A árvore que refloresta é a mesma que polui

Ironia do destino. Geralmente, quando você compra uma arvorezinha, a raíz dela e a terra que a cerca estão fixadas por um saco plástico preto. As mudas utilizadas em reflorestamento também são “empacotadas” em sacos. Agora, imagine quanto plástico é jogado fora após o plantio – eles não são reutilizados em novas mudas para evitar contaminação.
Pensando nisso… Cientistas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Corn Products Brasil e a BASF, criaram um plástico rígido “ecologicamente correto” que pode ser usado na fabricação de tubetes – nome desses sacos plásticos.
O novo material é feito com EcobrasTM – um plástico biodegradável e compostável da BASF que possui polímero vegetal a base de milho – e fibras vegetais como casca de mandioca em pó ou fibras de coco. Sua decomposição que ocorre ao entrar em contato com os microorganismos do solo gera água, CO2 e biomassa.
Segundo Elias Hage Júnior, professor coordenador do projeto, a parceria entre a UFSCar e as multinacionais deveu-se ao fato do EcobrasTM ser flexível e não permitir a fabricação de peças moldadas suficientemente rígidas. Ele afirma que o novo composto pode gerar qualquer peça moldada – a casca de mandioca tem a função da rigidez e a fibra de oferece resistência mecânica, deixando o material menos suscetível a ruptura – com uso descartável como bandejas de embalagens.
A primeira etapa do projeto, responsável por adequar o uso da casca de mandioca e fibra de coco, acabou no início de 2009. A partir de agora será necessário otimizar o processo e melhorar o produto. Depois, gerar em larga escala.
A ideia é boa. Mas há uma discussão. Alguns especialistas afirmam que o plástico biodegradável se decompõe mais rápido por virar pedacinhos bem pequenininhos. Isso poderia poluir rios. Outros afirmam que o fato dele se “despedaçar” facilita ainda mais na decomposição e a não prejudicar o meio ambiente. Ai como, ultimamente, estou crítica.

Máscaras de avestruz contra a gripe suína

Apesar de aparecer na televisão e em fotos um monte de gente “se protegendo” contra a gripe suína (vírus H1N1) usando máscaras, elas não servem para nada. É que o vírus é tão, mas tão pequenininho que passa pelo material.
Só que… O Japão – comentários? – desenvolveu máscaras com anticorpos de avestruz. Ou melhor, com anticorpos retirados de ovos de avestruz. De acordo com a empresa que comercializa o produto, a Ostrich Pharma Corp, esses anticorpos envolvem os vírus da gripe que entram em contato com a máscara, inativando a ação deles.
Em 2004, o professor universitário, veterinário e dono da companhia, Yasuhiro Tsukamoto, estudou a gripe aviária no Japão. Durante sua pesquisa, percebeu que o sistema imune dos avestruzes é extremamente resistente a maioria das doenças que afetam os pássaros – como a gripe aviária. Aí… veio o insight comercial.
Veja o site da empresa aqui, em japonês!
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a gripe suína já infectou mais de 26.500 pessoas em 73 países. Dessas, 140 faleceram. Mas o vírus pode mutar novamente e piorar a mortalidade. Como sou otimista, acredito que não acontecerá. Que venha o futuro.
Deixe os comentários neste blog, no Roda de Ciência!

Quem disse que cerveja faz mal?

Tudo é desculpa para tomar uma cerveja: aniversário, jogo do Timão, churrasco ou simplesmente um encontro no boteco. Ao mesmo tempo, de toda barriguinha a coitada é culpada. Para aliviar o peso na consciência (!), a Isis que vos fala trouxe uma notícia intrigante.
Um recente estudo feito pelo Conselho Superior de Investigações Científicas da Faculdade de Medicina de Granada, cidade espanhola, mostrou que o consumo moderado de cerveja pode ser saudável para quem realiza exercícios físicos. Segundo os pesquisadores…
A bebida faz com que o organismo recupere o metabolismo hormonal e imunológico mais rapidamente e evita dores musculares. Também diminui a possibilidade de hipoglicemia – pouco açúcar no sangue – já que libera glicose aos poucos. Além disso, a cerveja ajudaria a reidratar o corpo. Só que, aí, surge uma dúvida. Se ela é diurética, como poderia hidratar?
Bom, de qualquer maneira, não vá se afogar no copo. Seu consumo deve ser moderado e incluso na dieta de esportistas. Ao bebemorar a curta semana, lembre-se disso! ¿Hablas español? Entonces, leia mais aqui no site chamado “Cerveza y Salud” – “Cerveja e Saúde”. Pretensioso, não?

Dicas para plantar árvores em cidades

Fiz um post para o Blog do Planeta sobre as espécies invasoras e exóticas na Mata Atlântica. Conversei com Helena de Godoy Bergallo, pesquisadora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Ela mostrou que algumas ações, que as pessoas fazem achando que irão preservar o meio ambiente, acabam prejudicando-o. Como, por exemplo, alimentar cachorros de rua e deixar os gatos de estimação passear telhados afora.

Esse bate-papo me fez lembrar a questão das árvores na cidade. Desde a colonização do Brasil, é comum as pessoas plantarem em frente às suas casas e nos quintais espécies provenientes de outras partes do país e do mundo. Por exemplo, a cantada mangueira – “quando eu piso em folhas secas, caídas de uma mangueira” – é asiática. No entanto, há anos foi escolhida pela própria prefeitura para ornamentar vias públicas. Veja o risco disso lá no post.
Quais árvores podem ser empregadas na arborização urbana? Ué, as endêmicas (nativas) da área em questão. Vale ressaltar um detalhe. Minha amada Araucária, exemplificando, é nativa da Mata Atlântica. Mas não é vista no litoral de São Paulo. Então, ela não deve ser plantada na praia. Tenha em mente que o bioma também tem suas particularidades.
Pois é… Urbanização e paisagismo são um pouquinho complicados. Na hora de plantar sua sementinha ou muda, entre em contato com a Secretaria de Meio Ambiente da sua cidade. Exija ajuda para escolher a espécie correta. Eles podem – e deveriam – fornecer uma lista de endêmicas. Além disso, se for plantar na calçada, saiba que existem medidas urbanas técnicas que devem ser respeitadas. Em Sampa, a largura mínima que ela deve ter é de 1,20 m. A árvore não pode atrapalhar essa medida. Sei que na prática…
Bom, deixo aqui algumas observações sobre as árvores nas cidades. Divirta-se:

  • Devem ter porte adequado para o espaço disponível;
  • De preferência que deem frutos pequenos para não causar acidentes;
  • A copa deve ser compatível com o espaço, permitindo livre trânsito e evitando danos às fachadas;
  • Nas calçadas, prefira espécies de enraizamento profundo para não estragar o passeio público;
  • Escolha espécies resistentes a pragas e doenças, é desaconselhável o uso de fungicidas e inseticidas;
  • Cuidado com a fiação, canos de água, esgoto e gás e placas de sinalização. Elas não podem interferir ou danificar esses patrimônios;
  • Confira se não irá prejudicar a iluminação natural dos imóveis e a iluminação artificial;
  • É interessante evitar espécies com espinhos nos troncos ou ramos;
  • Quando caem, as folhas podem entupir calhas e bueiros, prefira aquelas com folhas pequenas.

Obs.: A Prefeitura de São Paulo está com o concurso de fotografia “Árvores da Cidade de São Paulo” aberto. Veja aqui. Todos que tiverem uma foto bem linda, poética, conceitual, sei lá, de uma árvore inserida na caótica metrópole pode participar. Eu vou inscrever as minhas – a foto acima tirei da janela de casa. Beijo. Boa sexta.

Xis-xis sorteia dois cadernos de bolso reciclados

Amanhãé o Dia do Meio Ambiente. Para comemorar, o Xis-xis irá sortear Molecos lindinhos cedidos pela Rede Ecoblogs! Serão dois caderninhos de bolso iguais ao da imagem. Para participar, basta deixar um comentário neste post divagando sobre o meio ambiente. As inscrições serão aceitas até o dia 12, sexta-feira que vem. Em seguida, farei um sorteio mesmo, independente das mensagens deixadas. E, claro, divulgarei neste blog os vencedores. É obrigatório colocar seu nome e e-mail nos respectivos campos do comentário.
No século XX, o caderno de bolso “moleskine” era usado por artistas como Van Gogh e Picasso. Eles registravam seus esboços, seus pensamentos, suas pirações nas páginas do caderninho. Mas o que você irá ganhar tem um plus a mais. É feito com papel reciclado! Veja mais detalhes sobre o Moleco neste site. Por que dia cinco de junho é festejado o meio ambiente? Na mesma data, no ano de 1972, a  Organização das Nações Unidas (ONU) realizou uma conferência com 113 países e 250 ONGs para discutir assuntos ambientais.
Feliz dia – friiiio – verde! Ah, eu já tenho o meu Moleco. Uma graça.

Brasileiros criam técnica simples e barata para tratar a apneia do sono

Pesquisadores do Laboratório do Sono do Serviço de Pneumologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor-HCFMUSP) , ligado à Secretaria de Estado da Saúde, publicaram um artigo na revista científica internacional American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine mostrando uma nova técnica de exercícios de fonoaudiologia para tratar a apneia. Segundo o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, chefe da equipe e coordenador do estudo, todos os pacientes submetidos à técnica tiveram melhora do quadro. Veja que beleza!
A técnica estudada no Laboratório do Sono do Incor consiste numa série de exercícios direcionados para o fortalecimento da musculatura da língua e garganta (palato superior). Isso porque, na apneia do sono, esses músculos relaxam além do devido, provocando o colapso da musculatura. Aí, a garganta se estreita resultando em paradas transitórias da respiração. Esse problema dá sonolência durante o dia – claro, a pessoa dorme mal – e acelera o processo de obstrução das artérias.
Como foi feita a pesquisa
Um grupo de 31 pacientes participou do estudo – todos com diagnóstico de apneia do sono de grau moderado e leve. Um subgrupo de 16 pessoas foi sorteado para praticar os exercícios, com séries diárias de 30 minutos. Ao final de três meses, o subgrupo que foi submetido à nova técnica apresentou melhora significativa. O número de parada na respiração passou de 22,4 para 13,7 interrupções/hora. Em 60% dos casos, os pacientes passaram de uma apneia de grau moderado para leve.
Os pacientes também dormiram melhor e roncaram menos. “Os resultados sugerem que a nova técnica é bastante promissora para tratamento desses casos e, o que é melhor, com baixíssimo custo”, diz Lorenzi. Kátia Guimarães, fonoaudióloga e pós-graduanda que desenvolveu a técnica e conduziu o estudo no Incor, disse que houve a diminuição de, em média, 1 cm na circunferência do pescoço. Os outros pacientes que  não foram submetidos à série de exercícios, não foram tão felizes.
O que é apneia
Estima-se que cerca de 30% da população tenha apneia obstrutiva do sono. Ela causa o ronco, acompanhado de paradas momentâneas da respiração. A apneia está ligada a uma maior incidência de problemas cardiovasculares. Em casos mais graves, é tratada com aparelhos portáteis que se acoplam ao rosto por meio de máscara usada durante o sono. Mas, em graus moderado e leve, o problema é um desafio para os médicos. A eficiência dos atuais métodos – aparelhos portáteis, perda de peso, cirurgia e aparelhos intraorais – varia muito em função do perfil do paciente.

Onde reciclar o pneu da bicicleta?

A Caloi e a organização não governamental Instituto Via Viva lançaram um projeto para reciclar pneus de bicicleta. “Nós sempre buscamos fazer uma bicicleta 100% reciclável”, diz Juliana Grossi, diretora de marketing da Caloi. Os pneus podem ser depositados nos coletores instalados em cinco pontos na cidade de São Paulo e nas fábricas da Caloi – em Atibaia e Manaus.
O consumidor que entregar ganha um selo “verde” para colocar na magrela. Veja os endereços para reciclar os pneus velhos em São Paulo:

  • Ciclo Ravena, Rua Diogo Jacome, 690, Vila Nova Conceição;
  • Blue Bike, Av. Diógenes Ribeiro de Lima, 3.040, Alto da Lapa;
  • Bike North, Rua Conselheiro Moreira de Barros, 596, Santana;
  • Bike North, Av. Lins de Vasconcelos, 2.304, Vila Mariana;
  • Bike North, Rua Maria Cândida, 776, Vila Guilherme.

Após a coleta, as empresas Expresso Itatiba, Itatibense Transportes e Logística, Gean Transportes e Rekarga Transportes encaminham os pneus arrecadados aos “Ecopontos Via Viva”. Lá, pessoas com deficiência mental, física ou “carentes” – que foram capacitadas profissionalmente pela Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais (Avape) – fazem a triagem do resíduo. O material é enviado ao centro de reciclagem. Ele é transformado em chips de borracha – pequenos pedacinhos de borracha – utilizados na fabricação de um tipo de concreto.
Obs.: A foto eu tirei em Amsterdã, na Holanda. Ô saudade.

Vulcões extinguiram os “pré” dinossauros

Esqueça o que aprendeu na escola. Há um mês eu já havia dado a dica – leia aqui – de que não foi um meteoro o culpado pelo fim dos dinossauros. Cientistas têm evidências de que espécies de répteis e animais marinhos que viveram antes dos dinossauros também “sumiram” devido a gigantescas erupções vulcânicas.
Na sexta-feira (dia 29), pesquisadores da Universidade de Leeds, Reino Unido, em colaboração com a universidade chinesa de geociências Wuhan, publicaram um artigo na revista Science afirmando que sabem o momento exato da erupção – ocorreu há 260 milhões de anos.
O vulcão estava localizado na  província de Emeishan, no sudoeste da China. Ele cuspiu cerca de meio milhão de quilômetros cúbicos de lava – o que corresponde a cinco vezes o  tamanho do País de Gales.
De maneira extremamente simplificada, vou explicar como os pesquisadores descobriram. Quando a gente olha uma montanha cortada no meio, observamos várias faixas de terras de diferentes cores. Na China, os cientistas observaram uma faixa de rocha magmática – de lava solidificada. Ela fica entre rochas sedimentares – material depositado pela água, vento ou geleiras. Essas sedimentares têm fóssil de vida marinha.
A camada de rochas fossilizadas, imediatamente após a erupção, mostra por meio de fósseis e a ausência deles a extinção em massa de diferentes formas de vida. Segundo os pesquisadores, ela liga claramente o início da erupção com uma grande catástrofe ambiental.
Mas como a tragédia teve um efeito global? No início da erupção, quando a lava encontrou o mar raso, houve uma violenta explosão. Ela espalhou dióxido de enxofre na estratosfera – camada da atmosfera que atinge 50 km de altura. Uma nuvem massiva se espalhou por todo o planeta. Resfriando e, talvez, causando até chuva ácida.
Para saber mais, em inglês, veja o site da Universidade de Leeds e o artigo na revista Science. Aliás, indico também a leitura desta matéria escrita pelo meu colega Peter Moon, na revista Época, sobre a extinção dos dinossauros.
Obs. 1: Hoje, publiquei um post no blog Papo de Homem sobre orgasmo. Mulheres com QE alto são privilegiadas.
Obs. 2: A queda do avião Airbus, da Air France, pode ter sido causada por raios. Leia aqui como se proteger deles. Agora, vamos refletir. Será que o aquecimento global tem piorado as tempestades? Recentemente, um piloto disse que as nuvens “pesadas” estão a cada dia mais altas, causando mais turbulências.

É preciso saber viver

“Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”, artigo 255 da Constituição Federal.


Hoje é comemorado o dia do bioma mais lindo e rico em biodiversidade do planeta: a Mata Atlântica. Nem preciso dizer que é o meu preferido, certo? Mas, infelizmente, restam apenas 7% da sua cobertura original. Ela foi completamente devastada.
Tudo começou com a vinda dos europeus para o Brasil e aquela exploração – madeireira, mineira, agrária, etc – toda. Repare que, hoje em dia, as maiores cidades e mais ricas do país estão localizadas bem onde existia a Mata Atlântica. A área original da floresta também concentra pólos industriais, petroleiros e portuários, respondendo a 80% do PIB nacional!
Sabia que a United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Unesco) declarou a Mata Atlântica como Reserva da Biosfera – local para conciliar a conservação da biodiversidade com o seu uso sustentável? Pois é… E que uma entre duas espécies nativas da região tem como habitat exclusivo o bioma – cerca de 55% das árvores estão nessas condições?
Quero fazer um protesto-proposta. É preciso saber viver. Perceber a grandiosidade das “pequenas” coisas. Observar a riqueza do que está a nossa volta, mas os olhos não veem mais. Pasmar, mesmo. Minhas sugestões para celebrar a Mata Atlântica:

  • Ao passar por um lugar com muita árvore, abra os vidros do carro. Se tiver a pé, respire fundo. Sinta o ar gelado entrar nos pulmões;
  • Quando for para a praia no Sul ou Sudeste, repare o quanto a Serra do Mar é imponente. Imagine a vida que corre dentro dela. Os animais caçando, as cachoeiras descendo em direção ao mar;
  • Sente em um parque ou praça repleto de árvores e pássaros feche os olhos. Ouça a sinfonia composta pelo canto dos pássaros, o deslizar das folhas, as falas das crianças;
  • Veja as minúcias escondidas nas borboletas pelos jardins, no centro das flores, nas veias das folhas;
  • Ouça o barulho da chuva quando estiver na cidade. Depois, perto de locais com grama, terra ou planta que absorvem a água. Perceba a diferença. Apure o olfato;
  • Perceba o brilho da fauna e da flora iluminadas pelo sol. Repare no contraste com o azul do céu, principalmente no outono;
  • Próximo aos rios ou ao mar, fique em silêncio. Escute o barulho calmante da água;
  • Dedique cinco minutos do dia para cada uma dessas ações. Depois, me diga a diferença que sentiu no seu sentido e ritmo de vida.

Obs.: A Mata Atlântica chegou a cobrir 15% do território nacional. Estava presente na região litorânea, de planaltos e de serras do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul passando pelos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Ceará e Piauí. Remanescentes mais conservados estão nas encostas inacessíveis da Serra do Mar no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Ah… a ONG SOS Mata Atlântica está no twitter, @SOSMata. A foto foi tirada pela minha amiga Andreza em Ubatuba (SP), praia de Itamambuca, abril deste ano. Feriado lindo.

Escolha o melhor vídeo contra o aquecimento global

Corra! A Oxfam Internacional – confederação formada por 13 organizações –, o “chiquésimo” Festival de Cannes e o YouTube convidaram os usuários do canal para criar vídeos sobre as mudanças climáticas. O objetivo é o de sempre: alertar o povo sobre o aquecimento global. Mas, nesse caso, também convencer os líderes mundiais a assinarem uma petição contra o as mudanças climáticas em reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), marcada para dezembro de 2009 na cidade de Copenhague, Dinamarca.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Y_V8MwwGG8g]
Agora, o concurso está aberto para votação. O ganhador irá até a França apresentar seu vídeo-obra-de-arte. Para variar, vários brasileiros estão no páreo. O leitor deste blog, Felipe Cirino, é um deles. Veja o vídeo dele aqui. Para conhecer todos os concorrentes, clique aqui. Aliás, digite “Brasil” ou “Brazil” na busca do link e confira alguns filmes brasucas. Criativos.

A ciência e o meio ambiente vistos por um olhar atraente e feminino