IPq procura para tratamento grátis crianças e adolescentes com ansiedade

O Ambulatório de Ansiedade na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria (IPq), do Hospital das Clínicas de São Paulo, está selecionando crianças e adolescentes dos 7 aos 17 anos e meio, que apresentem sintomas de ansiedade. Como, por exemplo: preocupações exageradas com desempenho escolar, nos esportes ou com pontualidade; medo que coisas ruins aconteçam; medo de sair de casa ou de ficar longe dos pais; medo de ficar sozinha na escola; medo excessivo de falar com pessoas desconhecidas ou de apresentar trabalhos em sala de aula; dificuldade exagerada para fazer amizades.
Conhece alguém assim? Pede para se inscrever. O telefone para a triagem é: (11) 3069-6978.

Dinossauros soltos no museu

Esqueça o filme “Uma Noite no Museu”. O Natural History Museum of Los Angeles County – Museu de História Natural de Los Angeles – possui robôs de dinossauros praticamente reais! Impressionante. Eles andam pelo museu encantando adultos e crianças. Bem coisa de americano que consegue transformar ciência e tecnologia em show. Pelo que pude ver, pessoas “entram” no dinossauro e comandam de dentro as reações do bicho. Veja um vídeo aqui e outro ali.
Eu me lembro quando era criança e vi pela primeira vez, em algum museu do Rio de Janeiro, um elefante bebê empalhado. Já tinha observado o animal no Zoológico. Mas tocar a sua pele e medir minha altura com a dele, me encantou. Imagine conferir de perto um dinossauro, praticamente, vivinho em folha.
Aliás, quando era pequena sonhava até em ser paleontóloga – entre tantas outras profissões como bióloga, oceonógrafa, zoóloga, etc. Aliás, não conheço uma criança que não se maravilhe com os extintos dinossauros. E que não desperte o gosto pela ciência desde cedo.
História natural on-line
Como muitos museus internacionais, o Natural History Museum of Los Angeles County possui um museu on-line para quem não pode conferir suas “atrações” pessoalmente. Clique aqui para ver. Entre tantas pesquisas que realizam, possuem um instituto de sobre os dinossauros. Veja aqui. Este ano, o museu comemora o 10º aniversário do pavilhão das borboletas – encontrei ali algumas espécies brasileiras… Nesta época do ano, o pavilhão está repleto das belezuuuras. Quem dispõe de um dinheirinho sobrando, a partir de cem dólares, pode adotar uma borboleta via internet aqui.

Atendimento ao doente renal pode entrar em colapso

“As clínicas de diálise de todo o país estão à beira da falência. A situação econômica e financeira é tão dramática que já não é possível atender as portarias e resoluções que normatizam a assistência aos doentes renais crônicos”. Essa denúncia foi feita pelo presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Jocemir Lugon, em carta aberta encaminhada na semana passada ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Amanhã, o presidente da SBN e Paulo Luconi, o presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), voltam a se reunir com representantes da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde em busca de soluções para o problema.  “O programa de diálise entrará em colapso em curto espaço de tempo se nada for feito”, diz o nefrologista.
A falta de vagas para diálise é a principal conseqüência da escassez de investimento do Governo no setor. A SBN estima que, a cada ano, cerca de 4 mil pacientes renais não conseguem tratamento por falta de vagas nas clínicas e hospitais do país. “Muitos não sobrevivem. Outros dialisam precariamente, de madrugada, ou em condições tão inadequadas que colocam sua vida em risco”, afirma Lugon.
A curto prazo, a solução do problema está na resolução da “asfixia financeira” das clínicas, o que permitirá, segundo o especialista, que aumente a oferta de vagas para diálise. A médio e longo prazo, a saída está na adoção de um modelo de atendimento que inclua a prevenção da insuficiência renal. 
“Hoje o paciente com pequena alteração da função renal não consegue tratamento, por isso seu quadro acaba se agravando. O objetivo é evitar ou retardar a necessidade de diálise ou de transplante”, afirma Luconi. Atualmente, existem cerca de 80 mil renais crônicos no país que dependem de diálise ou transplante para sobreviver. Estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros apresentem algum grau de disfunção renal, mas 70% não sabem que têm a doença.
Eu sei que é verdade essa realidade descrita acima. Agora, se a falta é realmente de dinheiro, não posso afirmar. Mas posso dizer que os atendentes de saúde – médicos, enfermeiras e afins – precisam tratar melhor o paciente nos hospitais públicos. Com mais respeito, atenção e cuidado.

Música alta aumenta o consumo de álcool

Um estudo publicado na revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research afirma que a música alta dos bares incita a beber mais álcool em menos tempo. Os experimentos foram realizados em “botecos” franceses – que chique, né?
Nicolas Guéguen e sua equipe da Université de Bretagne-Sud estudaram quarenta pessoas com idade entre 18 e 25 anos, que não sabiam que estavam sendo observadas. Os pesquisadores concluíram que a música alta deixa os indivíduos mais animadinhos e dificulta a integração social. E dá-lhe bebida!
Outros estudos já diziam que música rápida faz você beber mais depressa, enquanto música ambiente o oposto. Leia matéria aqui, em espanhol, e a revista sobre alcoolismo aqui, em inglês. Para a lei seca, música nula, por favor.

A energia da balada vem das pisadas

Que idéia fantástica! A balada londrina Club4climate – clique aqui para ver o site – funciona com a energia dos próprios freqüentadores. O segredo está na pista “pisada elétrica” que usa cristais de quartzo e cerâmica para transformar cada salto ou pisada em eletricidade. Elas recarregam baterias conectadas no solo que proporcionam 60% da energia necessária para a luz e o som.
O resto é proveniente de painéis solares. Por sua vez, a água dos banheiros é captada da chuva. E, se você chega no lugar de bicicleta, não paga para entrar. De acordo com o site Muy Interessante – não te lembra uma revista brasileira? – logo, logo o dono – veja o figura no site da balada! – abrirá uma filial no Rio de Janeiro! Vou me acabar na pista tecnera!

O meio ambiente é um grande negócio

Um produto deveria ter qualidade, marca conhecida e ser barato. A ordem era essa. Agora, também precisa ser “ecologicamente correto”. As empresas que ainda não perceberam a nova característica e valor agregados, a cada dia serão mais “excluídas” do mercado consumidor. E não é apenas uma fase não. Depois, não diga que não avisei…
Veja três novíssimas campanhas ecos de empresas e instituições:

  •  A multinacional 3M do Brasil lança a promoção EcoNomad. Inédita, a campanha facilita a troca de tapetes Nomad usados por novos. Ao adquirir um tapete Nomad, a 3M – por meio de seus distribuidores – comprará, dos estabelecimentos clientes, os tapetes antigos e usados por R$ 27,00 o m², caso sejam tapetes Nomad e por R$ 24,00 o m² os outros. Os produtos recolhidos serão vendidos para empresas de reciclagem, que poderão utilizá-los como matéria-prima para a produção de sacolas plásticas, tubos de PVC, mangueiras, entre outros. A receita gerada pela compra dos tapetes usados será revertida em brinquedos educativos, confeccionados com tapetes Nomad novos. Amarelinhas, jogos da velha e jogos de letras são alguns exemplos doados para a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Veja mais no site: www.ecoNomad.com.br . A campanha começa em 1º de julho e vai até 31 de dezembro de 2008.

 

  • O Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) está promovendo o Brasil durante o Brazilian Film Festival em Roma, na Itália, que faz parte do Circuito Inffinito de Festivais 2008 e apresenta o que há de novo no cinema nacional. Durante o evento, que acabou ontem, foram distribuídas sacolas personalizadas com a Marca Brasil produzidas com papel reciclado.

 

  • Dia 18, sexta-feira, o Ministério do Meio Ambiente (MMA),o  governo do Pará e o setor madeireiro que opera no estado assinou o “Pacto pela Madeira Legal e Sustentável”. Ele visa banir madeira ilegal e de desmatamento de parte da cadeia produtiva do estado. A medida, de caráter ainda local, fortalece iniciativas internacionais, como o atual processo em discussão pela União Européia para barrar a entrada de madeira ilegal no mercado europeu. Estima-se que entre 63% e 80% de toda a madeira produzida na Amazônia seja ilegal.

Ao menos é um bom costume. Quem sabe, assim, não diminuímos nossas pegadas na natureza?
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Como “mudar o mundo” sozinho

Não sou ecochata. Nem paranóica com questões ambientais. Mas acredito que todos nós temos direitos e deveres com relação ao meio ambiente. Por isso, adoro e faço questão de escrever matérias sobre o tema – leia uma sobre pegadas de carbono aqui e outra sobre reciclagem ali.
Porém, eu não só falo, também reajo – ó, coloque peso na voz feminina. Recentemente, uma revista semanal publicou uma daquelas matérias sobre “faça você mesmo” algo para salvar a natureza. No meu dia-a-dia, há mais de dois anos, inclui ações para poupar o meio ambiente. São coisas simples que faço já no automático. Claro que de acordo com a minha realidade. Veja como é fácil:
Manhã

  • Não acendo as luzes quando o dia está claro;
  • Abro e fecho rapidamente a porta da geladeira;
  • Quando encho o copo de água para beber, tomo tudo. Não jogo aquele restinho fora;
  • Escovo os dentes com a torneira fechada;
  • Não desperdiço pasta de dente;
  • Aliás, uso tudo até o finalzinho. Shampoo, condicionador, cremes e afins;
  • Abro as janelas para ventilar o ar;
  • Abro as cortinas até o final da tarde para aproveitar a claridade natural;
  • Não uso duas toalhas para me secar depois do banho. Tem gente que pega uma só para o cabelo;
  • Coloco TODO o lixo reciclável à reciclagem. Inclusive o papelão do final do papel higiênico.

Tarde ou trabalho

  • Quando uso aquecedor ou ar-condicionado, fecho todo o ambiente;
  • Desligo a tela ou o computador quando não estou usando;
  • Em saídas de 15 minutos longe dele, também apago a tela;
  • Quando saio do lugar e não tem mais ninguém, como na hora do almoço, apago as luzes;
  • Reaproveito o verso papéis impressos ou escritos como bloco de anotações;
  • Uso canetas, lápis e borrachas até o final;
  • Quando possível, ando a pé;
  • Até o terceiro andar, subo ou desço de escada;
  • Não fico tomando água e jogando copinho plástico no lixo. É um por dia ou um que possa ser lavado;
  • Procuro deixar tudo limpinho para não desperdiçar produtos químicos de limpeza – mas sou limpinha.

Noite

  • Durmo com uma luz fluorescente acesa e não incandescente;
  • Tiro TODOS os aparelhos da tomada ao deitar ou quando não estou usando – isso ajudou a economizar até 30% de energia, se não me engano;
  • Onde não tem ninguém, todas as luzes e aparelhos permanecem desligados – faço isso até na casa do meu namorado;
  • Prefiro cobertas e lençóis de produtos naturais como o algodão.

Demais

  • Reciclo roupas ou dou para quem não tem;
  • Roupas muito detonadas faço de pano de chão;
  • Dou móveis que não preciso ou não quero para quem necessita;
  • Com os eletrodomésticos e eletroeletrônicos faço o mesmo;
  • Procuro comprar as coisas que quero ou preciso quando acaba. Por exemplo, base de rosto tenho uma. Quando acabar compro outra;
  • Não coloco no prato mais do que eu como. Não gosto de jogar comida fora;
  • Não gosto de deixar os alimentos vencerem;
  • Procuro adquirir produtos com embalagens maiores ou que não venham embalados um por um;
  • Como muita fruta, faz bem à saúde e se decompõe mais rápido;
  • Compro pilha recarregável no lugar da outra;
  • Só troco o celular quando ele “morre” de vez;
  • Não vou para a padaria de carro. Ou outro lugar próximo de onde esteja;
  • Prefiro pendrive no lugar de gravar CDs e DVDs;
  • Ao lavar louça ou afins, uso o suficiente de detergente;
  • Cultivo flores em casa. Tenho miniorquídeas lindas;
  • Não compro plantas na estrada, elas podem ter sido retiradas da floresta;
  • Não acelero o carro antes do farol abrir;
  • Ofereço carona;
  • E por aí vai.

Com certeza, existem mais coisas que não lembro agora. Sei que isso tudo não mudará o mundo, mas já é o meu começo.

Sampa terá integração carro-metrô e bicicleta-metrô

Sem dúvida, a melhor notícia do dia! Sei que ainda não dá para dizer isso, mas posso desafogar? ADEUS TRÂNSITO, POLUIÇÃO, ESPIRROS, OLHOS ARDENDO E GORDURINHA INDESEJADA! Sim à baldiação na Sé às seis da tarde! Isso tudo porque o Metrô lançará, ainda neste ano, o projeto-piloto do programa “Metrô Fácil Estacionamento“.
Funciona assim:
Ao pagar o valor do estacionamento com o cartão, o veículo terá direito a 12 horas de estadia e o passageiro a duas viagens – ida e volta – dentro desse mesmo período. Caso ultrapasse as 12 horas, será cobrado R$ 1 a mais por hora. Até o momento, o valor da integração não foi definido, mas a idéia é que seja algo que incentive a integração metrô-carro.
Além de receberem carros, os estacionamentos contarão com espaços para motos e bicicletas. A estação Corinthians-Itaquera terá 250 vagas na primeira fase. Posteriormente, mais 300, totalizando 550 lugares. Na estação Imigrantes, estarão disponíveis aos usários 117 vagas. Por enquanto, só haverá o esquema nessas duas estações.
O cartão poderá ser adquirido e carregado com créditos no próprio local do estacionamento ou em todas as estações do Metrô e postos autorizados da SPTrans. O Metrô pretende instalar 16 estacionamentos, que serão implantados em pontos estratégicos ao longo das linhas. A definição dos locais está baseada em levantamentos preliminares de demanda. Ainda não sei o fatídico dia. Inveje: vou deixar meu carro em casa e ficar com as pernas mais malhadas!
LINKS BALDIAÇÕES PERIGOSAS
Só temos um problema, ou melhor, dois. Se o metrô já é abarrotado, como irá ficar? Alguém já viu ciclovias na cidade? Caro leitor que não mora em São Paulo, delicie-se com o que você está perdendo clicando nos links rosas:

  • Usuária filma sobre o que ela está cansada;
  • O que o maquinista vê;
  • Parece metrô do Japão;
  • Esse dia eu não estava no trânsito;
  • Como é andar de bicicleta em Sampa;
  • “Guerrilheiros” pintam faixa para biquicleta – meu irmão falava assim quando era pequeno!

Serão criados 50 institutos nacionais de ciência e tecnologia

Durante esta 60ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) falou sobre um edital para formar ao menos 50 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia. O Programa será coordenado pelo CNPq e terá, inicialmente, R$ 270 milhões para serem aplicados em três anos. A participação das fundações de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), do Rio de Janeiro (Faperj) e de Minas Gerais (Fapemig) poderá elevar o total para R$ 400 milhões.
Os institutos serão constituídos por instituição reconhecida pela excelência de produção científica ou tecnológica. Que tenha alta qualificação na formação de recursos humanos e seja associada a um conjunto de laboratórios ou grupos de outras instituições. Todos serão articulados na forma de redes científico-tecnológicas. Também, com capacidade de alavancar recursos de outras fontes. 
Sergio Rezende, ministro da Ciência e Tecnologia, disse que mais da metade do centros será destinada a áreas consideradas estratégicas para o país como biocombustíveis, agricultura, saúde, Amazônia, pesquisa nuclear e espacial. Se a quantidade terá qualidade ainda não sabemos. Mas já é um indício de que alguém se preocupa, se interessa e vai investir na ciência. Quado a ciência for realmente reconhecida no país, me sentirei com dever cumprido.

Inacreditável: a ciência do skate

Quem disse que andar de skate não requer a ciência? O site Ciênciadoskate.com – clique aqui – coloca até artigos científicos sobre a prática! Pasmei. Por exemplo, o “Aspectos Psicomotores na Prática do Skate” mostra como trabalhar na escola com o skate com segurança – seria possível? – e conta até a história do esporte.
Veja: “Existem indícios que durante os anos 30 e 40 o aparelho já existia, mas nessa época era utilizado apenas como um brinquedo, onde os praticantes experimentavam as primeiras manobras e possibilidades de movimentos que foram descobrindo. Os movimentos do skate como um esporte foram criados nos EUA durante o final da década de 60 e inicio da década de 70, quando alguns surfistas que andavam de skate começaram a utilizar o skate em rampas retas (planos inclinados) marginais paralelas as quadras de poli-esportivas de alguns colégios e dentro de piscinas de concreto que tinham o fundo redondo em Santa Mônica na Califórnia”.
Um outro artigo, sobre o que o esporte pode fazer pelo corpo, conclui: ” Estes resultados sugerem a existência de equilíbrio músculo-esquelético dos membros inferiores e cintura pélvica, bem como, equilíbrio postural látero-lateral, independente da freqüência de alternância do pé de embalo ou da base utilizada na pratica do skate”.
Adorei, um achado da internet. Alguém conhece algo de patins? Sou adepta das oito rodas…