Cientistas apresentam: primeiro Censo da Vida Marinha

Mais um projeto megalomaníaco – útil e nada fútil. Durante os últimos oito anos, quase dois mil cientistas de 82 países passaram mais tempo na água do que na terra. A idéia era registrar tudo quanto é bicho que vissem pela frente.
Cada mexida era um flash. Apenas este ano, tanto esforço resultou em mais de 200 novas espécies nunca dantes conhecidas, agora catalogadas – que termo repartição pública.
Na realidade, esse primeiro Censo da Vida Marinha deve ficar pronto mesmo em 2010. Hoje, terça-feira, os pesquisadores passaram o dia em Valência – na rústica e bruta Espanha – debatendo as novidades e a possível realização de um segundo censo entre 2010 e 2020.
Acontece que as fotos são belíssimas. E os animais estranhíssimos. Observar fotos da natureza era tudo o que eu queria. Dá vontade de colocar uma a uma neste blog. Mas sugiro que veja a galeria – não é gigante – de fotos clicando na imagem ao lado ou aqui. É linda, pena que não possui todos os “achados”.
O site oficial também disponibiliza interessantes vídeos didáticos ou científicos. Veja ali, em inglês. Por fim, aqui há um mapa mostrando onde os animais foram pesquisados.

Vinhos fazem mal à saúde: metais pesados

Depois do leitinho… É a vez da bebida dos deuses, do Dionísio. Pesquisadores britânicos afirmaram ter encontrado metais pesados em mais de 100 tipos de vinhos de 12 países! As bebidas continham vanádio, cobre e manganês em concentrações acima das sugeridas pela Environmental Protection Agency (EPA, Agência Ambiental Protetora, em português).
Manganês, por exemplo, pode – de novo – causar Mal de Parkinson e deixar a pessoa maléficamente lerda. Cobre pode estimular astrite e doenças cardiovasculares.
Os cientistas não souberam explicar como os metais foram parar nos vinhos. Fontes possíveis são solo, fermento ou agrotóxicos.
Os vinhos problemáticos são procedentes dos países: Áustria, República Checa, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Jordânia, Macedónia, Portugal, Sérvia, Eslováquia e Espanha. Boa notícia, a bebida dos deuses da Argentina, do Brasil e da Itália não apresentaram o problema. Vamos estimular nossos produtores!
Leia a matéria completa aqui, em inglês.
Obs.: A foto é mais uma da série bebendo com os amigos na ilha mágica de Ibiza, na Espanha. Puxa, não lembro se era vinho espanhol…

Mau humor pode ser doença

Essa eu deixo para os rabugentos de plantão. “O mau humor pode ser uma doença”, diz Karen Camargo, psicóloga clínica. Sabe aquela pessoa que nunca está contente com nada? Que só reclama? Apenas vê o lado o negativo de tudo? Então, pare de brigar. Ela pode estar doente. Sofrer da chamada distimia.
Essa incógnita é um transtorno que pode ser entendido como uma forma crônica de depressão, podendo muitas vezes apresentar sintomas como alterações no apetite, na qualidade e quantidade de sono, baixa energia ou fadiga, isolamento social, sentimentos de desesperança e insegurança. Muitas vezes o distímico – paciente que sofre com a doença – atribui a culpa a outras pessoas, as “responsáveis” pela sua desfavorável situação.
A distimia é um dos transtornos do humor mais comuns. Estima-se que esse distúrbio acometa entre 3% a 5% da população geral, afetando igualmente homens e mulheres. Porém, como disse, muitas pessoas portadoras da doença não sabem que têm tal problema. Eles acreditam que os sintomas de pessimismo, negativismo, tristeza e baixo nível de energia são normais.
A doença não deve ser subestimada, pois Karen afirma que o doente corre um risco 30% maior de desenvolver quadros depressivos graves. Qual o tratamento? De acordo com a psicóloga, sessões de psicoterapia e o uso medicamentos – antidepressivos. Se acabou a leitura resmungando – ou lembrou de alguém rabugento – procure um médico. Tristeza não tem fim, mas pode ter cura.

Quer seqüenciar o seu genoma?

Eu tenho a solução. Não é feitiçaria, é tecnologia! A empresa norte-americana Illumina disponibiliza um serviço de primeiro mundo. Os cientistas criaram um novo sistema chamado Genome Analyzer que lê o genoma em oito semanas.
A cada sete dias ele armazena até oito gigabases – sejá lá o que isso significa. O custo da brincadeira egocêntrica é, relativamente, barato. Não para mim, claro. Desembolsando menos de US$ 500 mil você terá seu DNA inteirinho, em folha.
O mais divertido de tudo isso é o site da empresa. Há uma animação em flash – em inglês, veja aqui – que mostra a preparação do DNA. Nele, o Genome Analyzer “system” também garante: exatidão superior a 90% de perfeição de leitura e qualidade dos resultados com pequeno número de execuções; a partir de um mísero DNA, em menos de quatro horas, fazer até oito amostras; e grandes estudos completos em semanas. Refrescando a memória, o Projeto Genoma Humano foi concluído após mais de dez anos de trabalho! Bom, interessou? Entre em contato com a empresa por aqui.
Fonte: Leia a matéria sobre como é essa nova técnica de seqüenciamento no canal de Ciência e Saúde do portal G1 – clique aqui. Quem sabe você não será o primeiro latino americano a mapear seu genoma, hein?
Obs.: A imagem postada ao lado é a foto do Genome Analyzer. O site da Illumina é engraçado, vende mesmo o serviço. Só vendo. E, últimos dias para responder à enquete abaixo!
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Tomar leite pode causar Mal de Parkinson

Estudo publicado no American Journal of Epidemiology afirma que o consumo diário de laticínios, especialmente o leite, aumenta o risco do homem de desenvolver o Mal de Parkinson. Feito com  57.689 homens e 73.175 mulheres, entre 1992 e 2001, mostrou que homens que ingeriram produtos à base de leite tinham 60% mais chance de desenvolver a doença.
Esse risco, nos homens, aumentou proporcionalmente à quantidade de ingestão de leite. Nas mulheres, a ingestão de leite parece sem ligação com a incidência da doença. Pesquisas anteriores já haviam feito a relação entre Mal de Parkinson e consumo de laticínios, mas o motivo é ainda desconhecido. Apenas sabe-se que o cálcio, a vitamina D e a gordura não são os causadores da doença.
Obs. 1: O queijo e o iogurte mostraram-se menos perigosos que o leite em si.
Sobre a doença
O Mal de Parkinson tende a afetar mais os idosos machos. Aproximadamente, 60.000 novos casos aparecem por ano no mundo. Tire dúvidas sobre a doença aqui, site da Associação Brasil Parkinson.
Obs. 2: Era o que me faltava… Sou completamente apaixonada por laticínios e derivados, principalmente os divinos queijos. Vai ser difícil esquecer o leitinho. Aliás, nós, mulheres, temos maior propensão a ter osteoporose, especialmente as caucasianas. Ainda bem que a bebida apenas faz mal para os homens. O que é estranho, não?

O segredo de Atlântida

Ficção científica não é a minha praia – aliás, após escrever essa frase paro, respiro fundo e pasmo no mar azul marinho, estou no litoral, também mereço! Mesmo assim, óbvio que adoro ciência, suas invenções, descobertas, filosofias, discussões e algumas das histórias mirabolantes. Principalmente, aquelas com certa ideologia como “1984” e “Admirável Mundo Novo” – geniais.
Recentemente, fiquei incumbida de uma missão quase impossível. Descobrir a “verdade” sobre o mito de Atlântida. A ilha da fantasia existiu? Então, onde estariam suas ruínas? Matutei… E parti para a pesquisa. O que achei de obras esotéricas sobre o tema não está escrito. Mas eu queria algo o mais científico possível. Daí, conversei com oceanógrafos. Até eles disseram: “Que difícil”!
De link em link, livro em livro, texto em texto, encontrei um pesquisador bem interessante. Poxa, os primeiros escritos sobre a cidade foram feitos pelo Platão, em “Timeu e Crítias, ou Atlântida”. Então… nada melhor do que entrevistar um historiador, melhor ainda se ele também for arqueólogo! Eis que encontro a pessoa na Unicamp, chamada Pedro Paulo Abreu Funari.
É certo que alguns pesquisadores até encontraram vestígios de ruínas no fundo de vários mares. Porém comprovar cientificamente que eles são os restos da tal Atlântida – que existiu há mais de 10.000 anos – é outra história. Nesta, eu encotrei a cidade perdida. Duvida? Então, leia a matéria aqui.
Obs.: Este breve post faz parte do tema do mês, relação entre ficção científica e divulgação científica, do blog Roda de Ciência – espaço de discussão. Por favor, deixe os comentários aqui. A foto das ilhas tirei no meu preferido Posto 9, em Ipanema, Rio de Janeiro.

Semana do design sustentável em São Paulo

Pendente "Disco", do conhecido André Wagner

Adoro design. Um bom projeto é sexy, bem-sacado, bem-humorado e científico. Sim. Criar um objeto relevante – útil e belo – exige, no mínimo, conhecimento sobre ergonomia, comportamento, antropologia, engenharia de produção, materiais, história, química. Ter “feeling” também é insubstituível. E, atualmente, saber o impacto que a peça – seja qual for – exercerá no meio ambiente é fundamental. Tome como exemplo o trabalho do Índio da Costa.
Seu mais que falado e premiado internacionalmente, inclusive com o “Oscar do Design” – IF Product Design Award, prêmio alemão, claro! -, ventilador de teto Spirit é um modelo. Ele pode ser totalmente reciclável. E custa baratinho, viu? Por volta de R$ 240. Engana-se quem pensa que todas as peças assinadas são caras.
Anote na agenda. A fofa designer Patrícia Penna fará, dia oito, o evento Design na Brasa 2008 (DB’2008). Ele acontece na cidade de São Paulo há sete anos. O intuito é incentivar o design criado em parceria com a preocupação do meio ambiente. Cada ano um tema é discutido, este será a água! Muita gente de cacife estará por lá debatendo o problema, inclusive o prefeito Kassab. Interessou? A entrada é gratuita. Entre aqui para ver a programação de palestras e se inscrever. Claro que irei parabenizar a minha amiga.
Também, entre os dias três e nove, o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) apresenta um recorte de produtos fabricados a partir de materiais reciclados desenvolvidos por designers, projetos, empresas e ONGs que trabalham com comunidades artesanais carentes e ou de periferia da cidade de São Paulo. A entrada e o estacionamento para bicicletas são gratuitos. Saiba mais aqui.
Mas a notícia não acaba por aqui. Veja release:

A Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI), identificando o potencial da indústria criativa paulistana e consciente da importância da cidade em se destacar internacionalmente como uma provedora de produtos e serviços de inovação, apresenta o projeto “KM • M • MM – VIVER DESIGN EM SP” (Quilômetro, Metro e Milímetro: Viver design em São Paulo), que acontecerá durante a semana de 3 a 9 de novembro e cujo objetivo é democratizar o design e incentivar a economia criativa, transformando São Paulo em pólo do design na América Latina.
 
O projeto de apoio ao desenvolvimento das indústrias criativas, com ênfase no design, atende a uma estratégia de promoção da imagem internacional da cidade e busca mobilizar a população sobre a importância do design para o mercado nacional e a proximidade dos paulistanos a todas as áreas do design.

Acesse o blog do evento aqui. E o site ali.
O design hoje
A partir de dados internacionais pode-se dizer que mais de 90% dos designers desenvolvem produtos para as classes de maior poder aquisitivo, representado apenas por 10% da população. Porém desde o ano 2000 esta surgindo uma contra corrente. Designers, projetos e instituições estão preocupados com o desenvolvimento de produtos para os restantes 90% da população. Este design propõe uma nova forma de pensar, de produzir de comercializar de usar de descartar e de reciclar. Uma nova estética, ética, tabela de valores e equilíbrio que aos poucos ganha espaço. Aliás, alguém aí já experimentou a tal da caipirinha “orgânica” – já disse que detesto esse “adjetivo” – vendida em bares de Sampa? É das boas?

Como prevenir cupim e outras pragas

Sei não, desconfio que uma madeira em casa esteja infestada por cupim. Só pode. Esses dias reparei que surgiu um buraquinho com serragem em volta… Passado uma semana, notei mais dois novos buraquinhos. Que bicho iria fazer isso? Desculpem-me biólogos, mas ô inseto nojento.
Morar num país tropical é assim. Uma prima que vive no Mato Grosso do Sul disse que na casa dela é comum entrar aranha e escorpião. Sorte que a cachorrinha de estimação sempre avisa latindo desesperadamente. Do outro lado do mundo, na Austrália, uma amiga contou que por lá também é normal as aranhas infestarem os lares. Mais comum ainda é a pessoa acordar com passarinho dentro de casa. Nesse caso, até gracioso.
Pensando bem, as pragas urbanas não são exclusividade do hemisfério sul. Quando fui para Londres, me alertaram. Como nem todas as paredes são de concreto, a população divide seus lares com os ratos. Dizem que a população de roedores, por lá, é maior que a nossa de São Paulo – três ratos para cada habitante. Sem contar os insetos europeus que procuram locais úmidos e quentes dentro de casa.
Baratas, formigas e pombas também são visitas constantes – écati! Esquilos na Inglaterra, morcegos e outros animais no Brasil são comuns dentro das casas – apesar de que acho ambos super simpáticos. Claro que boa parte da culpa de tudo isso é nossa. Afinal, destruímos os habitats naturais.
Deixando a consciência pesada de lado, saiba que, no Brasil, as cidades possuem um Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Certa vez, entrevistei o diretor da instituição de São Paulo. O trabalho elaborado por eles é bem bacana. E haja trabalho. Afinal, quem consegue acabar com as populações de formigas e ratos que invadiram a metrópole?
Bom, para causar um genocídio contra os cupins tenho dicas. Aliás, terei que colocá-las em prática antes que eles devorem outras madeiras de casa. Saiba algumas informações sobre esse horripilante inseto.
Cupins
A chegada das estações quentes e o início das chuvas é o período em que ocorrem as revoadas de cupins de madeira seca. Nessa época os insetos formam pares e se proliferam em orifícios de madeira, ideais para o desenvolvimento do ninho. Geralmente, o cupim aparece no final da tarde e é atraído pela iluminação para dentro das casas.
O controle doméstico do cupim pode ser feito tanto de forma preventiva quanto na fase pós-infestação do inseto. Para prevenir, pode-se aplicar um produto com a finalidade de acabar com o cupim ou antes mesmo da infestação. Após a ocorrência da praga, o produto deve ser colocado nos orifícios feitos pelos cupins por meio do método de injeção – para alcançar as galerias – e também com o pincelamento da peça atacada.
“O controle doméstico é recomendado apenas em caso de infestações de cupins e brocas de madeira. Se a infestação persistir ou aumentar ou se houver dúvidas quanto ao tipo de cupim, é fundamental que o consumidor solicite a inspeção de uma empresa especializada, devidamente registrada pela Vigilância Sanitária, para avaliar os danos e métodos de controle”, explica Luis Macul, gerente da área de Saúde Ambiental da Bayer CropScience.
Como identificar o tipo
Entre as espécies mais comuns que afetam os lares estão os cupins de madeira seca, que podem ser controlados pelo próprio consumidor, e os cupins de solo, que exigem o controle profissional – estes acabam com concreto! As diferenças entre as espécies podem ser facilmente identificadas.
“No caso de cupins de madeira seca, as pistas deixadas são pequenos orifícios em madeira com pó em formato de bolinhas ou serragem”, afirma Antônio França, diretor da Tecnomad, empresa especializada no controle de cupins – hum, notei aí uma semelhança. Essa espécie demora anos para causar estragos de grandes proporções e geralmente está presente em objetos e mobílias isoladas da casa, como cadeiras, mesas, criados-mudos, entre outros.
Os cupins de solo não deixam apenas alguns caminhos de terra. São ágeis e quase imperceptíveis. “Quando identificados, já causaram estragos irreparáveis nos móveis. Como originam diretamente da terra, sua ocorrência é mais freqüente em armários embutidos ou objetos que apresentam contato direto nas paredes da casa”, completa o especialista.
Um problema dos lares urbanos
Recentemente a PHC FOCO Análise Setorial realizou um estudo com cerca de 1200 moradores de condomínios, residentes nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Os resultados alertam para o fato de que, nos últimos 12 meses, 26% dos entrevistados relataram problemas com infestações de cupins.
As madeiras mais danificadas são as mais flexíveis como o pinus. Materiais como plástico, borracha ou metal, não são digeridos pelo cupim, mas também são destruídos porque estes ficam no seu caminho quando busca por celulose – madeiras, compensados, papéis e papelão.
Algumas medidas preventivas:

  • uso de madeiras tratadas nas construções e na montagem de móveis;
  • colocação de telas para prevenir a entrada de insetos nas estruturas internas das casas e construções. Uso de madeiras naturalmente mais resistentes;
  • proteção da superfície exterior das madeiras com tintas e vernizes;
  • tapar frestas e ranhuras onde os cupins possam se alojar.

Como se prevenir ou proteger das outras pragas?
O site do CCZ explica sobre: ratos, baratas, pulgas, carrapatos, moscas, aranhas, mosquitos (pernilongos), escorpiões, formigas, pombos, abelhas, lacraias, morcegos, vespas e taturanas. Clique aqui e informe-se como proceder caso um deles tenha invadido a sua praia.

Passeio virtual é novidade do Google Maps

Ai, estou até emocionada! Lendo o jornal El País, me deparei com mais uma novidade do Google. A empresa lançou um sistema onde é possível navegar pelas cidades, como se realmente estivesse andando por elas.
A instituição passou meses fotografando ruas da América do Norte, Europa, Japão e Austrália. O resultado é sensacional. Dá para ver direitinho as luminosidades, as arquiteturas, as pessoas, os climas, as modas… Apenas os cheiros das cidades européias e a sensação de caminhar ainda são indescritíveis – *suspiro*.
No Google Maps, clique em “Street View” ou “Vista da Rua”. Em seguida, escolha uma das camerazinhas que aparecem no mapa para começar o passeio. Arrastando o bonequinho com o mouse é possível pular quarteirões. Quem nunca teve essa idéia coloque o dedo aqui, porque já vai fechar!
Agora, pude matar a saudade do meu futuro lar quando eu for senhora. Afinal, quem casa quer Casa Batlló. Não custa sonhar, minha gente!
Leia a matéria em espanhol, claro, aqui. Navegue pelo “Street View” ou “Vista da Rua” aqui.
Mais uma dica: O El País possui vários blogs interessantes. Um deles, chamado Mundo Insólito, é divertido, crítico e também publica notícias sobre ciência. O post sobre caças soviéticos encontrados no quintal de uma igreja é hilário. Só vendo aqui.

Planta escreve no Japão


Depois dos animais falarem, é a hora das plantas escreverem. Lá no Japão, em um restaurante bem gracinha chamado Donburi Cafe Dining, a plantinha Midori-san posta (!) diariamente no seu blog. Veja bem: trata-se da primeira planta que escreve em um blog!
Para tal proeza, a companhia Kayac e o laboratório Hiroya Tanaka, da Universidade de Keio, criaram um “sistema de interface da planta”. Sensores na superfície “lêem” a leve corrente bioelétrica que flui em toda a superfície das folhas. Captando, dessa maneira, os pensamentos da mocinha. Em seguida, tais sentimentos são postados uma vez por dia.
Se você for até lá e tocar delicadamente a Midori-san, ela dirá a química que existe entre vocês. Em seguida, poderá tirar uma foto com ela, transferir para o celular e, então, postar no seu blog.
Agora, para tratar a plantinha à distância, existe um widget do lado direito do blog – pode colocar no seu. Digite uma palavrinha de amor e clique em “OK”. Pronto, as lâmpadas fluorescentes acenderão para tratar a Midori-san com uma dose de luz. Ah, e no quadrinho aparecerá – em japonês, claro – a palavra: “Arigatoo”. Afinal, a planta agradece.
Veja o blog da planta aqui. Sem ofensas, coisa de japonês, né?
Obs. 1: Aliás, algum biólogo conhece essa espécie de planta?
Obs. 2: Roberto Carlos, e há quem duvide de que as plantas sentem e se comunicam… Sayoonara!

A ciência e o meio ambiente vistos por um olhar atraente e feminino