O que o Diogo Mainardi sabe sobre o clima?

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E hoje, o Diogo Mainardi descobriu que ser cético do clima dá IBOPE. E publicou um texto ruim. R-U-I-M. Fato: prestou um deserviço à divulgação de ciências de qualidade, usou entrelinhas para desrespeitar cientistas, principalmente meteorologistas, e, de quebra assumiu que não sabe nada sobre um assunto – o que é uma novidade pra mim pois não é todo dia que se vê um jornalista renomado admitir ignoráncia sobre um tema. 

 
Claro que ele não afirmou: sou ignorante sobre esse tema. Não! Longe disso! Mas, num texto de pouco menos de 3.000 caracteres (incluindo espaços) o jornalista conseguiu juntar apenas 8 coisas que remetem sobre o grande tema “aquecimento global”. 
O que o Diogo Mainardi sabe sobre o clima? Aqui vai um resumo: 
1. “que é um assunto pra lá de aborrecido” 
2. “que meteorologistas do mundo inteiro reuniram-se em Copenhague” 
3. “que se continuarmos a emitir CO2, a temperatua da Terra aumentará sem parar” 
4. “que meteorologistas de O Globo calcularam a temperatua mínima do Rio de Janeiro, ontem chegaria a 22 graus”, mas “na realidade, ela foi 20,6 graus” e que, se eles erram de um dia pro outro, que dirá em uma centena de anos? 
5. “que o alarme dos meteorologistas sobre aquecimento global se baseia em um gráfico com forma de taco de hóquei” 
6. que um meteorologista “analisou doze troncos de pinheiros siberianos” e chegou ao gráfico em forma de taco e que professores do mesmo instituto foram “flagrados manipulando alguns desses dados” 
7. “que há mais gelo do que em 2006” na calota polar ártica 
8. “que leitores foram amedrontados pela imagem de um urso polar canibal” 
9. “que no segundo turno, de acordo com a última pesquisa eleitoral do IBOPE” […] “Dilma Rousseff continua a derreter”. 
Trechos entre aspas retirados de: Eu e o urso canibal
Fato que eu poderia ficar aqui tentando desmentir cada uma dessas afirmações – ou nem isso… poderia apenas cobrar referências bibliográficas para cada uma dessas afirmações que não linkam para nada, menos ainda artigos científicos (de cientistas céticos ou não) – com exceção da última, já que eu não costumo me meter em assuntos que eu não domino – mas não vou. Conheço meus leitores e sei que os comentários serão ricos. 
Escrevo esse post para parabenizar Diogo Mainardi pela corajosa atitude de assumir que sabe oito coisas sobre “mudanças climáticas”. 
Eu também sugeriria alguma bibliografia para que se conheça quem são os ganhadores do Prêmio Nobel da Paz de 2007, quem são as pessoas reunidas em Copenhague e para diferenciar meteorologistas de climatologistas – além claro, de uma bibliografia extensa, rica em pesquisas, discordâncias e concordâncias sobre um modelo matemático complexo que levou a um gráfico “com forma de taco de hóquei” porém essas respostas são facilmente encontradas quando se navega em google.com.
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Também publicaram sobre esse assunto: (Você também publicou? Mande-me o link!)

Livro grátis sobre mudanças climáticas

O Instituto de Estudos Avançados da USP lança, apenas em formato digital, o livro Public Policy, Mitigation and Adaptation to Climate Change in South America, que encontra-se disponível para download gratuito – basta clicar no nome do livro acima para ter acesso. O livro reúne contribuições de especialistas em mudanças climáticas que estiveram na 3 Conferência sobre Mudanças Climáticas – América do Sul, em 2007.
O livro busca explicar a dinâmica do clima, suas alterações e variações em resposta às atividades humanas em quatro perspectivas: políticas públicas e relações internacionais, mitigação, adaptação e consequências aos sistemas naturais.
Saiba mais: Agência FAPESP

Blog Action Day 2009 – Multipost

Todo ano é a mesma coisa. Eu fico pensando sobre mil assuntos que poderia tratar sobre o tema do ano do Blog Action Day. Aí eu escrevo um post, que até fica legal, mas sempre fica aquela dúvida: “Será que se eu tivesse feito um texto sobre aquele outro assunto, ia ser melhor?”

Enfim, esse ano resolvi fazer um multipost. Esse ano, não exatamente. Acabei de resolver. Estava numa dúvida tão grande sobre o que escrever que resolvi fazer um mix e escrever um pouquinho de tudo. O resultado? Não sei ainda. Só sei que se eu gostar, vou repetir nos próximos anos.

O tema desse ano do Blog Action Day é: mudanças climáticas. Esse blog nasceu para falar sobre esse tema. Ele, na verdade, só fala sobre esse tema, de um jeito um pouco disfarçado às vezes, para não cansar a autora e os leitores. Fala de como ações pessoais podem ser úteis para as mudanças do clima, fala sobre como os cientistas lidam com o tema, ou como os políticos, em geral, não lidam. Fala sobre livros que falam sobre isso e sobre minhas próprias ações, pequenas e para muitos irrisórias, porém, minhas ações.

Se esse post fosse feito só de um desses assuntos, eu não me sentiria feliz. Então vamos ao mix.

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Sobre ações pessoais

Segundo o relatório para tomadores de decisão do IPCC de 2007, WG III, as maiores emissões de gases do efeito estufa, medidos em carbono equivalente, são provenientes de gás carbônico liberado na queima de combustíveis fósseis. 

Sim, sim. E, além dos motores dos automóveis nos quais você deve estar pensando, some nessa conta combustíveis fósseis usados em usinas termelétricas a carvão para produção de energia para casas e indústrias, muito comuns em países como a China ou os EUA, ou no asfalto usado em rodovias de todo o mundo. Pense também em todos os derivados de petróleo que temos por aí, na composição de materiais de construção, garrafas e recipientes plásticos e muitos outros.

Sendo assim, mudanças pessoais no estilo de vida e consumo podem sim ser relevantes. Faça a sua parte diminuindo a quantidade de energia elétrica consumida (nos horários de pico, cidades como São Paulo são “ajudadas” com termelétricas a carvão), opte pelo transporte público invés de seu carro, diminua seu consumo de alimentos excessivamente embalados, use sacolas de pano ou de ráfia, que podem ser reutilizadas inúmeras vezes, diminua seu consumo de copos plásticos levando sempre uma caneca.

Por falar em transporte público, hoje passei pela região do Parque do Povo e descobri que o horário da faixa exclusiva para bicicletas aos domingos agora vai até as 14 horas, e não mais só até as 12 horas como antes. De duas em duas horas, conquistamos o domingo todo, a semana toda, o ano todo!

Sobre Ciência

Fiquei espantada com a notícia dessa semana, publicada hoje por Peter Griffiths, na Reuters, (com tradução aqui) sobre a velocidade do derretimento do Ártico. Segundo o artigo, o professor Peter Wadhams, da Universidade de Cambridge, afirma que em 20 anos uma nova rota marítima poderá ser traçada durante os meses de verão, ao norte da Rússia, hoje completamente tomado pelo gelo do Ártico. Pior do que isso, o derretimento no gelo no verão poderá deixar mais fácil a extração do petróleo que há na região.

Sobre políticas públicas

Chorei com outra notícia que eu ouvi hoje – essa de tirar o chapéu. O governo da Finlândia resolveu estimular uma meta de redução de 80% de suas emissões de gases do efeito estufa até 2050, tomando como base o ano de 1990 – ao qual o Protocolo de Kyoto também se refere – o que significa que, para os padrões de emissão atuais, é muito mais do que 80%. As reduções serão concentradas principalmente sobre o consumo de energia em novos e antigos prédios e uso de tecnologias para produção de energia renovável.

Triste mesmo é comparar essa notícia com outra que eu ouvi hoje cedo na CBN sobre os gastos com poltronas de couro no congresso nacional. Ridículo.

Sobre livros

Interessantíssimo o livro que atualmente estou lendo sobre petróleo e a indústria de petróleo, principalmente norte-americana. Como ela interfere nas decisões políticas, como investe em futuros parlamentares e como obtém benefícios do governo. É impressionante e assim que eu terminar, obviamente vai sair uma resenha de “A Tirania do Petróleo” da Ediouro. O livro foi gentilmente enviado a mim pela Agência Frog.

Sobre mim

Hoje cai da escada. Foi feio. Feio mesmo. Estou com um hematoma gigantesco na perna, obviamente já sendo cuidados com compressas frias – e, se não melhorar até amanhã, com compressas quentes e frias.

Cai da escada que dá acesso a Estação Cidade Universitária, estação de trem. Tava chovendo, a escada que é provisória é lisa, eu me esborrachei. Graças aos céus nada de grave aconteceu, só o hematoma mesmo.

Aí fiquei pensando sobre o uso de transporte público, sobre as condições que o governo deve dar para as pessoas, sobre o custo do transporte em São Paulo, sobre as péssimas condições da escada provisória da estação e sobre como seria fácil, fácil o governo deixar sua população mais feliz e colocar de uma vez uma cobertura provisória na passagem provisória. Poxa vida… a gente cobra tanto que as pessoas realizem ações pessoais para melhorar a vida do planeta, então temos que cobrar dos governos ações para melhorar a vida das pessoas. Só pessoas felizes vão dedicar mais tempo para cuidar dos outros invés de cuidar de seu próprio umbigo.

Sobre o dia dos professores

Professores: o salário é baixo. Ameaças existem. Bullying não é exclusividade entre os alunos. Mas são vocês que devem iniciar pensamentos críticos sobre o meio ambiente e sobre essa nossa casa provisória chamada Terra. A casa fica para nossos filhos, netos, e netos dos nossos netos, e deve estar limpa para recebê-los, né? Professores, estimulem seus alunos com atividades sobre o tema, com textos e palestras, campanhas. É na escola que amadurece o pensamento crítico para esses e outros temas.

Feliz dia do Professor! Vocês são nossos mestres, nós, apenas aprendizes.

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Esse post é minha participação no Blog Action Day 2009

O causo das árvores da Marginal Tietê

Até onde vale a pena “brincar” com a natureza em detrimento do progresso? 

Com essa pergunta, do @interney, lá no Twitter, é que eu tiro o pó desse teclado, as aranhas desse mouse e recomeço a blogar.

A pergunta do Sr. Edney era um chamado para a leitura de um post do Cris Dias, sobre as obras na marginal do Tietê. Para a construção de 23 Km de extensão de cada um dos lados da via, além de novas pontes e viadutos (aqui), o canteiro central, que abriga hoje cerca de 4589 árvores adultas, deixará de existir. Dessas árvores, 935 serão transplantadas. As demais, algumas já condenadas, outras não, serão ou estão sendo derrubadas (aqui e aqui).

Minha discussão sobre esse assunto começou lá no twitter. Eu escrevi “dizer que as árvores da marginal são “natureza” é discutível.” E é mesmo. As árvores da marginal estão bem longe de ser um exemplo de mata ciliar, que é um tipo de mata original da várzea de rios. Aliás, o rio também não é mais o mesmo faz tempo. Assim como o Pinheiros, do qual já escrevi um pouco aqui, perdeu seus meandros ao longo dos anos, e foi perdendo cada vez mais a mata original, dando lugar não só a marginal, mas também a prédios comerciais e residenciais. 

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Fonte da fotografia: Wikipedia

Dizer que as árvores da marginal são sumidouros de carbono também não é verdade. Árvores adultas retêm uma quantidade mínima de carbono. Árvores jovens, das que estão sendo prometidas pelo governo em substituição as que serão cortadas agora, essas sim podem contribuir para a diminuição da concentração de gás carbônico (mas só um pouquinho… 15 mil árvores retêm apenas algumas toneladas de carbono e não podem ser responsabilizadas por nada em termos de aquecimento global).

Uma questão interessante dessa história toda é a permeabilidade da via. Fato é que uma área de asfalto não absorve nada de água de chuva. A troca da área de gramado e árvores para maior área asfaltada, sem dúvida trará problemas de permeabilização de água. Mas acredito que já existam técnicas na engenharia civil capazes de auxiliar o escoamento de água (a verificar).

Agora, há uma outra coisa interessante nessa história. Fiz ainda a pouco uma perguntinha no Twitter: View image

Qual é, na sua opinião, o maior problema da cidade de São Paulo, hoje em dia?

Tive até agora 10 respostas. Nove delas, relacionadas à transporte: uma sobre ônibus fretado (@clauchowi), dois sobre transporte público (@carloshotta e @nelas) e seis sobre trânsito e mobilidade urbana (@djmisscloud, @UREU, @dbonis, @robertaavila, @docouto, @Joao_Gil). Também tive uma resposta sobre desigualdade social e miséria (@kekageorgino). 

Qualquer obra que permita maior fluxo de carros, menos congestionamento e maior mobilidade podem ajudar e muito, não só o bem-estar das pessoas que usam as marginais, como o meio ambiente. Menos trânsito = menos tempo de carros ligados = menos emissão de poluentes. Dizer que as obras da marginal não vão ajudar em nada é precipitado. Dizer que é melhor manter o canteiro central em detrimento da melhoria do fluxo de veículos, é um pouco duvidoso.

Restam duas dúvidas. A primeira sobre o paisagismo da área: vai ficar só concreto e asfalto ou vai sobrar verde para alegrar os olhos do paulistano? A segunda: até onde vale a pena brincar com a natureza em busca do progresso?

Pegada 26 – É melhor ser panda…

Um querido parceiro de trabalho me mandou o link para essa camiseta, ontem.
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É… a situação tá tão feia lá no pólo Norte que tá mais vantajoso ser panda.
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Rumplo

MSN Verde e mitos verdes

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Pois… eu não conhecia. Quem me indicou foi a @Oliveiral, lá pelo twitter. Ela também me pediu pra comentar, se eu pudesse, a matéria “5 mitos verdes“, e, como em 140 caracteres isso é impraticável, resolvi fazer um postzinho.
Mito número 1: Alimentos orgânicos são sempre a melhor opção.
Não, não são. E a matéria diz isso muito bem. Os alimentos orgânicos só valem a pena se forem comparados com alimentos convencionais (não-orgânicos) que foram produzidos à mesma distância da sua casa. Se você está em São Paulo e quer escolher entre um suco de uva orgânico produzido no Rio Grande do Sul e um suco de uva convencional produzido em Jundiaí, prefira o suco convencional, que emitiu menos gases do efeito estufa para serem transportados do local da produção até a sua casa.
A matéria só dá uma dica estranha, sobre ser tudo bem se você consumir frutas com cascas grossas que eles não deixam passar pesticidas. Lembre-se se você está optando por um produto orgânico não está optando porque ele não está contaminado com pesticida, mas também porque a produção dele respeita o meio ambiente – ter casca grossa ou casca fina, nesse caso, não ajuda em nada o meio ambiente e lavar bem frutas, legumes e verduras é fundamental independentemente da casca – aliás, se não for lavar pelos pesticidas, lave bem porque os alimentos orgânicos tendem a ter mais microrganismos nas cascas, folhas, raízes etc do que os convencionais.
Mito número 2: Carros híbridos são mais ecológicos.
Então… também não são mais ecológicos necessariamente. Até porque tudo vai depender de que tipo de energia o carro é capaz de hibridizar. Se ele for um híbrido de gasolina com querosene não vai ser ecológico nunca (óbvio que os carros híbridos disponíveis no mercado não hibridizam isso – é só um exemplo).
O híbrido para ser ecológico deve usar pelo menos um combustível renovável ou biocombustível. Nem um carro movido à gasolina e a eletricidade (a maioria dos carros híbridos é assim) vai necessariamente ser ecológico se a matriz energética do país onde ele vai rodar for em sua maioria proveniente de combustível fóssil – e, portanto, a eletricidade que abastece o carro for produto da queima de um combustível fóssil (como carvão, por exemplo). Leia mais sobre carros elétricos aqui e sobre carros híbridos aqui.
Óbvio que sempre melhor é ter um carro que use energia renovável ou bioenergia para funcionar mas fique atento aos carros que se dizem super cleans, movidos à hidrogênio, por exemplo. Já falamos dele aqui.
A matéria se limita a falar que é melhor pensar duas vezes antes de comprar um carro novo, seja ele qual for – o que eu concordo plenamente – mas falha em explicar o que são carros híbridos.
Mito número 3: Desligar o ar-condicionado do carro ao dirigir economiza combustível.
Desligar qualquer coisa ao fazer qualquer coisa geralmente economiza energia. No caso do ar-condicionado do carro, em algumas situações, ele gasta mesmo menos energia do que se você deixasse os vidros abertos – mas isso só se você estiver a uma velocidade tal que a resistência oferecida pelo vento é tão grande que seu gasto de combustível para manter a velocidade do carro é muito maior do que de deixar as janelas fechadas e ligar o ar-condicionado.
A situação é tão particular que o melhor mesmo é deixar o ar-condicionado desligado – mas não precisa morrer de calor por causa disso, fato.
Mito número 4: Se todos plantarem muitas árvores, o aquecimento global será revertido.
Eu espero que ninguém saiba que “ao ‘respirar’, as florestas ajudam a diminuir a temperatura e a quantidade de poluentes do ar e que suas folhas absorvem a luz do Sol, ajudando a resfriar o planeta” porque é uma groselha enorme. Ao ´respirar´as plantas emitem CO2 assim como nós. O que as plantas fazem de sensacional é FOTOSSÍNTESE e esse processo sim, tira CO2 da atmosfera e transforma em glicose, que no final das contas pode servir como energia para a planta realizar os mais diversos processos – como produzir flores, por exemplo, ou para crescer e acumular carbono na madeira – e então servir como um sumidouro de carbono.
E tudo também depende de onde a árvore será plantada – porque dependendo do lugar, ela vai causar mais transtornos do que trazer benefícios – por exemplo, se você resolver plantar uma árvore na sua calçada que amanhã vai derrubar os fios de eletricidade ou quebrar o asfalto da rua.
A matéria acerta ao dizer que geralmente as plantas ajudam a diminuir a temperatura do local onde estão, mas esquece de dizer que de nada adianta plantar árvores se as fontes de emissão de gases do efeito estufa não estiverem controlados.
Se você preferir apoiar algum programa ambiental, fiscalize se o trabalho está sendo bem feito e não lave suas mãos só porque deu dinheiro. Fora isso, pare com essa ideia de fazer neutralização de carbono quando você mesmo sabe que diminuir os gases estufas do planeta é um problema de AGORA, não de daqui a 20 anos quando a sua árvore estiver crescida.
Mito número 5: Viver uma vida verde é muito caro.
O que é caro, meu chapa, são os “produtos ecologicamente corretos” que andam empurrando para você. Viver uma vida verde é um estilo de vida que passa longe de “comprar”. E, se comprar, passa mais perto do “comprar com consciência” do que “comprar o que chamam de eco-qualquer-coisa”. A matéria acerta em focar esse ponto.
O não-consumo é irmão gêmeo da vida verde então é muito barato. Invés de comprar produtos, compre cultura, lazer. Isso sim vai te apresentar como viver verde é prazeroso.
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Escreveu também sobre isso: Blog Vivo Verde

Meio ambiente e educação 2 – Animal Planet – Descubra o Verde

Veja mais em http://www.discoverybrasil.com/descubraoverde/

Se você é um leitor que chegou aqui pelo vídeo, nada mais nesse post deve te interessar. Mas se você é professor ou professora, saiba que vídeos são ferramentas educacionais interessantes para se usar em sala de aula, ou na sala de informática, se a sua escola tiver uma disponível.

Claro, só deixar os alunos assistindo vídeos por uma aula inteira não vai levar a nada. Mas esses vídeos do Animal Planet – disponibilizados no site da própria Discovery Channel Brasil – podem possibilitar problematizações muito interessantes, ao longo de várias aulas.

Eles tratam de forma engraçada questões sobre aquecimento global, efeito estufa, emissões de gases do efeito estufa – e podem ser ponto de partida para diversas discussões.

Divirtam-se!