3 is a magic number, yes it is!

Falar de meio ambiente com a criançada não é fácil. Mas tá aqui uma ótima oportunidade de deixar uma aula mais divertida.
Essa é para os professores antenados que querem usar as novidades das mídias para usar na sala de aula. Como falar de meio ambiente para os alunos? Como deixar as aulas de reciclagem mais divertidas? Com essa música dá pra fazer uma interação com os professores de língua estrangeira e deixar a aula mais leve.
Aproveitem!

Em tempo de um update!
Vi no Movimento Natura.

Blog Action Day 2008

No ano passado, o Rastro de Carbono tinha visto pela blogosfera as primeiras iniciativas para que todos participassem do Blog Action Day 2007, que exploraria o assunto MEIO AMBIENTE.

Obviamente o Rastro de Carbono não poderia ficar de fora, já que ele É um blog sobre MEIO AMBIENTE! Então, juntei algumas fotos, fiz um textinho bacana e foi fácil. Foi uma das primeiras participações em “blogagem coletiva” das quais o Rastro já participou.

Eis que esse ano, o Rastro fica sabendo do Blog Action Day 2008 via e-mail, pelo cadastro que eu tinha feito no ano passado. O e-mail chegou faz tempo, mas não parou de cutucar e incomodar desde então. E, embora eu acredite que tem gente muito melhor do que eu pra falar sobre o assunto, resolvi que não podia ficar de fora.

O Blog Action Day é dia 15 de outubro e tem como objetivo reunir opiniões, discussões, comentários, pensamentos, vídeos, fotos, enfim, tudo que a blogosfera for capaz de criar pra discutir um só assunto: POVERTY, que, traduzindo podem ser duas palavras que pra mim tem pesos diferentes: POBREZA ou MISÉRIA. E pra quem acha que isso é perda de tempo, furada, que ninguém vai ver nem se importar, clique aqui (em inglês) para ver o que a ONU disse sobre o Blog Action Day do ano passado.

Abaixo, o vídeo. Quem sabe ele sensibiliza você também.

Blog Action Day 2008 Poverty from Blog Action Day on Vimeo.

Rastro de Carbono no Sucesso!!! news

É com grande prazer e orgulho que inicio minha participação no Sucesso!!! news. Pretendo dar uns pitacos por lá pelo menos uma vez por semana, e, claro, indicarei o link aqui.

Aproveitem e divirtam-se!

Inaugurando – mudanças climáticas e Brasil

Medalha de ouro? Não… de carvão!

As Olimpíadas acabaram, os atletas da China consagraram o país como o recordista em medalhas de ouro dessa edição dos jogos. Todo o investimento nos atletas e na promoção das olimpíadas bem que poderiam se transformar em outro investimento, para tornar a China líder em desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Utopia? Espero que não… 
O crescimento econômico da China é indiscutível. Se ele é as custas de pessoas e sofrimento individual, baixos salários e miséria, não posso levar em conta agora. Quero isolar o problema ambiental (se é que isso é possível).

Já em 2005, a China tinha 80% da matriz energética nacional baseada em carvão, com promessas de crescimento e expansão de termoelétricas (leia aqui, em inglês). Para se ter uma ideia, o consumo de carvão para fins energéticos na China é maior do que o consumo dos EUA e do Japão somados. Isso faz da China o segundo (ou primeiro?) maior emissor de gases do efeito estufa do mundo. (veja a lista completa). 
 Os efeitos diretos e indiretos da combustão do carvão são perceptíveis. Estima-se que 400.000 mortes prematuras na China sejam efeito da poluição do ar. Chuva ácida e envenanamento de lagos, rios e florestas são previsões catastróficas anunciadas pelo The New York Times em 2006 (aqui, em inglês). E, obviamente, os efeitos no clima e no aquecimento global.
O orgulho, o poder e a força de vontade chinesa ficou claramente demonstrada nessas Olimpíadas. E isso só traz aquela vontade de acreditar que com vontade política e administração de qualidade possam ser feitas coisas brilhantes em relação ao meio ambiente.
Mas por enquanto, para o quesito ambiental, a China só merece mesmo uma medalha de carvão.

LaBLOGatórios

Sonho que se sonha só
É só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade – Raul Seixas

E nesse sonho de dormindo ou de acordado, sonho em reuniões intermináveis e jantas solitárias, sonho de discussões acaloradas e de reconciliações, de dicas e “puxões de orelha” que se concretiza o http://www.lablogatorios.com.br/

Visite e sonhe com a gente!

A roda

Das rad” (ou A roda) é um curta alemão indicado para o Academy Award em 2003.

O curta é a história de Hew e Kew, duas rochas que conversam em ritmo de rocha, ou seja, a história passa por milhares de anos, só que em oito minutos. Com apenas três “pausas” que se passam no ritmo de vida humanos a história mostra bem o que se passa quando os recursos naturais do planeta se acabam.
Só um comentário: ainda bem que a vida inteligente permanece.

Dica do Átila. O comentário dele foi: “Será que ficou uma camada de plástico?”

Fala Leitor!

Olá, achei interessante seu post sobre ciclovias, gostaria de deixar algumas informações sobre a minha cidade, Praia Grande (SP). Aqui a população dispõe de mais de 43 km de ciclovias por entre as principais vias do município, estão em construção mais 2 km, aproximadamente, na Av. Mal. Mallet e para os próximos dez anos, os projetos são para um total de mais de 100km de ciclovia. Essa é a melhor saída para nossas cidades, lute por isso em São Paulo, porque está, mais do que qualquer outra no país, precisa arrumar o trânsito.

Gabriel

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Que bom Gabriel! Fico feliz por sua cidade! Quem sabe um dia conseguiremos isso nas cidades grandes? Já estou bem feliz de saber que existem planos para mais bicicletários nas estações de trem da CPTM, e que, em determinadas horas do dia, é possível entrar com as bicicletas nos vagões!

Eu tenho muito medo de andar de bicicleta pelas ruas movimetadas de São Paulo. Quem sabe um dia, com ciclovias e segurança eu perca o medo e consiga. Não vamos desistir!

Obrigada pelo e-mail,

Paula

Tem rastro por aí

O Rastro de Carbono foi convidado para blogar coletivamente. O post está no link abaixo

https://secure.kuat.com.br/blojsom/blog/kuat/2008/08/01/O-blog-Rastro-de-Carbono

Mas, se você quiser aproveitar as outras postagens da campanha, tem que clicar AQUI

E, se puder, deixe lá um comentário… quem sabe o Rastro não é convidado para postar mais vezes?

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Antes que macaquinhos comecem a povoar o seu sótão: o Rastro de Carbono fez isso por livre e espontânea vontade, sem ganhar um centavo.

A vez das algas

Afinal, o que as algas tem com o nosso rastro de carbono? Bem, as algas podem ser usadas na alimentação, são o verdadeiro “pulmão do mundo” e podem ser matéria-prima para biocombustíveis.

Na biologia, classificar as algas é uma tarefa para poucos. As algas não constituem um grupo único, mas estão no reino dos protistas, no das plantas e no reino das bactérias. Todas as características que as unem (ou não) como algas é o fato de realizarem fotossíntese (como todas as plantas, cianobactérias e alguns protistas), não apresentarem caules, folhas ou raízes verdadeiras (o que tb une as briófitas)… enfim… é difícil mesmo classificar. Mas está cada vez mais em pauta saber do que as algas são capazes.

Na alimentação

Algas são alimentos saudáveis, utilizadas a milênios pela comunidade oriental (quem gosta e conhece restaurantes japoneses sabe disso).

Na dieta ocidental, a presença das algas é mais discreta. Temos algas (ou ao menos parte delas),  no sorvete, em iogurtes e na cerveja. (Quer saber onde elas estão escondidas? Clique aqui que Guto e Dadá explicam para você).

Atualmente, a proposta é de que se use algas para enriquecer outros alimentos, como carnes. A ideia é bem simples. Indústrias podem fazer um extrato de algas em pó, rico em carboidratos, que não tem cheiro, nem sabor. Esse pó pode ser usado para enriquecer produtos como a carne. Além do aumento da ingestão de fibras, essencial para o bom funcionamento dos intestinos, há menos consumo de carne vermelha. Fora isso, fibras em geral protegem os intestinos, aumentam a absorção de nutrientes, diminuem riscos de câncer e problemas cardiovasculares (ouça mais aqui).  Só vantagens.

O “pulmão do mundo” não é a Amazônia

Muitas pessoas ainda acreditam que a Amazônia é o “pulmão do mundo”, mas não é exatamente, embora ainda haja algumas esperanças.

Desfaz-se o mito e cria-se a pergunta: Então, ó raios, quem é o pulmão do mundo? Algumas pessoas acreditam que sejam as algas marinhas presentes no fitoplâncton as maiores produtoras de gás oxigênio da Terra. Tá aqui o Jonny que não me deixa mentir sozinha.

Biocombustíveis

Não só isso, as algas também podem ser usadas como biocombustíveis! Alguns países estudam a viabilidade de se fazer piscinas gigantes de alga salgada para aumentar a produção das algas. E já há estudos sobre como transformar essa matéria-prima em combustível. (Leia mais aqui e aqui em inglês). É a era dos biocombustíveis 2.0.