Livreto sobre desertificação
A World Meteorological Organization (Organização Meteorológica Mundial) lançou um interessante livreto sobre desertificação e mudanças climáticas globais, disponível gratuitamente online. Intitulado “Climate change and desertification”, apresenta um resumo do que se sabe até agora sobre a relação entre desertificação e mudanças climáticas. Pode ser baixado a partir desta página.
Regras simples para cientistas
O periódico científico on-line de acesso gratuito PLoS Computational Biology disponibiliza uma série de artigos em pdf com regras simples para facilitar a vida de cientistas e pesquisadores na forma de “10 regras simples”. Há sugestões desde como conseguir uma bolsa, passando por regras para conseguir publicar, até mesmo como atuar como revisor de artigos científicos. Muito útil. Os artigos estão escritos em inglês e estão disponíveis aqui.
Reciclagem? (o capitalismo, os sugestionáveis, os paranóicos, os ecochatos e os educados)
O texto a seguir foi enviado pelo amigo Elton Valente:
“O ‘ambientalismo’ está na moda. A reciclagem está na mídia. Você acessa a internet, liga a TV, ou abre a revista, o jornal (será que alguém ainda faz isto?) e a coisa está lá. E vai permanecer por muito, muito tempo e distorcida, direcionada. ‘ELES’ não estão falando mentira, mas estão torcendo a verdade, sabe por quê? Sabe o que ‘eles’ querem? Que você se sinta culpado pela desgraça ambiental que nos ameaça. É isso mesmo! Você tem de ser e se sentir c-u-l-p-a-d-o!
Sinto lhe dizer, e não estou querendo ser catastrofista, alarmista, conformista ou outro ista qualquer, mas nada do que você fizer ou ‘reciclar’ para ‘salvar o planeta’ vai adiantar alguma coisa. A questão é que os maiores responsáveis pelos problemas ambientais do mundo se escondem atrás de um espelho. Quando você olha para ‘eles’, você vê… Você! E é isso que ‘eles’ querem: você na frente do espelho. E o que é pior, muito provavelmente você vai ficar na frente do espelho, porque desde que a mídia global tomou consciência do seu poder de sedução e encantamento, você não é mais o dono de suas próprias vontades. Sei que é difícil e doloroso o resultado de ‘tomar a pílula vermelha’ como em ‘Matrix’. Mas, enfim, é a vida!
Imagine que toda a população do mundo enviasse 100% do seu lixo para a reciclagem e todo ele fosse efetivamente reciclado. Do ponto de vista, por exemplo, do aquecimento global, ia adiantar alguma coisa? Muito pouco, ou quase nada. Sabe por quê? Porque o capitalismo globalizado vai continuar querendo todo o petróleo do mundo e os EUA vão continuar cotando-o em dólar e a ‘máquina do mundo’ vai continuar queimando combustíveis fósseis. Você pode argumentar que os ‘biocombustíveis’ vão substituir o petróleo gradativamente. Mesmo que isto aconteça, o biocombustível é carbono que está no ciclo, ou seja, você retira carbono da atmosfera via produção do biocombustível e o devolve logo em seguida, então? Então, por este processo, o saldo de carbono na atmosfera vai continuar o mesmo. Daí você pode questionar se eu estou querendo dizer que o biocombustível é uma ilusão. A resposta é sim e não. Sim porque enquanto existir combustíveis fósseis eles serão utilizados, até a última gota. E não; não é de todo uma ilusão, porque quando se utiliza o carbono do ciclo, como já foi dito, pelo menos não se aumenta o teor dele na atmosfera. É uma medida pouco satisfatória, mas pelo menos já é alguma coisa.
Mas, o que eu estou querendo dizer com essa história toda? Estou querendo dizer que é preciso pensar, sei que é difícil, mas é preciso. É preciso questionar, duvidar, querer saber e saber. E digo mais, nós só teremos algum resultado positivo do ponto de vista ecológico ou qualquer outro, quando existir escola de qualidade para todo mundo em todo o mundo. Fora isso, não há muito o que você, cidadão, possa fazer.
Mas isso não quer dizer que você vá sair por aí jogando ‘papel-de-bala’ na calçada, lata de cerveja na rua… Se não tiver uma lixeira por perto, e provavelmente não terá, leve-os para a lixeira de sua casa, pelo menos você estará se comportando educadamente.
Elton Luiz Valente”
Cana de açúcar no Triângulo Mineiro
No último dia 05 de setembro estive na cidade de Capinópolis no Triângulo Mineiro apresentando uma palestra intitulada “Monitoramento da água do solo sob diferentes culturas” em que falei sobre a importância do manejo adequado do solo e das culturas visando o melhor aproveitamento da água do solo pela agricultura e apresentando alguns dados de monitoramento da água no perfil do solo com o uso de sonda de neutrons, parte dos resultados de minha tese de doutorado. A palestra fez parte de um evento local promovido pela Prefeitura Municipal, o Sindicato dos Produtores Rurais de Capinópolis e pela Universidade Federal de Viçosa. O objetivo maior foi avaliar os possíveis riscos e vantagens do cultivo da cana de açúcar na região, atualmente em franca expansão, com a abertura de vária usinas na região. Achei louvável e até mesmo exemplar a iniciativa dos cidadãos e políticos de Capinópolis de procurar informações técnicas especializadas sobre o assunto, ao invés de adotar opiniões mal informadas e infundadas de extremistas de esquerda ou direita. Além de mim, apresentaram palestras os Professores do Departamento de Fitotecnia da UFV Marcio Henrique Pereira Barbosa e Luiz Antônio dos Santos Dias, o primeiro falando sobre o cenário da produção de cana de açúcar e álcool nacional e internacionalmente e o segundo apresentando uma palestra sobre biocombustíveis. A última palestra, proferida por Adãonete Rodrigues de Aquino, da Coval, abordou a implantação da cultura do pinhão manso visando a produção de biodiesel na região de Santa Vitória. Ótimo evento, ótimas palestras, excelente iniciativa, a ser seguida por governantes sérios.
Como fazer um post de divulgação científica
Considero este post sobre a vitamina A um exemplo paradigmático do que é um bom artigo de divulgação científica. Conciso, claro, exato. O autor do post (e dono do blog Sandwalk) chama-se Larry Moran, professor de Bioquímica da Universidade de Toronto no Canadá e autor de livros-texto em Bioquímica. O blog é um dos melhores que já li e dos meus prediletos. Em tempo, Sandwalk (algo como passeio de areia) é um caminho localizado atrás da casa de Charles Darwin.
Plantas, dióxido de carbono e água doce
Comentei recentemente sobre o uso da água na agricultura e o que se tem feito para melhorar a eficiência no uso da água das espécies agrícolas. Aliás, estou devendo um post sobre as práticas agronômicas utilizadas para aumentar a eficiência com que as plantas cultivadas utilizam o recurso água. Mas isto fica mais para frente. Como já foi dito no supracitado post, o caminho por onde as plantas transpiram na forma de vapor a água água absorvida é o mesmo por onde ela absorve o CO2 (dióxido de carbono) necessário para que se realize a fotossíntese (produção de material vegetal utilizando como fonte de energia a luz do sol): os estômatos, microscópicas aberturas localizadas na superfície das folhas. A eficiência no uso da água é a quantidade de material vegetal produzida dividido pelo volume de água utilizado pelas plantas. Idealmente, deseja-se que os vegetais produzam o máximo de material utilizando um mínimo de água. Não é interessante, no entanto, aumentar demais a efeiciência no uso da água porque corre-se o risco de não se produzir suficiente comida no mundo: as plantas de deserto, como as cactáceas, são eficientíssimas ao usar a água mas a quantidade de material vegetal produzido é pequeno. Um dos fatores que influenciam a absorção de água pelas plantas é a concentração de CO2 ao redor das folhas: em geral, quanto maior esta concentração, menor é a abertura dos estômatos e menor a quantidade de água transpirada. Como a absorção da água do solo pelas plantas depende também de quanta água é perdida por transpiração, se se transpira menos, absorve-se menos água, que permanece em maior volume no solo. No post referido, citei que as principais formas de se perder água do solo são a infiltração profunda (percolação), o escoamento superficial, a evaporação e a transpiração das plantas (estas duas últimas somadas constituem a evapotranspiração). Depois que a água infiltra no solo, se não for evapotranspirada, ela percolará e alcançará corpos de água superficiais, principalmente rios. É exatamente isto o que prenuncia um trabalho publicado na Nature de amanhã. O artigo Projected increase in continental runoff due to plant responses to increasing carbon dioxide relata as previsões feitas a partir de modelos climáticos por uma equipe de pesquisadores ingleses encabeçada por Richard A. Betts utilizando um cenário em que os níveis de CO2 (principal gás causador do efeito estufa) são dobrados em relação aos níveis pré-industriais. Os resultados demonstraram que haveria um aumento médio de 6% no volume de água que alcançaria os corpos d’água superficiais (continental runoff), sugerindo que a futura escassez de água doce decorrente das mudanças climáticas globais talvez não sejam tão dramáticas quanto as previsões atuais sugerem, embora o risco de secas permaneça alto. Trabalho de grande relevância para qualquer um preocupado com o manejo e conservação de água, para uso agrícola ou não.
Solo: Um compartimento esquecido pelas Ciências Ambientais
Bem pessoal, nesse segundo post pretendo falar um pouco sobre a importância dos solos quando tratamos de questões ambientais. Ao longo do tempo a Ciência do Solo foi caracterizada como essencialmente agrícola, voltando os estudos relacionados a esse compartimento ambiental visando a produção agrícola. Dessa maneira a importância ambiental do solo ficou de certa maneira “esquecida” durante algum tempo. Por outro lado a recente evolução e o incremento da importância dos estudos ambientais observados nas últimas três décadas se deu, principalmente, em função de questões relacionadas a água. Outro foco atual das questões ambientais tem sido as mudanças climáticas globais. Entretanto muito pouco tem se ouvido falar em questões relacionadas a degradação do compartimento solo. Será que o solo como meio físico é menos importante do que a água ou o ar, ou mesmo as questões ambientais relacionadas aos solos são menos importantes que outras como as mudanças climáticas globais? Eu acredito que não. Na verdade entendo que todas essas questões têm sua importância e estão interligadas, tornando as ciências ambientais multidisciplinares. Vamos entender um pouco mais sobre a importância ambiental do solo. Analisando friamente podemos perceber que o solo apresenta uma ligação bastante íntima com a hidrosfera, biosfera e atmosfera. Ele pode ser entendido também como um compartimento intermediário entre os demais. É nele que crescem as plantas, correm os rios e por ele passam as águas de abastecimento dos diversos aquíferos. Além disso, existe o íntimo contato de animais com o solo. Tudo isso nos leva a levantar a hipótese de que, se os solos forem contaminados, outros compartimentos ambientais também poderão o ser. Nesse sentido o solo entendido como componente ativo do ciclo hidrológico nos leva a inferir algumas considerações. A degradação física dos solos pode alterar negativamente o regime hídrico de determinada região, reduzindo a capacidade de abastecimento de sistemas aquíferos e consequentemente de mananciais superficiais. Além disso, o aumento da erosão do solo pode ocasionar o assoreamento de corpos d´água superficiais ou até mesmo levar contaminantes adsorvidos para os tais corpos d´água. Além de serem entendidos como verdadeiras “caixas d´água” os solos também podem ser entendidos como “filtros ou reatores naturais” capazes de “purificar” as águas de abastecimento dos aquíferos. Tais características, segundo Glazovskaya (1990), caracterizam o solo como uma Barreira Geoquímica à entrada e poluentes em outros compartimentos ambientais a ele ligados. Dessa forma, a entrada de contaminantes no sistema pode superar a carga crítica dos solos, assim como a degradação desse compartimento pode ocasionar uma redução dessa carga crítica. Entende-se por carga crítica dos solos a capacidade máxima desse compartimento reter contaminantes sem alterar suas funções ecológicas. Assim sendo, uma vez em teores altos nos solos, os contaminantes podem ser liberados, atingindo a solução do solo, entrando então na cadeia trófica seja pela incorporação nos vegetais ou por contaminação das águas utilizadas como hábitat para diversas espécies ou para consumo humano ou animal. Além disso, Stiglianni (198 8) propôs que a contaminação de solos por elementos ou compostos químicos deveria ser vista como uma Bomba Relógio. Nesse sentido, os contaminantes que se acumulam nos solos devido à adsorção em colóides minerais e orgânicos dos solos, ou ainda por precipitação em formas insolúveis em água, são liberados por lentas alterações ambientais, como por exemplo, a acidificação das águas da chuva, a salinização, desertificação, eutrofização, entre outros processos aos quais os diversos compartimentos ambientais em contato com o solo estão expostos. Podemos então definir o contaminante associado ao solo como o explosivo de nossa bomba, enquanto as lentas alterações ambientais representam o detonador e os alvos podem ser a microbiota do solo, as águas subterrâneas, a vegetação, entre outros. Além do mais, rentemente, pesquisas também vêm mostrando a intensa capacidade de fixação de carbono da pedosfera (compartimento ambiental representado pelos solos), em muitos casos maior até do que o poder de fixação da biosfera, representada principalmente pela capacidade de fixação de carbono de populações vegetais. Esses são apenas alguns aspectos pelos quais acredito que a Ciência do Solo também deve ser encarada com destaque nas Ciências Ambientais, ficando claro aqui que a Ciência do Solo é muito mais vasta que os simples exemplos citados e pesquisas na área ambiental vêm ganhando força, mesmo que ainda não na velocidade esperada. Enfim, por todas as colocações acima feitas os solos devem tomar lugar de destaque junto às Ciências Ambientais, tornando seus estudos ambientais tão intensos e importantes como aqueles relacionados a outros temas dessa área tão importante para a evolução humana.
Carlos Pacheco
Darwin e minhocas
No último dia 27 o blog Afarensis publicou este post sobre o último livro de Darwin, The formation of vegetable mould through the action of worms, with observations on their habits, publicado em 1881 na Inglaterra, transcrevendo um interessante trecho sobre a capacidade destes “soil engineers” de revolver grandes quantidades de solo, tendo papel de destaque na formação de horizontes superficiais dos solos. Mas isto não é novidade para os leitores de Geófagos, que já viram o livro ser brevemente resenhado em agosto de 2006 aqui.
Livros-texto em Ciência do Solo
Em 2006 a Sociedade Brasileira de Ciência do Solo lançou a série “Livros-texto em Ciência do Solo” com o objetivo de publicar livros referência de alta qualidade nas principais áreas de estudo da Ciência do Solo. Os livros serão editados e escritos por pesquisadores renomados e vêm preencher uma lacuna profunda na bibliografia de qualidade em relação ao amplo conhecimento científico em solos, com ênfase nos solos brasileiros. Ainda em 2006 foi lançado o primeiro da série, intitulado “Nutrição Mineral de Plantas” com dez capítulos escritos por vários autores e editado pelo Professor Mânlio Silvestre Fernandes, da UFRRJ. Em julho deste ano foi lançado o segundo livro da série, o monumental “Fertilidade do Solo” com dezoito capítulos distribuídos em 1017 páginas de informações valiosas, escritos pelas maiores autoridades em Fertilidade do Solo atuais no Brasil. O livro foi editado pelos professores da UFV Roberto Ferreira de Novais, Victor Hugo Alvarez V., Renildes Lúcio F. Fontes, Reinaldo Bertola Cantarutti e Júlio César Lima Neves. A Sociedade Brasileira de Ciência do Solo tem dado, com esta série, uma inestimável contribuição à Ciência e a agricultura brasileiras.
Pequena apresentação de Carlos Pacheco
Bem, em primeiro lugar gostaria de deixar claro a satisfação de fazer parte da comunidade Geófagos. Meu nome é Carlos Pacheco, sou Engenheiro Ambiental e mestre em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente venho cursando meu doutorado também em Solos e Nutrição de Plantas pela mesma instituição.
Atualmente muito se tem falado sobre a questão ambiental. Porém, uma primeira discussão se faz necessária, a diferença entre opiniões de “ambientófilos” e “ambientólogos”. Hora, quais os significados dessas palavras? Bem, os radicais formadores já dizem tudo a respeito, onde a primeira estaria relacionada a “amigos ou simpatizantes do ambiente” enquanto a segunda estaria relacionada a “estudiosos ou profissionais da área ambiental”. Claro que boa parte dos “ambientólogos” também são “ambientófilos”, mas o contrário nem sempre ocorre. Quando ouvimos comentários acerca de possíveis impactos ambientais de determinado empreendimento temos que processá-los criticamente colocando a nossa “massa cinzenta” para processar. O ambiente pode ser entendido como um triângulo, onde três meios estão nos seus vértices, são eles o sócio-econômico, o físico e o biótico. Resumidamente o sócio-econômico trata de questões relacionadas ao poder de modificação ambiental do “bicho homem”, o físico trata de questões relacionadas aos componentes físicos que nada mais são que a água, o solo e o ar, enquanto que o biótico trata das questões relacionadas à flora e à fauna. Os impactos ambientais, por sua vez, são alterações nas propriedades de um dos três meios causadas pelo homem e podem ser positivos ou negativos. Isso mesmo, existem impactos ambientais positivos também. Nesse sentido posso citar que a geração de empregos e a criação de reservas particulares do patrimônio natural podem ser considerados impactos positivos de um determinado empreendimento, enquanto o aumento no nível de ruídos, alterações para pior da qualidade da água, solo e ar e redução do hábitat de determinada espécie podem ser entendidos como impactos negativos. Bem, exposto isso pode-se concluir que o que se convencionou chamar de “desenvolvimento sustentável” deve, primordialmente, conseguir um certo equilíbrio entre os impactos positivos e negativos nos três meios. Assim, as atividades econômicas tem seus impactos vistos por um “ambientólogo” como resultados dos diversos processos que a compõem, sendo a sua “viabilidade ambiental” determinada pelos “pesos dos impactos”. É como se colocássemos numa balança os impactos positivos e negativos. Se o saldo for positivo para os positivos a atividade é benéfica, enquanto se a balança tender para os impactos negativos a atividade será considerada maléfica. Muitas vezes nos deparamos com opiniões de “ambientófilos” condenando veementemente uma ou outra atividade econômica sem que os impactos sejam colocados na balança. Isso nada mais é do que uma pré-condenação ou um pré-conceito de determinada atividade. O meu objetivo nesse blog é procurar esclarecer algumas situações colocadas pelos leitores e dentro do possível torná-los “ambientólogos”, o que de maneira alguma os farão deixar de serem “ambientófilos”, muito pelo contrário, à medida que se conhece os processos envolvidos com a questão ambiental maior tendência os leitores terão de se tornarem amantes das ciências ambientais. Espero que nossas discussões sejam construtivas, tratando multidisciplinarmente as questões ambientais, como por essência elas devem ser. Obrigado pela atenção de vocês leitores e até uma próxima jornada.