Luz, uma blogagem coletiva

Hoje se inicia a semana da primeira Blogagem Coletiva do Science Blogs Brasil (ou pelo menos a primeira planejada, pois já tivemos duas espontâneas: Como não escrever uma coluna de jornal e Mais informação, menos pânico) e será sobre Luz.
luz
Eu vou aproveitar para vender meu peixe fazer jabá de mim mesmo republicar alguns dos meus artigos maximegaótimos antigos sobre o tópico que permeará está semana aqui no SBB (convenientemente, tenho um para cada dia, contando com esta introdução e um original que publicarei amanhã).
E para esquentar os tamborins, a medida padrão de luz no SI (sistema internacional de unidades) é uma candela , ou cd, abreviando.
Não deixem de ler todos os artigos dos sciblings e de visitar o Raio-X, que compilará todos os links dessa Blogagem Coletiva (eu ainda prefiro “Carnaval Científico”, mas já estamos em maio).
Tenham uma boa semana e divirtam-se.

Mais um blogue no mundo, dessa vez sobre comida – propagandIgor

Pois é, abri um restaurante virtual.
Na verdade, é mais um guia de restaurantes.
Não, melhor ainda: é uma lista de lugares que frequento onde digo o que como e bebo.
É, essa é uma boa definição.
Onde comer (e beber) em Natal, meu mais novo blogue, com o Selo Igor® de Qualidade.
Dêem uma passada por lá, que apesar de abrir as portas hoje, já estou cozinhando desde o mês passado.

Cidade da Ciência vs. Copa do Mundo

Natal, capital do Rio Grande do Norte e cidade onde moro, corre o risco de virar cidade-sede da Copa do Mundo de num-sei-quando (não sou exatamente do tipo esportivo; sou um nerd, meu esporte é informação), com um estádio a ser construído onde hoje funciona o Centro Administrativo (nome moderno para Palácio do Governo) e aparentemente custará um quarto de bilhão de contos do nosso rico dinheirinho.
Mas, como eu já disse que não ligo para esportes físicos, por quê então estaria falando de um estádio de futebol?
Há quase exatamente dois anos, apareceu uma notícia na imprensa potiguar que dizia que Natal, Cidade do Sol (slogan turístico oficial), teria uma Cidade da Ciência a ser construída em meados de 2008 com um custo estimado em 7 milhões de pilas.
Ano passado começou e (sendo passado) acabou e neca-de-pitibiriba de observatório (carro-chefe da empreitada), parque, museu, bixiga-lixa, cacete-a-quatro, etc, etc.
Em novembro, este neguinho aqui perdeu tempo noticiou o assunto (ainda no antigo Lablogatório).
Então, dia oito de janeiro deste, outra notícia que já começa otimisticamente com “começaram, efetivamente, no Centro Administrativo, na BR-101, as obras de construção da Cidade da Ciência” mas antes do parágrafo acabar revela que “a partir da próxima semana, quando terá passado esse período de recesso de final de ano, teremos um incremento nas obras” e diz que agora vai custar treze milhas. Mais de 85% de aumento em nove meses. Nem um bucho aumenta tanto assim.
Eu passei por lá recentemente (semana passada) e não vi nenhum dos prédios antigos no chão ou qualquer outro indício de um trabalho a caminho.
Mas como não entrei, não posso dizer que o chão não está super-aplainado e bem alicerçado. Isso fica para semana que vem, quando pretendo botar o time em campo (usei essa analogia certo?) e ir visitar o sítio.
Mas que diabos o começo do artigo tem a ver com o meio?
O local.
Sim, pois com a expectativa de Natal virar reduto de anabolizados atletas fedendo jogando por quinze dias, acabou-se Cidade da Ciência, pois não há outro lugar grande e central o suficiente para acomodar outro estádio. Natal, 800mil habitantes, tem TRÊS estádios de futebol.
E por quê reformar um quando se pode construir outro pelo triplo do preço? Ou mesmo demolir um que já não serve de muita coisa e construir o novo ali.
Não, precisamos gastar vinte vezes mais e trocar a Ciência pelo Esporte.
Pensando bem, é até bom que não tenhamos algo assim aqui. Será menos dor na minha cabeça, pois o local seria certamente administrado pelo pessoal da UFRN, que não sabe diferenciar formando de Ph.D (podem perguntar ao Marco, que passou uma temporada aqui lixando isopor).

“Pra quê estudar taxa de deformação, arrasto, aerodinâmica e movimento parabólico se eu posso simplesmente dar um bicudo na bola?”
– Algum jogador cujo nome acaba em ‘son’ –

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