A partir de djá, gravarei vídeos para o blog resumindo histórias bacanas, explicações sobre fenômenos, entrevistas com pessoas interessantes para a ciência e ao meio ambiente! Tudo será feito de maneira bem espontânea. Sem decoreba de texto ou edição – espero não ser fuminada – como, por exemplo, o vídeo deste post! Veja, resumidamente, a formação dos arenitos do Parque Estadual de Vila Velha:
Há milhões de anos atrás, quando eu era adolescente, visitei os arenitos com meus pais. O que foi uma aula – já que meu pai é geólogo e irmão da minha tia que fez uma tese sobre os arenitos furnas que você verá no post a seguir. Na época, a gente estacionava o carro num terreno de terra ao lado do arenito. Havia lanchonetes. Os quatis sabiam disso e viviam atrás dos turistas. Os mamíferos roubavam comida e eram alimentados pelos turistas e pelos funcionários das lanchonetes. Alguns quatis comiam até nas mãos das pessoas – de tão domesticados que estavam. Quanto aos arenitos, quem quisesse poderia até pisar na base deles e se encostar para tirar fotos.
No carnaval, quando visitei o parque, tive uma bela surpresa. A realidade do local mudou. Entre 2000 e 2004, o lugar passou por uma reforma. Agora, todos que querem visitar o parque devem ver um vídeo sobre ele no local. Há monitores por toda a trilha. Há limites de visitantes por dia. O carro fica estacionado – longe dos arenitos – ao lado de uma construção de apoio com monitores, banheiro e lanchonete. Os quatis? Se espalharam pela reserva em busca do seu próprio alimento. Mas a vida selvagem continua no parque. No final da trilha, encontramos uma cascavel em busca de sombra!
Como foram formados os arenitos?
Arenito é o nome de uma rocha “feita” de areia aglutinada naturalmente durante o que é chamado de Período Carbonífero – há, aproximadamente, 340 milhões de anos. Na época, o local estava coberto por gelo e os arenitos ficavam “enterrados”. Houve movimentos do solo, como terremotos, que acabaram os elevando. Hoje, o topo dos arenitos – com cerca de 30 metros de altura – é nivelado devido à presença de minerais que barram a erosão. Aliás, as formas dessas lindas esculturas naturais é culpa, principalmente, da água da chuva. Ela corrói a rocha mudando pouco a pouco a paisagem.
Interessou?
O acesso se dá pela Rodovia BR-376, que liga Curitiba à Ponta Grossa, no km 515. Para saber mais sobre a visitação, clique aqui. Saiba mais sobre o parque, ali.