Livro grátis sobre mudanças climáticas
O Instituto de Estudos Avançados da USP lança, apenas em formato digital, o livro Public Policy, Mitigation and Adaptation to Climate Change in South America, que encontra-se disponível para download gratuito – basta clicar no nome do livro acima para ter acesso. O livro reúne contribuições de especialistas em mudanças climáticas que estiveram na 3 Conferência sobre Mudanças Climáticas – América do Sul, em 2007.
O livro busca explicar a dinâmica do clima, suas alterações e variações em resposta às atividades humanas em quatro perspectivas: políticas públicas e relações internacionais, mitigação, adaptação e consequências aos sistemas naturais.
Saiba mais: Agência FAPESP
Trafigura e a importação de lixo tóxico
É capaz de você já ter ouvido ou lido por aí sobre o mais novo escândalo do momento: a importação de lixo tóxico pela empresa Trafigura. É… é isso mesmo. Importação de lixo tóxico, você não leu mal.
Agradeça às mídias sociais por esse escândalo ter vindo à tona. O jornal britânico Guardian, pela primeira vez na sua história e contrariando os direitos de expressão dispostos em lei na Inglaterra desde 1688, foi proibido de falar sobre o caso. Foram pressões vindas de mídias sociais, como o Twitter – na qual #trafigura figurou entre os Trending Topics – que fizeram o bloqueio a censura cair, permitindo que os jornais britânicos seguissem com as denúncias.
O caso é o seguinte: Trafigura, com sede em Londres, é uma imensa comercializadora de óleo e commodities. A empresa é responsável pela morte e danos a mais de 30.000 africanos contaminados com lixo tóxico no que é chamado o pior desastre relacionado a poluição da atualidade.
Na semana passada, denuncias sobre o escândalo chegaram ao parlamento britânico em forma de uma pergunta sutil e de um relatório (conhecido como Minton report) – e foi aí que o jornal Guardian foi impedido de falar sobre o caso. O relatório dizia como o lixo tóxico de enxofre foi parar na região de Abidjan.
Como aconteceu
O óleo de petróleo, comprado pela Trafigura no México, foi transportado pelo navio Probo Koala, e processado de modo, “porco” e barato – envolvia a chamada “lavagem cáustica” – nos tanques do próprio navio. Esse procedimento faz as impurezas do óleo de petróleo barato mexicano, basicamente derivados de enxofre, separarem-se do óleo tornando-o mais “puro” (e mais caro). Os resíduos de enxofre ficaram dessa maneira acumulados no fundo do tanque do navio e o óleo, pode ser comercializado a preços maiores.
Os resíduos que sobraram no fundo, após a retirada do óleo comercializável, geraram uma forma de lixo tóxico, que após ser analisado em Amsterdan, recebeu uma proposta cara de manejo – não era o lixo tóxico habitual, era muito pior. Descontente com a proposta, o navio foi ordenado a buscar outros portos e seguiu para a África.
Dia 19 de agosto de 2006 o lixo foi deixado em Abidjan. Assim que foi deixado, vários moradores locais começaram uma prática comum a eles: reviraram o lixo em busca de algo com valor suficiente para ser vendido.
O terrível cheiro tomou conta da região. Adultos e crianças morreram vítimas da intoxicação. Outras tantas ainda sofrem as consequências, como perda de seus bebês recém-nascidos. Rios foram contaminados, peixes morreram. Tudo isso para satisfazer a ganância por mais lucros da empresa Trafigura.
O que a empresa diz: Cheira, mas não é perigoso!
Entretanto, em entrevista para a Newsnight, em 2007, o co-fundador da Trafigura, Eric de Turckheim não fica muito confortável com as peguntas: “Por que vocês mandaram o lixo para a África?” ou “Por que vocês mandaram para a África um resíduo que custaria meio milhão de euros para ficar seguro na Holanda?”
As respostas de Turckheim são vagas, e passam por “os resíduos eram apenas água, soda cástica e gasolina, não eram perigosos” ou “Ivory Coast é um ponto de comércio e tem autorização para lidar com os resíduos”.
A entrevista vale a pena ser assistida se você entende inglês ou não, só para ver o desconforto do entrevistado – é o terceiro vídeo, nesse endereço.
Saiba mais
BBC News – Dirty tricks and toxic waste in Ivory Coast
Guardian – How UK oil company Trafigura tried to cover up African pollution disaster
Wikileaks – Minton report: Trafigura toxic dumping along the Ivory Coast broke EU regulations, 14 Sep 2006
O GP de F1 e a Braskem
Hoje aconteceu o GP de Fórmula 1 aqui no Brasil. Grandes expectativas giravam em torno de Rubens Barrichello mas, de novo, não foi dessa vez. Mesmo com toda a festinha de “secar” o Button, os acidentes das primeiras voltas, o safety car, o pneu furado do Rubinho e seu famoso azar do cão, fizeram do britânico campeão da temporada antes mesmo da temporada acabar.
Só que quem levou pra casa o troféu do GP Brasil foram Webber, Kubica e Hamilton.
Imagem de Rede Notícia.
Diferente dos troféus que são vistos por aí, cheios de pompa e riqueza, o troféu brasileiro foi ousado, moderno e deu para o mundo um exemplo de é possível transformar lixo em arte e beleza.
Ousadia e modernidade na forma de plástico reciclado – uma pequena parte das prováveis toneladas de lixo produzidos durante os três dias de GP. Arte e beleza na forma de Oscar Niemeyer, um grande arquiteto moderno reconhecido aqui e no exterior, mesmo design do ano passado, com novo material.
O troféu foi produzido bem ali, no autódromo, por técnicos especiaizados da Braskem.
A Braskem é uma petroquímica brasileira formada em 2002 pela fusão da Copene, Trikem, OPP, Proppet, Polialden e Nitrocarbono (empresas dos grupos Odebrecht e Mariani). Em 2007, mais uma fusão, dessa vez com a Ipiranga Petroquímica num negócio de bilhões de dólares envolvendo a Petrobras e a Ultrapar.
A empresa produz polietileno, polipropileno, benzeno, butadieno, tolueno, xileno e isopreno, ou seja, não é nada “green”. Mas, tenta minimizar suas intervenções ao meio ambiente. Tenta investindo dinheiro em pesquisa e desenvolvimento para a produção de etileno a partir do etanol produzido pela cana-de-açúcar. Tenta participando de promoções como essa do GP brasileiro de F1 ou produzindo briquedos feitos com o plástico verde (o tal do etileno de cana-de-açúcar).
Vale a pena ficar de olho nessa empresa – vale a pena pesquisar o que de fato é verde e o que não passa de green washing por exemplo. Vale lembrar que, de cana-de-açúcar ou não, etileno é etileno e vai poluir do mesmo jeito, causando os mesmos problemas que o plástico de petróleo se não for adequadamente descartado e manejado. Ainda assim, parabéns ao Brasil pela ousadia de fazer um troféu que vai enfeitar de modo especial as estantes já cheias desses pilotos de F1. Tomara que a ideia se propague por aí. Quem sabe na Copa ou nas Olimpíadas, continuamos transformando lixo em prêmios?
Blog Action Day 2009 – Multipost
Todo ano é a mesma coisa. Eu fico pensando sobre mil assuntos que poderia tratar sobre o tema do ano do Blog Action Day. Aí eu escrevo um post, que até fica legal, mas sempre fica aquela dúvida: “Será que se eu tivesse feito um texto sobre aquele outro assunto, ia ser melhor?”
Enfim, esse ano resolvi fazer um multipost. Esse ano, não exatamente. Acabei de resolver. Estava numa dúvida tão grande sobre o que escrever que resolvi fazer um mix e escrever um pouquinho de tudo. O resultado? Não sei ainda. Só sei que se eu gostar, vou repetir nos próximos anos.
O tema desse ano do Blog Action Day é: mudanças climáticas. Esse blog nasceu para falar sobre esse tema. Ele, na verdade, só fala sobre esse tema, de um jeito um pouco disfarçado às vezes, para não cansar a autora e os leitores. Fala de como ações pessoais podem ser úteis para as mudanças do clima, fala sobre como os cientistas lidam com o tema, ou como os políticos, em geral, não lidam. Fala sobre livros que falam sobre isso e sobre minhas próprias ações, pequenas e para muitos irrisórias, porém, minhas ações.
Se esse post fosse feito só de um desses assuntos, eu não me sentiria feliz. Então vamos ao mix.
Sobre ações pessoais
Segundo o relatório para tomadores de decisão do IPCC de 2007, WG III, as maiores emissões de gases do efeito estufa, medidos em carbono equivalente, são provenientes de gás carbônico liberado na queima de combustíveis fósseis.
Sim, sim. E, além dos motores dos automóveis nos quais você deve estar pensando, some nessa conta combustíveis fósseis usados em usinas termelétricas a carvão para produção de energia para casas e indústrias, muito comuns em países como a China ou os EUA, ou no asfalto usado em rodovias de todo o mundo. Pense também em todos os derivados de petróleo que temos por aí, na composição de materiais de construção, garrafas e recipientes plásticos e muitos outros.
Sendo assim, mudanças pessoais no estilo de vida e consumo podem sim ser relevantes. Faça a sua parte diminuindo a quantidade de energia elétrica consumida (nos horários de pico, cidades como São Paulo são “ajudadas” com termelétricas a carvão), opte pelo transporte público invés de seu carro, diminua seu consumo de alimentos excessivamente embalados, use sacolas de pano ou de ráfia, que podem ser reutilizadas inúmeras vezes, diminua seu consumo de copos plásticos levando sempre uma caneca.
Por falar em transporte público, hoje passei pela região do Parque do Povo e descobri que o horário da faixa exclusiva para bicicletas aos domingos agora vai até as 14 horas, e não mais só até as 12 horas como antes. De duas em duas horas, conquistamos o domingo todo, a semana toda, o ano todo!
Sobre Ciência
Fiquei espantada com a notícia dessa semana, publicada hoje por Peter Griffiths, na Reuters, (com tradução aqui) sobre a velocidade do derretimento do Ártico. Segundo o artigo, o professor Peter Wadhams, da Universidade de Cambridge, afirma que em 20 anos uma nova rota marítima poderá ser traçada durante os meses de verão, ao norte da Rússia, hoje completamente tomado pelo gelo do Ártico. Pior do que isso, o derretimento no gelo no verão poderá deixar mais fácil a extração do petróleo que há na região.
Sobre políticas públicas
Chorei com outra notícia que eu ouvi hoje – essa de tirar o chapéu. O governo da Finlândia resolveu estimular uma meta de redução de 80% de suas emissões de gases do efeito estufa até 2050, tomando como base o ano de 1990 – ao qual o Protocolo de Kyoto também se refere – o que significa que, para os padrões de emissão atuais, é muito mais do que 80%. As reduções serão concentradas principalmente sobre o consumo de energia em novos e antigos prédios e uso de tecnologias para produção de energia renovável.
Triste mesmo é comparar essa notícia com outra que eu ouvi hoje cedo na CBN sobre os gastos com poltronas de couro no congresso nacional. Ridículo.
Sobre livros
Interessantíssimo o livro que atualmente estou lendo sobre petróleo e a indústria de petróleo, principalmente norte-americana. Como ela interfere nas decisões políticas, como investe em futuros parlamentares e como obtém benefícios do governo. É impressionante e assim que eu terminar, obviamente vai sair uma resenha de “A Tirania do Petróleo” da Ediouro. O livro foi gentilmente enviado a mim pela Agência Frog.
Sobre mim
Hoje cai da escada. Foi feio. Feio mesmo. Estou com um hematoma gigantesco na perna, obviamente já sendo cuidados com compressas frias – e, se não melhorar até amanhã, com compressas quentes e frias.
Cai da escada que dá acesso a Estação Cidade Universitária, estação de trem. Tava chovendo, a escada que é provisória é lisa, eu me esborrachei. Graças aos céus nada de grave aconteceu, só o hematoma mesmo.
Aí fiquei pensando sobre o uso de transporte público, sobre as condições que o governo deve dar para as pessoas, sobre o custo do transporte em São Paulo, sobre as péssimas condições da escada provisória da estação e sobre como seria fácil, fácil o governo deixar sua população mais feliz e colocar de uma vez uma cobertura provisória na passagem provisória. Poxa vida… a gente cobra tanto que as pessoas realizem ações pessoais para melhorar a vida do planeta, então temos que cobrar dos governos ações para melhorar a vida das pessoas. Só pessoas felizes vão dedicar mais tempo para cuidar dos outros invés de cuidar de seu próprio umbigo.
Sobre o dia dos professores
Professores: o salário é baixo. Ameaças existem. Bullying não é exclusividade entre os alunos. Mas são vocês que devem iniciar pensamentos críticos sobre o meio ambiente e sobre essa nossa casa provisória chamada Terra. A casa fica para nossos filhos, netos, e netos dos nossos netos, e deve estar limpa para recebê-los, né? Professores, estimulem seus alunos com atividades sobre o tema, com textos e palestras, campanhas. É na escola que amadurece o pensamento crítico para esses e outros temas.
Feliz dia do Professor! Vocês são nossos mestres, nós, apenas aprendizes.
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Esse post é minha participação no Blog Action Day 2009
Seis graus – eu já tenho meu guarda-chuva
Assim que cheguei de Porto de Galinha encontrei um brinde da Editora Zahar me esperando. Um não. Três.
Recebi o livro Seis Graus, de Mark Lynas para resenhar, acompanhado de uma ecobag da editora mais um guarda-chuva com estampas da marca da Zahar.
Achei extremamente a cara de São Paulo e do livro o brinde ser um guarda-chuva. Claro que vou usar. E também vou ler o livro. Quando acabar eu posto a resenha!
Tem cachoeira? Tem sim senhor!
—- Bem me diziam que a terrase faz mais branda e macia
quando mais do litoral
a viagem se aproxima.
Agora afinal cheguei
nesta terra que diziam.
Como ela é uma terra doce
para os pés e para a vista.
Os rios que correm aqui
têm água vitalícia.[…]
Mas não avisto ninguém,
só folhas de cana fina
somente ali à distância
aquele bueiro de usina
somente naquela várzea
um bangüê velho em ruína.
Porto de Galinhas é um distrito da cidade de Ipojuca/PE. Ipojuca, do tupi-guarani Iapajuque (Água escura), fica a apenas 57 Km de Recife e tem o município de Escada como cidade vizinha.
Segundo o Guia Quatro Rodas, de Porto de Galinhas à Escada são 42 Km e cerca de uma hora de viagem. Diga-se de passagem, 42 Km de estradas federais e estaduais, canaviais e canaviais, usinas, estrada de terra e cachoeiras.
Caminho para Escada
Em Escada, seguindo o Rio Ipojuca, várias cachoeiras podem ser interessantes pontos de visitas, como a Cachoeira do Urubu, a Cachoeira da Purificação e a Cachoeira do Convento. Para chegar a elas, recomenda-se a contratação de um jipeiro, que pode ser feita nos próprios hotéis em Porto de Galinhas.
Cachoeira do Urubu
Na Cachoeira do Convento fica o Restaurante Moquém, onde delicia-se com a excelente culinária típica nordestina, como o Baião de Dois e Bolinhos de Aipim. Vale muito a pena. A comida acompanha excelente forró nordestino e uma vista belíssima para a cachoeira.
Cachoeira do convento
No caminho para as cachoeiras, prepare-se para ver casas extremamente simples e trabalhadores do corte da cana. Espere para ver crianças crescendo peladas no chão de terra e crianças pedindo por moedas, canetas ou qualquer outra coisa que você esteja carregando. Aguarde para ver quilômetros e quilômetros de cana, sinais de fumaça da queima da colheira ou das chaminés das usinas. Espere para ver o que 500 anos de colonização fizeram a mata da zona da mata, transformando-a em zona da cana.
Saindo de São Paulo // Arriving or leaving São Paulo?
Avião, davipt – Flickr
Como sempre, eu tento diminuir ao máximo meu rastro de carbono em viagens – viajar de avião é particularmente terrível, responsável por uma emissão de carbono monstro. Nesse caso particular, assim como considero que as emissões de carbono para você chegar ao seu trabalho são responsabilidade do seu empregador, também considero que as emissões de carbono de todos os participantes da ação são responsabilidade da ação. Mas, como não custa absolutamente nada colaborar, toda e qualquer emissão reduzida é ponto positivo.
E aí começou minha saga para chegar ao aeroporto de Guarulhos de transporte público.
São Paulo ao Aeroporto de Guarulhos
Primeiro, como quarta-feira é dia de trabalho, cheguei ao escritório como sempre (de carona e de metrô). Arrumei uns minutos para pesquisar um caminho para o aeroporto e as dicas são as que se seguem:
Pegue o metrô e dirija-se até a estação Tatuapé (linha vermelha, sentido Corinthians-Itaquera). Chegando lá, passando a catraca, siga à esquerda, em direção ao Terminal Norte, Rua H. Sertório. Desça a escada à esquerda e procure pelos ônibus Airport Bus, linhas 257 e 299. Esse ônibus custa R$ 3,65, sai de 15 em 15 minutos das 5 às 23:30 horas. O ônibus tem como parada final a Asa A, Terminal 1, do Aeroporto de Guarulhos.
Aeroporto de Guarulhos a São Paulo
Na saída em frente ao Terminal 1, Asa A, fica o terminal dos ônibus Airport Bus. Há duas opções.
Opção 1: Os ônibus 257 e 299 da Airport Bus são os mais baratos e deixam o viajante na estação Tatuapé (linha vermelha) do metrô. A passagem custa R$ 3,65. Se tiver alguma dúvida pergunte. Há sempre um funcionário atento e que fala inglês para ajudar estrangeiros.
Chegando na estação Tatuapé, compre a passagem de metrô que atualmente custa R$ 2,55.
Opção 2: Os ônibus executivos, também da Airport Bus, deixam os viajantes em locais específicos da cidade, como a Avenida Paulista, República, Congonhas, etc. Não é possível descer entre o aeroporto e a parada final. Os ônibus tem ar condicionados e custam cerca de R$ 30,00. O guichê para compra da passagem fica próximo ao guarda-volumes, após a saída do aeroporto, entre as entradas da Asa A e B.
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Arriving São Paulo
To go to São Paulo from Guarulhos Airport, you can take a bus terminal in the exit of Terminal 1. The Airport Bus company offers two options to São Paulo.
Option 1: The buses 257 and 299 of Airport Bus Company are the cheapest way to go to São Paulo. They cost 3,65 Brazilian Reais and leave the airport every 15 min. There is always a staff member that speaks English, so it is possible ask for more informations. The buses will take you to Tatuapé Station (red line of São Paulo metro/subway). The cost of metro ticket is 2,55 Brazilian Reais.
Option 2: The executive buses of Airport Bus leave the travellers at places such as Paulista Avenue, República Square and Congonhas Airport. It is not possible to leave the buses between terminals. The buses have air conditioner and they cost about 30,00 Brazilian Reais. For this option, you need buy the ticket near to “guarda-volumes” (lockers), between the entrances of Asa A and B.
Leaving São Paulo (Guarulhos International Airport)
Take the red line of the metro/subway, towards Corinthians-Itaquera station and leave at Tatuapé Station. After the exit, go to the left, in the direction of Terminal Norte, Rua H. Sertório (North Terminal, H. Sertório Street). Take the stairs down to the left and look for Airport Bus (lines 257 and 299). This bus cost 3,65 Brasilian Reais. They leave the Terminal Norte every 15 min, between 5 and 23 o´clock. The bus has a final stop at Terminal 1, Asa A of Guarulhos International Airport.