Publicado
7 de nov de 2014

E se você tivesse feito outro caminho para chegar ao seu destino ou se preparado melhor para uma prova importante na qual você foi mal? Como as coisas seriam impactadas hoje por um passado diferente daquele que de fato ocorreu? Será que você ainda estaria vivo? Ou cheio da grana? Pensamos nesse tipo de cenário hipotético frequentemente, e os impactos disso em nossa cognição e comportamento foi investigado em muitas pesquisas na psicologia. Saiba algumas das conclusões a que chegamos por meio dessas pesquisas no vídeo de hoje! Veja o vídeo abaixo ou clicando aqui.
[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=LIuyJWHpXdo”]
Referências recomendadas
Clicando aqui você poderá ler um texto que fala muitas coisas que exploramos no vídeo sobre pensamento contrafactual, incluindo exemplos de pesquisas e as suas respectivas referências.
Aronson, E.; Wilson, T. D.; & Akert, R. M. (2002) Psicologia social. São Paulo: LTC.
Para dar o exemplo do executivo que morre ao pegar o seu voo habitual ou um voo diferente, nos inspiramos no uso feito pelos autores do livro acima quando eles explicam o que é o pensamento contrafactual.
Medvec, V. H.; Madey, S. F.; & Gilovich, T. (1995). When Less Is More: Counterfactual Thinking and Satisfaction Among Olympic Medalists. Journal of Personality and Social Psychology, 69, 4,603-610.
Essa é a referência do trabalho que avaliou as reações de competidores olímpicos que ficaram em segundo lugar.
Publicado
23 de out de 2014

Você já deve ter ficado nervoso ao falar em público ou ao conhecer alguém novo. Isso é comum. Mas coisas como essas podem ser obstáculos quase intransponíveis para algumas pessoas. Atendendo a muitos pedidos de vocês que comentam nos nossos vídeos, o tema do vídeo de hoje é a fobia social. Assista o vídeo da semana abaixo ou clicando aqui.
[youtube_sc url=”http://youtu.be/Uf5Bx-Zwlik”]
Referências recomendadas
Clark, D. A., & Beck, A. T. (2010). Terapia cognitiva para os transtornos de ansiedade: Ciência e prática. Porto Alegre: Artmed.
Boa parte do que falamos no vídeo é explorado também nesse manual voltado para os transtornos de ansiedade, tendo entre os coautores ninguém mais ninguém menos do que o fundador da terapia cognitiva, o professor Aaron Beck. Esse é um grande volume que explora os mais diversos tópicos relacionados à ansiedade e é voltado para a preparação de psicoterapeutas.
Nesse texto, um dos maiores nomes da terapia cognitiva atualmente, o professor Robert L. Leary, fala algumas dicas sobre como superar a fobia social.
Esse mesmo autor escreveu um livro que foi traduzido para o Português, chamado aqui de “Livre da ansiedade”. O livro explora de maneira ampla o tema da ansiedade, incluindo na sua discussão a fobia social, suas causas, características e como lidar com ela.
Por fim, vale sempre citar o livro A mente vencendo o humor. Esse livro introduz de maneira simples e objetiva pessoas que não tem nenhum conhecimento em psicologia aos princípios da terapia cognitivo-comportamental e como podemos entender e lidar com diversas condições que geram sofrimento, incluindo a fobia social. Livro recomendadíssimo!
Publicado
26 de ago de 2014

Quem nunca se sentiu triste alguma vez na vida? Na maior parte das vezes, é uma tristeza momentânea e que não demora muito a passar. Mas, em alguns casos, essa tristeza pode quase paralisar a vida da pessoa e durar muito tempo. A pessoa pode se sentir mal a maior parte do tempo e por longos períodos, levando-a a perder interesse pelas coisas que lhe traziam prazer. Falaremos hoje sobre depressão no Minutos Psíquicos.
[youtube_sc url=”http://youtu.be/T2XLwjy65LA”]
Referências recomendadas
Beck, A. T. (1997). Terapia cognitiva da depressão. Porto Alegre: Artmed.
Esse foi um dos livros mais importantes sobre a terapia cognitiva da depressão, escrito pelo próprio fundador da terapia cognitiva, Aaron Beck.
Pergher, G. K., Stein, L. M., & Wainer, R. (2004). Estudos sobre a memória na depressão: Achados e implicações para a terapia cognitiva. Rev. Psiq. Clín., 31, 82-90.
Powell, V. B. et al. (2008). Terapia cognitivo-comportamental da depressão. Rev Bras Psiquiatr., 30, 573-80.
Esses são dois artigos em Português sobre a depressão e as características psicológicas da mesma, bem como do tratamento dela por meio da terapia cognitiva e do uso de medicamentos.
Nesse número especial da revista Science sobre depressão, vários trabalhos exploram diferentes aspectos da biologia subjacente à depressão, tais como os dados que descrevemos sobre o efeito do estresse no funcionamento cerebral.
Esse link e esse link são do site da Organização Mundial da Saúde e trazem informações gerais sobre depressão (o site parece estar um pouco instável, então caso não consiga acessar os links, tente de novo depois).
Vale a pena conferir aqui os nossos ídolos do canal ASAP Science que fizeram um vídeo sobre a ciência da depressão
Publicado
12 de ago de 2014

Neurônios são células especiais que compõem o nosso sistema nervoso e estão por detrás da aparente magia que é o funcionamento da mente humana. Elas são diferentes das células que compõem os outros órgãos do nosso corpo, pois são especializadas na transmissão rápida de informações. Falaremos hoje sobre o que são neurônios, células da glia e sobre um dos processos mais básicos que ocorrem no nosso sistema nervoso – como neurônios transmitem informações uns para os outros. Você pode ver o vídeo abaixo (ou aqui).
[youtube_sc url=”http://youtu.be/XsLNJSshq34″]
Observação (21/08/2014): Nós falamos no vídeo que a sinapse é o ponto no qual o axônio de um neurônio entra em “contato” com os dendritos ou corpo celular de outro neurônio, mas não há um contato físico literalmente falando entre eles. Essa é apenas a região na qual eles se comunicam, ficando bem perto um do outro. Normalmente o espaço entre eles varia de 20 a 40 nm. Agradecemos ao telespectador atento que nos chamou a atenção para isso.
Referências recomendadas
Bear, M. F, Connors, B. W., & Paradiso, M. A. (2008). Neurociências: Desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed.
Esse é um dos livros didáticos de referência sobre neurociências em Português, para quem quiser começar a estudar mais a sério o assunto, esse é um bom começo!
Publicado
7 de ago de 2014

De quantos grupos você faz parte? Já parou pra pensar nisso? Provavelmente você faz parte de vários grupos, e o que não notamos é que o simples fato de achar que alguém faz parte de algum grupo seu molda muito de como você percebe e se comporta com aquela pessoa. É sobre isso que o vídeo de hoje do Minutos Psíquicos tratará, veja o vídeo abaixo (ou aqui).
[youtube_sc url=”http://youtu.be/fewuAz-ckuA”]
Referências recomendadas
Brewer, M. B. and Silver, M. (1978), Ingroup bias as a function of task characteristics. European Journal of Social Psychology, 8: 393–400. doi: 10.1002/ejsp.2420080312
Essa é a referência da pesquisa sobre a preferência por pinturas do Klee ou Kandinsky.
Aronson, E.; Wilson, T. D. & Akert, R. M. (2002) Psicologia social. São Paulo: LTC.
Esse é um livro importante de psicologia social em Português, e todos os temas e pesquisas citados no vídeo são mais detalhadamente explorados nesse livro.
FIlme: A onda
O filme “A onda” ilustra o processo de formação de grupos muito bem, além de ser um filme muito bom, recomenda-se!
Filme: O senhor das moscas
Esse também é um filme que ilustra a formação de grupos de um jeito até parecido com o estudo do acampamento que falamos no vídeo. Um grupo de crianças sobrevive a um acidente, mas ficam isolados em uma ilha… o que será que acontece?
Publicado
31 de jul de 2014

O que são emoções? Para que servem as emoções? Veja hoje no Minutos Psíquicos um pouco sobre a psicologia das emoções! Veja o vídeo abaixo, (ou aqui).
[youtube_sc url=”http://youtu.be/GyFQj64amhY”]
Agradeço especialmente o Hugo Rodrigues, um aluno de doutorado especialista em emoções que escreveu comigo o roteiro do vídeo! Ainda falaremos mais sobre esse assunto, aguardem!
Referências recomendadas
Ekman, P. (2007). Emotions revealed: Recognizing faces and feelings to improve communication and emotional life. Nova York: Holt.
Esse é um livro de divulgação científica escrito por aquele que pode ser considerado um dos maiores, se não o maior, pesquisadores sobre o assunto. O psicólogo Paul Ekman foi pioneiro no estudo da expressão das emoções e hoje é uma referência mundial no assunto.
Lewis, M., Haviland-Jones, J. M., & Barrett, L. F. (2008). Handbook Of emotions. Nova York: Guilford Press.
Esse é um dos trabalhos acadêmicos mais completos sobre emoções. Trata-se de um handbook sobre emoções. Esse é um tipo de publicação no qual alguns dos principais pesquisadores de uma área (normalmente de um a quatro pesquisadores) se juntam para organizar uma compilação densa e volumosa das pesquisas mais relevantes na área, convidando os pesquisadores mais ativos e importantes de cada linha de pesquisa sobre o tema para escrever um capítulo do handbook. É uma obra, portanto, que sintetiza o conhecimento produzido sobre um assunto até aquele momento.
Schachter, S., & Singer, J. E. (1962). Cognitive, social and physiological determinantes of emotional states. Psychological Review, 69, 379-399.
Esse é o trabalho que descrevemos no vídeo sobre como as pessoas percebiam a emoção que estavam sentindo depois de tomar uma dose de adrenalina na presença de outra pessoa.
Publicado
15 de jul de 2014

Quem nunca viu uma nuvem que lembrava uma criatura, silhueta ou símbolo? Essa semana exploraremos porque identificamos padrões e intenções na natureza tão facilmente ao nosso redor e até que consequências essas propensões podem nos levar. Veja o vídeo abaixo (ou aqui).
[youtube_sc url=”http://youtu.be/IlsOsD4V5tU”]
Você pode ver abaixo uma das imagens que a NASA divulgou nos anos 1970 e que levou muitas pessoas a identificar um rosto em um local da superfície de Marte. Como Carl Sagan já mencionou uma vez, os seres humanos estão constantemente projetando na natureza a sua própria natureza. Anos depois dessa polêmica, novas tecnologias permitiram desmistificar a situação (ver aqui também).

Esse fenômeno é muito valorizado no meio religioso, e o pessoal do Bule Voador ilustrou de maneira cômica isso nessa página aqui, que mostra as aparições do fervoroso Bule Voador.
Publicado
10 de jul de 2014

Você sabe qual é a diferença entre preconceito, estereótipo e discriminação? E você sabia que é possível possuir preconceito contra um grupo sem ter consciência desse preconceito? Essas são algumas das questões que exploraremos no vídeo hoje. Veja o vídeo abaixo (ou aqui, caso o player não funcione).
[youtube_sc url=”http://youtu.be/7m-yuzFljpc”]
Gostaríamos de fazer um agradecimento especial ao João Gabriel Modesto por ajudar na elaboração do roteiro!
Referências recomendadas
O blog do professor Marcos Emanuel é uma fonte de material sobre o assunto abordado no vídeo.
McConnell, A. R.,& Leibold, J. M. (2001). Relations among the Implicit Association Test, discriminatory behavior, and explicit measures of racial attitudes. Journal of Experimental Social Psychology, 37, 435–442.
Esse é o artigo que nós descrevemos no vídeo que mostra a relação entre maior preconceito implícito e maior discriminação.
Payne, B. K. (2006). Weapon bias: Split second decisions and unintended stereotyping. Current Directions in Psychological Science, 15, 287-291.
A tarefa mostrada no início do vídeo foi uma ilustração da weapon-bias task. Sua natureza e implicações são discutidas nesse artigo (que pode ser acessado aqui).
Publicado
25 de jun de 2014

Qual é a diferença entre os estilos de comunicação agressivo, assertivo e passivo? Hoje falaremos um pouco sobre essas diferenças e como podemos responder à diferentes situações usando esses diferentes estilos. Você conhecerá um pouco do que é o treinamento em habilidades sociais, um conjunto de técnicas e procedimentos usado vastamente na psicologia clínica! Veja o vídeo abaixo ou clicando aqui.
[youtube_sc url=”http://youtu.be/rd1mCZVNnxE”]
Vale a pena fazer algumas ressalvas sobre o vídeo. Primeiro, ninguém é necessariamente agressivo o tempo todo ou passivo. Quando dizemos que algumas pessoas possuem um estilo de comunicação agressiva, queremos dizer que ela predominantemente responde dessa maneira em situações que envolvem algum conflito com outras pessoas ou que demandam uma resolução de problemas em colaboração com outros.
Estilos de comunicação são aprendidos ao longo de nossas vidas e muitas vezes as pessoas não são ensinadas a, por exemplo, serem assertivas ao invés de agressivas em certas situações (ou sequer qual é a diferença entre essas duas coisas), o que torna a sua resolução de problemas Continue lendo…
Publicado
18 de jun de 2014

Será que você veio parar nesse vídeo por causa do título dele? Ou por que você estava de bom humor hoje e saiu clicando em todos os links que viu? Ou por causa da imagem que você viu do vídeo? O tema do vídeo de hoje é como processamos informações de maneira automática ou controlada e como isso impacta as nossas ações, desde a nossa simples percepção de linhas até como dirigimos de volta para casa.
[youtube_sc url=”http://youtu.be/sFJPEjAN2pk”]
A sua própria decisão de ver esse vídeo pode ter sido influenciada pelo processamento automático da imagem do vídeo, já que ela é considerada um tipo de imagem que chama mais a atenção das pessoas. Embora isso talvez não seja surpreendente para você, normalmente não estamos totalmente conscientes desses fatos nos influenciando antes de tomarmos uma decisão – nós simplesmente realizamos as ações e temos quase sempre a impressão de que nossas decisões são tomadas de maneira racional, embora muitas vezes isso não seja verdade.
Referências recomendadas
Mlodinow, L. (2012). Subliminar: Como o inconsciente influencia nossas vidas. Rio de Janeiro: Zahar.
Nesse livro, o autor descreve como o processamento automático influencia muitos outros aspectos de nossas vidas. Além de descrever os estudos sobre provadores de vinho, ele também fala sobre a automaticidade envolvida na percepção visual (algo que ilustramos no início do vídeo). Eu publiquei aqui no blog uma resenha que fiz desse livro.
Kahneman, D. (2012). Rápido e devagar: Duas formas de pensar. São Paulo: Objetiva.
Quando o assunto é processamento automático e controlado, esse deve ser o livro mais recente e importante sobre o assunto. Um dos maiores nomes da psicologia que se debruçou por anos sobre essa questão descreve a sua trajetória profissional e as descobertas científicas sobre como a nossa mente funciona.