O que comer para aliviar a TPM?

Pô, li essas informações obtidas com o médico Maximo Asinelli e adorei. Vou adotar. Olha, só. A Tensão Pré-Menstrual possui cerca de 150 sintomas relacionados que, além do psicológico, também influenciam a parte física e comportamental. Nós, mulheres, sabemos bem disso…
No período anterior à menstruação, alguns nutrientes ficam em falta no organismo. Comer mal contribui com essa deficiência. Além disso, agrava os sintomas levando ao surgimento de inchaços pelo corpo, náuseas, dores nos seios, mudanças de humor, entre outros.
Então, o primeiro passo é procurar se alimentar com mais frequência durante o dia, mas em refeições menores. O que facilita o processo de digestão e mantém o corpo sempre com reservas energéticas. A montagem do prato deve privilegiar alimentos leves como frutas, verduras, legumes e grãos integrais. Gordura saturada e sal devem ser evitados – mas… o chocolate? Continue lendo…
O médico afirma que magnésio e o cálcio são substâncias essenciais para o processo metabólico, pois a ingestão alivia os desconfortos. O primeiro está presente nos alimentos integrais – como arroz integral, aveia, granola e farelo de trigo – e no amendoim, nozes, amêndoas, feijão, soja, frutos do mar. O cálcio é encontrado, principalmente, no leite e seus derivados. Mas dê preferência pelos com baixo teor de gordura como queijo branco e leite desnatado.
Enfim… O chocolate! Ele também é rico em magnésio. Porém, se consumido em excesso, o açúcar e a cafeína que contém vão deixar a TPM ainda mais incômoda. Somado a isso, nada de alimentos como refrigerantes e café. O álcool também deve ser mantido longe da dieta. Ouviu garota enxaqueca?

Um em quatro machos sofre com ejaculação precoce

Não se reprima. Um em cada quatro homens brasileiros vivencia a ejaculação precoce. Quadro no qual o indivíduo ejacula rapidamente, sem que seja possível estabelecer um controle voluntário. A EP, como é conhecida entre os médicos, é responsável por 40% das queixas feitas nos consultórios de terapia sexual.
A maioria dos pacientes é formada por homens casados ou com parceira fixa. “Usualmente, eles levam cerca de quatro anos após os primeiros sintomas para procurar um especialista”, afirma Evandro Cunha, médico do Hospital Urológico de Brasília.
Sem possibilidade de prevenção, a alteração – que afeta de maneira drástica a vida sexual e, consequentemente, a auto-estima do homem – divide-se em duas categorias: de origem primária, que se inicia quando acontece a primeira relação sexual na adolescência; e de origem secundária, que surge repentinamente na maturidade, em homens que anteriormente não apresentavam a disfunção.
Cunha explica que quadros de ansiedade e de depressão estão ligados à EP de origem primária e secundária. “Caso o quadro se torne crônico, é essencial acompanhamento médico”, diz.
Em geral, o tratamento consiste na associação de medicamentos e psicoterapia podendo, de acordo com a resposta do paciente, ser um ou outro isoladamente. “Não existem tratamentos alternativos”, afirma o médico. Assim, é benéfico gerenciar o estresse e a ansiedade para não causar ou piorar o problema.

Cresce a incidência mundial de câncer de pulmão

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) alerta: houve um aumento anual de 2% na incidência mundial de câncer de pulmão. Mais de 85% dos casos estão relacionados ao fumo e poderiam ser evitados com o abandono do tabagismo.
Em 2000, ocorreram cerca de 15 mil mortes devido à doença. Em 2008, o INCA estimava um número superior a 27 mil falecimentos – ou 19 casos novos a cada 100 mil homens e 10 em 100 mil mulheres.
O câncer de pulmão é o mais comum entre todos os tumores malignos. No Brasil, o responsável pelo maior número de vítimas. Isso porque, na maioria das vezes, seu diagnóstico é feito tardiamente. Por isso os médicos indicam a prevenção – não fumar.
“A quantidade de casos originados pelo tabaco é imensamente maior que outras causas isoladas, ou seja, sem história de tabagismo associado. Mas elas existem, tendo sua importância em contextos específicos como a poluição ambiental, exposição ao asbesto – amianto, usado para fabricar telhas – ou radiação”, diz Marcos Paschoal, membro da Comissão de Câncer de Pulmão da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.
Sintomas e tratamentos
Tosse, falta de ar, escarro com sangue e dor torácica são as principais queixas que levam os pacientes ao consultório médico. Este pedirá uma radiografia do tórax. Se ele notar alguma anormalidade, pedirá mais exames para checar o problema. Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Três tartarugas marinhas nadando em Fernando de Noronha

Tirei muitas fotos, mais de duas mil (!), e gravei tantos vídeos durante a viagem por Alagoas e Pernambuco que resolvi compartilhar mais estórias. Entre eles, o vídeo de três tartarugas marinhas nadando atrás da rebentação na Baía do Sancho:

Em Fernando de Noronha, existe uma base do Projeto Tamar – Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas. Todas as noites, o local oferece palestras sobre tubarões, aves, tartarugas, entre outras. Tive a sorte de ver uma sobre o próprio arquipélago. Bárbaro! E essencial para entender mais sobre o ecossistema da ilha. Saiba mais sobre as palestras e o projeto em Noronha aqui.
Tartarugas em Noronha
Bom, voltado às tartarugas. Durante a palestra e o “Ilhatur”, passeio que dura o dia todo e percorre os principais pontos turísticos de Noronha, conferi que algumas praias são usadas pelas tartarugas marinhas para reprodução. Entre elas, está a famosa Praia do Leão, eleita uma das bonitas do Brasil diversas vezes.
No arquipélago, as tartarugas marinhas botam os ovos durante o verão. Na Praia do Leão, por exemplo, que possui esse nome devido a uma ilha localizada em frente a ela que parece um leão-marinho, se não me engano entre os meses de novembro e janeiro é proibido ir a praia durante a noite. A partir das 18 horas, as mamães tartarugas saem do mar para botar os ovos. Se elas avistarem um humano, permanecerão na água. Porque têm medo.
Um pouco de história
Antigamente, os descobridores faziam atrocidades com as mamães tartarugas. Os marinheiros passavam meses mais meses no mar. Levavam diversas comidas, muitas vezes até animais vivos como cabras, para se alimentar. Porém, depois de meses, só restavam os alimentos que não eram frescos. Então…
Uma tartaruga quando sai para botar ovo é um alvo fácil dos humanos. Ela é devagar na areia. Os marinheiros, sem nenhuma dificuldade, capturavam elas. E a prendiam no navio por meses. Assim, quando o capitão queria comer carne fresca, os marinheiros matavam a coitadinha.
Projeto Tamar
Um belo dia há 28 anos, um pequeno grupo de jovens pesquisadores resolveu catalogar as tartarugas marinhas no Brasil e os locais de desova. Sem lenço, nem documento. Graças a esses guerreiros – no Brasil, nada, mas nada minha gente é fácil -, nove milhões de filhotes foram devolvidos ao mar. Mas estima-se que apenas dois filhotes de mil que nascem sobrevivem até a fase adulta.
Nos maravilhosos dias que passei em Noronha, cheguei a ver uma tartaruga quase do meu tamanho – tenho 1,64m! Eu acho que era da espécie tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), pois parecia pintada. Estava perto do porto. A vi quando fazia o “Planasub” ou, também, “isca de tubarão”. Um passeio em que somos rebocados pelo barco.
No último dia em Noronha e apenas no período da manhã, contei ter avistado 15 tartarugas! Cheguei a mergulhar, no máximo, com três de uma vez… Creio que a maioria da espécie tartaruga-verde (Chelonia mydas). Isso é sinal de que o Projeto Tamar está, mesmo, obtendo resultado.
Isis estrelando: Procurando o Nemo
No segundo dia em Noronha, fui conhecer a magnífica Baía dos Porcos. Mergulhando entre as pedras avistei uma tartaruga se alimentando. Quando a onda vinha fraca, ela continuava comendo. Quando batia nas pedras e quebrava, a tartaruga dava uma pirueta para lá. Logo em seguida, quando a onda puxava, a tartaruga dava cambalhotas virando de ponta cabeça para cá. E voltava, calmamente, a comer. Sem fazer algum esforço contra a correnteza.
Fiquei ali cerca de 15 minutos observando a tranquila da tartaruga. E aquele olhinho “caído”. As cores da água, das pedras, o jeito da tartaruga… Tudo fez com que eu me sentisse dentro do filme “Procurando o Nemo”. O máximo. Saí zen. Voltei zen.

Dia Sem Sacolas Plásticas

Gentem, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) escolheu o 15 de outubro como o Dia Sem Sacolas Plásticas. Então… o Ecoblogs, uma rede de blogs que se preocupa com o meio ambiente e da qual faço parte, lançou uma campanha: uma semana inteira sem sacolinhas! Topa?
Para te incentivar, lanço mão de algumas informações que apurei para uma matéria sobre sacolas plásticas. São elas:

  • O plástico é comercializado no mundo há 60 anos;
  • As sacolas plásticas se popularizaram nos anos 1980;
  • Estima-se que o consumo mensal de sacolas plásticas em supermercados seja em torno de 18.000 milhões de unidades, no Brasil;
  • Apenas 20% do plástico pós-consumo, o que equivale a 520 mil toneladas, é reciclado por ano no nosso país;
  • Colocar em duas sacolas de supermercado o que poderia ser levado em três reduziria em 20% sua emissão de CO², segundo a ONG Iniciativa Verde.

Eu faço a minha parte. E você?

Sabia que os corais fazem barulho?

Escute no vídeo gravado pelo @gustamn:

Primeira manhã em Fernando de Noronha, naveguei para pasmar nas praias voltadas ao continente… e me encantei pela água do mar. Ela parecia gelatina – sabe quando dá para observar o fundo, mas distorcido? Não via a hora de pular naquela água cristalina.
Depois percorrer a ilha de ponta a ponta – do Porto até a Ponta da Sapata – paramos na Baía do Sancho. Naquela famosa praia considerada a mais linda do Brasil. Na minha opinião, é mesmo e minha praia preferida – bobinha. Porque, além de bela por fora, é encantadora por debaixo d’água. No rasinho, vi arraias, tartarugas, peixinhos coloridos a nadar no mar.
Mais que tudo, fantástico foi pular nessa baía pela primeira vez. O barco atracou próximo a um coral que muitos chamam de “laje”. Creio eu por ser uma laje de pedra onde o coral cresceu em cima. Quanto mais próximo se chega ao coral – é proibido tocar – um barulho estranho aumenta. O coral parece que estala!
Saí do mar curiosa. Para variar, perguntei ao barqueiro: “Que barulho é esse?” Ele disse: “É do coral”. Maravilhoso! Pronto, me apaixonei.
Mas por que o coral faz barulho?
Meu colega Igor Santos, do 42, passou um link da BBC News – aqui, em inglês. De acordo com a matéria, invertebrados – como camarões – emitem um som de alta freqüência e os peixes produzem um som mais agudo. Logo… o barulho dos corais é causado pelos sons dos invertebrados e dos peixes se alimentando. Bárbaro?
Sim, se essa dádiva não estivesse em perigo. De acordo com o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC, ou Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), o aumento da temperatura do mar poderá prejudicar os corais. Além disso, a poluição deixou os oceanos mais ácidos – como era há 65 milhões de anos. Nessa época, atividades vulcânicas que liberaram gases do efeito estufa causaram a extinção de espécies que viviam em águas profundas.
Segundo os pesquisadores, se nada for feito, os oceanos poderão se tornar inóspitos ou com pouca biodiversidade. E teremos que dizer adeus ao fantástico barulho dos corais. Também, adeus, Noronha.
Este post faz parte do Blog Action Day. Uma iniciativa internacional em busca da união de todos os blogs por uma causa. Este ano, contra as mudanças climáticas. Veja as fotos do passeio de barco aqui.

Educar para socorrer o peixe-boi-marinho

Durante minhas andanças por Alagoas, passei para conhecer o Projeto Peixe-Boi-Marinho no povoado de Porto da Rua, mais especificadamente, no rio Tatuamunha. Foi en-can-ta-dor!
Antes dos colonizadores portugueses comerem o animal até ele – agora – correr risco de extinção, o peixe-boi-marinho habitava quase toda a costa brasileira. Se não me engano, estava presente desde o norte do Espírito Santo até o Pará. Mas no mar? Pois… é.
O Trichechus manatus, nome científico do bicho, é diferente do peixe-boi do Amazonas. A espécie (Trichechus inunguis) da Floresta Amazônica vive apenas em rios. O peixe-boi-marinho nasce nos rios, em meio ao mangue, e fica por lá com a mãe até sair da amamentação. Depois disso, segue para o mar.
Porém ele não vai muito longe da costa. O peixe-boi-marinho prefere as águas rasas. Ele se alimenta de algas que arranca com ajuda de sua unha – veja na foto. Segundo a guia – super atenciosa que quer cursar biologia, tomara que consiga -, de alga em alga ele pode pesar mais de 500 kg!
Apesar do tamanho, o peixe-boi-marinho é um animal super dócil. Esse foi um grande problema. Por ser fofinho – literalmente, não? -, ele se aproximava do homem. Não tinha tanto medo do Homo sapiens. O que facilitou sua caça.
Atualmente, o projeto com patrocínio da Petrobras e apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) busca repopular a costa brasileira. No rio Tatuamunha, há um espaço destinado à readaptação do animal – veja a foto. Os bebês que se perderam da mãe, os indivíduos estressados ou machucados são levados para esse cercadinho.
Biólogos alimentam e acompanham os animais até se certificarem de que eles estão aptos para voltar a serem livres na natureza. Durante 24 horas, um segurança no local checa se está tudo bem com os bichinhos. Qualquer problema, liga para o biólogo de plantão.
Todos podem visitar o projeto, eu escolhi uma guia credenciada pelo Ibama. Paga-se uma taxa, creio que R$ 20 por pessoa, que será revertida para a preservação. O passeio começa no mangue.
Nós andamos por 15 minutos em tábuas fincadas sobre o mangue e sobre o rio. No mangue, o clima é bem abafado. Depois, pegamos uma espécie de balsa que nos leva até o recinto de readaptação. Como tivemos sorte, conseguimos encontrar solto no rio o peixe-boi-marinho Aldo!
A balsa não pode se aproximar do animal. Deve ficar até 200 metros de distância dele. Mas o Aldo é curioso. Foi até nós e abraçou o barco! Apaixonante. Diferente dos outros compatriotas que foram soltos no rio – a fêmea Lua, por exemplo, passeia por toda a costa do Alagoas e vai até Porto de Galinhas, em Pernambuco -, o Aldo não saiu do Tatuamunha. Ainda não se sabe ao certo o porquê.
Para monitorar esses animais, logo após serem soltos, durante um período os responsáveis pelo projeto colocam um rádio no peixe-boi-marinho. Trata-se de um equipamento desenvolvido no Brasil. O rádio é amarrado na cauda, de forma que não atrapalhe e nem machuque o bicho. Depois de checar que está tudo ok com o comportamento do animal, o equipamento é retirado.
Quando chegamos ao rio, uma bióloga recém-formada olhou feio para nossa balsa. Um passarinho verde contou que ela reprova a visita de turistas. Mas, graças aos turistas, o projeto conseguiu empregar os pescadores que antes matavam o animal – o peixe-boi-marinho, diferente das tartarugas, quando se enrosca nas redes de pesca tem força suficiente para rasgá-las. Também gerou emprego para artesãos que fazem souvenir e para habitantes que agora têm o sonho e emprego se cursar biologia.
Além disso, ao conhecer mais sobre os hábitos e ver o quão o animal é cativante, as pessoas tendem a cuidar de seu ambiente. E a respeitar mais o peixe-boi-marinho. Educação é tudo. Confira mais fotos do passeio aqui. Saiba mais sobre o peixe-boi-marinho ali. Dica: faça o passeio no final da tarde para aproveitar o maravilhoso pôr-do-sol no rio Tatuamunha.

Olha o coco!

Continuando sobre minha viagem pelo Nordeste…
O estado de Alagoas é forrado de coqueiros. Eles estão por toda a parte. Inclusive, é bom olhar para cima, eventualmente… Para chegar à Praia dos Morros, por exemplo, tivemos que desviar dos cocos.
Existem algumas maneiras de visitar essa que é considerada uma das praias mais lindas do país: seguindo por uma longa trilha, de carro, caminhando por toda a Praia do Carro Quebrado, atravessando o rio Camaragibe a nado ou de balsa.
Para nós, o caminho mais perto e prático era de balsa. Paga-se dois reais – passagem de ida e volta – diretamente para o jangadeiro remar até a outra margem. O carro pode ficar estacionado na belíssima Barra de Camaragibe.
Para chegar até a balsa, deve-se caminhar pela areia por poucos minutos. Porém… Moradores da região falaram que era mais fácil atravessar uma fazenda de coqueiro. Péssima ideia. Havia pessoas colhendo os cocos – subindo nos coqueiros, cortando os cachos e deixando o coco despencar na caçamba de um caminhão-trator.
Os coqueiros são naturais do Brasil?
Certa vez, li que os coqueiros não são endêmicos do Brasil. Algum lugar afirmava que eles foram trazidos da Ásia pelos colonizadores, mas não achei um artigo que comprovasse essa suspeita. Eu sei que o litoral do Alagoas era forrado de Mata Atlântica. E, para variar, foi desmatado.
Passei por praias praticamente desertas como a do Toque, do Laje, do Patacho. De um lado, os pés são molhados por aquele mar verde-claro, azul-calcinha, verde-esmeralda e verde-água de tirar o fôlego. Do outro… observa-se terrenos com coqueiros e mais coqueiros. Estranho.
Tem pescador que não consegue morar de frente para o mar. Vive em dignos povoados na beira da estrada como São Miguel dos Milagres. Então, por que a faixa litorânea está repleta de coqueiros? Por que os pescadores não moram de frente para o mar?
Segundo alguns moradores com os quais conversei, isso ocorre graças à especulação imobiliária. Veja bem, o que pode ter outro nome. Pessoas de fora dessas cidadezinhas adquirem os terrenos de frente ao mar. Plantam coqueiros para dizer que a terra é produtiva. Pegou? Veja mais fotos aqui.

Alimentar corretamente o bebê pode evitar doenças

Hoje é o Dia das Crianças! Parabéns para todas as crianças!
Seguindo o tema… De acordo com Raquel Rego, pediatra com especialização em nutrologia – obesidade infantil – da clínica Asinelli, os primeiros anos de vida do bebê são decisivos sobre a saúde que ele terá quando se tornar adulto. Doenças como a hipertensão arterial e a obesidade podem ter raízes na alimentação inadequada no início da vida.
O sal é um elemento central na questão. O primeiro ano de vida é o mais sensível à ação do sódio, parte principal na composição do sal. Antes de fazer seu primeiro aniversário, a criança ainda não está em plena condição de metabolizar essa substância, nem seu paladar está amadurecido o suficiente para sentir o sabor. “Invariavelmente, os pais que procedem assim fazem seus filhos ingerir muito mais sódio do que o recomendado. Esse é o primeiro passo para desenvolver problemas de pressão arterial no futuro”, explica a médica.
Estudos demonstraram que lactentes – bebês de zero a um ano de idade – que recebem o leite de vaca também podem apresentar hipernatremia – aumento de sódio no sangue. Isso ocorre devido ao aumento da carga metabólica imposta pela elevada concentração de solutos – sódio, potássio, cloro e proteína – sobre a função renal ainda imatura.
A especialista, parceira do nutrólogo Maximo Asinelli no tratamento da obesidade infanto-juvenil, diz que o leite de vaca ainda pode gerar sobrepeso devido a grande quantidade de gorduras, ainda mais quando misturado ao açúcar. O quadro pode piorar quando os bebês nascem prematuros ou com peso muito baixo do ideal, acarretando distúrbios metabólicos e crescimento desproporcional.
“A alimentação correta é imprescindível no início da vida. Nos seis primeiros meses, seu único alimento é o leite materno, nada mais. O problema é que muitos pais ignoram isso, acham que não é suficiente”, afirma a pediatra. A natureza é sábia, meus caros.

Aeroporto de Israel funcionará com energia solar

O Aeroporto Internacional Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv (Israel), funcionará com energia solar. O projeto-piloto prevê a colocação de painéis ao longo do aeroporto para captação da energia solar e um sistema para transformá-la em energia elétrica.
A unidade entrará em operação em 2010 e a capacidade inicial de geração será de 50 kilowatts. Com a implantação do sistema, além de ficar mais “ecológico”, o aeroporto Ben Gurion deixará de gastar o equivalente a US$ 15 milhões anuais em consumo de energia elétrica. E ainda poderá receber US$ 100 mil anuais pela venda de energia excedente. Para saber mais leia aqui, em inglês.