Esquizofrenia (vídeo)

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Você já deve ter ouvido falar da esquizofrenia. Por várias razões, esse transtorno mental é muito estigmatizado na nossa cultura. No vídeo de hoje, tentaremos descrever o que é a esquizofrenia, o que entendemos hoje sobre ela e desmistificar alguns dos mitos em torno desse transtorno tão complexo e misterioso. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/cD6Fjnqlk3M”]

Referências recomendadas

Como a lista de referências de hoje é um pouco grande, não vou explicar muito o que cada link é, mas todos eles trazem bases pras coisas que falamos hoje no vídeo, se você se interessou pelo pela vale a pena dar uma olhada pelo menos em cada um deles. Em resumo, você vai ver desde artigos científicos sobre o assunto até sites especializados em prover informações sobre esquizofrenia e um vídeo também (aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui).

TDAH (vídeo)

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Aproveitando que falamos no último vídeo sobre atenção, hoje falaremos sobre o famoso Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma condição na qual fica clara a importância da atenção para conseguirmos realizar nossas tarefas cotidianas, desde as mais simples até as mais complexas. Veja o vídeo abaixo ou  clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/zl02W9WsbD4″]

Referências recomendadas

Uma das melhores referências no Brasil sobre o TDAH é o site da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). Aqui eles descrevem o que é o TDAH. Também vale a pena olhar a página de perguntas mais frequentes sobre o assunto aqui e a grande lista de artigos científicos em Português e em outras línguas sobre o TDAH (aqui). Uma fonte importante para o nosso roteiro também foi a página do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (clique aqui)

Será que você é bipolar? (vídeo)

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Hoje você está de bom ou mau humor? O humor pode mudar a partir das nossas experiências e de variações biológicas no nosso corpo, mas às vezes essas mudanças podem ser frequentemente extremas e muito prejudiciais para algumas pessoas. Falaremos hoje sobre o transtorno afetivo bipolar. Você pode ver o vídeo de hoje abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/GJRUMR__5k4″]

Referências recomendadas

Hoje temos uma lista grande de referências para quem quiser se aprofundar no assunto. Entre os links a seguir, você vai poder ler páginas de associações internacionalmente importantes quanto à saúde mental como a Associação Americana de Psicologia, artigos científicos, entrevistas de especialistas e páginas na internet especializadas no transtorno afetivo bipolar: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Ansiedade (vídeo)


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Falaremos hoje sobre um dos temas mais pedidos por vocês: a ansiedade. Ela faz parte do nosso cotidiano e geralmente nos ajuda a prever riscos e se preparar para eles, mas quando se trata de ansiedade, nem sempre as coisas saem como deveriam. Você pode ver o vídeo abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/Tv0gJTBmVuc”]

Referências recomendadas

Clark, D. A., & Beck, A. T. (2010). Terapia cognitiva para os transtornos de ansiedade: Ciência e prática. Porto Alegre: Artmed.

Já citado em vários outros vídeos, esse livro é uma importante referência sobre os transtornos de ansiedade e os seus tratamentos.

Também recomendo um texto aqui do próprio blog no qual explorei melhor o modelo cognitivo da ansiedade e dei alguma sugestões de ótimos livros sobre ansiedade.

Também vale a pena ver (ou rever) os nossos vídeos sobre medo, TOC, fobia social, ruminação mental e pensamento contrafactual.

A internet é abundante em termos de materiais sobre ansiedade, principalmente em inglês. Se quiser se aprofundar no tema que abordamos no vídeo, recomendamos os seguintes links: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

 

Medo (vídeo)

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Aproveitando o clima de dia das bruxas, resolvemos falar um pouco sobre medo. Veja o vídeo abaixo ou clicando aqui.

[youtube_sc url=”https://youtu.be/5FhPe6Z5SEE”]

Referências recomendadas

Clark, D. A., & Beck, A. T. (2010). Terapia cognitiva para os transtornos de ansiedade: Ciência e prática. Porto Alegre: Artmed.

Mais uma vez, este livro foi uma fonte importante para nós. Ele é um manual técnico voltado para profissionais interessados na compreensão e no tratamento de transtornos de ansiedade.

Este texto explora várias questões relacionadas aos avanços no nosso conhecimento sobre as fobias.

E este texto traz uma definição simples do que são fobias e suas principais características.

 

Pensamentos incontroláveis (vídeo)

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Depois de falarmos de pensamentos contrafactuais e ruminação, chegou a hora de falar de obsessões e do famoso Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Daremos algumas dicas de como lidar com pensamentos incontroláveis que servem para os três casos. Veja o vídeo abaixo ou clique aqui para vê-lo.

[youtube_sc url=”http://youtu.be/0ElWtrJ1OBc”]

Referências recomendadas

Clark, D. A., & Beck, A. T. (2010). Terapia cognitiva para os transtornos de ansiedade: Ciência e prática. Porto Alegre: Artmed.

Usamos como base para esse vídeo esse manual voltado para os transtornos de ansiedade. É uma ótima referência para psicoterapeutas interessados no assunto.

Abramowitz, J. s., Taylor, S., & McKay, D. (2009). Obsessive-compulsive disorder. The Lancet, 374, 9688, 491–499 http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(09)60240-3

Essa é uma revisão relativamente recente e geral sobre o TOC, os conhecimentos que possuímos sobre ele nos níveis biológico e psicológico e os principais tratamentos usados atualmente.

Vale a pena ler um livro que foi traduzido para o Português, chamado de “Livre da ansiedade”. O livro explora de maneira ampla o tema da ansiedade, incluindo na sua discussão o transtorno obsessivo-compulsivo.

Ressalto também a dica que sempre dou do livro A mente vencendo o humor. Esse livro introduz de maneira simples e objetiva pessoas que não tem nenhum conhecimento em psicologia aos princípios da terapia cognitivo-comportamental e como podemos entender e lidar com diversas condições que geram sofrimento.

Porque fico tão ansioso?

Anxiety5Se você já precisou falar em público, tomar uma decisão muito importante ou tomar remédios para ter coragem de embarcar em um avião, você já sentiu na pele o que é a ansiedade. Toda vez que nos sentimos angustiados, tensos ou apreensivos por conta de como prevemos que eventos futuros ocorrerão ou interpretamos uma experiência atual como oferecendo riscos eminentes, estamos vivenciando um estado mental e afetivo conhecido na psicologia como ansiedade.

Todos nós vivenciamos a ansiedade diversas vezes ao longo de uma semana e até mesmo de um dia. Sentir-se assim é comum para a maioria das pessoas e necessário para que possamos nos adaptar às diferentes circunstâncias que vivemos. A ansiedade nos prepara física e psicologicamente para lidar com adversidades e para maximizar a nossa capacidade de sobrevivência. Entretanto, o nível de ansiedade que sentimos pode ser tão alto às vezes que, além de nos causar um grande sofrimento, nos impede de fazer as nossas coisas normalmente, como encontrar com amigos, ir ao trabalho, ter momentos prazerosos de lazer e dormir bem. Esse texto explora o que a terapia cognitiva tem a dizer sobre porque você, muitas vezes, não consegue controlar a sua ansiedade e é dominado por ela.

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Porque tentar não pensar em algo é uma cilada

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A armadilha da supressão do pensamento

Podemos sentir que controlamos nossos pensamentos quando quisermos. Se você quiser pensar, por exemplo, em uma casa, neste exato momento, você é capaz de imaginá-la detalhadamente. Mas apesar de sermos eficientes na arte de iniciar um pensamento, muitas vezes não somos igualmente bons na arte de encerrá-los ou suprimi-los. Nossos pensamentos nem sempre nos obedecem – quem nunca teve aquele pensamento que não saia da cabeça, por mais indesejável e desagradável que fosse?

O que este tipo de experiência parece indicar é que nem sempre temos o controle da nossa cognição. Se nossa capacidade de “mandar” no que iremos pensar fosse eficiente, alguns problemas que milhares de pessoas vivenciam nem deveriam existir. Um exemplo disso ocorre com pessoas que sofrem de insônia. Muitas pessoas com este problema vivenciam uma “enxurrada” de pensamentos que os induzem a um estado de agitação incompatível com o sono. Outro exemplo drástico de quem convive com este problema é quem enfrenta o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, o famoso TOC. Nesta condição, as pessoas vivenciam diariamente pensamentos repetitivos e frequentes sobre um ou mais determinados conteúdos (ex: sujeira) que as levam a realizar ações compulsivas relacionados aos seus pensamentos obsessivos (ex: lavar a mão para evitar a sujeira). Por mais que elas tentem parar de ter estes pensamentos, eles continuam ressurgindo em suas mentes e causando sofrimento.

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O que é a terapia cognitiva?

Como nossos pensamentos afetam nossas emoções e ações?

A terapia cognitiva, também conhecida como terapia cognitiva comportamental* (Cognitive-Behavior Therapy, CBT) é um tipo específico de psicoterapia que enfatiza a importância dos processos cognitivos na compreensão e no tratamento de diversos transtornos mentais. A terapia cognitiva é estruturada para ter uma duração curta e se baseia na teoria cognitiva, uma teoria composta por 10 axiomas formais que embasam teoricamente diversos modelos e aplicações na prática clínica [2]. Alguns autores defendem que esta abordagem oferece um arcabouço conceitual sobre o qual diversas abordagens psicoterapêuticas poderiam ser integradas [2].

A teoria cognitiva pode ser entendida como uma “teoria das teorias” que as pessoas possuem sobre a sua realidade [2], ou seja, uma teoria sobre as influências que as construções particulares de significado da realidade têm no comportamento mal-adaptativo de pessoas que apresentam algum transtorno.

Desenvolvida por Aaron Beck no final dos anos 1950, esta especialidade se tornou de lá para cá uma das psicoterapias mais investigadas empiricamente e com mais evidências científicas de eficácia [1].  Muitas evidências indicam a sua eficácia para diversos quadros como transtorno depressivo maior, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, fobias, abuso de substâncias, transtornos alimentares, problemas de casais, transtorno obsessivo-compulsivo, dor crônica, transtorno de personalidade, transtornos do sono e outros quadros.

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Compreender a sua mente é uma missão crítica

FonteStreams of Consciousness / Scientific American*
AutorJamil Zaki, autor convidado
Tradutor: André Rabelo

Cortesia da Digital Shotgun via Flickr.

No início deste ano, o senador Tom Coburn publicou um relatório chamado “Sob o Microscópio“, no qual ele criticou o financiamento de qualquer pesquisa que ele não pudesse imediatamente entender como importante. De valor particularmente duvidoso, na opinião de Coburn, são as ciências comportamentais e sociais—incluindo o meu próprio campo, a psicologia. Seguindo no seu relatório, Coburn propôs eliminar o financiamento da Fundação Nacional de Ciência para estas ciências “humanas”, escrevendo: “…alguns destes estudos sociais representam prioridades nacionais óbvias que merecem um corte do mesmo bolo que a astronomia, a biologia, a química, a ciência da terra, a física ou a oceanografia?” Mr. Brooks, que ocupa a cadeira de um painel do congresso considerando tais cortes, ecoou esta opinião. Brooks explicitamente afirmou que as ciências humanas ainda têm que provar o seu valor.

Considerando que os pensamentos e as escolhas das pessoas, por definição, desempenham o papel mais poderoso na formação da nossa sociedade, porque estudar a mente humana parece um tipo de esforço dispensável? Uma razão pode ser que frequentemente as pessoas se sentem como se elas já compreendessem suas mentes, e que o estudo das pessoas e das culturas não pode revelar nada de novo para elas. Tópicos como redes sociais, emoção, memória e relações raciais soam menos científicos do que o estudo da estrutura celular, formação proteica ou força eletromagnética. Estes últimos tópicos parecem que irão revelar insights inacessíveis às nossas intuições, enquanto que as ciências humanas não poderiam. Isto não poderia estar mais distante da verdade: exames da mente humana frequentemente desenterram grandes surpresas. De fato, uma ampla mensagem emergindo dos últimos 50 anos de pesquisa psicológica é que forças além da nossa consciência guiam muitas das nossas operações mentais mais críticas—nossos julgamentos morais, preferências e operações semelhantes. Reconhecendo estas forças e botando elas para trabalhar tem o potencial de mudar—e até mesmo salvar—vidas. Aqui estão quatro maneiras pelas quais as ciências humanas podem nos ajudar em uma grande escala, e razões porque nós não podemos viver sem a investigação rigorosa das nossas próprias mentes.