que equilíbrio é fundamental. É fundamental que uma balança tenha dois lados, se não, fica parcial. Se não, não se mede nada.

O que aconteceria se dois lados opostos de uma balança se fundissem? O que aconteceria com os projetos de preservação do meio ambiente, conservação de espécies ameaçadas de extinção, reestruturação de áreas degradadas, reflorestamentos, manejo de vida aquática, gerenciamentos de sistemas de água, gerenciamentos de resíduos sólidos de todas as naturezas, entre outros se fundissem com interesses comerciais de exploração de recursos da terra e da água para produção agrícola e pecuária? Com interesses econômicos apenas?

Veja, não há vencedores e isso não é uma partida de futebol. Não é interessante discutir se isso ou aquilo é mais importante/relevante SE não existir uma situação de equilíbrio. Porque, me parece óbvio que para um lado, é sempre melhor e mais interessante e mais relevante ter mais áreas de preservação, mais corredores ecológicos, mais reflorestamento, mais espécies saindo da lista das ameaçadas de extinção. Para outro, é óbvio que é sempre melhor ter mais áreas de pasto, mais áreas de cultivos agrícolas, mas áreas de exploração de recursos naturais para viabilizar projetos que vão trazer lucros para o país. O que significa que, o melhor dos dois mundos seria manter aquele empate técnico saudável.

Enfim… parece uma discussão de país de terceiro mundo que ainda não conseguiu passar da fase primária da economia (ow, wait!). Quando ainda estivermos na discussão do agro é pop fica difícil ultrapassar a barreira da economia primária. Da exploração de recursos. Da extração pura e simples de matéria-prima (mesmo que isso signifique commodities). Quando eu era criança e queria ser cientista, eu achava (achava mesmo, de verdade) que em alguns anos, talvez quando eu estivesse com a idade que eu estou agora, o Brasil estaria na fase de exportar tecnologia, sabe? Porque temos potencial. Porque temos cérebros para isso. E temos dinheiro! Mas… estava completamente equivocada. Tipo… os Jetsons ainda não chegaram!

Acontece que a briga tem aliados fortes e sem escrúpulos. A bancada ruralista defende, por exemplo, o fim dos licenciamentos ambientais. Outros loucos sugerem a fusão dos dois pratos da balança (Agricultura e Meio Ambiente). Os licenciamentos ambientais, talvez não sejam conhecidos de todos, então explico – meio superficialmente porque, na realidade é um trabalho extremamente complexo: os licenciamentos ambientais significaram, desde a sua implementação com a Lei de Política Nacional do Meio Ambiente em 1981 um super avanço na legislação brasileira em relação ao meio ambiente. Antes dela, não havia nenhum impedimento, nenhuma fiscalização, nenhuma regulamentação sobre a construção de obras de qualquer natureza – não se sabia que tipo de prejuízos o meio ambiente poderia sofrer, no local da obra ou em suas imediações. Não se sabia porque não se estudava nem o ambiente antes da construção, nem o ambiente depois da construção. Não tínhamos ideia se, por exemplo, uma ferrovia ia matar um corredor ecológico importante para migração de certa espécie ou se o barulho das máquinas ia impedir certas espécies de se acasalar, por exemplo. Não sabíamos se um lago ou rio ia tornar-se completamente inadequado ou se ia deixar de existir caso construíssemos uma barragem para um reservatório de usina hidrelétrica. Não sabíamos N-A-D-A.

Também não sabíamos que tipos de prejuízos uma fazenda poderia trazer para um rio que passasse na propriedade se grandes quantidades de água fossem retiradas para irrigar as plantações. Como não havia regulamentação nenhuma, cada um explorava os recursos naturais pertencentes ao país como bem entendesse (sim, um rio que passa em uma propriedade rural é do país, assim como um lençol de água subterrâneo). Ninguém é dono de um rio, apesar de achar que é. Enfim… interessa muito (para pouca gente) que o Ministério do Meio Ambiente seja controlado pelo Ministério da Agricultura.

Lembre-se: isso não é um jogo de futebol. Não há vencedores. Sem equilíbrio não resta muita coisa. Nem Agricultura. Nem Jetsons, infelizmente.

P.S. Obrigada Clau! Obrigada Takata! Obrigada Eloi!jetsons

 

 

 

 

5 anos

5 anos de reclusão. 5 anos de férias. 5 anos vendo muitas coisas acontecerem, inclusive a decadência dos blogs como forma de dispersão de conteúdo. 5 anos pensando que, talvez, não tivesse mais muita coisa como que contribuir. 5 anos achando que não havia tempo. 5 anos sabáticos.

Os tempos sabáticos devem ser dedicados a projetos de vida particulares. Usei bem esses anos. Foram muitos projetos de vida particulares. Alguns não foram assim tãããããão particulares. Envolveram muito trabalho, envolveram muito amor e desenvolvimento pessoal, com certeza. Mas, há momentos em que voltar umas casas se torna necessário. A era é de transformações intensas. A era é de não calar. A era é de pensar e atuar, com as ferramentas que a gente tem, usando uma linguagem universal, que sempre foi protegida por todas as pessoas conscientes: a linguagem da Ciência. Em diversos tempos de guerra, a Ciência foi protegida, os cientistas, respeitados. Como cientistas, independente de sua nacionalidade. A Ciência estava, enfim, acima dos interesses políticos.

Mas, porquê? O que te fez voltar? Você vai continuar falando de rastros de carbono? De IPCC? Mudanças climáticas?

Talvez não. Talvez sim Talvez esse espaço mereça um outro olhar, um novo olhar editorial. Talvez a Ciência seja, atualmente, a linguagem que precisa ser resgatada. Resgatada, preservada, dispersada. Provavelmente por um tempo esse espaço será como um diário filosófico. Ideias jogadas às nuvens (e esperemos que lá não haja traças!). Caminhemos.

5 years birthday. Number with festive candle for holiday cake. five Anniversary

Você dividiria seu almoço com alguém que está passando fome?

O Swipe Out Starvation aqui na Purdue University, é uma ação que visa doar parte das refeições retiradas pelos alunos no On-the-go para o combate à fome.

On-the-go é o nome que se dá à “loja de marmitas” da universidade. Nela você pode levar para casa um prato de entrada e dois alimentos secundários (bebidas, sobremesas ou saladas), pelo preço de uma refeição normal nos restaurantes universitários.

Para contribuir com o Swipe Out Starvation, tudo o que você precisa fazer é: ao invés de retirar os três itens dos quais você tem direito, você opta por apenas 2 e no lugar do terceiro você solicita o cartão abaixo:

Swipe Out Starvation Card

O valor do seu terceiro item será deduzido do valor total da refeição e destinado à instituições locais e globais, como o Lafayette Food Finders e o Land of a Thousand Hills.

Em dois meses morando nos EUA e fazendo minhas refeições nos restaurantes universitários, pude perceber quanta comida é desperdiçada todos os dias pelos alunos e funcionários da Purdue University. Diariamente, 1 tonelada de alimento vai para o lixo.

No on-the-go, onde obviamente a disponibilidade de alimentos é bem menor, você encontra um ótimo lugar para pensar no que realmente quer comer e pegar apenas o necessário.

Aí vão alguns números interessantes:

  • Nos EUA 40% de todo alimento produzido no país é desperdiçado desde a horta até a mesa do consumidor.
  • Para produzir alimentos o país gasta: 10% do seu balanço energético, 50% da terra e 80% da água potável para irrigar as lavouras.
É muito, mas muito dinheiro que vai pelo ralo.
Links úteis:

 

 

Uma nova vida por 9 meses.

Durante os próximos nove meses estarei postando diretamente da terra do tio Sam.

Na minha primeira semana por aqui, vejam só este quadro que encontrei fixado na parede do Lilly Hall of Life Sciences, na Purdue University:

 

Achei inspirador! 🙂

Eu só acredito vendo!

Brincadeira!

Parabéns, Higgs!

Consumo Consciente – Por 1º D.

Um dos temas mais polêmicos atualmente é a sustentabilidade, que nos fez acordar para ver que algumas de nossas atitudes vêm trazendo consequências negativas ao nosso planeta e a sustentabilidade nada mais é que tornar nosso planeta sustentável, durável e confortável. O consumo descontrolado vem desencadeado severos problemas para nós mesmos, sendo deles também o aquecimento global, desperdício de água e a poluição de determinados produtos químicos.

Antes de falarmos do aquecimento global, deixaremos claro que o efeito estufa é essencial para que haja vida no nosso planeta, pois nele há gases que absorvem o calor emitido pelo Sol, e um desses gases é o Gás Carbônico (CO²). Mas se é essencial por que tem trazido tanto problema? Como a temperatura sufocante e instável?

Porque a industrialização e a modernização requereram muitos sacrifícios sendo uns deles os recursos naturais, ou seja, o automóvel do qual usamos no dia-a-dia é movido por algum combustível, sendo gasolina, álcool ou gás. Acontece que toda combustão feita não só pela queima desse combustível possibilitando ao veiculo energia suficiente para se mover, mas também a queima de madeira e outros tipos de queima que liberam na atmosfera Gás Carbônico (CO²). Esse gás obsorve e conserva boa parte do calor, deixando a temperatura estável mesmo quando chega a noite, onde não há calor do Sol para aquecer a Terra. Mas o que vem acontecendo é totalmente ao contrario disso! A nossa temperatura tem ficado cada vez mais instável, pois com as indústrias, automóveis e outras formas de emissões de Gás Carbônico vêm liberando muito e cada vez mais esse gás e, com o esse excesso o planeta tem reservado ainda mais calor, desequilibrando a temperatura como as estações dos anos, colocando espécies sensíveis ao calor em extinção devido à esse calor intenso do qual em dia ensolarados podemos sentir e também derretendo as calotas polares. Com tamanha variação de temperatura nos oceanos e na atmosfera podem até nos levar a uma nova era glacial!!! E você achando que o aquecimento global só interfere no suor que escorre no seu corpo? Então aqui vão algumas dicas de como você ajudar o nosso planeta o deixando sustentável:

  1. Trocar combustíveis fósseis por renováveis.
  2. Reciclagem de lixo.
  3. Tratamento adequado ao lixo orgânico.
  4. Diminuição das queimas.
  5. Economia na utilização de produtos não renováveis.
  6. Uma boa ideia que também é saudável para pessoas sem problemas cardiovasculares é a substituição como meio de transporte os carros, motos por uma bicicleta.

A água (H²O) é um dos recursos naturais mais valiosos do nosso planeta e provavelmente sem ela, nos não estaríamos aqui. A água faz parte do nosso dia-a-dia, para a ingerirmos, para tomar banho, para preparar alimentos e outras infinitas tarefas. Apenas 1% de toda a água da Terra é consumível, isso mesmo, apenas 1% e ela só não esgotou ainda, pois a água tem um ciclo, ou seja, ela é renovável. Mas nós interrompemos esse ciclo, intoxicando essa água e mesmo com tratamentos não são suficientes para deixa-la consumível novamente. Aqui vão outras dicas para você economizar a água:

  1. Utilizar somente o tempo necessário no banho.
  2. Quando escovar os dentes fechar a torneira.
  3. Não jogar lixo nas ruas, pois acaba indo para os esgotos que são jogados nos rios.
  4. Reutilizar quando possível a água da chuva.
  5. Arrumar encanamentos com defeitos ou goteiras

A poluição é a introdução direta ou indireta pelo homem de substâncias ou energia no ambiente que trás consequências negativas no seu equilíbrio, alterando a vida dos seres vivos de um ecossistema. Uma das poluições é a do Monóxido de Carbono que é emitido pelos veículos a motor e a inalação desse gás poluente pode provocar problemas de visão, e dificuldade para resolução de problemas e podendo também levar a morte por asfixia. A água poluída pode transmitir doenças como a febre tifoide, cólera, disenteria, meningite, hepatites A e B e também por contaminações transportadas por mosquitos como o da Dengue (Aedes Aegypti). A poluição do solo, como a Bioacumulação do pesticida DDT que foi usado na Segunda Guerra Mundial para proteger soldados de insetos da malária e do tifo, e então se tornou popular para combater insetos. Fazendeiros começaram a utiliza-lo contra pestes agrícolas, mas ele é tóxico e se degrada lentamente na natureza, fixando-se nos tecidos dos organismos, ou seja, o pesticida jogado na lavoura corre junto com a chuva para o rio, que entra em contato com as plantas aquáticas que peixes se alimentam e que depois os humanos comem e a cada nível trófico que passa a acumulação dessa toxina aumenta no tecido podendo levar a morte. Mas podemos ficar sossegados, pois já foi proibida a utilização deste pesticida chamado DDT.

Uma das formas para se prevenir da poluição e das doenças são:

  1. Como já dissemos trocar combustíveis fósseis por renováveis.
  2. Não ficar exposto a doses elevadas de monóxido de carbono, como lugares urbanos com intensa movimentação de veículos.
  3. Não jogar lixo nas ruas e dar tratamento adequado ao lixo.
  4. Não deixar água acumulada parada e fechar recipientes que contém água.
  5. Sempre se informar sobre substâncias contidas nos alimentos.

 

 E agora que você já sabe tudo sobre consumo consciente e que atitudes prejudicam nosso planeta e a importância que tem mobilizarmos as pessoas, só falta você colocar em pratica tudo o que aprendeu e dar exemplos a outras pessoas para que possamos ter um planeta melhor!

 Ah… E aproveitando, saia desse COMPUTADOR!!! Ajude o nosso planeta também economizando energia.

 Assista os vídeos e saiba mais sobre o assunto:

http://www.youtube.com/watch?feature=iv&annotation_id=annotation_40590&v=lGlScy8L4hM&src_vid=ZocGUFfbrYM

e

http://www.youtube.com/watch?v=LIc3C-tjAcM

Fontes: http://br.yahoo.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal

http://www.youtube.com/?gl=BR&hl=pt

Caderno do Aluno 2012 – Volume 2.

Produzido por: Danka, Júlia, Kamilla e Larissa Rocatti, alunas do primeiro ano D, da escola E.E. Culto a Ciência.

Trabalho de produção de conteúdo para web com alunos do Ensino Médio

Durante meu curso de gradução na Unicamp somos “convidados” a fazer estágios em escolas da rede pública de Campinas, onde podemos ter contato e interagir com alunos que possivelmente farão parte da nossa realidade profissional.

Este semestre, meu grupo de trabalho está estagiando na Escola Estadual Culto à Ciência, participando das aulas de Biologia com os alunos do Ensino Médio.

Esta escola, apesar de ser referência no ensino público, apresenta os mesmos desafios de qualquer escola pública brasileira e muitas vezes os professores se queixam de desinteresse e falta de participação dos alunos nas atividades escolares.

Como parte do nosso trabalho na escola, desenvolvemos uma atividade de produção de conteúdo para a blogosfera com os alunos do 1º ano do Ensino Médio D. E vejam só, descobrimos que o Rastro de Carbono está presente nas referências bibliográficas utilizadas pelos alunos nas aulas de Biologia!

Nós instruímos os alunos em como produzir conteúdos para a internet e distribuímos vários temas relacionados ao meio ambiente para que eles pudessem criar à vontade! Além do texto valer aquele pontinho feliz na nota de Biologia, propusemos publicar o texto do grupo aqui no Rastro de Carbono, para que eles pudessem viver esta experiência e para que servisse como estímulo para a realização do trabalho.

Todos os grupos formados na classe entregaram os textos e durante os próximos dias apresentarei a vocês nossos queridos alunos, que nos deram tanta alegria aceitando participar deste projeto e que com muito carinho produziram novos conteúdos para compôr essa infinidade de opções que a interntet proporciona.

O primeiro trabalho que recebemos foi das alunas:

Emily Santos De Faria

Janiscleidy Dos Santos Silva

Natália Leite Lemes

Rafaela Silva Dias

O tema sorteado por ela foi: Enchentes

Enchentes!

As enchentes são catástrofes ambientais causadas geralmente por chuvas intensas e continuas. São causadas por alto índice pluviométrico, desmatamento, assoreamento do leito dos rios, falta de saneamento básico, falta de consciência da população.

As dificuldades enfrentadas em uma enchente são enormes, casas são alagadas, crianças morrem ou perdem familiares, se não morrem afogadas morrem por doenças que são transmitidas através da agua, animais morrem, as doenças transmitidas são: Amebíase, cólera, febre amarela, hepatite A, malária, poliomielite, salmonelas, teníase, leptospirose, entre outras, contaminação de alimentos.

Como minimizar os problemas das enchentes: Manutenção e prevenção das áreas verdes, criação de novas áreas verdes, evitar jogar lixos nas ruas para não entupir os esgotos das cidades, estimular a educação ambiental desde crianças, evitar a circulação de carros em lugares com alto índice pluviométrico, programar programas de limpeza em bueiros. São pequenas coisas que podem evitar muitas tragédias!

 

Referências:

Dia da água: O óleo de cozinha

Passei todo o dia da água pensando em algo interessante para postar como resolver meus problemas com a química.

E falando na química e no día mundial da água, você tem ideia do por quê não se deve descartar óleos vegetais na rede de esgoto?

“Rede pública de óleo”

Os óleos vegetais que comumente utilizamos em casa são extraídos principalmente de sementes: soja, colza, semente de girassol e etc. Estes óleos, por serem menos densos que a água flutuam na sua superfície formando uma camada translúcida de gordura.

Quando na tubulação da rede pública de esgoto, agrega-se a outros resíduos que se encontram no local e pode provocar desde o refluxo de esgoto para dentro das residências até o entupimento da rede. Sem contar o encarecimento do tratamento de água para que ela possa chegar limpa novamente nas residências.

Peixes não fritam coxinhas

Nos rios, o óleo impede que a luz chegue em quantidade satisfatória aos organismos fototróficos (que dependem da luz para obter alimento), impede a troca de gases entre a atmosfera e a água, além de aumentar a quantidade de fósforo e nitrogênio dos rios causando a eutrofização das águas.

Da soja virás, à soja não retornarás

Já no solo, os óleos vegetais podem causar a impermeabilização das raízes e das folhas dificultando as trocas gasosas e a absorção de nutrientes das plantas.

Para onde, manolo?

Para a nossa alegria (hehe), existem milhares de Postos de Entrega Voluntária de Óleos de Cozinha espalhados pelo país, basta se informar na sua cidade. Além disso, condomínios residenciais e grandes empresas tem seus próprios postos de recolhimento. Normalmente, este óleo coletado será utilizado na fabricação de sabão caseiro e depois vendido. Conheço até empresas que destinam a renda dos sabões à instituições de caridade locais.

Acomode seu óleo de cozinha usado em garrafas pet 2L e leve até um posto mais próximo!

Aproveitando o assunto, gostaria de compartilhar com vocês este vídeo rápido, muito rápido mesmo do Ideia Sustentável, que mostra uma reação em cadeia provocada pelo descarte incorreto do óleo de cozinha usado.