Desmantamento na Amazônia cai 25%

A taxa de desmatamento da Amazônia Legal teve queda pela segunda vez consecutiva, desde 1988, quando o Inpe, iniciou o monitoramento. O monitoramento faz os cálculos a partir de imagens de satélite e levou em conta dados obtidos entre ago/2006 a jul/2007.
A redução foi de 25% em relação ao mesmo período do ano passado (ago/2005-jul/2006). Isto representa que área total desmatada baixou de 18.793 Km2 para 14.039 Km2.
A estimativa para o próximo período, que vai de 1º agosto de 2007 a 31 de julho de 2008, é de que a redução poderá ser de 30% em relação a 2006. Uma área de cerca de 9.600 Km2, com 10% de margem de erro para mais ou para menos.
Aquecimento Global
A queda do dematamento nos últimos dois anos representou cerca de 410 milhões de toneladas de gases de efeito estufa a menos jogados na atmosfera. Se a estimativa do Inpe de redução de 30% para o próximo ano for consolidada esse valor subirá para 500 milhões de toneladas.
O Brasil não tem cotas de redução de emissão neste passo compromissado através do Protocolo de Kyoto. Mesmo assim, o valor de 500 milhões de toneladas é cerca de 10% dos 4,5 bilhões de toneladas de redução que os países do Anexo I devem reduzir entre 2008-2012.
Via: Agência CT

Idéia de Professor Pardal?

Combate ao aquecimento global exige vontade política e bolsos fundos
De Michael Fitzgerald*
O aquecimento global é, por natureza, um problema grande o suficiente para gerar o tipo de necessidade que pode ser mãe, pai e parteira de invenções. E há muitas grandes idéias por aí para enfrentá-lo. Algumas podem até levar a empreendimentos substanciais, assim como ocorreu com nossas necessidades militares. Mas as idéias que estão sendo apoiadas pelos EUA, como os biocombustíveis e o comércio de emissões de carbono, talvez não tenham muito potencial para realmente evitar a mudança climática.
O cientista britânico James E. Lovelock, cujo livro ‘The Revenge of Gaia’ (A vingança de Gaia, 2006) afirma que a maior parte da humanidade está condenada, não dá muito crédito à energia renovável. Em um debate sobre mudança climática na Universidade de Cambridge neste verão, perguntaram a Lovelock qual seria a medida mais eficaz que as pessoas poderiam tomar.
Como os seres humanos, seus animais de estimação e o gado produzem cerca de um quarto do dióxido de carbono liberado na atmosfera, ele disse: “Parem de respirar”.
Essa é uma boa idéia.
Mas mesmo um pessimista como Lovelock acha que nem tudo está perdido. Ele apóia a substituição das usinas movidas a carvão por energia nuclear, mas também defende processos não testados, como disparar partículas na atmosfera para desviar os raios solares. Ele também endossa o processo de aspirar o dióxido de carbono do céu e enterrá-lo, conhecido como seqüestro de carbono.
São grandes idéias, e todas totalmente contrárias ao aquecimento global, mas caras demais para inventores ou mesmo para empresas.
Um novo tipo de aterro
Howard J. Herzog, do renomado MIT (Massachusetts Institute of Technology), é um defensor do seqüestro de carbono, que poderia se chamar criação de aterros de carbono. As tecnologias básicas já são usadas no ramo de energia.
Por exemplo, as companhias de petróleo bombeiam dióxido de carbono nos campos antigos para forçar a saída de mais petróleo.
Mas não sabemos se isso pode ser feito numa escala que nos permita continuar aumentando as usinas de energia movidas a carvão, por exemplo, ou se o dióxido de carbono ficará enterrado. Para descobrir, Herzog estima que seriam necessários US$ 1 bilhão por ano, nos próximos oito a dez anos, para se montar um grande projeto de teste.
O problema é que dos cerca de US$ 2 bilhões que o Departamento de Energia está gastando em pesquisas de coisas como carvão de combustão mais limpa, somente US$ 100 milhões são destinados à pesquisa de aterros de carbono.
“Acho um tanto surpreendente como o seqüestro recebeu poucas verbas”, escreveu David M. Reiner, professor de política tecnológica na Escola de Economia Judge da Universidade de Cambridge, numa mensagem eletrônica.
Reiner notou que a tecnologia tem apoio dos dois partidos no Congresso e poderá suprir diversas necessidades. Poderia aliviar o rápido crescimento das emissões de dióxido de carbono resultantes da enorme expansão das usinas de energia a carvão na China e na Índia e poderia ajudar a indústria do carvão a sobreviver num mundo que quer ser livre de carbono.
Entre a ciência e a ficção científica
Se criar aterros de carbono é algo relativamente aprovado, mas subfinanciado, não admira que idéias mais exóticas recebam ainda menos dinheiro.
Por exemplo, que tal captar a energia solar no espaço e usar raios-laser baseados em satélites ou microondas para enviá-la à Terra? Martin I. Hoffert, um professor emérito de física na Universidade de Nova York, estima que seriam necessários US$ 5 bilhões para construir uma usina que gerasse energia suficiente para uma cidade pequena.
J. Roger P. Angel, um físico da Universidade do Arizona, propôs usar milhões de pequenas espaçonaves para criar um guarda-sol que desviaria cerca de 10% da luz solar para longe da Terra. Isso exigiria 25 anos e vários trilhões de dólares para construir.
Depois há a geo-engenharia, que envolve disparar partículas na atmosfera para refletir a luz do sol para o espaço, criando o que se chama de efeito guarda-sol. Essa tese tem seus defensores, em parte porque parece funcionar: toda vez que um grande vulcão entra em erupção, produzindo um efeito semelhante, as temperaturas diminuem em regiões extensas.
Mas John Latham, um pesquisador-associado sênior do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, disse que simplesmente não há dinheiro para a geo-engenharia, talvez porque haja algo de contra-intuitivo em disparar partículas na atmosfera.
Robert M. Metcalfe, o co-inventor da Ethernet e hoje sócio geral da Polaris Venture Partners, se surpreende que o efeito guarda-sol não esteja recebendo mais verbas, porque parece a maneira mais simples e fácil de enfrentar o aquecimento global. Primeiro porque não depende de uma redução das emissões de dióxido de carbono.
Mas ele o considera não financiável: mal passou da fase da idéia, e os capitalistas de risco somente investem em projetos que serão comercialmente viáveis dentro de três a cinco anos.
“Quem o apoiar será considerado louco”, diz Metcalfe. Provavelmente custaria US$ 1 bilhão em pesquisa, e os capitalistas de risco não podem apostar tanto dinheiro em um único projeto. Nem as empresas comerciais ou empresas de serviços públicos podem investir tanto dinheiro em algo que é muito mais pesquisa que desenvolvimento. Resta o governo federal, que gastou US$ 137 bilhões em pesquisa e desenvolvimento no ano fiscal de 2007. As verbas federais foram uma das fontes básicas da pesquisa que levou à Internet. Mas até isso avançou aos tropeços durante mais de 20 anos, antes de se tornar interessante em larga escala para investidores comerciais. E o governo não costuma aplicar US$ 1 bilhão em um único projeto, muito menos 4 ou 5 bilhões. Portanto, não saiam correndo para criar a CarbonCapture Inc. ou a SunShade Spacecraft Ltd.
Mas Reiner, de Cambridge, acredita que a mudança climática eventualmente se tornará uma prioridade de pesquisa, como aconteceu com a Iniciativa de Defesa Estratégica, o programa espacial e o Projeto Manhattan. O problema não vai desaparecer. Nem as idéias…
*Michael Fitzgerald escreve sobre negócios, tecnologia e cultura e vive na região de Boston
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Via: UOL
NYT

Últimas Notícias V

O que jornais, revistas e internet noticiaram relacionado a mudanças climáticas esta semana.
1)Recifes de coral sob risco.
2)Início de 2007 bate recorde de eventos climáticos extremos.
3)Derretimento das geleiras elevará mais oceanos do que o das calotas polares.
4)Cenários da floresta.
1)Recifes de coral sob risco.
John Bruno e Elizabeth Selig, da Universidade da Carolina do Norte, publicaram na revista eletrônica “PLoS ONE” suas observações e análises estatísticas de 2667 bancos de corais. Os resultados mostram que os recifes de corais diminuíram, até 2004, a uma taxa média anual de 2%, – valor que é o cinco vezes maior que a diminuição das florestas tropicais do mundo. O fenômeno pode ter várias causas, inclusive aumento da temperatura dos oceanos, causado pelo aquecimento global, como publicado anteriormente. Saiba mais:
+ Corais somem cinco vezes mais rápido que florestas – Folha de São Paulo
+ Regional Decline of Coral Cover in the Indo-Pacific: Timing, Extent, and Subregional Comparisons – PLoS ONE
+ Coral reef bleaching: ecological perspectives – Coral Reefs
+ Climate change, coral bleaching and the future of the world’s coral reefs

2)Início de 2007 bate recorde de eventos climáticos extremos.
Enchentes na Ásia, as ondas de calor na Europa e a precipitação de neve na África do Sul foram alguns dos eventos citados pela Organização Meteorológica Mundial (WMO – sigla em inglês). Os eventos podem ser atribuidos também ao aquecimento global.
Saiba mais:
Início de 2007 bate recorde de eventos climáticos extremos, diz ONU – UOL
3)Derretimento das geleiras elevará mais oceanos do que o das calotas polares.
Cientistas revelam que as geleiras se desprendem e derretem mais rapidamente do que as calotas polares, fazendo com que se entregue mais gelo aos oceanos do que se previa, segundo o artigo publicado na revista “Science” de 20 de julho. Este derretimento pode significar um avanço de 30 metros do mar em algumas regiões, pondo milhares de pessoas em risco.
Saiba mais:
Derretimento das geleiras elevará mais oceanos do que o das calotas polares – Yahoo!
4)Cenários da floresta.
Modelos sugerem que parte da Amazônia pode virar savana. A boa notícia é que a diminuição e o combate ao desmatamento podem amenizar as consequências do aquecimento global.
Saiba mais:
Cenários da floresta – Revista FAPESP

Postagens no Luis Nassif on line

Mais duas postagens do Luis Nassif que merecem indexação:
1) O clima em São Paulo
Uma consideração: troque “clima médio aumentando” por “temperaturas médias aumentando”.
Mais informações:
+ Parceria Embrapa-Unicamp-Inpe fornecerá previsões agrometeorológicas – Jornal da Ciência (fev/2007)
2) O mercado de crédito de carbono
Considerações:
1) troque “tirar da atmosfera concentração de carbono” por “fixar carbono” ou “diminuir a concentração de carbono da atmosfera”.
2)”O aterro impede o metano de ir para a atmosfera” é uma frase que pode causar interpretação errônea. Os aterros sanitários liberam metano e CO2 para a atmosfera e por isso são considerados grandes emissores de gases do efeito estufa. Após a implementação de alguns tipos projetos MDL é que há sequestro de metano. O biogás pode ser usado na geração de energia, por exemplo. Existe a possibilidade de adquirir créditos de carbono após a implementação do projeto MDL.
Saiba mais:
Biogás em Aterros Sanitários

Agenda de 22 a 25 de agosto

O que: Feira Internacional de Econegócios e Tecnologias Limpas
Onde: Serra – Espírito Santo
Quando: de 22 a 25 de agosto
Temas do encontro: “Gestão e gerenciamento de resíduos sólidos”, “Energias renováveis e energias limpas”, “Mudanças climáticas”, “Mercado ambiental” e “Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente”.
Site oficial: www.fietec.com.br
Mais informações: Revista Fapesp

Na Ciência 26/Jul – 01/Ago/2007

O que houve de interessante nas publicações científicas da semana de 26/Jul a 01/Ago de 2007.
1) Cheque-mate.
2) O poder do ozônio na superfície terrestre.
3) Emissão natural de carbono.
4)Outros artigos interessantes.
1) Cheque-mate.
Donald Kennedy, Editor-in-Chief da Revista Science, mostra o que o congresso americano tem feito e discutido para conter as emissões de CO2 nos EUA. Uma vez que já há um certo consenso científico, é hora de propostas e políticas governamentais. Donald Kennedy cita algumas propostas entre elas a dos senadores Jeff Bingaman (Democrata) e Arlen Specter (Republicano). Leia o texto na íntegra aqui (em inglês).

2) O poder do ozônio na superfície terrestre.
Um novo modelo para entender mudanças climáticas prediz que aumento na concentração de ozônio próximo à superfície da Terra poderá causar envenenamento nas plantas, diminuindo a capacidade das plantas de fazer fotossíntese, ou seja, de absorver o CO2 proveniente da atmosfera. O ozônio presente na estratosfera protege a Terra dos raios ultravioletas do sol, mas o ozônio formado mais próximo à superfície terrestre pela reação do óxido nitroso presente na fumaça da queima de combustíveis fósseis com outros gases do ar tem este efeito tóxico.
Saiba mais em:
+ Carbon sinks threatened by increasing ozone – Michael Hopkin Nature
+ Stich et al. 2007 – Indirect radiative forcing of climate change through ozone effects on the land-carbon sink – Nature
3) Emissão natural de carbono.
Pela primeira vez, 41 lagos presentes nos 5 continentes foram estudados quanto aos seus balanços de carbono, Alin e Johnson, da Universidade do Minnesota, calcularam que a rede de lagos emite naturalmente um total de 86 milhões de toneladas de carbono/ano, o equivalente às emissões anuais da Espanha.
Saiba mais:
+ Earth sciences: Carbon lost from lakes
+ Artigo completo na Revista Global Biogeochemical Cycles
4)Outros artigos interessantes:
+ Four Climate Cycles of Recurring Deep and Surface Water Destabilizations on the Iberian Margin – Science
+ Driving a wedge into the Amazon – Nature

Texto Luis Nassif

Luis Nassif publicou hoje (06/08) no blog Luis Nassif on-line, aba economia, um texto interessante sobre O Brasil e as Mudanças Climáticas. Não poderia deixar de indexar neste blog.
No site “Projeto Brasil“, do mesmo jornalista, há informações sobre um fórum de debates, que será realizado dia 09/08 em São Paulo. Para saber mais, clique aqui.

Na Ciência 19/Jul – 25/Jul/2007

O que houve de interessante nas publicações científicas da semana de 19/Jul a 25/Jul de 2007
1) O Poker das Mudanças Climáticas.
2)Propostas governamentais para redução das emissões de GEE nos EUA.
3)Foco para ações a curto-prazo.
4)Livro
1) O Poker das Mudanças Climáticas.
Colin Challen, membro do Parlamento Inglês, fala sobre as metas de redução de GEE e explica como é difícil, numa democracia, convencer eleitores sobre tomadas de decisão, principalmente as mais caras, como para conter um perigo iminente como o aquecimento global, que ninguém vê ou quantifica, ainda mais com incertezas sobre se a diminuição nas emissões vai realmente conter o aumento da temperatura.
Saiba mais:
Playing Climate Change Poker Science Magazine

2)Propostas governamentais para redução das emissões de GEE nos EUA.
Ewen Callaway escreve sobre a proposta dos EUA em relação a cortes nas emissões de carbono, principalmente sobre a proposta dos senadores Bingaman e Specter. A proposta inclui redução de 60% sobre os índices de 2006 até 2050, cotas e mercado de carbono. A proposta ainda inclui a criação de fundos para pesquisa em tecnologia de baixa emissão e veículos.
Saiba mais:
US proposal for carbon cuts offers compromise Nature
3)Foco para ações a curto-prazo.
Experts britânicos criticam o foco das projeções climáticas atuias e clamam por concentrar os estudos em consequências a curto prazo (30-50 anos a partir de agora), o que, segundo eles, facilitaria a decisão de políticas públicas. Os experts também criticam o IPCC por não oferecer um guia prático para iniciar ações, apenas atua como instrumento de convencimento de que o problema existe.
Saiba mais:
Get practical, urge climatologists – Modellers call for better information for policy-makers. Nature
4)Livro
The Callendar Effect: The Life and Work of Guy Stewart Callendar (1898–1964), the Scientist who Established the Carbon Dioxide Theory of Climate Change é comentado por Robert J. Charlson. Saiba mais aqui (em inglês)

Agenda – 6, 7 e 8 de agosto

O que: Ciclo de Conferências Mudanças Globais e Gestão da Água.
Onde: Universidade de São Paulo (USP)
Quando: 6, 7 e 8 de agosto de 2007
Programa:
Dia 6 – 14h
Lutas Sociais pela Água na América Latina
José Esteban Castro (Universidade Newcastle, Reino Unido)
Área de Ciências Ambientais/IEA e Procam/USP
Dia 7 – 14h
Os Impactos das Mudanças Climáticas sobre os Pequenos Países Insulares
Adérito Santana (Instituto Nacional de Meteorologia de São Tomé e Príncipe)
Dia 8 – 10h
Infrastructure Regulatory Systems in Europe
Georg Meran (Universidade Técnica de Berlim e Instituto Alemão de Pesquisa Econômica)
Saiba mais: http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=7545
O evento terá transmissão ao vivo em www.iea.usp.br/aovivo

Últimas Notícias IV

O que jornais, revistas e internet noticiaram relacionado a mudanças climáticas esta semana.
1)A indústria brasileira e o ano nacional do desenvolvimento limpo.
2)EPA prevê poucos impactos econômicos para cortes de CO2 nos EUA.
3)Blackle salva até 20% de energia em monitores CRT.
4)Sistema de refrigeração à base de energia solar.
5)Carne é grande contribuinte do aquecimento global, diz estudo.
1)A indústria brasileira e o ano nacional do desenvolvimento limpo.
José Domingos Miguez, coordenador geral de Mudanças Climáticas do MCT, falou sobre a importância dos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC, sigla em inglês), sobre os investimentos em projetos MDL no Brasil, sobre o princípio da responsabilidade comum, mas diferenciada dos países da Convenção-Quadro da Mudança do Clima das Organizações das Nações Unidas (UNFCCC, sigla em inglês) e sobre o futuro dos projetos MDL a partir do próximo acordo, que deverá substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2012.
O evento ocorreu dia 18/07 e mais informações podem ser lidas aqui.

2)EPA prevê poucos impactos econômicos para cortes de CO2 nos EUA.
Ao contrário do que se suspeitava, a diminuição nas emissões de CO2 pelos EUA não trará efeitos econômicos muito catastróficos. O estudo foi realizado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, sigla em inglês) dos EUA e prevê apenas 1,6% de comprometimento econômico até 2030.
Saiba mais:
Carbono Brasil
3)Blackle salva até 20% de energia em monitores CRT.
Dizem que o fundo branco-letra preta que usamos para várias tarefas no computador (de Microsoft Word ao site de busca da Google) é herança dos nossos tempos de papel e lápis. Mas o fato é que o fundo branco usa até 20% a mais de energia do que o fundo preto, em monitores do tipo CRT (os antigos, que parecem uma televisão), embora pareça não fazer diferença para os modernos monitores de LCD. Para os aficcionados em economizar energia, já existe a plataforma Blackle que se utiliza dos mecanismos da plataforma Google para pesquisas, só que em fundo preto.
Saiba mais:
Blackle – Wikipedia (site em inglês)
4)Sistema de refrigeração à base de energia solar.
Pesquisadores da UFPE desenvolveram um novo sistema de refrigeração à base de energia solar, que poderá beneficiar produtores rurais de leite no Nordeste brasileiro. Cada unidade custa em torno de R$ 5, e tem vida útil de 30 anos.
Saiba mais:
Revista FAPESP
5)Carne é grande contribuinte do aquecimento global, diz estudo.
Animais criados sob confinamento podem gerar 40% mais gases do efeito estufa (GEE) do que os criados no pasto. Dieta alimentar dos animais também influencia na quantidade de GEE gerada. Pesquisadores japoneses descobriram que produzir um quilo de carne pode emitir mais GEE que dirigir por 250Km.
Saiba mais:
Carbono Brasil