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A Terra virou Marte

No filme “Watchmen”, os “heróis” fazem uma DR – discutem a relação – em Marte. Mas, ao chegar no Planeta Vermelho, a “mocinha” apenas sofre com a falta de ar. Não sente frio? Lá é tão, mas tão frio, que a temperatura no inverno pode chegar até -140ºC. E no verão, no máximo 20ºC. Sim, Marte possui estações do ano.
A “The Mars Society” – que realiza pesquisas para “colonização” do planeta, entre outras – faz treinamentos no Pólo Norte por considerar o clima e o ermo lugar semelhantes ao Planeta Vermelho.
Recentemente, voluntários passaram meses isolados em treinamento simulando uma vida no nosso vizinho. Sabe quais foram os principais problemas constatados pelos pesquisadores? Se o carro que será usado em Marte quebrar e o cansaço físico que os “astronautas” sentiram por andar muito todo dia.
Imagine percorrer um quilômetro a pé em um planeta nada familiar… Eu, hein. Os cientistas acreditam que a primeira missão tripulada partirá para Marte em 2035. Saiba mais sobre os projetos e veja mais fotos aqui. Aliás, ali webcams ao vivo dessas “missões”.

Mulheres ainda sonham em encontrar o grande amor

Como as mulheres, passado seu período de reprodução, escolhem os parceiros? Afinal, atualmente nós, mocinhas, vivemos quase 30% da vida após a menopausa. Seria essa fase, o momento, o alívio, a dádiva para o “oba oba”?
Em busca da resposta, três mulheres: a professora Regina Célia Brito do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Pará, com apoio da mestranda Marilu Cruz e da bolsista Gabriela Ribeiro.
O estudo “Critérios de Eleição de Parceria Amorosa de Mulheres entre 40 e 60 Anos de Idade: definição de relacionamento amoroso” foi realizado com 92 moças entre 40 e 60 anos e 88 entre 20 e 39. Todas com o ensino médio completo e renda acima de dois salários mínimos.
Pasme. De acordo com o resultado que li no jornal – aqui – da respectiva instituição, as mulheres continuam idealizando. Mesmo com seus 60 anos de experiência! Sonham com o amor eterno, duradouro e perfeito de conto de fadas.
Ao mesmo tempo, afirmam que na prática o relacionamento amoroso foi uma experiência dolorosa. Também que, hoje em dia, ele está perdido, é inexistente e vulgar. Que é de má qualidade. Que é impossível existir uma boa relação entre duas pessoas.
Entre outros detalhes, a pesquisadora acredita que essa idealização pode ser um obstáculo na vida conjugal. Eu, Isis, sei não. Até concordo com Regina, mas uma relação se constrói em parceria. Principalmente agora, depois de tanto sutiã queimado e homens perdidos no que diz respeito ao papel da mulher na sociedade atual.
Ah, você deve estar se perguntando quais as características do príncipe encantado. Tome nota: que seja companheiro, atencioso, apaixonado, bonito, bom de cama, inteligente, estável e responsável. Macho, se se reconhecer, me mande um e-mail – brincadeirinha…
O próximo passo das pesquisadoras será estudar mulheres de baixa renda e relacionamentos homoafetivos.
Queridas fêmeas, atrasado, mas de bom coração: que todos os dias sejam nossos. “Seja feliz”, como sempre profere o querido Salomão Schvartzman.

Vesúvio pode entrar em erupção a qualquer momento

Quando visitei a Itália queria muito ir até Pompéia. Conhecer a cidade destruída pelo vulcão Vesúvio, em 79 d.C. Não deu tempo. Infelizmente, terá que entrar para minha crescente lista de infinitos lugares para ver antes de morrer.
Bom, o fato é que esses dias conferi um ótimo documentário feito pela Discovery Channel sobre o vulcão. O Vesúvio continua “acordado”, por isso é monitorado 24 horas por dia de diversas maneiras – com câmeras, sismógrafos, etc.
A situação é alarmante. De acordo com o programa, os cientistas acreditam que o Vesúvio tem uma periodicidade. Além de entrar em atividade todo século, o problema é que… a cada cerca de dois mil anos explode com intensidade máxima como na época de Pompéia.
Fazendo as contas… Se os pesquisadores estiverem corretos, esse dia está chegando! Só que, atualmente, mais de três mil pessoas vivem próximas ao gigante. Nápoles é vizinha dele – veja imagem que fiz acima.
 
Como funciona a explosão de um vulcão
De maneira super simplificada, quando as placas tectônicas se movem, podem mandar magma para o vulcão. Dependendo da força da pressão exercida, o vulcão é “destampado”.
Em seguida, uma coluna de cinzas sobe mais que 10 quilômetros acima dele. Ao ficar muito mais pesada que o ar, despenca a uma velocidade maior que 100 km/h. Em segundos, essa cinza quente enterra toda uma cidade e queima tudo por onde passa. Depois, o magma desce a “montanha”.
Para saber mais, selecionei links bacanas:
O site italiano Vesuvioinrete possui webcams ao vivo do Vesúvio. Veja aqui.
A Itália está repleta de vulcões! A maioria localizado na região esquerda da “bota”. Conheça eles aqui.
O site Global Volcanism Program, em inglês, é bem didático e fácil de entender. Tem tudo sobre vulcões.
A página da Universidade Tecnológica de Michigan é completa, mas um pouco bagunçada. Em inglês.
Para que gosta de desgraças, recomendo o site da Estratégia Internacional para Redução de Desastres ou International Strategy for Disaster Reduction, em inglês.

Veja imagens da colisão entre satélites americano e russo

Você soube que, terça-feira, dois satélites se chocaram no espaço? Que ironia, um era russo e outro americano… Veja notícia aqui ou entenda mais ali. Segundo o que li em sites internacionais, a Nasa avisou os russos da possível colisão antes dela acontecer.
Essa foi a primeira vez que dois satélites em órbita se chocam. Achei a história tão de ficção científica que fui atrás de imagens para entender o acontecimento. Melhor seria se encontrasse fotos!
Quer ver como foi a colisão? Este site é bem bacana. A empresa Agi desenvolve vídeos, imagens e simulações em 3D sobre eventos espaciais. Ela fez uma espécie de passo a passo explicando como foi a batida entre os satélites Iridium 33 e Cosmos 2251. Divirta-se! Ah, está em inglês, mas uma imagem vale mais que mil palavras.
Não basta poluir a Terra, tem que exorbitar
De acordo com dados da Nasa, existem cerca de três mil objetos em funcionamento em volta da Terra. E mais outros três mil lixos. Se continuar assim, será que um dia nos pareceremos com o lindo Saturno? Ou seremos conhecidos por nossos amigos extraterrestres como os porquinhos?
A imagem ao lado – clique nela para baixá-la – mostra a quantidade de dejetos úteis ou inúteis que circundam a Terra. Ela foi criada pela Agência Espacial Européia (ESA, em inglês) e o tamanho de cada “lixo”, levemente, aumentado.
Historinha
O primeiro satélite artificial da, então, União Soviética data de 1957. Ele marcou o início da utilização direta do espaço para a ciência e atividade comercial, diz a Nasa. Em 1964, foi colocada em prática a primeira televisão via satélite para transmitir os Jogos Olímpicos de Tóquio. Atualmente, o número de objetos lançados para a órbita da é de, em média, 200 por ano.
Aliás, lembrei. Adoro o clipe da música “Derretendo satélites” cantanda por Paula Toller. Refrão:

Falando absurdos
Virando a noite
Perdendo senso
Derretendo satélites
Falando tudo
Voando a noite
Ouvindo estrelas
Derretendo satélites

Charles Darwin: evoluir ou morrer

Definitivamente, 2009 é um ano para comemorar a ciência. Na área de “biológicas”, cerca de 40 países realizarão eventos para festejar os 200 anos do nascimento de Charles Robert Darwin e os 150 anos da publicação do seu revolucionário livro “A Origem das Espécies”.
 
Aquariano – como eu! – o inglês visionário nasceu no dia 12 de fevereiro de 1809. Certa vez, em 1835, resolveu visitar um arquipélago chamado Galápagos, pertencente ao atual Equador. Por cerca de um mês, coletou plantas e observou a vida animal. De volta ao frio londrino, utilizou suas observações e anotações para, em 1859, publicar o tão famoso livro que teve sua primeira edição esgotada em um dia.
 
Atualmente, falar que os seres evoluem de ancestrais comuns não é novidade – graças ao Darwin. Mas imagine na época. Na Europa, Igreja Católica ainda era forte, ditava as regras e até pensamentos da sociedade.
 
Aliás, ainda hoje existem pessoas que acreditam no criacionismo, ou seja, que Deus criou num toque de mágica todas as espécies. Recentemente, a então candidata americana Sarah Palin afirmou o criacionismo publicamente. O que revoltou cientistas do mundo todo.
 
Enfim, 150 anos se passaram de bafafá. De fósseis e mais fósseis provando que o inglês estava certo. De DNA confirmando a mesma história. De possíveis mutações em mosquinhas dizendo que nos adaptamos ou morremos.
 
Até que, no ano passado… A mesma Igreja Católica voltou atrás. Disse em alto e bom tom: a Teoria da Evolução é compatível com a Bíblia! Juro! Leia mais aqui. Ué, a Bíblia é interpretada. Agora, os católicos podem observar Adão e Eva como uma evolução de outros primatas. Taí a importância de Charles Darwin que faleceu doente, em meio a tanto estresse em torno da sua obra, aos 73 anos.
 
Darwin está para a biologia como Galileu Galilei para a física. Este, sim, teve que negar sua teoria para não morrer nos mãos da igreja. Mas, antes do último suspiro, soltou: “Eppur si muove”. Para saber mais, clique aqui.
 
Curiosidades:
 
Robert Darwin, pai do Darwin, queria que o filho tivesse uma carreira eclesiástica;
A viagem a bordo do HMS Beagle durou cerca de três anos e passou por toda a América do Sul;
O capitão do navio, FitzRoy, quase não aceitou Darwin devido à forma do seu nariz;
O naturalista era chamado pelos colegas marinheiros de “Philos”;
Em 1832, Darwin esteve no Brasil e considerou a escravidão ofensiva;
No final da vida, todo dia intercalava caminhadas com longas horas de estudo;
Darwin está enterrado na Abadia de Westminster perto de Isaac Newton;
Em 2006, morreu aos 175 a tartaruga Harriet que, dizem, foi adotada por Darwin como animal de estimação.
Obs.: Este post também foi publicado no Amálgama, um blog sobre cultura que abriu um espaço para a ciência. Eba! E clique na imagem para ir à página do Ano de Darwin no Brasil e aqui para conferir a página da web que disponibiliza boa parte de sua obra, em inglês.

Saiba como ajudar a ciência pelo computador

Genial a idéia. Existe no Brasil um projeto de computação voluntária. Com outras palavras, você doa a capacidade de processamento ociosa do seu computar à ciência. Para que isso aconteça, deve-se instalar um software. Enquanto estiver conectado à internet, ele executa os projetos para os quais está configurado como, por exemplo, descobrir uma vacina para a Aids ou vida extraterrestre.
Fiz uma pequena entrevista com Presciliano dos Santos Neto, fundador do SETIBR, grupo brasileiro de apoio ao projeto, para explicar um pouco mais. Ele disse que esta semana alcançou a capacidade de processamento equivalente a 1 teraflops –  como um super computador. Além disso, 50 milhões de créditos foram processados. Veja:
Xis-xis: O que é o SETIBR?
Presciliano dos Santos Neto:
O SETIBR é um grupo de apoio aos projetos BOINC. Iniciamos em 1999 com o SETI@home, que deu origem ao nome do grupo e projeto no qual temos a maior participação. Atualmente, participamos de vários outros projetos como o World Community Grid – que pesquisa cura para doenças como câncer e AIDS -, Climate Prediction – que estuda mudanças climáticas e aquecimento global -, entre outros. A computação voluntária permite que qualquer usuário de computador – com qualquer configuração – com acesso à Internet – mesmo discada – doe a capacidade de processamento ociosa de seu computador para a ciência. Qualquer participante dos projetos BOINC pode criar seu próprio grupo ou participar de times já existentes como o SETIBR.
Xis-xis: O que é o BOINC?
Neto:
BOINC é a sigla de Berkeley Open Infrastructure for Network Computing. Uma plataforma desenvolvida por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley para projetos de processamento distribuído. Ela permite que cientistas, com um pequeno investimento em infraestrutura, tenham acesso a uma capacidade de processamento equivalente a de um supercomputador. Aliás, a capacidade de processamento somada dos projetos BOINC é superior a capacidade de processamento do maior supercomputador do mundo – o IBM RoadRunner.
Xis-xis: Como funciona o programa?
Neto:
O BOINC tem um software voltado ao voluntário, o software cliente, e o software utilizado pelo cientista, o software servidor. É no lado servidor que o cientista vai colocar os dados a serem distribuídos para os voluntários, através do software cliente. Após o processamento, o software cliente retorna os resultados, que são validados e então geram “créditos”, uma unidade com o objetivo de comparar a participação entre os voluntários, times, projetos e países.
Xis-xis: Ao instalar o programa, corre-se o risco de pegar vírus no computador?
Neto:
O risco existe ao baixar o software cliente do BOINC de locais não confiáveis. No site do SETIBR, o download para o software redireciona para o site oficial do BOINC, a fim de evitar esse risco. As comunicações entre o software cliente e servidor são criptografadas, aumentando a segurança. Não é possível afirmar que existe software 100% seguro, mas até o momento não tenho conhecimento de nenhum caso de infecção de virus ou de ataques através do BOINC.
Xis-xis: É possível escolher com qual pesquisa quer colaborar?
Neto:
Sim, os participantes podem escolher em quais projetos participar e, entre os projetos, ainda podem definir  quais aplicações. Por exemplo, o World Community Grid é um projeto com várias aplicações: o FightAIDS@home, Help Conqueror Cancer, Rice Nutrition for the World, The Clean Energy Project, Human Proteome Folding e Discovering Dengue Drugs. É possível, ainda, restringir quanto da capacidade de processamento do computador será utilizada, definindo o número de núcleos de processador que serão usados e em que percentual, bem como os horários em que o programa deve rodar.
Xis-xis: O computador trabalhará mais devagar?
Neto:
O BOINC é desenhado para utilizar a capacidade de processamento ociosa até os limites definidos pelo usuário. Dependendo da configuração, ele pode interferir no desempenho de outros programas, principalmente de jogos e softwares de CAD, mas pode ter as configurações adequadas para minimizar o impacto ou ser facilmente desabilitado quando se deseja rodar uma aplicação mais pesada – basta clicar no ícone na barra de tarefas e em “Pausa”. O software também pode ser configurado para trabalhar apenas como protetor de tela. Nesse caso vai rodar apenas quando o computador estiver ocioso, não interferindo no funcionamento dos demais softwares enquanto o computador estiver em uso.
Xis-xis: Se a pessoa não quiser mais colaborar, como faz para cancelar?
Neto:
Basta desinstalar o software cliente do BOINC do computador.
Interessou? Saiba mais e baixe o programa no site do SETIBR – clique aqui.

Vida de cientista não é fácil

Se pensa que todo pesquisador coloca seu jaleco branco e, em seguida, cai na maçante rotina do laboratório trancafiado entre paredes frias… Está enganado. Selecionei duas pesquisas de campo de dar inveja a qualquer alpinista que alcançou o topo do Everest. Aliás, a todo aventureiro de final de semana. Será que não tem uma vaguinha para mim?
Os “sereios”

Fiquei impressionada com o Aquarius. O único laboratório subaquático, ou seja, uma estação de pesquisa estabelecida dentro do mar. Ele está localizado a cerca de 6 km da Flórida, nos Estados Unidos, e a 18 m de profundidade. Os cientistas vivem lá por dez dias. Tempo para explorar o recife de coral. Óbvio, o objetivo do projeto é facilitar as pesquisas realizadas no fundo do oceano. Afinal, basta colocar o cilindro nas costas e dar uma voltinha. Ah, por que não entra água na estação? Ué, tente mergulhar um copo vazio – de ponta cabeça – em uma bacia repleta do líquido para entender. Clique aqui para ler mais, ver outras fotos e vídeos sobre o projeto.

Os caçadores

As “tralhas” carregadas por esses, em geral, meteorologistas parecem sugar os furacões e tornados – veja diferença entre ambos aqui. Mas veja bem. Existem os “caçadores” insanos e os insanos. Os primeiros rodam horas na estrada atrás de um bom exemplar para pesquisa – e colocam suas câmeras e apetrechos de medição a poucos metros do centro da tormenta. Os segundos voam de avião por cima ou entre o fenômeno natural. Nos dois casos, um dos objetivos de tanto risco é estudar o comportamento – ventos, chuvas, etc – desses gigantes. Para xeretar mais sobre o assunto, indico este site da associação americana de caçadores aéreos – Hurricane Hunters – e o site da Universidade do Texas.


Escolha para onde Hubble vai apontar

Quer ser astrônomo por um dia? O site do Hubble dispõe de uma votação diferente para comemorar os 400 anos em que Galileu Galilei apontou seu “telescópio-geringonça” aos céus. O “muderno”  Telescópio Espacial Hubble disponibilizou seis fotos cada uma de um objeto diferente – como galáxias, planetas ou onde nasce as estrelas – no site. O internauta escolhe sua preferida.
É simples. Basta clicar na sortuda e, na página que carregar, colocar seu e-mail. A votação irá até dia primeiro de março. O objeto vencedor, divulgado em abril, será o foco das atenções do Hubble. O gigante se voltará para ele e… tirará 100 imagens. Observação: todos os seis concorrentes são nunca dantes observados. Não é divertido? Para votar, clique aqui. Ah, o site está em inglês. Mas quem não entende, pode relaxar. Uma imagem vale mais que mil palavras.
Eu votei na que está em primeiro lugar – foto acima -: Galáxia em Espiral NGC 5172. É fantástica a imagem, apesar que achei sensacional a idéia de pesquisar mais sobre o nascimento das estrelas – NGC 6634.

Saiba como é feito o teste rápido de Aids

spfw
Estava pilhada. Sexta fui à São Paulo Fashion Week (SPFW) e aproveitei, ou melhor, tentei fazer o teste de HIV. Eles já haviam encerrado, hunf. Mesmo assim, entrei no lounge para conversar com um amigo que fez o exame. É fantástico.
Ele disse que você senta no banquinho, mostra o dedo, limpa com álcool e com uma picada tira uma gota de sangue. Basta! Depois de meia hora sai o resultado, entregue por uma psicóloga. Se você – como eu – não conseguiu fazer pela SPFW, saiba que existem locais gratuitos espalhados por todo o Brasil. Veja aqui a lista – no canto direto acima.
Ahá! O teste, chamado Bio-Manguinhos, usado durante o SPFW foi desenvolvido por pesquisadores brasileiros da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Como funcionateste hiv
Cada “tirinha” só pode ser usada uma vez – sequencia ao lado. Coloca-se um coquetel de antígenos – responsáveis por gerar resposta imune – que detectam se há anticorpos contra HIV no soro, plasma ou sangue de humano. Se aparecer uma linha duas linhas nas cores roxa ou rosa no kit significa que há anticorpo contra o vírus ou que a pessoa tem Aids HIV. Quanto mais forte a cor, maior a quantidade de anticorpos.
Caso positivo, o psicólogo encaminha para fazer um teste mais criterioso.Mas um resultado negativo não exclui totalmente a possibilidade de estar infectado. Então, que vantagem Maria leva? Bom, se der positivo, é quase certeza que se tem a doença. Assim, ele é ideal para ser usado em lugares longínquos do Brasil ou em caso de emergência.
Existe um outro teste que funciona da mesma maneira e também foi desenvolvido por brasileiros: o Rapid Check. Invenção da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). É comum o Bio-Manguinhos e o Rapid Check serem usados por uma mesma pessoa para ter mais garantia do resultado.
O antigo
spfwlixo
Elisa é o nome do teste mais conhecido. A idéia é a mesma. Ele procura anticorpos, que se desenvolvem para proteger o corpo do HIV, no sangue. A diferença é que seu resultado demora 30 dias para ficar pronto e precisa de uma amostra maior de sangue para ser feito. Além disso, pode dar um falso positivo. Dizer que a pessoa tem Aids o vírus HIV, mas na realidade ela não foi contaminada.
Se isso acontecer, repete-se o teste. Ou… usa um mais sensível intitulado Western Blot. Como é mais caro e complicado, geralmente é usado apenas para acabar com a dúvida. Vale lembrar que existe um período – a “janela imunológica” – em que a pessoa pode estar infectada, mas a taxa de anticorpos é tão baixa que os testes não pegam. Mesmo assim, essa pessoa pode transmitir o vírus. Quer saber mais sobre o teste da Fiocruz? Clique aqui.
Obs.: A foto acima mostra as lixeiras descartáveis do SPFW. Nessa edição, colocaram uma para cada material ao lado da outra. Antes

Buscar no Google aumenta o aquecimento global

Sempre pensei nisso. Enquanto eu fico com o computador ligado – seja lá para o que for – estou emanando CO2 – gás carbônico que colabora com o efeito estufa. Afinal, há consumo de energia. O que é um paradoxo. Uso a ferramenta para incentivar a preservação ambiental e o conhecimento científico. Droga! Bom, o jornal britânico “The Times” publicou uma matéria mais ou menos sobre o mesmo tema.
Ele afirmou que uma pesquisa no oráculo Google gera sete gramas de  CO2. Comparando: com duas pesquisas é possível esquentar a água do café. O estudo é proveniente da Universidade de Harward. O Google respondeu à publicação dizendo que eles estão completamente enganados. Segundo a empresa, uma pesquisa de 0,2 segundos emanaria 0,2 gramas de CO2. Ah, a saber, de acordo com o jornal, a indústria da Tecnologia da Informação (TI) – informática –  consome 2% de energia em todo o mundo. Leia mais um pouco sobre a discussão no site do jornal aqui – em inglês.
Poxa, até nossa santa internet de todos os dias pode ser do mal. Que peninha… Vamos exigir mais investimento em energia limpa! E já que dei a deixa…
Sempre defendo que pesquisadores brasileiros desenvolvem produtos e serviços interessantes. Os cientistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) criaram um motor que funciona com lixo! “É um motor de combustão externa, ou seja, a fonte de energia que faz ele trabalhar fica do lado de fora. Com isso, pode-se usar qualquer tipo de combustível, como o biodiesel, etanol, resíduos da agricultura, madeira, carvão, combustíveis fósseis como carvão mineral e derivados de petróleo”, explica o pesquisador Luiz Guilherme Wadt. Restos provenientes da criação de frangos e de porcos também poderiam ser utilizados.
“Imagine uma casa no campo em que um agricultor de baixa renda more lá e não tenha energia elétrica. Ele poderia ter um pequeno motor desse colocado no fogão de lenha. Enquanto a dona de casa faz a comida, esse motor geraria energia suficiente para carregar a bateria que, mais tarde, propiciaria que ele tivesse iluminação na casa”, diz Wadt. Ou… o simples agricultor teria energia para fazer pesquisas no Google!
Como funciona o motor movido a lixo?
Ele equilibra ondas de calor e frio que fazem os pistões funcionarem de forma constante. Mas não serve para ser usado em automóveis e caminhões. “Ele tem o torque constante, ou seja, faz força sempre do mesmo jeito e na mesma velocidade”, disse. Leia matéria completa aqui, na Agência Brasil. Onde compro? Alguém pode me dizer?