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Mulheres contra o câncer de mama

Esse é um assunto que me deixa chateada. Na realidade, evito falar disso, pois perdi uma pessoa muito amada graças a essa doença. Mas, para que outras pessoas não passem pela mesma tristeza, neste post ajudarei a divulgar o “Outubro Rosa”.
Segundo a assessoria de imprensa da Scania – marca de caminhão -, o Movimento “Outubro Rosa” nasceu em 1997, na Califórnia (EUA). Na época, monumentos norte-americanos foram iluminados de rosa, pela primeira vez, para chamar a atenção à detecção precoce do câncer de mama.
Daí, fui convidada para participar do evento “Ela tem que saber” organizado pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), na terça-feira. Como antes passei no lançamento do engraçadíssimo livro do Marcelo Vitorino, blogueiro do Pergunte ao Urso – publicação de mesmo nome -, cheguei mais tarde. Mesmo assim, deu tempo de encontrar muita blogueira bacana. E ficar por dentro da campanha – veja o vídeo aqui.
E o que nós devemos saber?
Que, em 29 de abril, foi assinada no Brasil a Lei Federal 11.664/2008. Ela trata de questões relativas à prevenção, detecção, tratamento e controle dos cânceres do colo uterino e de mama. A nova lei garante a realização do exame de mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as mulheres a partir de 40 anos – e não mais de 50 anos de idade, como previsto anteriormente.
Cai entre nós, garotas. É um absurdo esse tipo de direito, que já está embutido em outras leis, ter que ser descrito dessa forma para ser cumprido. Sem contar que marcar exame no SUS é complicado.

Bom, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 50 mil mulheres sofrerão com a doença apenas no Brasil e este ano. No país, 10 mil mulheres morrem anualmente porque, em 60% dos casos, o câncer de mama é detectado em estágio avançado. Fiquemos atentas!

Mulheres sofrem mais com problemas de visão do que homens

Tudo a gente! Tudo a gente! O levantamento “Mulheres e Visão: por que elas sofrem mais?” realizado pelo Healhty Sight Institute, iniciativa da fabricante de lentes Transitions, aponta que 60% das mulheres contra 40% dos homens são atingidas pela catarata. Além disso, nós apresentamos mais problemas como olho seco e erros refrativos – miopia, hipermetropia e astigmatismo. O estudo foi realizado com 1007 brasileiros – 598 homens e 409 mulheres.
Mas por que nós? Segundo a empresa, não há um consenso sobre os motivos. O que já se sabe é que uma parte da culpa é dos… hormônios! A menopausa, por exemplo, influencia diretamente na visão. Neste caso, a baixa produção de hormônios como estrogênio e testosterona provoca o olho seco. Por sua vez, isso diminui a produção de lágrimas e leva ao aumento de problemas visuais.
A gravidez também causa alterações que podem levar ao aumento da pressão intraocular. Por conta disso, a córnea diminui a sensibilidade, aumenta espessura e muda a curvatura. A situação provoca intolerância às lentes de contato, muda a refração – o grau dos óculos – e outras alterações reversíveis. Outro detalhe, talvez por vaidade, é que as mulheres têm tendência a utilizar menos as lentes de contato e os óculos. Assim, apresentam maior comprometimento visual.
“As mulheres também se preocupam menos com os cuidados com a visão. Elas precisam entender que frequentar o oftalmologista uma vez por ano é tão importante quanto ir ao ginecologista ou ao dermatologista”, diz Denise Fornazari, coordenadora do Núcleo de Prevenção à Cegueira da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). As dificuldades visuais femininas e a falta de informação sobre o problema fizeram com que a Organização Mundial de Saúde (OMS) escolhesse a prevenção da cegueira entre as mulheres como o tema central da campanha do Dia Mundial da Visão, 8 de outubro. Alerta: dois terços de todos os casos de cegueira no mundo ocorrem em mulheres, informação da OMS.
Obs.: Esta semana continuo com as histórias da viagem. Aguarde!

Dica para prevenção de gravidez na adolescência

Esta semana está cheia de datas alertas… Hoje, dia 26 de setembro, mais de 70 países da Europa, América Latina e Ásia participam do dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência. A data é promovida por organizações não governamentais e sociedades médicas internacionais com apoio de marcas farmacêuticas. Este ano o tema é “Sua Vida Sua Voz”.
A organização internacional Population Council, a empresa Bayer, o canal Futura, entre outros, lançaram o site Viva a Sua Vida, clique aqui, com informações sobre o risco de engravidar. E como lidar com algumas situações simples, mas que a falta de experiência impede uma melhor posição.

Álcool em gel resseca as mãos

É verdade.
Um belo dia, antes da gripe suína fazer parte do nosso repertório, fui à dermatologista. Para mim, tinha feito uma belíssima compra. Toda vez que ia a shows ou locais com aquele banheiro químico instalado, reparava na solução para limpar as mãos. Era álcool em gel. Achava prática a ideia. Adorava.
Até que comprei um potinho do álcool na farmácia. E mostrei toda orgulhosa da boa limpeza para a dermatologista. Ela respondeu: “Se você reclama de mãos ressecadas, usar o álcool vai piorar a situação”. Meu objetivo era ter o mínimo de higiene quando os banheiros não disponibilizavam sabonetes líquidos ou antes de comer nos restaurantes.
Continuei usando o álcool, sem a paranóia atual. Mas a solução é sempre, toda vez que passar o álcool, esperar secar. Depois, claro, passar um creme para as mãos. Simples assim. Melhor prevenir duas vezes, do que remediar.

Praticar yoga pode ajudar no combate à depressão

Um trabalho realizado pela pesquisadora Thais Godoy, do Instituto de Medicina Comportamental do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), demonstra que os efeitos da yoga melhoram os sintomas do humor e da qualidade de vida dos praticantes.
A pesquisadora constatou que 68% dos indivíduos do grupo de yoga apresentaram índice mínimo de depressão, enquanto, no grupo que não praticou, apenas 39% apresentaram melhora. Além disso, entre os praticantes de yoga, 76%, apresentaram grau mínimo de ansiedade, contra 7% do grupo de controle. O resto era ansioso!
O objetivo do estudo era verificar a eficácia da prática do yoga como um recurso terapêutico. Ela pode ser utilizado como terapia complementar por qualquer indivíduo ou ainda como um recurso para os tratamentos psicológicos ou psiquiátricos.
O cálculo foi realizado com 15 indivíduos de um grupo experimental de uma empresa e 15 do grupo de controle – nome para aqueles que não praticaram yoga. A idade dos participantes era entre 20 a 45 anos de idade. A aplicação do programa com as técnicas de yoga teve duração de três meses, com 50 minutos/aula.
“O yoga incentiva os praticantes a tomarem consciência de seu corpo e de suas tensões através de posturas físicas. Além disso, por focar o autoconhecimento, concentração e meditação, sua prática também pode contribuir para facilitar a autoconfiança e um sentimento pessoal de maior senso de controle e qualidade de vida”, afirma Ricardo Monezi Julião de Oliveira, professor do curso de pós graduação em Medicina Comportamental, do departamento de Psicobiologia da Unifesp.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse afeta hoje mais 90% da população mundial. Este fato preocupa a comunidade científica, uma vez que o ele está associado à ocorrência de diversas doenças como cardiovasculares, gastrointestinais, distúrbios do crescimento, câncer, depressão, distúrbios reprodutivos e doenças infecciosas.

Bronzeamento artificial para fins estéticos é proibido!

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos. O equipamento foi incluído na lista de fatores que comprovadamente provocam câncer pela International Agency for Research on Cancer – ou Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, em português.
Como existem outras indicações para o uso destes equipamentos, principalmente para o tratamento do vitiligo e psoríase, a Anvisa decidiu publicar uma consulta pública para que profissionais possam opinar sobre o assunto. A resolução ficará aberta para consulta pública por 30 dias. Daqui a pouco, também deve ser realizada uma audiência pública. Para saber mais, clique aqui.
Gatas branquinhas, o jeito é apelar para nosso lindo sol. Aproveitando, inclusive, para poupar a natureza, né? Já que temos essa abundância de luz natural de graça e sem precisar ser ligada na tomada… Sem esquecer o protetor solar, por favor! Eu passo todo dia no rosto, mãos e pescoço. Agora no verão, estou pensando em expandir para colo e braços.

Um verdadeiro relato sobre a gripe suína

Numa dessas manhãs de sábado ensolarado, tomei coragem. Encarei a multidão na rua 25 de Março – uma via onde as lojas vendem de tudo, mesmo, e mais barato que no resto de Sampa. A visão da Ladeira Porto Geral, que desemboca na rua, era desoladora. Muita, muita, muita gente se espremia entre lojas, vendedores ambulantes, carros e motos. Respirei fundo, coloquei a bolsa colada em mim e me joguei em um dos ciclos do inferno de Dante.
Eram três horas para comprar tudo o que mentalizava, antes dos estabelecimentos fecharem. Não tinha tempo para delongas. Mas, entre uma loja e outra, reparei que algumas pessoas andavam pela rua com máscaras. Sem dúvida, na esperança de naquele mar de gente não pegar a gripe suína. Como se isso adiantasse para alguma coisa.
Após duas horas no tumulto, paramos para comer – outra destemida estava comigo. Aquelas pessoas que caminhavam de máscara, por ironia, pararam para comer na mesa em frente à nossa. Isso, na praça de alimentação de um shopping da região. Praça de alimentação lotada, diga-se.
Os mascarados abaixavam a máscara para fazer o pedido. E tiravam na hora de comer, claro. Deixavam em cima da mesa. Nesse momento, me perguntei: “O que as pessoas têm na cabeça, além das máscaras?” Sem dúvida, nenhum conhecimento sobre o assunto. Se tivessem com a gripe ou com medo de pegá-la, jamais deveriam ir àquela concentração de vírus, bactérias e outras perebas tudo ao mesmo tempo.
Com um ponto de interrogação encima das minhas madeixas, voltei para as compras. E depois peguei meu carro – tinha deixado no estacionamento próximo à famosa Ladeira Porto Geral. São Paulo tem de tudo. Até mascarados na 25 de Março.

Comprovado: ar da balada melhorou depois da Lei Antifumo

Conheço uma DJ foférrima que, antes de toda essa discussão sobre cigarro em ambientes fechados, me falava que se preocupava com a própria saúde. “Passo muito tempo em baladas fechadas, com muita gente fumando”, dizia ela. Mulher sabe mais que homem. Se a roupa voltava fedendo cigarro, imagine nossos cabelos… Assim, ela tentava manter uma vida mais saudável possível – e evitar esses lugares quando desnecessário.
Agora, uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde com 50 garçons e clientes em casas noturnas de São Paulo revelou que bastava uma noite em um ambiente fechado para que um não-fumante atingisse níveis de monóxido de carbono no pulmão equivalentes aos de fumantes. Uma semana depois da implantação da nova lei, os pesquisadores voltaram aos locais, “testaram” 30 não-fumantes e constataram a mudança.
Desta vez, os resultados mostraram índices baixos de monóxido de carbono no pulmão dos não-fumantes do início ao fim da noite. Em algumas pessoas, esses níveis baixaram mais ainda. Como o caso de um garçom que mora com três fumantes. Chegou ao trabalho, uma casa noturna, com 10 ppm – partes por milhão: 1 ppm é uma molécula entre 1.000.000 – de monoxímetria – níveis de contaminação por monóxido de carbono. Passadas duas horas, o índice baixou para 4 ppm.
Na primeira pesquisa, os resultados revelaram que em todos os casos houve aumento na medição de monóxido de carbono. Em 65% das pessoas, após algumas horas de exposição à fumaça do cigarro, os não-fumantes já tinham níveis similares ao de fumantes.
No levantamento mais recente, dos 30 testes realizados, 23 mostraram oscilação mínima na monoxímetria, entre dois pontos para mais ou para menos. Quatro casos tiveram uma oscilação superior a 3 ppm para cima  -o que pode ser explicado pelo entra-e-sai dos garçons na cozinha, diz o governo. E outros três casos mostraram queda superior a 5 ppm.
Não sei se essa mostra pode resumir todos os estabelecimentos do estado – creio que não. E muito menos onde foram coletados esses dados. Mas não deixa de ser interessante. Se quiser saber mais sobre a Lei Antifumo, clique aqui. “É proibido fumar, diz o aviso que eu li. É proibido fumar, pois o fogo pode pegar”, cantarolo.

Você é viciado em exercícios físicos?

“Nossa, preciso de endorfina… Vou para a academia”, digo antes de ir malhar. Tem gente que rebate afirmando que faço academia para manter a boa forma. Também. Mas, sério, comecei a praticar atividade física, este ano, para liberar endorfina – uma substância produzida pelo nosso corpo que gera bem estar e prazer.
Poderia conseguir endorfina de outras maneiras, como comendo um delicioso chocolate. Aí entra um probleminha. Comer dá prazer. Porém, se engordarmos, ficamos triste. Então, eu como chocolate e malho. Assim, garanto “duas” doses de endorfina e, ainda por cima, combato as malditas gorduras localizadas. Engraçado que, quanto mais faço atividades físicas, mais sinto falta quando não vou para a academia…
Uma nova pesquisa do Centro de Estudo em Psicobiologia do Exercício da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), identificou que 28% dos atletas brasileiros profissionais ou recreacionistas são viciados na prática de exercícios.
Assim como viciados em outras coisas – como álcool, cigarro e drogas em geral -, os dependentes de exercícios apresentam crises de abstinência quando privados da prática. Para o estudo, foram analisados os comportamentos de 400 atletas brasileiros. Sendo que 200 deles são de elite, possuem reconhecimento internacional em diversas modalidades como futebol, vôlei, judô e ginástica olímpica. Os outros 200, praticantes amadores.
Por meio de questionários e de observação, os cientistas perceberam que cerca de 30% dos voluntários apresentavam um comportamento excessivo que caracteriza o distúrbio. “A pessoa é considerada viciada quando a prática interfere no desenvolvimento de outras atividades, sejam elas profissionais, sociais, familiares ou psicológicas”, explica o pesquisador Vladimir Modolo.
Entre os que apresentaram a dependência, há incidência de indivíduos que sofrem de transtornos de imagem corporal como anorexia – transtorno alimentar pela busca implacável da magreza – ou vigorexia – excesso de preocupação com o crescimento dos músculos.
Nesses casos, as motivações femininas para praticar exercício estão associadas à depressão e à preocupação com a imagem corporal, enquanto os homens apresentam fatores como afirmação social e excesso de competitividade. Aliás, o número de atletas profissionais e amadores viciados em exercícios é proporcional.
Embora a prática de exercícios físicos seja recomendada, a dependência e o excesso são prejudiciais à saúde e à qualidade de vida. “A pessoa pode chegar a um estágio de overtrainning, uma síndrome neuroendócrina que resulta em modificações fisiológicas e/ou psicológicas. Às vezes, o atleta treina mesmo impedido por uma lesão ou uma fratura grave. O dependente também tem níveis altos de ansiedade ou crises de depressão”, explica Modolo. “O que deveria ser positivo, se torna negativo, caso executado de forma exagerada”, completa.
Outro elemento que impacta negativamente o viciado é a substituição de atividades do cotidiano pelo treinamento físico. “Há casos de pessoas que perdem compromissos profissionais para ir treinar. Temos o exemplo de um pai que deixou de ir à formatura de pré-escola da filha porque era no mesmo horário de seus treinamentos. Uma pessoa viciada é incapaz de modificar ou deixar de fazer um treino”, conta Hanna Karen Antunes, coordenadora da pesquisa.
O tratamento recomendado para os viciados em esportes é o mesmo para pessoas com vícios variados. A ideia é retomar o equilíbrio e o controle sobre a atividade. Veja os principais indícios de que o exercício se tornou um vício: estreitamento de repertório, preocupação excessiva com o corpo ou alimentação; perda de interesse social por causa do treino; opção de treinar mesmo com ambiente desfavorável; comportamento compulsivo.
Conheça os sintomas psicológicos de um viciado em exercício: aumento da ansiedade, crises de depressão, irritabilidade, diminuição do tempo de sono, diminuição do vigor. Sintomas fisiológicos: aumento da fadiga, baixa do sistema imunológico, alterações hormonais, aumento da tolerância – necessidade de mais sessões de treino para obter o mesmo resultado – e crises de abstinência. Se esse é seu caso, procure um médico.
Eu, por enquanto, não troco um bom bate-papo em família ou com amigos pela minha academia. Boa sexta!

É fácil engravidar?

Conheço muita gente que morre de medo de engravidar porque não acha que é a hora certa. Detalhe: mesmo usando métodos contraceptivos. Ok. Pois olhe que interessante os dados divulgados pelo Instituto Verhum, uma clínica de reprodução humana.
As chances de casais jovens – com menos de 35 anos – engravidar é de 15% a 20% ao mês. Isso se nenhum dos dois apresentarem algum problema de fertilidade. Agora, independente da idade, a chance de gravidez daqueles que querem ter um filho é de 82% ao ano. Quando a mulher tem mais de 40 anos, esse número cai para até 10% menos.
Quem apresenta mais problemas para engravidar: o homem ou a mulher? De acordo com a clínica, 40% das dificuldades de engravidar são de causas femininas, 40% masculinas e 20% correspondem à intersecção dos dois. Mas vale ressaltar que, após os 35 anos, o número de óvulos capazes de serem fertilizados começa a diminuir.
Bom, sei que a clínica faz consulta de graça para casais de baixa renda. Uma vez ao mês os médicos atendem esses casais e realizam espermograma – exame que analisa as condições da produção de esperma – e ultrasom em pacientes indicados. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 3365-4545. Agora, sem estresse.
Obs.: Não é um post patrocinado. Muita, mas muita gente, me pergunta qual a chance de engravidar quando não se quer… Compartilho os dados, citando a fonte, claro.
Ah, a Claudia Chow, que escreve o blog Ecodesenvolvimento, fez perguntas pertinentes sobre os dados. O médico Vinicius Medina Lopes, diretor da clínica, respondeu:
As chances de casais jovens – com menos de 35 anos – engravidar é de15% a 20% ao mês. Essas chances são pra quem transa todos os dias do mês? 1 vez por dia? Ou só pra quem transa no período fértil? Ou essa estatística serve para toda e qq transa? Lopes: Para quem tem de 2 a 3 relações por semana próximas ao período fértil. Lembro que relações diárias pioram a qualidade do sêmen e não devem ser encorajadas.
Independente da idade, a chance de gravidez daqueles que querem ter um filho é de 82% ao ano. Pq? Lopes: Para pacientes com menos de 35 anos sim, já para mulheres com idade acima de 40 anos, apenas 30% vão conseguir gestar.
Quem quer ter um filho tem mais chance de engravidar? E quem não quer as chances diminuem? Pq? Lopes: Sim, se observar o período fértil, não utilizar ducha vaginal ou lubrificantes neste período as chances são maiores. E para quem deseja adiar a maternidade é recomendado procurar um especialista para definir o método contraceptivo, para que no momento que se decida pela maternidade não haja surpresas desagradáveis.